Pr. João Flávio Martinez
Seitas
como os Adventistas e as Testemunhas de Jeová afirmam que depois da morte somos
reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao
morrer, o homem deixa realmente de existir. Mas será isso correto de acordo com
a Bíblia?
Evidências em favor da consciência eterna do perdido
Primeiro, o rico que morreu e foi para o inferno tinha plena consciência de seu tormento (Lc 16:22-28), e não há indicação alguma no texto de que esse tormento um dia iria terminar.
Evidências em favor da consciência eterna do perdido
Primeiro, o rico que morreu e foi para o inferno tinha plena consciência de seu tormento (Lc 16:22-28), e não há indicação alguma no texto de que esse tormento um dia iria terminar.
Segundo, Jesus falou repetidamente
que, para as pessoas no inferno, “haverá choro e ranger de dentes” (Mt 8:12;
22:13; 24:51; 25:30), o que indica que elas estarão lá conscientes.
Terceiro, a Bíblia diz que o inferno
tem a mesma duração que o céu, ou seja, é “eterno” (Mt 25:41).
Quarto, o fato de o castigo ser
eterno indica que as pessoas também são eternas. Não se pode sofrer o castigo,
a menos que a pessoa exista, para ser punida (IITs 1:9).
Quinto, a besta e o falso profeta
serão lançados vivos dentro do lago de fogo quando começar o milênio (Ap
19:20), e ainda estarão lá, conscientes e vivos, depois de mil anos (Ap 20:10).
Sexto, as Escrituras afirmam que o
diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos
séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas não há como ser atormentado pelos séculos
dos séculos sem estar consciente pelos séculos dos séculos.
Sétimo – Jesus repetidamente
referiu-se ao inferno como um lugar onde o fogo não se apaga (Mc 9:48), onde os
próprios corpos dos ímpios nunca morrerão (cf. Lc 12:4-5). Mas não faria
sentido algum haver chamas eternas, se os corpos não tivessem alma, que é
necessária para a pessoa sofrer o tormento.
Oitavo, a mesma palavra usada para o
verbo “perecer”, a respeito do ímpio, no AT (abad) é empregada também a
respeito da morte do justo (veja Is 57:1; Mq 7:2). A mesma palavra é usada para
descrever coisas que simplesmente tenham sido perdidas, mas depois encontradas
(Dt 22:3), o que prova que “perdido” no texto em questão não significa deixar de
existir. Assim, se “perecer” significasse “sofrer uma aniquilação total”, então
o salvo seria aniquilado também. Mas sabemos que isso não acontece.
Nono, seria contra a própria natureza
dos seres humanos a sua aniquilação, já que eles são feitos à imagem e
semelhança de Deus, o qual é eterno (Gn 1:27). Para Deus, aniquilar a sua
imagem no homem seria atacar o reflexo dele mesmo.
Décimo, a aniquilação seria algo que diminuiria tanto o amor de Deus
como a natureza do ser humano como uma criatura moralmente livre. Seria como se
Deus dissesse ao homem: “Vou permitir que você ‘seja livre somente se você
fizer o que eu digo! Senão, acabarei de uma vez com a sua própria liberdade e
com a sua existência!” Seria como um pai que dissesse ao filho que queria que
ele se tomasse médico e, quando o filho decidisse ser guarda florestal, o pai o
matasse! O sofrimento eterno é um eterno testemunho da liberdade e da dignidade
do homem, mesmo daquele que não se arrependeu.
http://www.cacp.org.br/evidencias-em-favor-da-consciencia-eterna-do-perdido/
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