terça-feira, 6 de outubro de 2020

0 Reflexão Bíblica - Cumplices ou alienados


 


Texto: Portanto, não sejam seus companheiros. Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-asPorque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. (Efésios 5:7-12 ARC / grifo nosso)

Estamos vivendo tempos difíceis em todos os setores da vida. Seja no âmbito profissional, familiar e até mesmo o espiritual.

A igreja do Senhor Jesus passa momentos delicados e os que ainda têm sensibilidade espiritual clamam por providência da parte de Deus, assim como o fazia em seus dias o profeta Habacuque.

Desde o abandono das pregações cristocêntricas e bíblicas até a omissão diante de pecados e fatos relevantes, assim tem sido a marcha daquela que se chama “noiva do Cordeiro”.

Isso sem falar em liberação de divórcios a grosso modo, até mesmo de ministros do altar.

Falando em “Ministros” eu tenho dó de centenas de “bons Pastores” que ainda temos, mas que estão abandonados pelo ministério, sem nenhum suporte ou até mesmo oprimidos por exigências tenebrosas e muitas “antibíblicas”. Alguns, o obreiro repudia, mas como é ordem do “ministério”, ele é obrigado a fazer sem questionar, cito como exemplo a massificação da política em nosso meio.

Claro que já passamos a muito de simples “respeito mútuo’ ENTRE a Igreja e a política partidária de nosso país”. Agora a igreja é cumplice, amiga, companheira e come na mesma mesa que alguns dos nossos candidatos. Muitos deles estão interessados apenas em eleger-se à custa do “voto dos crentes”, nada mais.

O que me espanta é que parece que quase ninguém consegue perceber essa desfaçatez que rola em nosso meio. Homens desocupados, alguns manchados com crimes e pecados grosseiros ocupando as nossas tribunas e falando livremente ao nosso povo. Alguns ao invés de tentar combater tal prática, a apoiam e incentivam.

Parece-me que temos dois tipos de pessoas a celebrar tais uniões espúrias sem questionar: OS CUMPLÍCES OU OS ALIENADOS.

Peço desculpas pela “dureza” de minhas palavras, mas é isso que tenho notado.

Será que ninguém consegue perceber que dessa “mistura homogênea” entre a Igreja e a política suja de nosso país o resultado não será bom? Será que não percebemos que a Igreja foi chamada por Cristo para evangelizar, adorar e esperar a Volta de Jesus para busca-la e não para estabelecer um Reino Político aqui na terra? Será que não vemos que estamos laborando no mesmo erro da Igreja Católica quando se uniu ao Estado? Qual o fim dela? Está aí como exemplo diante de nós.

Pobres daqueles que esperam pela salvação de suas almas e libertação de seus males, pois “MUITOS” de nossos pastores estão mais preocupados em massagear o ego de políticos do que com as almas aflitas; pobres daqueles irmãos que esperam por ajuda de suas igrejas, pois muitas delas transformaram-se em comitês político-partidário.

    Leia e reflita com muita calma. Pondere a diferença da Igreja quando se mantinha longe dessa mistura e como ela é AGORA.

   Deus nos guarde e abençoe a todos.

 

João Augusto de Oliveira

 

 

 

 


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