PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013
A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI: Protegendo seu lar dos ataques do
inimigo
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
LIÇÃO Nº 7 – O
DIVÓRCIO
O divórcio foi um tema que, desde o tempo da lei de Moisés, tem despertado
muitas discussões no meio do povo de Deus. Entretanto, o cristão não tem
motivos para se embaraçar com este assunto, que foi claramente tratado por
Jesus. Embora não seja desejado por Deus, há situações em que a Bíblia autoriza
o divórcio, exatamente porque acima da relação familiar está a necessidade de
mantermos nossa comunhão com o Senhor.
INTRODUÇÃO
- Vivemos num país
cuja formação cultural está intimamente relacionada com a Igreja Católica
Apostólica Romana, que, inclusive, foi a religião oficial até 15 de novembro de
1889. Uma das maiores influências da Igreja Romana em nossa cultura foi a do
dogma da indissolubilidade do casamento, dogma este que está em desacordo com a
Bíblia Sagrada e que tanta confusão lançou sobre a compreensão do tema divórcio
no meio do povo de Deus.
- Embora tenha sido
uma instituição criada pelo próprio Deus, o casamento não é um sacramento, como
consideram os católicos, os ortodoxos e até os anglicanos, e, portanto, não é
algo que jamais pode ser dissolvido. Jesus indicou situação em que pode haver a
dissolução do casamento além da morte, como defendem os teólogos das religiões
mencionadas. No tratamento deste assunto, portanto, tem o cristão sincero e
verdadeiro de se despir dos dados culturais e tradicionais, passados de geração
a geração como verdades absolutas, e se definir única e exclusivamente pelo que
ensina a Bíblia Sagrada.
OBS: A
doutrina católica se baseia muito na figura dos sacramentos, que seriam ritos
instituídos por Cristo ou pela Igreja, como sinais externos ou visíveis de uma
graça interna ou espiritual. Assim, são rituais que, em si mesmos, demonstram a
ação da graça de Deus e, portanto, são a própria manifestação divina, razão
pela qual são indissolúveis, não podem ser desfeitos pela vontade humana.
Dentre os sacramentos, os católicos elencam o matrimônio. Assim, a celebração
de um casamento, segundo o ritual estabelecido pela Igreja Romana, é a própria
manifestação divina que une o homem e a mulher e, portanto, a vontade humana
jamais poderia desfazer esta união. É por isso que o católico não aceita o
divórcio, que seria o desfazer da união entre homem e mulher pela vontade dos
cônjuges. Toda a doutrina dos sacramentos não tem qualquer amparo bíblico, até
porque se anula o livre-arbítrio, que Deus jamais anulou. Este, sim, foi dado
por Deus ao homem e o que Deus dá é sem arrependimento (Rm.11:29). Se o homem
pode rejeitar a salvação, bem maior que o casamento, porque estaria
impedido, por um ritual da Igreja, criado por homens, impedido de rejeitar um
casamento ?
I - CASAMENTO, UMA
INSTITUIÇÃO DIVINA
- Temos
visto, neste trimestre, que a família é uma instituição divina, já
que quem a criou foi o próprio Deus, pois, sem a família, o homem não poderia
cumprir aquilo que lhe foi exigido pelo Criador, qual seja, o domínio sobre a
face da Terra, algo que somente se poderia dar com a reprodução da espécie e a
complementaridade entre homem e mulher. Vimos, também, que o casamento,
entendido este como a forma pela qual, numa determinada sociedade, um homem e
uma mulher demonstram, de forma inequívoca para os demais seres humanos, que
“deixaram” seus pais e se “uniram numa só carne”, é a única forma biblicamente
correta para a constituição de uma família.
- Dentro deste
pensamento, portanto, não podemos deixar de reconhecer que o casamento,
tanto quanto a família, é uma instituição divina, ou seja, algo que
também foi criado por Deus. Aliás, mesmo entre os pagãos, já havia a percepção
de que o casamento abrangia algo mais do que um liame puramente material, tanto
que o jurista romano Modestino conceituava o casamento, antes mesmo do
surgimento de nosso Senhor, como “a união divina e humana entre um homem e uma
mulher”. Tanto assim é que é imperioso que o casamento se dê debaixo da direção
divina e que fiéis não se casem com infiéis.
0 comentários:
Postar um comentário