sábado, 30 de agosto de 2014

0 O Juízo Final




Um dos agnósticos mais interessantes da história dos Estados Unidos foi Robert G. Ingersoll, que fez conferências e palestras por todo o país, nas quais impugnava a Bíblia e a existência de Deus. Certa noite, quando falava numa pequena cidade do Estado de Nova York, proclamou com eloqüência suas dúvidas quanto a um juízo futuro e ao inferno, e, ao terminar, um velho beberrão que estava nos fundos do salão exclamou, com voz pastosa: “Tenho grande esperança de que tenha razão, Irmão Bob. Estou mesmo contando com isso!”
O homem moderno não gosta de pensar em Deus em termos de ira, raiva e juízo final, e prefere modelá-lo por suas próprias inclinações, dando a Deus as características que O quer ver possuindo. Tenta refazer Deus, a fim de que Ele se ajuste ao seu próprio pensamento afetivo, reconfortando-se em seus pecados. Esse “deus” moderno apresenta os atributos de amor, misericórdia e perdão sem justiça, o que quer dizer ausência de julgamento e de punição pelo pecado. Deus se vê reconstruído pelas linhas de tolerância, amor generalizado e boa vontade universal. A opinião bíblica de que a retidão seja tão suprema quanto o amor na natureza divina vê-se abandonada. Nesse quadro de Deus não existem leis que exijam obediência absoluta, e tampouco encontramos nele os padrões aos quais deva ater-se o homem. Como exemplo, mais de novecentos eclesiásticos e estudantes se reuniram, há algum tempo, na Escola de Teologia de Harvard, a fim de fazerem um balanço da chamada “nova moralidade” e sua importância para a igreja.
Certo professor de teologia disse que as relações sexuais pré-conjugais entre noivos eram justas, e que Deus as compreenderia. Um professor de outra escola teológica achava que nenhuma relação sexual deva receber condenação absoluta por parte da igreja. Desse modo, muitos dirigentes religiosos continuam reconstruindo Deus, de acordo com as tendências seculares e humanistas de nossa época.
Tal tipo de “deus”, no entanto, formaria um mundo impossível, caótico, irresponsável e destruidor de si próprio. Nele seria impossível o homem viver com certeza e felicidade, pois para ter sentido, a vida do homem tem de basear-se na lei e num legislador. Disse o salmista: “A lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos, e alegram ao coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos” (Salmos 19:7, 8). A Bíblia previne que “os homens maus não entendem o que é justo” (Provérbios 28:5). O próprio Jesus pós o Seu selo de aprovação na lei quando disse: “E é mais fácil passar o céu e a terra, do que cair um til sequer da lei” (Lucas 16:17).
A Lei Mosaica e o Sermão da Montanha constituem padrões que jamais poderão ser modificados e eclesiástico algum tem o direito de abaixar esses padrões em nome de Deus, sem incorrer no perigo de conspurcar a lei, blasfemar contra Deus e tornar-se culpado de heresia.

DEUS  JULGARÁ  TODOS  OS  HOMENS
A Bíblia ensina que Deus é, sem a menor dúvida, um Deus de julgamento, ira e raiva.
Se alguma coisa ela ensina, é que Deus vai julgar o homem. Repetidas vezes, Jesus avisou sobre o julgamento: “E contudo vos digo: No dia do juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidom, do que para vós outros” (Mateus 11:22). “De toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mateus 12:36). “Mandará o Filho do homem os seus anjos que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13:41, 42). “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lucas 12:2). “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento” (João 5:22).
Em todo o Novo Testamento os Apóstolos ensinam que haveria um momento de julgamento. “Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou” (Atos 17:31). “Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (Romanos 2:5, 6). “E a vós outros que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (II Tessalonicenses 1:7, 8). “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). “Certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hebreus 10:27). “Os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (I Pedro 4:5). “Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Apocalipse 6:15-17).
São estas apenas algumas em meio a centenas de passagens que poderíamos citar indicando um momento de julgamento a vir ainda, no qual todo homem que já viveu estará envolvido e do qual nenhum escapará! Se tirássemos da Bíblia todas as referências que ela contém sobre o juízo final, ela ficaria muito menor do que é.

JUSTIÇA,  MISERICÓRDIA  E  AMOR
Existem muitos a dizer que o julgamento não é coerente com a justiça, a misericórdia e o amor, mas afirmam-no por não entenderem a natureza de Deus. Recusaram-se a aceitar a revelação da natureza de Deus, encontrada na Bíblia.
O julgamento é coerente com a justiça, pois esta exige a pesagem na balança, e sem o julgamento isso seria impossível. Quando Jeremias disse: “rei que … executará o juízo e a justiça na terra” (Jeremias 23:5), ele colocou esses fatores em justaposição. A justiça é impossível sem o julgamento, a lei não pode existir sem uma penalidade. A razão nos diria que haverá uma época na qual os Hitlers, os Eichmanns e os Stalins serão levados a prestar contas de seus atos. De outra maneira, não haveria justiça no universo. Milhares de homens maus viveram e praticaram sua maldade sobre os demais, sem parecerem ter pago um castigo em sua vida e a razão nos diz que haverá uma época em que os lugares errados serão tornados retos (Isaías 45:2).
O julgamento é coerente com a misericórdia. O Deus que fosse misericordioso deveria agir na misericórdia conforme os padrões da justiça e retidão. O julgamento de modo nenhum colide com a misericórdia, pois se esta deve ser utilizada, o julgamento deve ser uma parte da ordem divina. Ser misericordioso sem ser justo é uma contradição.
O juiz que ministra justiça deve basear seus atos na lei. O rompimento da lei exige punição, e demonstrar misericórdia diante da lei transgredida é destruir a ordem e criar o caos. A misericórdia é qualidade que não pode esquecer ou negligenciar o princípio da lei; não sendo uma atitude universal em todos os casos de lei transgredida, mostra-se destruidora da ordem.
Há tempos atrás, fui detido na estrada por excesso de velocidade numa zona em que havia limite para ela, e no tribunal de tráfego declarei-me culpado. O juiz se mostrou não apenas amigo, mas ficou até bastante embaraçado por estar eu em sua presença, como faltoso. A multa foi de dez dólares, e se ele me tivesse deixado ir sem a pagar, teria sido incoerente com a justiça. A penalidade tinha de ser paga, por mim ou por outra pessoa!
O julgamento é coerente com o amor. Um Deus de amor deve ser um Deus de justiça. É por amar que Deus é justo. Sua justiça põe na balança Seu amor e torna significativos Seus atos, tanto de amor quanto de justiça. Deus não poderia amar coerentemente os homens, se não proporcionasse o julgamento dos pecadores. Sua punição ao pecador e a separação que faz dos justos é manifestação do grande amor divino. Devemos sempre olhar a cruz no negro pano de fundo do julgamento. Foi devido ao amor de Deus pelo homem ser tão intenso que Ele deu Seu Filho, de modo que o homem não tivesse de enfrentar o julgamento.
O julgamento é necessário como incentivo da consciência. O homem necessita do incentivo da recompensa pelo bem e da ameaça do castigo como elemento dissuasório contra o mal. Na composição atual de sua natureza moral, o castigo é um “aguilhão” necessário à sua consciência. O homem precisa dessa ameaça e de seu aviso, para evitar fazer o mal. Pode não ser esse o motivo mais elevado para que façamos o bem, mas mostra-se necessário diante das imperfeições que têm existido na natureza moral do homem, desde o Jardim do Éden.
Devemos ver o homem como ele é, não como devia ser, e pregar as nossas opiniões de justiça, misericórdia, amor e julgamento sobre o caráter de Deus e a natureza imperfeita atual do homem. O “ideal absoluto” não existe, a não ser na fantasia irracional do filósofo moderno que tece suas teorias filosóficas sem levar em consideração a revelação bíblica de Deus e da doença espiritual do homem.
Suponhamos que em algum país não houvesse forças policiais. O caos se instalaria da noite para o dia. Suponhamos, também, que não houvesse tribunais para corrigir os errados. Em que barafunda ficaria tal país! Ninguém estaria a salvo, em lugar nenhum. Em algumas cidades as pessoas não se encontram a salvo, a despeito da proteção policial, e em algumas ruas até os policiais correm perigo. E de quando em vez até mesmo um policial é preso por ter infringido a lei. As paixões más dos homens, mesmo com os dispositivos de aplicação da lei, são restringidas de leve apenas. Os jornais dão testemunho constante disso, com os seus relatos sobre atividades criminosas.

O  ÚLTIMO  GRANDE  CONFLITO
A Bíblia ensina que o homem é tão rebelde contra as leis de Deus que, algum dia, reunirá seus exércitos contra o próprio Deus. Será esse o último grande conflito, Armagedom. “Então os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16:16). Será essa a guerra final, com o último esforço convulsivo do homem caído contra a lei de Deus. Qual será a resposta de Deus? Uma demonstração de misericórdia? Uma exibição de tolerância? Não! Será o julgamento.
A alternativa da misericórdia, desprezada e rejeitada, é o julgamento. Deus ofereceu o Seu amor e misericórdia e perdão ao homem e da cruz Deus disse ao mundo todo: “Eu vos amo.” No entanto, quando aquele amor se vê deliberadamente rejeitado, a única alternativa é o julgamento.

OS  JUÍZOS  DIFERENTES
Contrariamente à opinião popular, a Bíblia nada diz respeito de um julgamento geral em que todos os homens apareçam diante de Deus ao mesmo tempo. A Bíblia relaciona uma série de julgamentos diferentes e assim, por exemplo, há um que se fará dos retos no trono de julgamento de Cristo (II Coríntios 5:10), outro que será o julgamento das nações (Mateus 25:31-46), e também um julgamento dos mortos iníquos no grande trono branco (Apocalipse 20:11-13). Tais julgamentos de assuntos diferentes em momentos diversos e para fins distintos formam o quadro composto de juízo, nos acontecimentos revelados pelas Escrituras proféticas.

O  JUÍZO  DO  PECADO
Este julgamento se efetuou na cruz. Diz a Escritura: “Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (II Coríntios 5:21). Devido a isso, a Escritura ensina: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). Em outras palavras, o julgamento do pecado que eu merecia já foi emitido. Cristo tomou meu julgamento sobre a cruz. Todas as exigências da lei foram satisfeitas, na oferta que Cristo fez de Si Próprio pelos pecados. “Mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53:6). “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (I Pedro 2:24). “Jesus… tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hebreus 10:12).
A lei dissera: “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23), e “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4). Eu mereci julgamento e inferno, mas Cristo tomou aquele julgamento e inferno por mim, e Ele mesmo declarou: “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (João 5:24). Nenhuma outra afirmação poderia ser mais clara, no sentido de que o verdadeiro crente em Jesus Cristo não entrará em julgamento. Esse julgamento já passou. “Lançaste para trás de ti todos os meus pecados” (Isaías 38:17). Deus disse mais, por intermédio de Jeremias, o profeta: “Dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jeremias 31:34).
Jamais compreenderemos a grandeza do amor de Deus em Cristo na cruz, até compreendermos que não teremos em tempo algum de apresentar-nos ao julgamento de Deus por nossos pecados. Cristo tirou os nossos pecados, terminou a obra de redenção. Não estou salvo por quaisquer obras ou méritos meus. Já preguei a milhares de pessoas em todos os continentes, mas não irei para o céu por ser pregador. Irei para o céu inteiramente pelo mérito da obra de Cristo. Jamais me apresentarei no tribunal de julgamento de Deus, pois isso já ficou para trás.
Certa feita, quando atravessava o Atlântico Norte, olhei pelo portaló do navio ao acordar de manhã, e vi uma das nuvens mais escuras que já tinha visto até então. Tinha a certeza de que estávamos rumando para uma tempestade terrível, e pedi que mandassem meu café para o camarote e falei com o camareiro sobre aquela borrasca. Foi quando ele me disse:
– Ora, já atravessamos aquela tempestade. Ela ficou para trás de nossa rota.
Se somos crentes em Jesus Cristo, já passamos pela borrasca do julgamento, e isso aconteceu na cruz.

O  JUÍZO  DO  CRENTE
Pelo que eu disse antes, isso parece uma contradição. Não se trata de julgamento no sentido de condenação, mas de avaliação e medida. Trata-se de ocasião em que Cristo dará recompensas aos Seus. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito, por meio do corpo” (II Coríntios 5:10).
Embora o verdadeiro crente em Cristo não possa trabalhar por sua salvação, pois “não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:9) e porque “não por obras de justiça, praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, Ele nos salvou” (Tito 3:5), ainda assim pode trabalhar por uma recompensa. Diz a Escritura:
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será alvo, todavia, como que através do fogo” (I Coríntios 3:11-15).
Qualquer obra feita por um seguidor de Cristo para a glória de Deus é “ouro, prata, pedras preciosas”, mas se qualquer seguidor de Cristo trabalhar com qualquer interesse próprio ou ambição pessoal, será “madeira, feno, palha”, e se queimará.
Não é uma questão de salvação, mas de “obras” depois da salvação. Nessas passagens, o crente em Cristo é representado como construindo uma superestrutura de serviço ou obras que deverão ser postas à prova pelo fogo. Assim é que cada professor de escola dominical, cada conselheiro da mocidade, cada trabalhador social, cada eclesiástico, cada cristão, irá passar pelo fogo que porá à prova a obra de cada crente.
O Apóstolo Paulo se mostrava constantemente preocupado em ser “aprovado” por Deus (II Coríntios 10:18). Não estava preocupado com sua salvação pessoal, pois isso ficara estabelecido na cruz. Receava, no entanto, que suas obras pudessem ser desaprovadas, caso não fosse extremamente cuidadoso no modo pelo qual trabalhava para Deus.
Os crentes em Cristo receberão uma recompensa nesse trono de julgamento de Cristo, e a mesma é mencionada às vezes nas Escrituras como um “prêmio” (I Coríntios 9:24). De outras é chamada uma “coroa” (I Coríntios 9:25; Filipenses 4:1; I Tessalonicenses 2:19). Os crentes em Cristo nada devem a Deus em pagamento pela salvação, que é conferida como dádiva, mas devem a Deus uma vida de devoção e serviço integrais. Até um copo de água dado em nome de Cristo não passará sem recompensa, o que se torna um incentivo a que amemos o próximo e lhe demonstremos esse amor, partilhando em seus problemas e necessidades.
Quando uma mulher em Nova York teve seu filho na rua e gritou, pedindo socorro, inúmeras pessoas passaram por ela sem atender, sem ao menos chamar um médico ou a polícia. Disseram que não queriam envolver-se naquilo. Um daqueles que não quiseram envolver-se era cristão professo, que mais tarde sentiu tamanho remorso e condenação, que foi a seu pastor, chorando, contar seu pecado. Certamente, naquele dia, esse homem perdeu uma recompensa.

O  JUÍZO  DO  GRANDE  TRONO  BRANCO
O seguinte está registrado em Apocalipse 20:11-13, onde o Apóstolo João afirma:
“Vi um grande trono branco e aquele que nele assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.”
É esse o julgamento para o qual se encaminham todas as pessoas fora de Cristo. A data já foi marcada por Deus e todos os homens, de todas as raças e nacionalidades, tanto passadas quanto atuais, se encontrarão presentes. Será o dia para o qual todos os demais dias foram feitos. Podemos marcar e desmarcar encontros em nossas vidas, mas esse encontro será efetuado. Os céticos e zombadores modernos acharão ridícula a idéia de um julgamento vindouro. Riram da previsão que Noé fizera quanto ao dilúvio, riram de Jeremias quando predisse a destruição de Jerusalém. Riram de Ló quando avisou aos homens de Sodoma que Deus ia derramar fogo e enxofre, riram de Amós quando preveniu Israel sobre o juízo que vinha. Mas todos esses julgamentos se concretizaram. “Deus … agora, porém, notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça” (Atos 17:30, 31).
Naquele dia, os “Livros” serão abertos, e lá estarão os dados da vida de cada homem, do berço ao túmulo.
Na Capela de São Jorge, na Abadia de Westminster em Londres, encontra-se um monumento da Segunda Guerra Mundial, que consiste em quatro volumes encadernados, contendo os nomes dos sessenta mil civis mortos por ação inimiga na cidade de Londres. Um volume fica aberto no santuário, e um feixe de luz ilumina os nomes registrados nas páginas abertas. Cada dia volta-se uma página.
Assim é que os nomes daqueles que foram ricos ou pobres, donos de títulos ou cidadãos comuns, jovens ou velhos, sadios ou doentes, capacitados ou incapacitados, famosos ou infames, estarão juntos para serem revelados à luz, para que todos vejam nas páginas guardadas por Deus. É um livro de morte, e que momento terrível será para milhões de pessoas, quando os “Livros” forem abertos!
O Dr. Wilbur Penfield, diretor do Instituto Neurológico de Montreal, declarou em relatório feito ao Instituto Smithsoniano: “Nosso cérebro contém um registro permanente de nosso passado que se mostra como uma fita única e contínua de película cinematográfica, dotada de faixa sonora. Essa filmoteca registra toda nossa vida consciente, a partir da infância. Podemos reviver essas cenas do passado, uma de cada vez, quando o cirurgião aplica uma fraca corrente elétrica a certo ponto no córtice temporal de nosso cérebro.”
O relatório prossegue, dizendo que à medida que revivamos as cenas do passado, sentiremos exatamente as mesmas emoções que sentimos durante o seu acontecimento. Pode ser que a raça humana seja confrontada com esse registro irrefutável na barra do julgamento de Deus, quando “Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens” (Romanos 2:16).
Encontramos muitos avisos nas Escrituras a respeito do grande dia que virá, o do juízo final. Será o dia profetizado em Provérbios 1:24-31:
“Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem atendesse; antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão; também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. Então me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. Porquanto aborreceram o conhecimento, e não preferiram o temor do Senhor; não quiseram o meu conselho e desprezaram toda minha repreensão. Portanto comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão.”
Naquele grande dia, os homens pedirão misericórdia a Deus, mas será tarde demais. Naquele dia, os homens procurarão Deus, mas não O poderão encontrar. Será tarde demais.
Trata-se do dia a que Jesus se referiu, no Sermão da Montanha, quando disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:21-23).
Haverá, até mesmo, gente que fez o trabalho do Senhor. Estarão ocupados na igreja, e fizeram muitos trabalhos maravilhosos, mas o próprio Jesus diz: “Nunca vos conheci.” Que coisa terrível! Eles achavam que suas próprias boas obras os salvariam. Deveríamos ter sempre presente que algum dia Jesus Cristo será o Juiz. “O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento” (João 5:22).
Quando era jovem, o juiz Warren Candler advogava, e um de seus clientes foi acusado de assassinato. O jovem advogado fez tudo quanto pode para eximi-lo da acusação. Havia algumas circunstâncias atenuantes, e ele se valeu delas tanto quanto foi possível diante do júri. Além disso, achavam-se presentes no tribunal os idosos progenitores do acusado e o jovem advogado apelou para os sentimentos e moções dos jurados, fazendo freqüentes referências àquele casal idoso e temente a Deus.
A seu tempo, os jurados se retiraram para decidir, e tendo alcançado um veredicto voltaram a seus postos. O veredicto era de inocência para o acusado, e o jovem defensor, que também era cristão, teve uma conversa muito séria com o cliente, a quem preveniu para que se mantivesse fora dos maus caminhos e confiasse no poder de Deus a fim de se manter em trilha certa.
Passaram-se os anos, e novamente o homem foi levado à barra do tribunal, também sob acusação de homicídio. O advogado que o defendera no primeiro julgamento achava-se, dessa feita, no lugar de juiz, e à conclusão dos trabalhos os jurados apresentaram o veredicto – “Culpado”.
Ordenando que o condenado se pusesse de pé para ouvir a sentença, o juiz Candler disse:
– Em seu primeiro julgamento, fui seu advogado; hoje, sou seu juiz. O veredicto dos jurados torna obrigatório que o condene à forca.
Hoje, Cristo é nosso Advogado, nosso Salvador, desejando perdoar, limpar e esquecer. No entanto, estamos marchando para um dia terrível, no qual Ele será nosso Juiz.
Extraído do livro “MUNDO  EM  CHAMAS”, BILLY GRAHAM

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

0 3º Trim. 2014 - Lição 9 - A verdadeira sabedoria se manifesta na prática

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


ESBOÇO Nº 9
LIÇÃO Nº 9 – A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA NA PRÁTICA
                                                A vida cristã depende da sabedoria que vem do alto.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.3:13-18, quando o irmão do Senhor nos fala a respeito da verdadeira sabedoria.
A vida cristã depende da sabedoria que vem do alto.
I – MOSTRANDO A VERDADEIRA SABEDORIA
- Na continuidade do estudo da epístola de Tiago, hoje estudaremos a passagem de Tg.3:13-18, quando o irmão do Senhor nos mostra outro obstáculo que pode perturbar a nossa peregrinação terrena rumo ao céu: a sabedoria terrena.
- Depois de o irmão do Senhor ter nos mostrado que é necessário que provemos nossa fé mediante a prática de boas obras, começa a elencar alguns obstáculos, impedimentos que podem impedir que sejamos perseverantes e alcancemos a salvação na glorificação, no dia do arrebatamento da Igreja.
- O primeiro obstáculo, estudado na lição anterior, é a língua, este membro que expressa o que há em nosso interior, um elemento que nos permite verificar se estamos, ou não, em comunhão efetiva com o Senhor.
- Após ter falado sobre este pequenino mas terrível membro de nosso corpo, o irmão do Senhor, então, mostra-nos um outro obstáculo que pode perturbar a nossa caminhada de fé, qual seja, a sabedoria terrena.
- Tiago, como que retornando ao princípio de seu argumento a respeito da língua, quando falou a respeito da responsabilidade dos mestres, faz uma indagação: Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria (Tg.3:13).
- Mais uma vez, Tiago enfatiza que somente poderemos mostrar o que há em nosso interior por intermédio de nosso comportamento, de nossas atitudes, de nosso porte diante dos demais seres humanos. Ninguém pode se dizer sábio e entendido, sabedor das coisas, se não o demonstrar por suas obras, por suas ações, por seu comportamento, por sua conduta.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

0 Dentro da igreja, mas fora das Portas dos Céus.




Vivemos num tempo abençoado principalmente no quesito evangelismo no Brasil. Poderia mesmo dizer que em comparação com anos anteriores, estamos vivendo uma época áurea.

Muitas pessoas estão indo às igrejas declarando-se cristãs e frequentando assiduamente os cultos e reuniões evangélicas. No entanto, há um fato que me preocupa nesse fenômeno: Existem muitas pessoas dentro das igrejas (templos, ajuntamentos evangélicos etc.), mas fora das portas dos céus. Em outras palavras, temos muita gente atualmente que frequenta igrejas, mas que se não mudar o seu comportamento e padrão de caráter diante de Deus e dos homens, por certo ficarão FORA DO REINO DOS CÉUS.

Não adianta frequentar a igreja todos os dias, orar, cantar, ofertar e até ser batizado (batismo nas águas ou como creem as igrejas pentecostais, o batismo com o Espírito Santo) se não tiver antes nascido de novo (João 3.7) e transformado por Jesus numa nova criatura (2 Coríntios 5.17).

É curioso e preocupante o número de crentes que dentro de suas igrejas são uma coisa, enquanto que lá fora no mundo de pecado são totalmente ao contrário, ou seja, ao invés de serem luz do mundo e sal da terra essas pessoas causam escândalos e permitem que assim o nome do Senhor seja blasfemado.

Talvez agora você me pergunte: Mas então eu não posso errar que Deus vai me condenar? Não, não é bem assim. Uma coisa é errar, falhar e depois pedir perdão; levantar a cabeça e procurar não errar de novo. Mas, existem pessoas que têm prazer no pecado e ficam embebidas com as suas maldades e iniquidades. A essas digo não eu, mas a palavra de Deus:

·       Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.

1 Coríntios 5:11
·       Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.

1 Coríntios 6:9-10
·       E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, Marcos 9:47
·       Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.

Apocalipse 21:8
·       E não entrará nela (NOVA JERUSALÉM) coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Apocalipse 21:27
·       Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

Apocalipse 22:14-15

Paz a todos,
                               João Augusto de Oliveira




terça-feira, 19 de agosto de 2014

0 3º Trim. 2014 - Lição 8 - O cuidado com a língua







Escrito por  Caramuru Afonso Francisco

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                             


ESBOÇO Nº 8
LIÇÃO Nº 8 – O CUIDADO COM A LÍNGUA
                                                A vida cristã depende do controle da nossa língua pelo Espírito Santo.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.3:1-12, onde o irmão do Senhor fala da necessidade que temos de manter nossa língua sob controle.
- A vida cristã depende do controle da nossa língua pelo Espírito Santo.
I – O PAPEL DA LINGUAGEM NO SER HUMANO
- Dando sequência ao estudo do livro de Tiago, hoje trataremos de um tema que foi minudentemente tratado na epístola, na passagem de Tg.3:1-12, referente ao cuidado que devemos ter com o nosso falar. O irmão do Senhor mostra que o controle sobre a língua é fundamental para que tenhamos uma vida cristã autêntica.
- Antes de tratarmos do que o irmão do Senhor diz a respeito deste importante aspecto da vida sobre a face da Terra, vamos fazer uma sucinta, brevíssima análise a respeito do papel que a linguagem exerce no ser humano, no papel que o próprio Deus reservou ao falar na própria humanidade.
- Quando Deus criou o homem, fê-lo um ser inteligente, e, para mostrar ao homem que ele era um ser racional, mandou que ele desse nome aos animais (Gn.2:19,20). Nete gesto, o Senhor mostra-nos que a linguagem, a capacidade de criar palavras e de elaborar um discurso é a principal manifestação da inteligência, da racionalidade humana.
- A palavra revela-se, assim, o meio principal pelo qual o homem dá demonstração de sua racionalidade, de sua especificidade em relação a todas as demais criaturas terrenas, pois, por ser capaz de criar palavras, de manifestar seu raciocínio por intermédio do falar, mostra sua condição de coroa da criação terrena e de um ser diferenciado.

- Por isso mesmo, embora os demais seres também tenham rudimentos de expressão e de comunicação entre si, nenhum deles consegue, de forma alguma, elaborar um idioma como o homem, criar palavras, fazer com que haja concatenação de ideias e transmissão daquilo que está em seu interior (pensamentos, desejos, sentimentos) para o mundo exterior, pois é isto que a língua realiza, faz com que aquilo que era interno se torne “comum”, conhecido de todos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

0 4º Trim. 2014 - A Integridade Moral e Espiritual: O legado do livro de Daniel para a igreja hoje




A Integridade Moral e Espiritual: O legado do livro de Daniel para a igreja hoje


Comentário:ELIENAI CABRAL
Lições do 4º Trimestre de 2014

Lição 1 - Daniel, Nosso “Contemporâneo”                                                                
Lição 2 - A Firmeza do Caráter Moral e Espiritual de Daniel                                 
Lição 3 - O Deus que Intervém na História                                                                
Lição 4 - A Providência Divina na Fidelidade Humana                                          
Lição 5 - Deus Abomina a Soberba                                                                            
Lição 6 - A Queda do Império Babilônico                                                                  
Lição 7 - Integridade em Tempos de Crise                                                               
Lição 8 - Os Impérios Mundiais e o Reino do Messias                                           
Lição 9 - O Prenúncio do Tempo do Fim                                                                   
Lição 10 - As Setenta Semanas                                                                                     
Lição 11 - O Homem Vestido de Linho                                                                        
Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo                                                                       
Lição 13 - O Tempo da Profecia de Daniel

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

0 O que é Monotelismo?




O monotelismo foi uma heresia surgida no cristianismo. Opôs-se ao nestorianismo (que afirmava haver em Jesus Cristo duas pessoas, a divina e a humana, o que foi condenado pelo Concílio de Éfeso, em 431).
Eutiques, arquimandrita de um mosteiro de Constantinopla, defendeu que, havendo uma só pessoa em Jesus Cristo, também devia haver uma só natureza, admitindo que a humana fora absorvida pela divina. A discussão foi turbulenta e a questão só foi definitivamente resolvida no Concílio de Calcedónia, em 451, que definiu haver em Jesus Cristo duas naturezas, a divina e a humana, subsistindo na única pessoa divina do Verbo encarnado. Esta definição não convenceu diversas comunidades, que continuaram a aderir ao monotelismo, algumas até hoje.
Tempos depois, o patriarca Sérgio I de Constantinopla, com a intenção de congraçar os monofisitas, proclamou que em Jesus Cristo, embora havendo duas naturezas, só havia uma vontade, pela identificação perfeita da vontade humana com a vontade divina, o que ficou conhecido na história das heresias por monotelismo. A questão ficou esclarecida no Terceiro Concílio de Constantinopla, em 681.
Extraído do site da Wikipédia em 09/08/2014

domingo, 10 de agosto de 2014

0 3º Trim. 2014 - Lição 7 - A fé se manifesta em obras


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                           

ESBOÇO Nº 7
LIÇÃO Nº 7 – A FÉ SE MANIFESTA EM OBRAS
                                               A fé verdadeira produz boas obras.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos a passagem de Tg.2:14-26.
A fé verdadeira produz boas obras.
I – A FÉ SEM OBRAS PARA NADA APROVEITA
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estaremos a estudar a passagem de Tg.2:14-26, onde está o núcleo central da questão da fé e das obras, que é o principal tema desta epístola e que a tem causado uma série de discussões ao longo da história da Igreja, diante do entendimento de alguns, que já temos visto neste trimestre ser equivocado, de que haveria uma contradição entre o que ensina Tiago e o que ensina o apóstolo Paulo em seus escritos.
- Tiago estava a discorrer sobre a “lei real”, a “lei de Cristo” ou “lei da liberdade”, mostrando que o verdadeiro servo de Cristo Jesus tinha de ter maior justiça do que os escribas e fariseus (Mt.5:20), uma vez que, ao contrário dos religiosos judeus daquele tempo, não se preocupava apenas em ter uma aparência exterior de santidade, mas uma santidade real, que advinha desde o interior, tanto que, se quebrasse um mandamento, estaria a quebrar todos os outros, uma concepção bem diferente daquela defendida pelos religiosos meramente formais.
- Já este entendimento de Tiago mostra-nos, com absoluta clareza, que seu entendimento é em tudo coerente e harmônico com o do apóstolo Paulo, que, também, em seus escritos, mostra que a fé nasce de uma operação sobrenatural, através do ouvir pela Palavra de Deus (Rm.10:17), fé que opera a justificação do homem (Rm.5:1), fazendo com que o homem venha a ter comunhão com o Senhor, passando a ter vida espiritual.

- Mantendo esta linha de pensamento, o irmão do Senhor, então, faz uma pergunta importantíssima: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? (Tg.2:14).

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

0 3º Trim. 2014 - Lição 6 - A verdadeira fé não faz acepção de pessoas



PORTAL ESCOLA DOMINICAL 
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFOJSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                           

ESBOÇO Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS
                                               O salvo deve ser tão imparcial quanto seu Senhor.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.2:1-13.
O salvo deve ser tão imparcial quanto seu Senhor.
I – RECEBEMOS A FÉ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, passaremos a estudar o início do capítulo dois, quando o irmão do Senhor volta a falar a respeito da acepção de pessoas, que deve ser evitada por todo e qualquer servo de Cristo Jesus.
- Depois de ter mostrado que a religião pura e imaculada para com Deus, o Pai envolve o cumprimento do mandamento de Cristo, ou seja, que devemos nos amar uns aos outros como Jesus nos amou, o que representa, a um só tempo, amar a Deus e amar ao próximo, Tiago revela uma peculiaridade que deve nortear a expressão da fé que temos em Jesus: a não acepção de pessoas.
- Com efeito, o irmão do Senhor pede aos “irmãos” que não tivessem a fé de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas (Tg.2:1).
- Por primeiro, é importante aqui verificar que, mais uma vez em sua epístola, Tiago chama os demais servos do Senhor de “irmãos”. É este o tratamento que Tiago dá aos destinatários da sua carta, desde o início, quando, ao se dirigir a eles, pela vez primeira, chama-os de “meus irmãos” (Tg.1:2).
- Tiago tem, assim, plena consciência de que o salvo na pessoa de Cristo é “filho de Deus” e que, portanto, tem a Deus como Pai, como o próprio Tiago deixa bem claro ao longo de sua epístola, denominando Deus de “Pai das luzes” (Tg.1:17) e dizendo que a nossa religião nos liga a “Deus, o Pai” (Tg.1:27).

- Ora, se cada salvo é “filho de Deus” (Jo.1:12) e temos todos o mesmo Pai, tem-se a lógica e inevitável conclusão de que todos somos “irmãos”, sendo, pois, esta a qualificação que se deve dar a todos quantos pertencem ao corpo de Cristo, à igreja do Senhor Jesus.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

0 Paulo mandou guardar os 10 mandamentos?



 I Coríntios 7.19: “A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus.”
Argumento: Afirmam os adventistas: “Paulo declara que o importante é a guarda dos dez mandamentos.”.
Resposta: Que prova pode oferecer os adventistas de que Paulo esteja se referindo ao decálogo? Nenhuma! Paulo mesmo se encarrega de desmenti-los, pois em I Coríntios 14.37 ele declara que o que escrevia eram mandamentos de Deus, dados pelo próprio Senhor Jesus (I Ts 4.2). Quando a Bíblia, no Novo Testamento, fala de mandamentos, temos que ter em mente a Nova Aliança, pois por ela vivemos. Nessa dispensação temos: 1) A lei de Cristo (I Co 9.21); 2) Os Mandamentos do Senhor (At 1.2); 3) A lei do Espírito de Vida (Rm 8.2); 4) O Ministério do Espírito (II Co 3.6-14); 5) Os Mandamentos de Deus dados a Paulo (I Co 14.37; 7.25) – Tudo isso pode ser entendido como lei de Cristo, lei de Deus, lei do Espírito, mas nunca ser confundido com a Velha Aliança.
Extraído do livro “O Sabatismo à Luz da Bíblia”, Editado pelo CACP – clique aqui para adquiri

 

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