Há uma infinidade de suposições em torno deste assunto. Até mesmo as escolas de interpretação desse polêmico problema escatológico (estudos sobre as últimas coisas), têm entrado em várias contradições em suas assertivas.
Os pressupostos nomes apresentados por elas são diversos, como seguem: Moisés e Elias, Elias e Enoque, Jeremias e João Batista, as duas últimas igrejas da Ásia Menor, o Velho e o Novo Testamento, etc. Todas afirmam que têm tido “revelação” divina e que estão certas em seus pontos de vista. Algumas baseiam-se, inclusive, em Malaquias 4.5: “Enviarei o profeta Elias”. Mas, quando lemos em Lucas 1.17, com referência a João Batista, observamos que ele veio no espírito e no poder de Elias, isto é, na virtude ministerial daquele profeta. Temos muitos casos na Bíblia, tanto no Velho como no Novo Testamento, de uma pessoa sendo representada por outra.
No caso das duas testemunhas, elas têm idêntico poder ao de Elias para fazer descer fogo dos céus: 2 Rs 1.10. E também se assemelham a Moisés, que fez as águas se transformarem em sangue: Êx 7.20. Porém, temos de admitir que tudo isso foi realizado pelo poder de Deus e não dos homens.
Portanto, quem são as duas testemunhas ninguém sabe porque este assunto não foi revelado. Entretanto, elas representam o governo civil e religioso de Israel, pois são semelhantes às duas oliveiras do tempo da volta do cativeiro babilônico: Zc 4.12-14.
Reiterando-se o que foi dito, afirmamos que o homem pode operar maravilhas pelo poder de Deus. Porém, Ele não necessita necessariamente de homens como Elias ou como Moisés, para operar aqui na terra. Ele pode operar por qualquer um, do contrário seria uma operação humana e não divina. Portanto, ninguém sabe os nomes das duas testemunhas.
Assim todas e quaisquer afirmações sobre o assunto esposado não passam de suposições.
Extraído do livro “A Bíblia Responde” – Editora CPAD
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