Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei,
porque o pecado é a transgressão da lei. Sabeis também que ele se
manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado. Todo
aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o
viu, nem o conheceu (I João 3.4-6)
Eu sempre costumo frisar que “ninguém é perfeito” e que
todos pecamos, ou seja, todos somos pecadores (ainda que remidos), mas
pecadores. Contudo, isso não quer dizer que devemos “viver habitualmente” na
prática do pecado. Uma vez sendo servos de Cristo não podemos e não devemos,
outra vez nos colocarmos sob o jugo do pecado e virar novamente seu escravo (João
8. 34-36).
O que é pecado? A
Hamartiologia (doutrina do pecado na teologia) oferece algumas definições para
a palavra pecado:
1. Transgressão
- O
pecado é a violação deliberada de regras ou leis religiosas e morais.
2.
Falha e desvio - É a ação de "errar o alvo", ou seja, desviar-se
do caminho ou padrão estabelecido por Deus.
3.
Ofensa a Deus - É uma ofensa que causa dano e afasta o ser humano de Deus,
ferindo a sua natureza e a solidariedade humana.
Em outras
palavras, pecado é TUDO aquilo que ofende a santidade de Deus e nos torna
impuros aos olhos dele e dignos de juízo e condenação.
Todas as nossas ações,
omissões ou pensamentos de desagradam e ofendem a Deus é considerado pecado
(errar o alvo) e deve na medida do possível ser evitado por nós.
Um cristão não pode e não
deve viver na prática do pecado com a justificativa pífia de que “Deus é amor”
e que a “carne é fraca”. Essas justificativas descabidas não serão aceitas por
Deus como desculpas no dia do juízo.
Uma vez salvos e libertos
por Cristo, cabe a nós procurar viver uma vida de santidade (longe do pecado
deliberado e contínuo) sob pena de sermos rejeitados pelo Senhor e jugados como
transgressores da sua lei (Ezequiel 18.24).
Isso não quer dizer
absolutamente que não podemos “errar”, pois somos humanos e falhos é verdade.
Agora viver na prática do pecado e usar a desculpa de que somos falhos é
enganar a sí mesmo (pois a Deus ninguém engana) e colocar sua vida sob juízo e
correr o risco de ser condenado.
Conclusão
- Se você serve a Deus, o pecado não pode ser o seu dono, ou
seja, ele não pode ditar as regras da sua vida (vício em pornografia por
exemplo), pois caso isso aconteça você
deixou há tempo o senhorio de Cristo e novamente virou escravo do pecado e réu
da sentença reservada àqueles que assim vivem: “Pois o salário do pecado é a
morte” (Romanos 6.23ª).
Mas graças a Deus que nos
dá a oportunidade de arrependimento todos os dias e nos abraça quando pedimos
perdão. Portanto, se você deixou o caminho da santidade e pecou contra Deus e
contra o teu próprio corpo (ou conjugue) arrependa-se agora! Chore aos pés do
Senhor que ele te restaurará e te dará vida e vida em abundância.
Em Cristo,
João Agusto de
Oliveira
0 comentários:
Postar um comentário