Texto: Portanto, não sejam seus companheiros. Porque, noutro tempo, éreis
trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o
fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), aprovando o que
é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas,
mas, antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. (Efésios 5:7-12 ARC / grifo nosso)
Estamos
vivendo tempos difíceis em todos os setores da vida. Seja no âmbito
profissional, familiar e até mesmo o espiritual.
A igreja do
Senhor Jesus passa momentos delicados e os que ainda têm sensibilidade
espiritual clamam por providência da parte de Deus, assim como o fazia em seus
dias o profeta Habacuque.
Desde o
abandono das pregações cristocêntricas e bíblicas até a omissão diante de
pecados e fatos relevantes, assim tem sido a marcha daquela que se chama “noiva
do Cordeiro”.
Isso sem
falar em liberação de divórcios a grosso modo, até mesmo de ministros do altar.
Falando em
“Ministros” eu tenho dó de centenas de “bons Pastores” que ainda temos, mas que
estão abandonados pelo ministério, sem nenhum suporte ou até mesmo oprimidos
por exigências tenebrosas e muitas “antibíblicas”. Alguns, o obreiro repudia,
mas como é ordem do “ministério”, ele é obrigado a fazer sem questionar, cito
como exemplo a massificação da política em nosso meio.
Claro que já
passamos a muito de simples “respeito mútuo’ ENTRE a Igreja e a política
partidária de nosso país”. Agora a igreja é cumplice, amiga, companheira e come
na mesma mesa que alguns dos nossos candidatos. Muitos deles estão interessados
apenas em eleger-se à custa do “voto dos crentes”, nada mais.
O que me
espanta é que parece que quase ninguém consegue perceber essa desfaçatez que
rola em nosso meio. Homens desocupados, alguns manchados com crimes e pecados
grosseiros ocupando as nossas tribunas e falando livremente ao nosso povo.
Alguns ao invés de tentar combater tal prática, a apoiam e incentivam.
Parece-me que
temos dois tipos de pessoas a celebrar tais uniões espúrias sem questionar: OS
CUMPLÍCES OU OS ALIENADOS.
Peço
desculpas pela “dureza” de minhas palavras, mas é isso que tenho notado.
Será que
ninguém consegue perceber que dessa “mistura homogênea” entre a Igreja e a
política suja de nosso país o resultado não será bom? Será que não percebemos
que a Igreja foi chamada por Cristo para evangelizar, adorar e esperar a Volta
de Jesus para busca-la e não para estabelecer um Reino Político aqui na terra?
Será que não vemos que estamos laborando no mesmo erro da Igreja Católica
quando se uniu ao Estado? Qual o fim dela? Está aí como exemplo diante de nós.
Pobres
daqueles que esperam pela salvação de suas almas e libertação de seus males,
pois “MUITOS” de nossos pastores estão mais preocupados em massagear o ego de
políticos do que com as almas aflitas; pobres daqueles irmãos que esperam por
ajuda de suas igrejas, pois muitas delas transformaram-se em comitês
político-partidário.
Leia
e reflita com muita calma. Pondere a diferença da Igreja quando se mantinha
longe dessa mistura e como ela é AGORA.
Deus
nos guarde e abençoe a todos.
João Augusto
de Oliveira
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