quarta-feira, 21 de novembro de 2012

0 Reflexão – Pirofobia evangélica


A Pirofobia (do grego πυρpyr, pyrós "fogo"; φόβοςphobein "medo") é um distúrbio psicológico que se caracteriza pelo medo doentio do fogo.
Pessoas com esta fobia podem sofrer muito no cotidiano: não se aproximam de fogões, lareiras e velas, e têm tendência para estar sempre a controlar o fogo, prevenindo que alguma coisa aconteça. Não acendem fósforos nem isqueiros.
É muito complicado viver assim, principalmente no meio rural, pois o fogo propriamente dito ainda é muito utilizado, o que resulta numa ansiedade constante.
A pirofobia pode ser provocada, por exemplo, por um incêndio que tenha marcado uma pessoa, ou, como a maior parte das fobias, não tem razão aparente (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pirofobia, acesso em 21/11/2012 – 11h45min).
Essa é uma das fobias que mais tenho encontrado ultimamente no meio evangélico brasileiro da atualidade, o medo doentio do fogo do “Espírito Santo”.
Um dos símbolos pelos quais o Espírito Santo se apresenta nas Sagradas Escrituras é o “fogo” (Hebreus 12.29; Êxodo 3.2; Números 14.19; Ezequiel 1.4; etc). Principalmente no dia de “PENTECOSTES”, onde ele desceu como labaredas de fogo sobre os que estavam esperando no cenáculo, enchendo assim os discípulos do fogo do Espírito; também chamado por alguns de FOGO PENTECOSTAL (Atos 2.1-4).
Mas acontece que algumas igrejas evangélicas de linha pentecostal tradicional (aquelas que acreditam na atualidade do Batismo com o Espírito Santo e dos Dons Espirituais), parece que estão se amoldando aos ditames das igrejas tradicionais e abandonando a pregação e o recebimento deste Fogo de Deus.
Tenho frequentado igrejas que outrora eram uma verdadeira “tocha acesa”; hoje em dia não passam de uma fogueira apagada, onde somente se veem cinzas e nada mais. Cinzas de um passado de vitórias, de poder de Deus, de milagres, de uma vida santificada e renovada; agora, no entanto, estão vazias e apagadas.
O pior de tudo é que em algumas delas está ficando praticamente proibido o crente se alegrar no Espírito e dar lugar a Deus para lhe usar. É tal de capainha que insiste em tocar, ordenando aos crentes que façam silêncio e se quizerem se alegrar que seja baixainho pra ninguém ouvir.
São ministros e crentes em geral que ficaram tanto empo longe do fogo que simplesmente adquiriam um “medo horrível do Fogo”; ao que podemos classificar de “PIROFOBIA”. Esses prirofóbicos estão espalhados nos púlpitos, bancos de igrejas e instituições de ensino biblico-teológico; causando um verdadeiro caos no meio da Igreja do Senhor. Se algo não for feito rapidamente, corremos o risco de enfrentar mais uma “ERA GLACIAL CRISTÔ. Que Deus nos ajude.
Não estou dizendo que a vida do crente deve ser apenas “pula, pula e reteté”; mas que a unção e poder do Espírito são parte inseparável da vida do verdadeiro servo de Deus.  “Poder sem conhecimento é fanatismo; conhecimento sem poder é formalismo”; é necessário que haja um equilíbio da balança, pois o Deus do fogo deseja nos incendiar para fazer a diferança neste mundo; mas como incendiar o crente que tem horror de fogo?
João Augusto de Oliveira


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