terça-feira, 24 de setembro de 2013

0 3º Trim. 2013 - Lição 13 - O sacrifício que agrada a Deus



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


                                                                                                                  
ESBOÇO Nº 13
LIÇÃO Nº 13 –  O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS
                                               A ajuda aos necessitados é um sacrifício agradável e aprazível a Deus.
INTRODUÇÃO
- Concluindo o estudo da carta de Paulo aos filipenses, estudaremos os últimos dez versículos da epístola, quando Paulo mostra como os crentes de Filipos agradaram a Deus por ajudá-lo durante o seu ministério.
- Na nova aliança, perduram as chamadas “ofertas pacíficas”, entre os quais se encontra a ajuda aos necessitados.
I – A AJUDA CONSTANTE DOS CRENTES FILIPENSES AO APÓSTOLO PAULO
- Estamos a concluir mais um trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical, quando estudamos a carta de Paulo aos filipenses. Esperamos que, ao estudarmos esta epístola, que mostra como deve ser a vida cristã, tenhamos tido condições, pelo Espírito Santo, de fazermos uma autoavaliação e, assim, termos melhorado os nossos caminhos em nossa jornada rumo à cidade celestial.
Nesta última lição, iremos estudar os últimos dez versículos da carta de Paulo aos filipenses (Fp.4:14-23), onde o apóstolo, após ter demonstrado aos filipenses sua gratidão pela ajuda que eles sempre lhe haviam dado ao longo do seu ministério desde o início de sua viagem missionária, quando fundou a própria igreja de Filipos (At.16:9-40), bem observou que não se prendia às coisas materiais, pois havia aprendido a se contentar com o que tinha e a enfrentar todas as coisas fortalecendo-se em Cristo (Fp.4:10-13).
- No entanto, embora tivesse dito aos filipenses que seu interesse não estava nas coisas materiais, o que não o impedia de ser agradecido pela ajuda recebida, o apóstolo vai agora mostrar aos seus amados irmãos, que ele denominava de “minha alegria e coroa” (Fp.4:1), que o gesto deles não só estava a alegrar o coração do apóstolo, mas tinha um profundo sentido espiritual, era um “sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp.4:18).
- Embora não possamos nos prender às coisas desta vida e, portanto, não podemos moldar nossos relacionamentos com o próximo pelo bem que eles nos fazem, pois isto é fugir do desinteresse que é próprio do amor divino que deve nortear as nossas ações (I Co.13:5), é inegável que o bem realizado por alguém a nosso favor não só nos deixa alegres, mas também alegra o coração de Deus.
- Não é por outro motivo, pois, que o apóstolo, após deixar bem claro que não se prendia aos benefícios que os filipenses lhe davam, foi bem categórico ao dizer aos crentes de Filipos que eles tinham feito bem em tomar parte na sua aflição (Fp.4:14).
- De pronto, com esta expressão de Paulo, vemos que os crentes de Filipos não apenas mandavam recursos econômico-financeiros para o apóstolo, mas estavam, também, movidos por compaixão, ou seja, compartilhando, dividindo as aflições do próprio apóstolo.
- Eis aqui uma grande diferença entre a mera filantropia e o bem praticado por aqueles que servem a Cristo Jesus. Muitos dão esmolas, fornecem de seu patrimônio para saciar as necessidades daqueles que se encontram precisando, mas o fazem sem qualquer compaixão, ou seja, não estão dispostos a repartir o seu coração com o necessitado, não têm qualquer intenção de ajudar o outro a “levar suas cargas” (Gl.6:2).
- São pessoas que, embora levem alguma ajuda material ao próximo, não estão nem um pouco interessadas em assumir, também, a função de consolo, de conforto, de compartilhar os sentimentos e as dores daquele que está a sofrer. Mantêm-se no seu pedestal, no seu individualismo, não se importando nem um pouco com a dor alheia.
- Por isso mesmo, no mais das vezes, tais pessoas usam a esmola, a ajuda ao necessitado como uma forma de autoexaltação, como uma demonstração de sua “superioridade espiritual”, assim como os fariseus nos dias de Jesus. Tal comportamento é abominável aos olhos do Senhor, como deixou o Mestre bem explicado no sermão do monte, que denominou tais pessoas de “hipócritas”, que querem ser glorificados pelos homens (Mt.6:2).
O verdadeiro e genuíno servo de Deus, porém, além de dar sua esmola e ajuda em oculto, não querendo qualquer publicidade (cfr. Mt.6:4), não se limita a fornecer a ajuda material, mas, antes mesmo de fornecê-la, resolve “tomar parte na aflição” do necessitado, quer compartilhar a dor do próximo, põe-se no lugar do próximo e, desta maneira, está disposto a fornecer-lhe conforto, consolo além do que é necessário para a superação da carência material.
- É elucidativo que, na parábola do filho pródigo (Lc.16:11-32), o pai, ao ver o filho retornando ao lar, primeiramente sentiu por ele íntima compaixão, que o fez correr até o encontro do filho e a se lançar ao seu pescoço e o beijar (Lc.16:20), para só depois mandar que suas vestes fossem trocadas, recebesse o anel e calçado.
- Por primeiro, temos de sentir compaixão pelo próximo, passar a tomar parte da sua aflição, da sua necessidade, fazer com que a nossa comunhão se dê também no sofrimento alheio, para, então, passar a ajudá-lo do ponto-de-vista material. É assim que procede alguém que esteja a imitar o Senhor Jesus, que sempre agiu movido por íntima compaixão.
- Os crentes de Filipos ajudaram constantemente o apóstolo Paulo, desde o “primeiro dia” (Fp.1:5), mas, em primeiro lugar, o fizeram porque sentiram compaixão pelo apóstolo.



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