segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

0 Dez razões que provam que as Testemunhas de Jeová não são de Deus

Testemunhas de Jeová

Miscelânea

Dez razões que provam que as Testemunhas de Jeová não são de Deus

A Bíblia diz-nos que devemos testar tudo(I Tessalonicenses 5.21). Ao longo dos anos eu testei as Testemunhas de Jeová. Fui criado nessa religião e os meus pais, avós e bisavós eram Estudantes da Bíblia ou Testemunhas de Jeová. Estou feliz por já não ser membro da comunidade conhecida como Testemunhas de Jeová porque não acredito que os ensinos delas sejam religiosos, nem cristãos.

Alguns talvez perguntem: “Bem, porque é que não permaneceu lá para tentar mudar o movimento?” Muitos de nós tentaram fazer isso, mas foi impossível, do mesmo modo que foi impossível para os cristãos primitivos reformar o Judaísmo dos seus dias. Nós fomos expulsos das sinagogas. Portanto, para avisar outras pessoas e para refutar algumas das alegações disparatadas feitas por apologistas das Testemunhas de Jeová, neste artigo apresento razões concretas porque penso que a fé das Testemunhas de Jeová é estéril, não-cristã. Embora até seja possível encontrar Cristo entre algumas Testemunhas de Jeová, a mentalidade dessa comunidade é basicamente anti-cristã.

Portanto, aqui estão algumas razões históricas porque as Testemunhas de Jeová, dirigidas pela Watchtower Bible and Tract Society, não são de Deus:

Ponto 1


As Testemunhas de Jeová ensinaram continuamente falsas profecias desde o início do seu movimento.

· Afirmaram falsamente que o fim do mundo atual, ou sistema de coisas, viria em 1914 e 1925. Deixaram repetidamente implícito que o mundo acabaria em 1975.

· Disseram que os santos (o restante dos 144.000) seriam levados para o céu em 1878, 1881, 1914, 1918 e 1920.

· Entre 1925 e 1950, ensinaram que os príncipes da antiguidade (os antepassados de Jesus) regressariam na ressurreição antes da batalha do Armagedom.

· Ensinaram durante muito tempo que o “fim derradeiro” viria em 1914. Quando isso não aconteceu, eles passaram a dizer que o fim viria antes de desaparecer a geração que estava viva em 1914. Agora também mudaram isto.

Ponto 2


As Testemunhas de Jeová afirmam que a luz aumenta mais e mais. De facto, elas mudaram certas doutrinas para trás e para a frente muitas vezes.

· Em 1880 Russell disse que a Igreja não estava sob o novo pacto. Em 1881 disse que estava. Em 1907 disse outra vez que não estava. Como resultado disto, ocorreu o Cisma [divisão] do Novo Pacto, que incluiu alguns dos familiares de Russell. Mais tarde, Rutherford recuou exatamente para a posição defendida pelos New Covenanters [os dissidentes que defendiam que a igreja estava sob o novo pacto].

· A organização mudou a sua posição muitas vezes sobre quem seria e quem não seria ressuscitado. Os pobres habitantes de Sodoma ora são ressuscitados ora são enviados para a Geena, com intervalos de poucos anos.

· A organização vacilou vez após vez em assuntos médicos, muitas vezes com conseqüências sérias para as vidas e saúde das Testemunhas de Jeová. Vejam-se, por exemplo, as muitas posições diferentes acerca das vacinas, dos transplantes de órgãos e do sangue.

· A organização andou para trás e para a frente na questão do serviço alternativo.

· A organização agora defende que os Poderes Mais Altos ou Autoridades Superiores mencionados em Romanos capítulo 13 são os governantes seculares das nações, exatamente como Russell e a maioria das igrejas defenderam. Rutherford teve uma nova luz acerca deste assunto em 1929 que lhe disse que as Autoridades Superiores eram Jeová Deus e Cristo Jesus.

Ponto 3


A organização das Testemunhas de Jeová nem sempre afirmou ser guiada pelo espírito. Nos dias de Russell, o pastor acreditava que ele e o restante ungido eram a Igreja e eram guiados pelo espírito. Mas quando Rutherford tomou o poder, ele argumentou que como Cristo veio ao Templo em 1918 e estava a governar, o espírito santo já não estava presente com o restante. Rutherford ensinou que recebia mensagens ou “flashes de luz no Templo” que vinham dos tronos de Jeová e de Cristo. Dizia também que “novas verdades” eram-lhe reveladas pessoalmente pelos anjos. Depois de ele morrer, Knorr e Franz regressaram ao ensino que diz serem as Testemunhas de Jeová dirigidas pelo espírito.

Ponto 4


As Testemunhas de Jeová foram muito além das Escrituras. Muitas leis que elas desenvolveram não têm nada a ver com as Escrituras: o registo do tempo gasto a pregar, a criação de uma forma hierárquica de governo, a desassociação [excomunhão] dos que fumam ou celebram o Natal e aniversários, muitas regras a respeito do que é próprio ou impróprio o casal fazer na cama, leis a respeito de votar, aceitar cargos públicos, etc., etc.

Ponto 5


Através da Watch Tower Society e de inúmeras declarações públicas, a liderança do movimento tem dito muitas vezes mentiras ultrajantes.

· Em 1894, tanto C. T. Russell como a esposa disseram que o seu casamento era muito harmonioso e que não havia problemas entre eles. Mais tarde, no momento em que se divorciaram, ambos admitiram que tinham existido problemas entre eles em 1894. E apesar disto eles amaldiçoaram vários trabalhadores da Casa da Bíblia [nome do Betel naquele tempo] por terem dito a verdade na publicação Harvest Siftings [Peneira das Colheitas].

· As declarações de Russell acerca de não ter mudado as suas doutrinas em 1909 durante o Cisma do Novo Pacto são pura e simplesmente escandalosas. Se ele acreditava no que disse, estava-se a enganar a si próprio em grande escala.

· Rutherford e companhia mentiram abertamente acerca da razão porque os 4 directores da Watch Tower foram afastados em 1917. A Watch Tower Society perpetua esta mentira até ao dia de hoje. Pode-se mostrar claramente que eles mentiram e ainda estão a mentir através das declarações que fizeram sob juramento no caso de tribunal United States vs. Rutherford et al..

· A Watch Tower tem mentido continuamente acerca da natureza das políticas que tinha na Alemanha Nazi em 1933. A Declaração publicada em Berlim em 1933 foi uma tentativa de colaboração [ou compromisso] com os Nazis, foi abertamente anti-semita, anti-britânica e anti-americana.

· Os ataques que a Sociedade fez contra várias pessoas que questionaram o comportamento dos seus líderes não foi outra coisa senão uma tirada contínua de mentiras. Foi isso que aconteceu em 1894, 1909, 1917, 1918, durante a guerra de Rutherford contra os anciãos eletivos no fim da década de 1920 e na década de 1930, e especificamente no caso de pessoas como Walter Salter, Olin Moyle, Carl Jonsson, Raymond Franz e muitos outros milhares de pessoas, incluindo eu próprio.

Ponto 6


As assim chamadas ‘comissões judicativas’ das Testemunhas de Jeová não operam com base nos princípios bíblicos, com os assuntos tratados de forma aberta e perante pessoas comuns como era o caso em Israel e nas congregações cristãs primitivas. As Testemunhas de Jeová seguem o exemplo do Santo Ofício da Inquisição e dos tribunais feitos à porta fechada, em segredo. Conseqüentemente, acontecem muitas injustiças perante estas ‘comissões judicativas.’

Ponto 7


A pesquisa da Watch Tower é infantil e muitas vezes é desonesta. É típico eles não citarem corretamente as fontes, fazerem citações fora do contexto e avançarem idéias que são completamente bizarras.

· A New World Translation [Tradução do Novo Mundo] contém uma enorme quantidade de argumentação tendenciosa e deturpações intencionais.

· Os artigos da Watch Tower sobre ciência são extremamente maus, e o material que publicam sobre assuntos tais como a evolução é notoriamente desonesto.

· Os trabalhos de tipo histórico feitos pela Watch Tower são ainda piores. O livro Proclamadores [editado em 1993] e o livro As Testemunhas de Jeová no Propósito Divino são uma tentativa de se travestirem de historiadores profissionais para contarem a sua história. Pessoalmente, sinto-me ofendido pelo facto de ao mesmo tempo que me condenam como apóstata e vituperam as minhas publicações, apropriam-se livremente da minha informação e chegam até a usar o meu trabalho nos tribunais.

Ponto 8


As Testemunhas de Jeová ignoram as claras instruções bíblicas em Tiago e noutras partes do Novo Testamento a respeito de obras de caridade, como cuidar das viúvas, dos órfãos e do próximo. Vender revistas de porta em porta não enche barriga. Neste sentido, as Testemunhas de Jeová têm fé (tal como os demônios) mas não têm obras. Não passam de “címbalos barulhentos que retinem”.

Ponto 9


As Testemunhas de Jeová ensinam que, com exceção do restante ungido, são salvas através das obras em vez de ser pela fé. Mais ainda, é-lhes dito que só o restante tem Jesus Cristo como mediador. A vasta maioria é informada que não deve participar na comunhão [Ceia de Cristo]. Como lhes é dito que não são membros do corpo de Cristo, não nascem de novo e não são guiados pelo Espírito (exceto os membros do restante), em que situação se encontram as Testemunhas de Jeová? Romanos 8:9 (ACF) diz: “... Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. (Romanos 8:9)

Todo o que não tem o Espírito de Cristo, não lhe pertence.”

Ponto 10


As Testemunhas de Jeová tornaram-se conhecidas devido ao seu papel na destruição casamentos e nos casos de custódia de crianças. Nos tribunais dos Estados Unidos e do Canadá existem mais casos de custódia de crianças envolvendo Testemunhas de Jeová do que todos os outros casos de custódia de crianças (relacionados com religião) juntos. É óbvio que isto diz algo a respeito das Testemunhas de Jeová que não é particularmente atrativo.

Veja o Vídeo

Autor: M. James Penton (ex Testemunha de Jeová)
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Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

0 ISSO É UMA VERGONHA!!!


Midia e Fé

Política

O MEC envia livro bizarro para as escolas

MEC envia a escolas públicas livro que narra estupro

O Ministério da Educação enviou a escolas públicas do país um livro que narra o sequestro de um casal, o estupro da mulher e o assassinato do rapaz, segundo reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta quinta-feira da Folha.

De acordo com o texto, 11 mil exemplares da obra foram destinados para serem usados como material de apoio a alunos do ensino médio, com idade a partir de 15 anos. O livro "Teresa, que Esperava as Uvas", integra o programa do governo federal que equipa bibliotecas dos colégios públicos.

As cenas de violência estão presentes no conto "Os Primeiros que Chegaram", que narra, do ponto de vista da criminosa, um sequestro cometido por um casal. As vítimas são torturadas. Há frases como "arriou as calças dela, levantou a blusa e c* ela duas vezes" e "[Zonha, o criminoso] deu um tiro no olho dele. [...] Ele ficou lá meio pendurado, com um furo na cabeça."

O governo Lula, a autora da obra e a editora defendem a escolha, por possibilitar que o jovem reflita sobre a violência cotidiana. A escolha das obras é feita por comissões de professores de universidades públicas. "O livro passou por uma avaliação baseada em critérios, concorreu com muitas outras obras e foi selecionado", afirmou a escritora do conto, Monique Revillion.

Nota do CACP: Como costuma dizer o jornalista Boris Casoy - Isso é uma vergonha. Que tipo de educação esse governo quer promover? O título que demos a este artigo foi irônico propositalmente. Entendemos que um ensino desses é totalmente contraproducente. As nossas crianças não merecem estar expostas a esse tipo de coisa e de desserviço do MEC. Orientamos aos pais que reclamem e até movam ações judiciais contra o MEC.

Oremos pelo Brasil, pois a cada governo a situação moral da nação se degenera mais ainda. Por isso, na hora do voto - PENSE NISSO!
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Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

http://www.cacp.org.br/imprimir.aspx?article=2454&cont=&menu=16&submenu=6

segunda-feira, 5 de julho de 2010

0 Falso profeta desmascarado!!!



Oséias 4 - 6 O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos


segunda-feira, 28 de junho de 2010

0 UMA CAMPANHA PARA MUDAR A IGREJA

UMA CAMPANHA PARA MUDAR A IGREJA



Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.

Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a
fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha.

Às propostas:

1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.


2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.


3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.


4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.


5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.


6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.


7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.


8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.


9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".

10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.


11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.


12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.

Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.

Experimente e depois nos conte.

Pastor Geremias do Couto.
 
FONTE: http://geremiasdocouto.blogspot.com/2010/06/uma-campanha-para-mudar-igreja.html

quarta-feira, 23 de junho de 2010

0 O que aconteceu com os evangélicos?



Estudos Bíblicos




Polêmicos



O que aconteceu com os Evangélicos?






Quando Paulo Romeiro escreveu Evangélicos em Crise em meados da década de 90, ele apenas tocou em uma das muitas áreas em que o evangelicalismo havia entrado em colapso no Brasil: a sua incapacidade de deter a proliferação de teologias oriundas de uma visão pragmática e mercantilista de igreja, no caso, a teologia da prosperidade.






Fica cada vez mais claro que os evangélicos estão atualmente numa crise muito maior, a começar pela dificuldade – para não falar da impossibilidade – de ao menos se definir hoje o que é ser evangélico.






Até pouco tempo, “evangélico” indicava vagamente aqueles protestantes de entre todas as denominações – presbiterianos, batistas, metodistas, anglicanos, luteranos e pentecostais, entre outros, que consideravam a Bíblia como Palavra de Deus, autoritativa e infalível, que eram conservadores no culto e nos padrões morais, e que tinham visão missionária.






Hoje, no Brasil, o termo não tem mais essa conotação. Ele tem sido usado para se referir a todos os que estão dentro do cristianismo em geral e que não são católicos romanos: protestantes históricos, pentecostais, neopentecostais, igrejas emergentes, comunidades dos mais variados tipos, etc.






É evidente a crise gigantesca em que os evangélicos se encontram: a falta de rumos teológicos definidos, a multiplicidade de teologias divergentes, a falta de uma liderança com autoridade moral e espiritual, a derrocada doutrinária e moral de líderes que um dia foram reconhecidos como referência, o surgimentos de líderes totalitários que se auto-denominam pastores, bispos e apóstolos.






A conquista gradual das escolas de teologia pelo liberalismo teológico, a falta de padrões morais pelos quais ao menos exercer a disciplina eclesiástica, a depreciação da doutrina, a mercantilização de várias editoras evangélicas que passaram a publicar livros de linha não evangélica, e o surgimento das chamadas igrejas emergentes. A lista é muito maior e falta espaço nesse post.






Recentemente um amigo meu, respeitado professor de teologia, me disse que o evangelicalismo brasileiro está na UTI. Concordo com ele. A crise, contudo, tem suas raízes na própria natureza do evangelicalismo, desde o seu nascedouro.






Há opiniões divergentes sobre quando o moderno evangelicalismo nasceu. Aqui, adoto a opinião de que ele nasceu, como movimento, nas décadas de 50 e 60 nos Estados Unidos. Era uma ala dentro do movimento fundamentalista que desejava preservar os pontos básicos da fé (veja meu post sobre Fundamentalismo), mas que não compartilhava do espírito separatista e exclusivista da primeira geração de fundamentalistas.






A princípio chamado de “neo-fundamentalismo”, o evangelicalismo entendia que deveria procurar uma interação maior com questões sociais e, acima de tudo, obter respeitabilidade acadêmica mediante o diálogo com a ciência e com outras linhas dentro da cristandade, sem abrir mão dos “fundamentos”.






Eles queriam se livrar da pecha de intransigentes, fechados, bitolados e obscurantistas, ao mesmo tempo em que mantinham doutrinas como a inerrância das Escrituras, a crença em milagres, a morte vicária de Cristo, sua divindade e sua ressurreição de entre os mortos. Eram, por assim dizer, fundamentalistas esclarecidos, que queriam ser reconhecidos academicamente, acima de tudo.






O que aconteceu para o evangelicalismo chegasse ao ponto crítico em que se encontra hoje? Tenho algumas idéias que coloco em seguida.






1. O diálogo com católicos, liberais, pentecostais e outras linhas sem que os pressupostos doutrinários tivessem sido traçados com clareza. Acredito que podemos dialogar e aprender com quem não é reformado. Contudo, o diálogo deve ser buscado dentro de pressupostos claros e com fronteiras claras. Hoje, os evangélicos têm dificuldades em delinear as fronteiras do verdadeiro cristianismo e de manter as portas fechadas para heresias.






2. A adoção do não-exclusivismo como princípio. Ao fazer isso, os evangélicos começaram a abrir a porta para a pluralidade doutrinária, a multiplicidade de eclesiologias e o relativismo moral, sem que tivessem qualquer instrumento poderoso o suficiente para ao menos identificar o que estivesse em desacordo com os pontos cruciais.






3. O abandono gradual da aderência a esses pontos cruciais com o objetivo de alargar a base de comunhão com outras linhas dentro da cristandade. Com a redução cada vez maior do que era básico, ficou cada vez mais ampla a definição de evangélico, a ponto de perder em grande parte seu significado original.






4. O abandono da confessionalidade, dos grandes credos e confissões do passado, que moldaram a fé histórica da Igreja com sua interpretação das Escrituras. Não basta dizer que a Bíblia não tem erros. Arminianos, pelagianos, socinianos, unitários, eteroteólogos, neopentecostais – todos afirmarão isso.






O problema está na interpretação que fazem dessa Bíblia inerrante. Ao jogar fora séculos de tradição interpretativa e teológica, os evangélicos ficaram vulneráveis a toda nova interpretação, como a teologia relacional, a teologia da prosperidade, a nova perspectiva sobre Paulo, etc.






5. A mudança de uma orientação teológica mais agostiniana e reformada para uma orientação mais arminiana. Isso possibilitou a entrada no meio evangélico de teologias como a teologia relacional, que é filhote do arminianismo. Permitiu também a invasão da espiritualidade mística centrada na experiência, fruto do reavivalismo pelagiano de Charles Finney. (Nota do CACP*: Aqui o autor critica a exacerbação do arminianismo... entendemos que tanto o radicalismo arminiano como o calvinista é contraproducente)






Essa mudança também trouxe a depreciação da doutrina em favor do pragmatismo, e também o antropocentrismo no culto, na igreja e na missão, tudo isso produto da visão arminiana da centralidade do homem.






Mas talvez o pior de tudo foi a perda da cosmovisão reformada, que serviria de base para uma visão abrangente da cultura, ciência e sociedade, a partir da soberania de Deus sobre todas as áreas da vida. Sem isso, o evangelicalismo mais e mais tem se inclinado a ações isoladas e fragmentadas na área social e política, às vezes sem conexão com a visão cristã de mundo.






6. Por fim, a busca de respeitabilidade acadêmica, não somente da parte dos demais cristãos, mas especialmente da parte da academia secular. Essa busca, que por vezes tem esquecido que o opróbrio da cruz é mais aceitável diante de Deus do que o louvor humano, acabou fazendo com que o evangelicalismo, em muitos lugares, submetesse suas instituições teológicas aos padrões educacionais do Estado e das universidades.






Padrões esses comprometidos metodológica, filosófica e pedagogicamente com a visão humanística e secularizada do mundo, em que as Escrituras e o cristianismo são estudados de uma perspectiva não cristã. Abriu-se a porta para o velho liberalismo.






Não há saída fácil para essa crise. Contudo, vejo a fé reformada como uma alternativa possível e viável para a igreja evangélica brasileira, desde que se mantenha fiel às grandes doutrinas da graça e aos lemas da Reforma, e que faça certo aquilo que os evangélicos não foram capazes de fazer:






(1) dialogar e interagir com a diversidade delineando com clareza as fronteiras do cristianismo;






(2) abandonar o inclusivismo generalizado e adotar um exclusivismo inteligente e sensível;






(3) voltar a valorizar a doutrina, especialmente os pontos fundamentais da fé cristã expressos nos credos e confissões, que moldaram os inícios do movimento evangélico.






Talvez assim possamos delinear com mais clareza os contornos da face evangélica em nosso país.






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Augustus Nicodemus Lopes é pastor presbiteriano. Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). É chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro.


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sábado, 22 de maio de 2010

0 Deus quer dar um avivamento?

Deus quer dar um avivamento?


Deus espera poder finalmente nos dar um avivamento. Em Isaías 33.9-10 está escrito a respeito desse assunto: "A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas. Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado." Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje. Deus, quando diz: "Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado", o faz porque a terra estava "gemendo e desfalecendo". E com isso Ele quer expressar exatamente o que está escrito também em Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." E é exatamente isso que Deus quer dar a uma terra que, a Seus olhos, está "gemendo e desfalecendo". Naturalmente essa promessa vale em primeiro lugar para Israel, mas fico tão feliz porque posso ter a certeza de que o Senhor dirige essas palavras também a nós atualmente.


"Derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca"
Espiritualmente falando, será que não é terra seca o que se encontra dentro da Igreja de Jesus em muitos lugares? Mas justamente ali, onde tudo está seco e sem vida, o Senhor quer derramar torrentes de água viva. E Ele realmente espera com um desejo ardente poder finalmente fazer aquilo de que fala também Isaías 30.18a:
"...o Senhor espera para ter misericórdia de vós, e se detém para se compadecer de vós..."


"Ele vai demonstrar o seu amor com grande poder..." (A Bíblia Viva)

Estamos prontos a receber um despertamento?

Como vem um avivamento?
Para alcançarmos um avivamento real, certas condições precisam estar presentes em nossa vida. Mas existe uma outra coisa que não devemos esquecer quando falamos de despertamento: a oração. Temos de orar por um despertamento! A seguir, não quero falar das razões para implorarmos por avivamento. Pretendo mostrar, com alguns exemplos bíblicos, que a oração por avivamento está plenamente de acordo com a Bíblia. Pensemos em Asafe, que no Salmo 80 orou três vezes: "Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (v. 19, comp. também os vv. 3 e 7). Naturalmente aqui, dentro do contexto, trata-se de uma vivificação exterior. Mas quando se conhece a história bíblica de Israel mais ou menos profundamente, então se sabe que uma vivificação, uma restauração exterior sempre antecedia um avivamento interior. Por isso, quando Israel orava por nova vida, isso era também um clamor por nova vida espiritual, por renovação interior.
Encontramos outro exemplo de oração por despertamento e nova vida no Salmo 85. Vemos isso especialmente no versículo 6, onde os filhos de Coré imploram: "Porventura não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?"
Um terceiro exemplo de oração por avivamento é encontrado em Habacuque 3.2, onde o profeta exclama: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida." Esse terceiro capítulo também é chamado de salmo de Habacuque. Ouça o que ele nos ensina ao orar: "Tenho ouvido, ó Senhor..." Ele tinha ouvido, ele estava consciente do que Deus pensava da situação em que se encontrava a obra do Senhor, e ficou alarmado. Mas ele não ficou nisso. Observe que Habacuque tomou as providências corretas, pois ele pediu: "...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida."
Meus irmãos e irmãs, será que nós também ouvimos as declarações do Senhor? E será que a Escritura não nos diz por vezes suficientes que Deus quer mandar um despertamento? Sem dúvida! Recordemos apenas as palavras de Isaías 44.3, que quero citar outra vez para que fixemos bem seu conteúdo: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." Por isso oremos também: "...aviva a tua obra, ó Senhor... faze-a conhecida."
Quero frisar uma vez mais: é bíblico orar por avivamento, pois por qual outra razão o Senhor teria exclamado em Lucas 10.2: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara"? De certa forma, essa é outra oração por despertamento. Por isso vamos orar, não esquecendo que o Senhor poderia mandar obreiros para Sua seara sem a nossa intercessão, mas não o faz! Ele quer que oremos; Ele até, de certa forma, espera por nossas orações!
Interceder por despertamento é como interceder por Israel. O Senhor fala sobre isso cheio de emoção: "Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação..." (Ez 22.30-31). Se naquela ocasião o Senhor tivesse encontrado pessoas crentes que intercedessem perante Ele por Seu povo, talvez tivesse poupado a Israel. O mesmo acontece com um despertamento: mesmo que o avivamento venha exclusivamente da parte de Deus e mesmo que só o Senhor possa despertar Seu povo, temos de orar com fervor para que o avivamento aconteça. Paulo o sabia muito bem, senão não teria feito o pedido aos cristãos de Tessalônica: "Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague, e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós" (2 Ts 3.1). A palavra do Senhor se propagando e sendo glorificada já é avivamento. E exatamente por isso o apóstolo pediu que a igreja intercedesse por um despertamento. Será que nós também não temos que orar muito mais por despertamento?


Resultados de um verdadeiro despertamento em nossa vida
Quando falamos de avivamento ou despertamento, sempre vem à nossa mente a idéia de manifestações poderosas e visíveis do Senhor, sempre pensamos em Deus agindo de maneira grandiosa através do Seu Espírito Santo. Realmente, às vezes, o Senhor se revela de maneira poderosa e visível em nossas vidas. Mas isso nem sempre é assim. Às vezes, Deus também age de maneira diferente, e um despertamento pode se manifestar de maneira bem diversa. Quando acontece isso? Quando Deus decide deixar um despertamento acontecer em pequena escala, dentro da vida de uma só pessoa.
Avivamento significa em primeiro lugar que os crentes mornos, cansados, despertem para uma nova vida espiritual e entrem outra vez em contato com "rios de água viva". Ou expressando-o com uma passagem bíblica: "... a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Esse é quase sempre o início de um avivamento. Mas nós pensamos sempre em acontecimentos espetaculares quando falamos em rios de água viva e em despertamento. Entretanto, o acontecimento maior e mais espetacular é quando filhos de Deus que estavam mornos e cansados espiritualmente se tornam outra vez ardorosos pelo Senhor; quando em suas vidas começam a jorrar outra vez os "rios de água viva".

O falar de Deus e o avivamento
Nesse contexto, pensemos em Elias, que em sua vida nunca foi morno, mas experimentou um período de profundo desânimo espiritual. Justamente Elias precisava ser tocado pelo Senhor, e quanto ele necessitava outra vez de "rios de água viva" em sua vida bem pessoal! Deus proporcionou a Elias um novo encontro com o Senhor mesmo. Em 1 Reis 19.11a lemos sobre a maneira maravilhosa como o Senhor fez isso: "Disse-lhe Deus: Sai, e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor..." Em outras palavras: "Elias, prepare-se, pois quero me encontrar outra vez com você." E então o Senhor vem. Mas como é que Deus se revela a Elias? O texto bíblico continua: "...e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante dele, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto; depois do terremoto um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo um cicio tranqüilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" (1 Rs 19.11b-13). Quando Elias teve de ser confrontado outra vez com "rios de água viva", só havia um cicio suave e tranqüilo, e foi assim que o Senhor teve um novo encontro com Elias. Como era importante para o Senhor despertar e fortalecer Seu servo Elias de uma maneira renovada e bem pessoal! E isso aconteceu – no silêncio! E assim, creio eu, todo e qualquer avivamento verdadeiro e real tem seu início, isto é, ele começa bem no fundo do coração de cada pessoa, de uma maneira bem suave e bem individual. Talvez fosse isso o que o Senhor queria dizer aos fariseus quando Lhe perguntaram quando viria o reino de Deus, e Ele respondeu: "Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós" (Lc 17.20b-21). Meus irmãos e irmãs, vamos orar por um avivamento assim, bem "dentro de nós"? Que o Senhor nos abençoe nesse propósito! (Marcel Malgo - http://www.chamada.com.br)


Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 1997.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

0 O que realmente é 'FUNDAMENTALISMO"

O que realmente é 'FUNDAMENTALISMO"
 

As enciclopédias descrevem o fundamentalismo como a atitude de um grupo de pessoas dentro de uma religião ou de um movimento político que dizem basear-se num conjunto próprio de diretrizes tradicionais (fundamentos), defendendo-as de forma absoluta.


O que importa é qual o fundamento usado e a intensidade da influência que ele tem sobre a sociedade. Um fundamento radical e totalitário, por exemplo, terá conseqüências correspondentes.


Quando ouvimos a palavra “fundamentalista”, normalmente pensamos logo em fanáticos religiosos de diversas tendências. Atualmente, com certeza, a primeira lembrança é dirigida aos muçulmanos radicais. Mas também cristãos e judeus que ainda vivem conforme suas crenças são rapidamente estigmatizados como fundamentalistas. Antigamente era um elogio possuir um fundamento, algo em que se cria e que determinava a vida, mas hoje essa palavra tem uma conotação exclusivamente negativa. Parece que somente na construção civil ainda se pode usar a expressão “fundamento firme” sem ser imediatamente reprovado.








Parece que somente na construção civil ainda se pode usar a expressão “fundamento firme” sem ser imediatamente reprovado.


Analisemos de forma objetiva o que significa ser fundamentalista e qual é a base que o sustenta. Vamos nos limitar às três religiões monoteístas (que crêem em um só Deus): judaísmo, cristianismo e islamismo.


O fundamentalista judeu


O fundamento do judeu que crê é o Antigo Testamento. Além dele, são consideradas fundamentais também outras literaturas antigas, como o Talmude, que contém explicações e interpretações rabínicas. Esse tipo de literatura especial também pode ser encontrado – sem entrar no mérito da questão – no cristianismo e no islamismo.


Será que judeus radicais, que recorrem à violência, podem ao menos invocar o Antigo Testamento como seu fundamento? Não! Essa resposta pode soar surpreendente, afinal, o Antigo Testamento está repleto de relatos de guerras e do extermínio de nações inteiras. Mas esses trechos e acontecimentos devem ser considerados em seu contexto, levando em conta quem está agindo e por que o faz.


Por exemplo, os povos de Canaã foram julgados por Deus quando não havia mais possibilidade de purificação para eles e seus pecados teriam se difundido ainda mais. O Senhor não os expôs à destruição simplesmente porque queria, mas somente depois de ter esperado durante séculos. O povo de Abraão recebeu a promessa de que entraria na Terra Prometida apenas 400 anos mais tarde, isto é, quatro gerações depois de Abraão. O motivo era este: “...porque não se encheu ainda a medida da iniqüidade dos amorreus” (Gn 15.16). Os povos cananeus cometiam os piores pecados (incesto, sacrifício de crianças, ocultismo, espiritismo, homossexualismo, sodomia, cf. Lv 18, especialmente o v. 24), mas ainda assim Deus adiou o juízo sobre eles. Esta é uma prova impressionante da paciência de Deus. Ao mesmo tempo, entretanto, o cumprimento da aliança com Israel também era adiado.


O povo de Nínive, sobre cuja cidade tinha sido profetizado o juízo por um motivo semelhante: “...porque a sua malícia subiu até mim” (Jn 1.2), também é uma demonstração clara de que a paciência do Onipotente permite que a graça prevaleça sobre a justiça. Mas quando o rei e o povo de Nínive se arrependeram de coração ao ouvirem a mensagem de Jonas, toda aquela geração foi poupada e o juízo foi adiado por cerca de cem anos. Jonas testemunha, então: “Pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal” (Jn 4.2). O Senhor confirmou isso com as seguintes palavras: “E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.11).


Quando não há mais possibilidade de arrependimento dos pecados e quando estes atingem sua medida máxima, o Senhor tem de fazer valer Seu juízo. Os israelitas se transformaram em instrumentos do juízo de Deus quando o Senhor lhes entregou a Terra Prometida. Mas o motivo real de Israel ter recebido a terra de Canaã era para que por meio desse povo e nessa terra nascesse o Salvador de todos os povos. Isso se cumpriu aproximadamente dois milênios mais tarde em Belém, com o nascimento de Jesus (Mq 5.2).


Israel nunca teve permissão para agir de forma independente e impulsiva, mas somente com base nas ordens de Deus. O Senhor convocou os israelitas a concederem o direito devido também aos estrangeiros que vivessem em seu meio, não oprimindo, mas recebendo-os e amando-os: “Também não oprimirás o forasteiro; pois vós conheceis o coração do forasteiro, visto que fostes forasteiros na terra do Egito” (Êx 23.9, cf. também Êx 22.21). O mesmo se aplicava ao comportamento em relação às viúvas e aos órfãos (Êx 22.22-23). Quando os estrangeiros na terra de Israel se submetiam à Palavra de Deus e também festejavam a páscoa, os israelitas deveriam considerá-los como nativos (Êx 12.48).


Quando o rei Salomão inaugurou o primeiro templo e o dedicou a Deus em oração, uma das suas grandes preocupações era que o Eterno de Israel também ouvisse o estrangeiro (1 Rs 8.41-43).


No reino futuro sob o governo de Jesus como Rei de Israel os estrangeiros ocuparão uma posição importante em meio aos israelitas (Ez 47.21-23).








O fundamento do judeu que crê é o Antigo Testamento.


Os israelitas deveriam mostrar amor até mesmo aos seus inimigos, demonstrando sua disposição em ajudá-los: “Se vires prostrado debaixo da sua carga o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo” (Êx 23.5; cf. também o v.4; Dt 22.1).


Os israelitas não são chamados a empreender uma “guerra santa” contra as nações, pelo contrário, a buscar a paz: “Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la” (Sl 34.14).


“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52.7).


Quando os israelitas estavam no cativeiro babilônico, não foram convocados a fazer manifestações, rebeliões ou até mesmo atentados terroristas. Pelo contrário: em meio a um ambiente de inimizade contra Deus, eles foram chamados para buscar a paz: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz” (Jr 29.7).


Em relação às mulheres, a Bíblia, por um lado, acentua a ordem da criação: assim como o governo está acima do povo, os agentes da ordem estão acima dos cidadãos, os sacerdotes acima da comunidade e o empregador acima do empregado, o homem é o cabeça da mulher e os pais são autoridade sobre os filhos. Mas isso não significa – o que também é claramente ensinado pela Bíblia – que a mulher seja menos importante ou que o homem pode dominá-la a seu bel-prazer. Trata-se simplesmente de uma ordem, sendo que todas as pessoas são iguais perante Deus. Por exemplo, o Senhor usou Ana, Débora e Abigail de forma maravilhosa e lhes entregou até mesmo mensagens proféticas. Na história de amor de Rute vemos o israelita Boaz, que praticava a Palavra de Deus: ficamos emocionados pela forma como ele lidou com a estrangeira Rute, cuidando, amparando, amando e, depois, até casando com ela. Mas o Senhor também providenciou que a israelita Noemi, que tinha vivido muitos anos em terra estranha, recuperasse a herança de seus pais na ocasião de sua volta. Esses exemplos demonstram os propósitos amorosos de Deus para com as pessoas e como Ele considera importante que Seu povo O respeite e aja de acordo com eles.


No Novo Testamento esse tema é ampliado, por exemplo, através das seguintes palavras: “Nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher” (1 Co 11.11).


“Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16). Aparentemente, o fundamento da Palavra de Deus, sobre o qual Israel se baseia há milênios, foi o motivo pelo qual os judeus se adaptaram à Diáspora (Dispersão) e se submeteram aos governos dos países para onde foram. Eles não pregaram o ódio nas sinagogas e não incentivaram a violência. O fundamento da Sagrada Escritura também foi o motivo pelo qual suportaram perseguições totalmente injustificadas e praticamente não se defenderam. E o fundamento da Torá é também o motivo pelo qual Israel está sempre entre os primeiros a tomarem alguma iniciativa quando há catástrofes naturais e necessidade de ajuda humanitária em muitas partes do mundo.


O Salmo 137.8-9 é constantemente usado para mostrar que a Bíblia glorifica a violência: “Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste. Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra”. O assassinato brutal das crianças era um método usual que os conquistadores daquela época usavam para garantir que a geração seguinte do inimigo vencido não se vingasse (veja, por exemplo, 2 Reis 8.12-13). Os versículos do Salmo 137 indicam que os babilônios já tinham assassinado muitas crianças israelitas dessa forma. O salmista não está reagindo de forma emotiva ou impulsiva, mas de acordo com o princípio do “olho por olho...”. Trata-se de estabelecer uma proporção justa entre o crime e a punição. Uma má ação requer uma punição correspondentemente justa. Não se tratava de exercer o ódio de forma irrefletida, mas de punir de forma muito ponderada. Mas o Senhor também podia impedir o juízo quando havia arrependimento: basta lembrar de Nínive ou de Nabucodonosor (Dn 4).


Judeu nenhum tem justificação bíblica para o uso da violência. Ou seja: um judeu radical e defensor da violência não pode nem mesmo ser chamado de fundamentalista, pois ele não tem como se reportar ao seu fundamento – o Antigo Testamento. Um judeu fundamentalista é, pelo contrário, um judeu que pratica sua fé e em decorrência disso não usa a violência.


O fundamentalista cristão


O fundamento do cristão é a Bíblia, especialmente o Novo Testamento. Para um cristão que crê na Bíblia, na verdade, o Antigo e o Novo Testamento formam uma unidade. Não vamos, porém, aprofundar-nos neste assunto agora. O Novo Testamento – que diferencia o judeu do cristão – prega o amor e a paz como nenhum outro livro; até mesmo o maior inimigo do cristianismo é forçado a reconhecer isto:


“Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).


“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21-22).








A fundação da Cruz Vermelha tem sua origem no pensamento e na ação de cristãos.


“Então, ajoelhando-se (Estêvão), clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu” (At 7.60).


“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).


“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (1 Tm 2.1).


“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp 4.5).


Todos esses textos bíblicos demonstram que Jesus Cristo, o fundamento de todo cristão convicto, detesta a violência e em lugar dela prega o amor – até mesmo o amor aos inimigos – que Ele mesmo viveu. Neste sentido a vida de Jesus Cristo é única no mundo, independentemente de que seja considerado revolucionário, profeta, insano ou Filho de Deus. Em resumo, nenhum “cristão” que propague ou use de violência é fundamentalista. Pois dessa forma ele se opõe completamente aos mandamentos de Deus e ao ensino de Jesus Cristo. Por exemplo, a luta entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte não foi uma guerra civil entre fundamentalistas cristãos, mas apenas um conflito em que a religião serviu como pretexto. O mesmo vale para a Guerra dos Trinta Anos: nem os católicos nem os protestantes podiam basear-se em seu fundamento – o Novo Testamento e os ensinos de Cristo – para justificar-se. As cruzadas medievais e a terrível Inquisição nunca foram obras de cristãos fundamentalistas, mas de fanáticos tomados por um ódio cego, que no fim das contas não passavam de bárbaros sem Deus em túnicas cristãs. Já um cristão fundamentalista deveria ser insuperável em sua verdadeira humildade e em suas atitudes pacíficas. Afinal, quem chega à fé em Jesus recebe o Espírito Santo (Ef 1.13), que permanece nele para sempre (Jo 14.16-17) e produz o seguinte fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.22-26). Outra questão é se, individualmente, conseguimos realmente fazer justiça a esse altíssimo padrão. De qualquer forma, nesse contexto a designação “cristão fundamentalista” certamente deve ser considerada um grande elogio. Também aqui os frutos falam por si. Em grande parte é devido ao cristianismo que hoje sabemos ler e escrever. A fundação da Cruz Vermelha, por exemplo, tem sua origem no pensamento e na ação de cristãos. A maioria das instituições sociais e a construção de hospitais igualmente é algo que devemos ao cristianismo.


Um exemplo de ação cristã que fala por si:


Pais de meninas decapitadas perdoam os assassinos


As famílias de três alunas cristãs decapitadas na Indonésia perdoaram os assassinos. Um dos pais disse: “Eu lhes perdôo como Cristo me perdoou’. No dia 29 de outubro de 2005 as três meninas, de 15, 16 e 19 anos, foram assaltadas e decapitadas quando se dirigiam a uma escola cristã...”. (IdeaSpektrum)


Esses pais se comportaram como fundamentalistas bíblicos, pois do contrário não teriam conseguido agir dessa forma.








O Corão ordena de forma incontestável e clara o assassinato daqueles que não crêem.


O fundamentalista islâmico


O fundamento dos muçulmanos é o Corão. Também essa religião possui, além dessa escritura básica, outros escritos reconhecidos. Qualquer muçulmano sincero é completamente devotado a esses ensinos, especialmente ao Corão. Por isso, é importante conhecer as afirmações principais. René Marcus escreveu na revista Weltwoche:


O Corão ordena de forma incontestável e clara o assassinato daqueles que não crêem. E não apenas uma, mas várias vezes. Analisemos o texto de forma objetiva, do ponto de vista filológico. A raiz árabe qtl (“matar”) aparece – incluindo as derivações – 187 vezes no Corão, das quais 25 vezes na forma imperativa. (Para comparar: no Antigo Testamento hebraico, que nem sempre é um livro pacífico, a raiz correspondente a qtl aparece somente 14 vezes, e a raiz semítica relacionada rsh (“assassinar”) 46 vezes, mas nunca na forma de imperativo positivo – apenas de forma negativa, como proibição: “Não matarás”. – Nem todos os imperativos no Corão são ordens para que os seguidores matem os infiéis, mas ainda assim estas são maioria; e um mandamento também pode ser formulado por meio de formas gramaticais que não sejam necessariamente um imperativo. O mandamento de matar aparece na terceira raiz (sentido etimológico), que significa “matar um ao outro, combater, guerrear contra”, ou na segunda raiz, que significa “matança”; ou simplesmente na primeira raiz, com o significado básico “matar”. Seguem algumas amostras (no original, os textos são transcritos. Nota da redação): Sura 2.190s; 4.89; 8.39; 4.91; 9.4; 9.14; 9.29; 8.65; também 4.84; 2.216). Poderíamos prosseguir com muitas outras citações. Mas não há também afirmações diferentes no Corão? Hoje gosta-se de citar o verso 5.32, que diz: “Quem mata uma alma sem que (a vítima, por sua vez, tenha matado) uma alma ou cometido violência na terra, (é como) se tivesse matado toda a humanidade; e quem preservar a sua vida (é como) se tivesse preservado a vida de toda a humanidade”. Em outras palavras: quem mata uma alma, mata toda a humanidade. Realmente, esse é um verso sublime, digno de servir de lema para a ética humana em geral. Mas a alegria não dura muito, pois logo em seguida está escrito: “A paga daqueles que guerreiam contra Alá e seus enviados e espalham destruição na terra é que sejam esmagados ou crucificados ou que lhes sejam cortados as mãos e os pés opostos ou que sejam expulsos da terra” (5.33). (...)


As regras de humanidade se aplicam apenas àqueles que crêem. Para os infiéis vale: “Sejam malditos! Onde quer que sejam encontrados, devem ser agarrados e esmagados com grande violência” (33.61).


Para a sociedade muçulmana vale a mesma coisa que para o judaísmo e o cristianismo: “Pelos seus frutos os conhecereis”. Assim como houve e há judeus e cristãos que não seguem rigorosamente o fundamento bíblico e por isso reagem de forma radical, também há muçulmanos que não seguem totalmente o fundamento do Corão e, portanto, pensam e agem de forma razoavelmente humanista. Portanto, a conclusão é: um cristão fundamentalista, que leva os ensinamentos da Bíblia a sério e os segue, praticará o amor ao próximo. Já um muçulmano fundamentalista, totalmente dedicado aos ensinos do Corão, tende à violência.


Infelizmente, em grande parte é verdadeiro o seguinte dito: “Nem todo islâmico é terrorista, mas todo terrorista é islâmico”. Os países islâmicos fundamentalistas perseguem aqueles que seguem outra fé. Qualquer cristão que viajar para a Arábia Saudita terá sua Bíblia confiscada ao entrar no país. Usar um símbolo cristão é crime passível de punição. A sharia (a lei islâmica) é executada sem dó nem piedade. Há algum tempo, um muçulmano convertido a Cristo corria o risco de ser condenado à pena de morte no Afeganistão. Não há nada parecido em Israel ou nos países cristãos.


Resumo


Em todas as religiões há fundamentalistas e liberais. Vamos esclarecer isso mais uma vez por meio deste resumo:


O judeu: fundamento = Antigo Testamento.


Fundamentalista = pacífico, pois o Antigo Testamento prega amor e paz.


O cristão: fundamento = Novo Testamento (mais precisamente, a Bíblia inteira, o Antigo e o Novo Testamento).


Fundamentalista = pacífico, pois o Novo Testamento e os ensinos de Jesus Cristo convocam até mesmo ao amor pelos inimigos.


O muçulmano: fundamento = Corão.


Fundamentalista = radical e disposto à violência, pois o Corão não apenas a tolera, mas até mesmo a ordena. (Thomas Lieth e Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)


Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 2008

quarta-feira, 12 de maio de 2010

0 Vamos ler toda a Bíblia?

Para você que sempre quis ler a Bíblia inteira, mas nunca conseguiu se organizar... Segue anexo um calendário anual de leitura elaborado pelo ICP (Instituto Cristão de Pesquisas).

www.icp.com.br - procurar leitura biblica.

terça-feira, 4 de maio de 2010

0 Calar por amor ou falar por causa da verdade?

Calar por amor ou falar por causa da verdade?








- Norbert Lieth -






Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.






Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:






Controvérsias religiosas são desagradáveis






Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo. (de: "Alle Wege führen nach Rom")






Norbert Lieth


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