Estamos nos
aproximando de um dia importantíssimo na vida da Igreja de Cristo no Brasil e
no mundo, a comemoração dos 498 anos da Reforma Protestante, orquestrada pelo
Padre Agostiniano Martinho Lutero.
Graças a Deus que ao
ler na Bíblia que o “Justo viverá da Fé”; Lutero simplesmente rompeu com os
compromissos e dogmas romanos os quais havia aceitado e ensinado durante vários
anos como se fossem verdades absolutas. Acesse o link a seguir e conheça a fundo
a história da reforma (http://www.mackenzie.br/6962.html)
.
Porém quase 500 anos
se passaram desde o dia em que esse corajoso profeta afixou na porta da Igreja
de Wittenberg suas 95 teses, estas que incitaram e deram origem ao movimento
reformador. Claro que Lutero não tinha o intuito de fundar uma nova seita
religiosa como alguns alardeiam tão veementemente; pois que a história nos diz
que o único desejo de Lutero era reconduzir a Igreja Católica às Escrituras e a
Santidade, mas como foi mal interpretado e perseguido, originou-se dali
naturalmente a REFORMA PROTESTANTE.
Hoje em dia a grande pergunta que não quer calar é: Será que após cinco séculos de mudanças no curso
doutrinário da Igreja precisamos de uma nova reforma? Será que estamos indo
pelos mesmos caminhos do Catolicismo de 1517 a ponto de Deus precisar levantar
outro Lutero, Calvino e Zwinglio para nos reconduzir de volta ao altar? Bem,
vou citar apenas alguns fatos atuais e os senhores julguem.
Nos dias de Lutero pregava-se que o homem não era
salvo pela fé em Cristo, mas mediante as obras – É só observar as pregações atuais e veremos que
o sacrifício do Calvário a cada dia torna-se esquecido como algo irrelevante,
onde o ser humano tem que se esforçar para obter a sua própria salvação, como
se Jesus não tivesse morrido por ele.
Nos dias de Lutero a adoração às imagens de escultura
era imposta pela Igreja Católica a seus fiéis – Quantos ídolos não temos hoje em dia no meio
evangélico? Cantores, Pregadores, jogadores de futebol. Isso sem falar daqueles
que idolatram formações teológicas, carros, casas, etc.?
Nos dias de Lutero o Padre João Tetzel pregava as
indulgências como forma de alcançar o perdão e as bênçãos de Deus – Quando vemos pregadores incentivar as massas a
doar suas casas, carros, joias, alianças de casamento, etc. dizendo que só
dessa maneira elas podem alcançar as bênçãos e o perdão de Deus estamos fazendo
o quê?
Isso para não falar
das pregações humanistas, egocêntricas e do liberalismo teológico que tem sido
implantado a força em nossos altares, por pregadores e teólogos compromissados
com a degradação da Igreja de Cristo.
Esses são apenas alguns
fatos que me levam a repetir a pergunta: SERÁ QUE PRECISAMOS DE UMA NOVA
REFORMA?
João Augusto de Oliveira
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