domingo, 30 de novembro de 2025

0 Reflexão – Ei cristão! Esse mundo te odeia ou te ama?


 


Texto:  "Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou.

Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia (João 15.18-19)

INTRODUÇÃO – Todo o novo Testamento defende a ideia que esse mundo (sistema filosófico, político e afins) foram entregues (ou se entregaram voluntariamente ao maligno I João 5.19; II Coríntios 4.4; Efésios 2.1-4).

Em outras palavras, a Bíblia é bem clara ao dizer que o espirito que opera nesse mundo é o do maligno e não o Espírito de Deus. Não pode haver amizade entre o espírito imundo (DIABO E SEUS DEMÔNIOS) e o Espírito de Deus que habita no meio da igreja. Qualquer igreja ou cristão individual que seja odiado e perseguido por este mundo louve a Deus, pois com certeza está no caminho certo. Um mundo que está sob o poder do maligno não pode amar o cristão ou a igreja de Cristo!

·       Somos odiados pelo sistema político atual – nada de novo nisso. Sabemos que todo o sistema político atual (salvo raras exceções) vive sob a batuta de satanás e de seus demônios. Eles fazem aquilo que o diabo determina e legislam aquilo que agrada ao inferno. Pois eles estão preparando o cenário desse mundo para a manifestação do Anticristo. Qual a novidade nisso?

·       Somos odiados pela mídia – na sua grande maioria a mídia mundial detesta a Igreja de Jesus e quando se refere a ela é de forma jocosa e desrespeitosa. Claro, pois a mesma é serva do sistema mundano, que por sinal é anti-Deus e dominado pelo maligno.

Por isso que fico estarrecido quando vejo cristãos participando de festividades promovidas pela nossa mídia tendenciosa; como as promovidas pela Rede Globo de Televisão. Eventos desse tipo não passam de armadilhas preparadas para enredar os crentes numa teia de vaidades, mentiras e falsas aparências. FUJA dessas coisas meu irmão, pois um mundo cujo príncipe é Satanás, jamais compactuará com o Espírito Santo que está na tua vida. A menos que ele já tenha ido embora há muito...

·       Somos odiados pelos cristãos falsos – e, diga-se de passagem, que este mundo está infestado deles. Joios no meio do trigo, falsos crentes, falsos pregadores, pastores mercenários (ou mercenários disfarçados de pastores) etc. Está cheio dessa qualidade de gente por aí que odeia a quem serve a Deus de verdade e defende uma vida de obediência e santidade.

Quer ser odiado por esses joios travestidos de trigo? Viva a palavra, respire a palavra de Deus, ame a palavra de Deus e você será objeto do desprezo deles. O chamarão de santarrão, de hipócrita e outros adjetivos pejorativos que não valem a pena mencionar aqui.

Mas uma coisa eu te digo: Seja crente salvo; viva a fé na sua totalidade; seja santo conforme diz a Bíblia (dentro de suas limitações humanas) e Deus estará contigo 24 horas por dia (João 14.19-27).

 CONCLUSÃO – não quero ser prolixo nesta reflexão, pois acredito que Deus já usou esse texto para lhe abrir os olhos. Não pense que será amado por este mundo, pois estará se enganando a si mesmo. Não espere aplausos nesta terra pois eles são falsos e um laço para a tua alma.

Não espera ser chamado de: O pastor do ano, o cantor do ano, o pregador do ano. Ou que te façam placas, homenagens e declarações públicas, pois tudo isso não passa de mentiras usadas pelo espírito que opera nesse mundo (o de satanás) para ludibriar a igreja e tirá-la do seu foco: CRISTO EM VÓS ESPERANÇA DA GLÓRIA.

Que esse seja o nosso lema e a nossa bandeira: Cristo, o Senhor, aquele que encarnou, viveu, sofreu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia e um dia VOLTARÁ para nos buscar para si mesmo.

  Ótima semana a todos,

 

                João Augusto de Oliveira


segunda-feira, 24 de novembro de 2025

0 A volta de Cristo e o fim do mundo!

 




No terceiro século, surgiu um ex-sacerdote de Cilebe, divindade dos frígios. Seu nome era Montano. Ele pregava o evangelho do Espírito Santo e uma vida quase monástica. As profecias faziam parte de seus sermões e, em uma delas, ensinava que Jesus voltaria à terra naqueles dias. O retorno não aconteceu, logo. O profeta era falso.

Chegando ao final do primeiro milênio, lideres religiosos e seus seguidores apostavam que o retorno de Jesus aconteceria no dia 31 de dezembro de 999 a.D. Na época, houve uma agitação muito grande, mas nada ocorreu. Então, as pessoas voltaram à rotina normal da vida.

No início do século 12, Anwari, astrólogo persa, concluiu que o fim do mundo seria no dia 16 de setembro de 1186. Novamente, as pessoas ficaram agitadas, mas nada aconteceu.

Em 1499, foi publicado um livro intitulado Efemeredes, de autoria de um membro da Universidade de Tubingen, na Alemanha. Nessa obra, o autor anuncia que o fim do mundo dar-se-ia em 20 de fevereiro de 1524. Quanto mais perto da data, as pessoas ficavam mais assustadas. Mas, o dia chegou e, como das outras vezes, nada aconteceu.

William Whiston, cientista da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, era muito considerado pelos ingleses. Contemporâneo de Isaac Newton, Willian foi expulso da Universidade, devido ao fato de ter calculado uma data para o fim mundo e nada ter acontecido.

Em 1818, Willian Miller começou a anunciar que a volta de Cristo aconteceria em 23 de março de 1843. Muitos acreditaram em suas palavras e, por isso, ficaram esperando o cumprimento de tal profecia. Como nada aconteceu, Willian, para se justificar, disse que cometeu um erro de cálculo, que, na verdade, o fato teria lugar em 22 de outubro de 1844, errando novamente.

Charles Taze Russell, fundador do movimento das testemunhas de Jeová, também arriscou várias profecias, marcando a volta de Jesus para os seguintes anos: 1984, 1914, 1915 e 1918. No entanto, ele foi mais um que entrou para a galeria dos falsos profetas.

A mais recente profecia sobre o final do mundo ficou por conta de Harold Egbert Camping, engenheiro civil e bacharel em ciência pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. Proprietário de uma rede de rádios protestantes, o pseudoprofeta começou a anunciar que o mundo acabaria em 21 de maio de 2011. Outra vez, nada aconteceu. Era mentira!

Diante dos fatos narrados acima, podemos concluir pelo menos duas coisas:

Em primeiro lugar: todos acertaram quando anunciaram que Cristo voltaria e o mundo teria fim. Prova disso, podemos ver nos dois textos que segue:

"Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir" (At 1.11).

"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap 21.1).

E, em segudo: todos erraram quando marcaram as datas do evento. Como prova de que estavam totalmente errados, nada melhor do que as palavras ditas pelo próprio Messias. Vejamos:

"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mt 24.36).

Assim, concluimos que todos que marcaram datas para o evento da volta de Jesus entraram para a galeria dos falsos profetas. E fazemos isso com base no texto bíblico de Deuteronômio 18.19-22, que diz: "E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele. Mas, o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele".

Que o Senhor tenha misericórdia!



Por Antonio Fonseca

FONTE:   https://www.icp.com.br/verbo023.asp

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

0 Reflexão: Três pregadores (ensinadores) que Deus abomina




Reflexão: Três pregadores (ensinadores) que Deus abomina

 

Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade (II Timóteo 2.15).

 

INTRODUÇÃO – Pregar a palavra de Deus é um grande privilégio e um chamado maravilhoso, assim como ensiná-la. Nem todo ensinador é um pregador, mas todo pregador tem a obrigação de ser um ensinador de Bíblia ao povo.

  Ele deve ensiná-la com esmero, dedicação, consagração pessoal e profundidade; pois ao fazê-lo está honrando a Deus e guiando as ovelhas de Cristo aos “pastos verdejantes”.

   Ao pregar a palavra de Deus o homem assume uma das maiores responsabilidades que essa terra já viu: FALAR EM NOME DE DEUS.

  Por isso que o pregador (ensinador) não deve ser negligente com o que faz, nem medroso, nem orgulhoso, nem afoito demais; pois as pessoas ao ouvirem o homem acreditam ouvir a própria VOZ DO TODO PODEROSO.

 

Partindo dessa tímida introdução, digo que um pregador (ensinador) jamais deve ser uma destas “3” coisas, sob risco de ser abominado por Deus e julgado como transgressor da sua Santa Palavra:

1.      Negligente – considero negligente aquele pregador que não se aprofunda, que não busca uma iluminação das coisas de Deus e põe-se a pregar. Seja por preguiça, falta de tempo, poucos recursos ou qualquer outra coisa deve-se esmerar em aprender a Bíblia e pregá-la na sua totalidade e honestidade.

Claro que nem todo mundo tem rios de dinheiro para investir em cursos teológicos (que são na maioria das vezes caros e ralos) ou em uma bela biblioteca teológica ou até mesmo em grandes Bíblias de Estudo, reconheço isso.

Mas ninguém é tão pobre que não consiga pelo menos ter um exemplar da Bíblia Sagrada e estuda-lo diariamente sob a orientação do Espírito Santo para obter iluminação.

Claro que se puder adquira alguns livros, alguns comentários bíblicos sadios e se conseguir faça um curso teológico, pois assim terás mais êxito, liberdade e profundidade ao expor a Bíblia ao povo.

Aqueles que ficam procurando desculpas são negligentes e por não buscarem a fundo são rasos e na maioria das vezes desconhecem o BÁSICO DAS DOUTRINAS CRISTÃS; por isso ensinam erros ao povo de Deus e desvirtuam as Escrituras trazendo maldição ao invés de benção.

2.      O medroso – considero medroso aquele pregador que até conhece a palavra, sabe discernir as coisas, é instruído até, tem cursos, uma biblioteca e até busca a iluminação de Deus. Mas na hora de ministrar fica com medo de fala a verdade.

Sim, você é um covarde e precisa fazer duas coisas URGENTE: aprender a ser homem ou parar de pregar imediatamente. Deus não tem negócio com covarde e medroso.  Homem que busca verdade, procura a verdade, ora pela iluminação da verdade, mas na hora de pregar mente e não fala verdade.

Esse tipo de pregador tem infestado as nossas igrejas (púlpitos) e desviado muitos da verdade, pois ao acreditar estarem ouvindo a voz de Deus, a igreja está na verdade ouvindo meias verdades, falsas verdades e sendo assim arrastada para caminhos sombrios onde não existe a verdade. CUIDADO PREGADOR MEDROSO!

3.      O Falso Pregador – Considero falso pregador aquele que sabe a verdade, não medo de falar, mas ensina mentiras deliberadamente por razões escusas (interesse financeiro, interesse político, manter as aparências, esconder uma conduta duvidosa, etc.).

Esse tipo virou uma praga hoje em dia, pois digo sem medo de errar que as igrejas estão infestadas de homens que negligenciam a pregação do evangelho de Cristo por causa de pretextos pessoais e benesses terrenas. Agindo assim você está fazendo o justo errar o caminho e se condenando a morte eterna, pois Deus não o terá por inocente no dia do seu julgamento.

Tenha certeza de uma coisa: Um dia sua conta vai chegar e ninguém poderá livrá-lo da IRA DO SENHOR nesse dia.

 

CONCLUSÃO - Irmãos, apliquei essas coisas a mim e a Apolo por amor a vocês, para que aprendam de nós o que significa: "Não ultrapassem o que está escrito". Assim, ninguém se orgulhe a favor de um homem em detrimento de outro (I Coríntios 4.6)

Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro.

Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro (Apocalipse 22.18-19).

Pregador depois desses versículos você ainda acha que devo falar mais alguma coisa?

 

  Em Cristo,

                           João Augusto de Oliveira


quinta-feira, 13 de novembro de 2025

0 RELIGIÕES - Nova Era




É muito difícil definir a origem do movimento Nova Era, uma vez que não possui uma organização formal. Na verdade, trata-se de um conjunto bastante amplo de conceitos, cujo objetivo é destruir a visão judaico-cristã da sociedade em substituição a uma visão mística e panteísta, semelhante à visão do hinduísmo.

Mesmo assim, podemos ligar o MNE com a Sociedade Teosófica de Helena Blatavsky, popularizado mundialmente pela atriz Shiley MacLaine na década de oitenta. Seus seguidores acreditam que estamos entrando na era de Aquário, que superará a de peixes, marcada pela cultura judaico-cristã. Crêem que esta era trará um novo Avatar, chamado Maytreia (conceito budista) ou mestre ascencionado Saint German.

Sua filosofia é fortemente relativista. Ou seja, busca reunir em seu seio conceitos de todas as religiões. Entre os escritos mais reverenciados por seus seguidores, o de maior destaque é Conspiração aquariana, de autoria de Merilyn Fergussen (considerado a Bíblia da Nova Era), e também as antigas escrituras de I Ching, obras hindus, budistas e taoístas. Valoriza, ainda, as crenças dos índios norte-americanos, a astrologia, o misticismo e a magia.

É panteísta: acredita que tudo é Deus e Deus é tudo, mas Deus seria apenas uma força impessoal, não uma pessoa. Os humanos têm poder interior sem restrições e precisam liberá-los

Encara Jesus tal como Jesus é visto no hinduísmo, não como Messias ou Salvador pessoal, mas como um modelo espiritual e guru, um Avatar. Jesus foi um adepto da Nova Era (é chamado de Issa), pois liberou o poder divino da mesma maneira que qualquer um pode fazer. Muitos dos adeptos desse movimento crêem que Jesus foi à Índia, ao Tibete e à Grécia para aprender verdades místicas. Jesus não ressuscitou fisicamente, mas ascendeu a um reino espiritual mais evoluído. Alguns grupos falam do Cristo cósmico, que seria o Cristo existente em cada ser humano; ou seja, cada pessoa é um Cristo.

Considera o homem como sendo Deus. Supervaloriza a capacidade humana e busca desenvolvê-la pela prática da ioga, dos mantras, da meditação transcendental.

Desenvolveu sua própria medicina, a qual chama de holística (de holos = todos), a fim de tratar o homem física e espiritualmente. Entre suas práticas, a acupuntura, destacam-se os florais de Bach, a musicoterapia, a cromoterapia, a regressão hipnótica, o uso de cristais e as pirâmides.

Difunde amplamente a reencarnação, pratica um tipo de mediunidade sob o nome de canalização, por meio da qual diz canalizar os “mestres ascencionados do Universo”. Crê em gnomos, duendes, fadas e outros seres da mesma espécie, que classifica de elementais.


FONTE: https://www.icp.com.br/religioes031.asp

terça-feira, 11 de novembro de 2025

0 Estamos vivendo no fim dos tempos?


 


Resposta



A Bíblia profetiza muitos eventos que ocorrerão no fim dos tempos. Esses eventos podem ser categorizados como sinais naturais, espirituais, sociológicos, tecnológicos e políticos. Podemos olhar para o que a Bíblia diz sobre estas coisas e, se os sinais estiverem presentes em abundância, podemos ter certeza de que estamos, de fato, vivendo no fim dos tempos.

Lucas 21:11 lista alguns dos sinais naturais que ocorrerão antes da segunda vinda de Jesus: “... haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.” Embora não devamos interpretar todos os desastres naturais como um sinal do fim dos tempos, um aumento em sua frequência parece ser um aquecimento para o que está por vir – “dores de parto”, como Jesus as chamou (Mateus 24:8).

A Bíblia lista sinais espirituais positivos e negativos. Em 2 Timóteo 4:3–4 descobrimos que muitas pessoas seguirão falsos mestres. Vemos agora um aumento de seitas, heresia, engano e ocultismo, com muitos optando por seguir a Nova Era ou religiões pagãs. Do lado positivo, Joel 2:28–29 profetiza que haverá um grande derramamento do Espírito Santo. A profecia de Joel foi cumprida no Dia de Pentecostes (Atos 2:16), e ainda estamos vendo os efeitos desse derramamento em avivamentos e movimentos cristãos liderados pelo Espírito e na pregação mundial da mensagem do evangelho.

Junto com os sinais nos reinos natural e espiritual, existem sinais na sociedade. A imoralidade desenfreada na sociedade atual é um sintoma da rebelião da humanidade contra Deus. O aborto, a homossexualidade, o abuso de drogas e o abuso sexual infantil são provas de que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior” (2 Timóteo 3:13). Vivemos agora numa sociedade hedonista e materialista. As pessoas amam a si mesmas – “cuidando apenas de si” – e fazem o que é certo aos seus próprios olhos. Todas essas coisas, e muito mais, podem ser vistas ao nosso redor todos os dias (ver 2 Timóteo 3:1–4).

O cumprimento de algumas profecias do fim dos tempos parecia impossível até o advento da tecnologia moderna. Alguns dos julgamentos do Apocalipse são mais facilmente imaginados numa era nuclear. Em Apocalipse 13, diz-se que o Anticristo controla o comércio, forçando as pessoas a aceitarem a marca da besta e, dados os avanços atuais na tecnologia de chips de computador, as ferramentas que ele utilizará podem muito bem já estar aqui. Ademais, através da internet, rádio e televisão, o evangelho pode agora ser proclamado ao mundo inteiro (Marcos 13:10).

Também há sinais políticos. A restauração de Israel à sua terra em 1948 é a profecia cumprida mais impressionante que prova que vivemos no fim dos tempos. Na viragem do século XX, ninguém teria sonhado que Israel estaria de volta à sua terra, muito menos ocupando Jerusalém. Jerusalém está definitivamente no centro da geopolítica e está sozinha contra muitos inimigos. Zacarias 12:3 confirma isso: “Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra.” Mateus 24:6–7 predisse que “se levantará nação contra nação, reino contra reino”. “Guerras e rumores de guerras” são definitivamente característicos da época atual.

Esses são apenas alguns dos sinais de que estamos vivendo no fim dos tempos. Existem muitos mais. Deus nos deu essas profecias porque não quer que ninguém pereça, e sempre dá amplos avisos antes de derramar a Sua ira (2 Pedro 3:9).

Estamos vivendo no fim dos tempos? Ninguém sabe quando Jesus retornará, mas o arrebatamento pode ocorrer a qualquer momento. Deus lidará com o pecado pela graça ou pela ira. João 3:36 diz: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” Aqueles que não aceitam Jesus Cristo como seu salvador permanecerão sob a ira do Senhor.

A boa notícia é que não é tarde demais para escolher a vida eterna. Tudo o que é necessário é a aceitação, pela fé, do dom gratuito da graça de Deus. Não há nada que você possa fazer para ganhar graça, pois Jesus pagou o preço por você (Romanos 3:24). Você está pronto para a volta do Senhor? Ou experimentará a Sua ira?


FONTE: https://www.gotquestions.org/Portugues/vivendo-nos-tempos-finai.html

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

0 Lições Bíblicas Adultos Professor (CPAD) 1º Tr. 2026

 



Lição 1 – O Mistério da Santíssima Trindade Lição 2 – O Deus Pai Lição 3 – O Pai Enviou o Filho Lição 4 – A Paternidade Divina Lição 5 – O Deus Filho Lição 6 – O Filho como o Verbo de Deus Lição 7 – A Obra do Filho Lição 8 – O Deus Espírito Santo Lição 9 – Espírito Santo — O Regenerador Lição 10 – Espírito Santo — O Capacitador Lição 11 – O Pai e o Espírito Santo Lição 12 – O Filho e o Espírito Lição 13 – A Trindade Santa e a Igreja de Cristo



O que era bom ficou melhor. O que era melhor, ficou perfeito! A CPAD, mantendo seu compromisso de aperfeiçoamento constante de seu currículo de escola dominical, tem a satisfação de apresentar a revista Lições Bíblicas Professor de capa dura com espaço para anotações! Aliando um acabamento superior que só a capa dura oferece à praticidade, agora o professor de escola dominical encontra tudo o que sua aula precisa em um só lugar: nas laterais das páginas das lições e no final da revista há espaços pautados para anotações. Em cada lição o professor poderá anotar pontos de destaque, esboços, comentários adicionais que o permitirão enriquecer o conteúdo de sua aula no ponto exato onde quer abordar. A Santíssima Trindade- O Deus Único Revelado em Três Pessoas Eternas Comentarista: Douglas Baptista

domingo, 19 de outubro de 2025

0 HISTÓRIA DO CRISTIANISMO -A Reforma Protestante

 




Reforma Protestante

A Reforma Protestante foi iniciada por meio do questionamento do monge alemão Martinho Lutero na questão referente às indulgências.

Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa ocorrido na Europa, no século XVI. Esse reformismo religioso foi iniciado por Martinho Lutero, um monge alemão insatisfeito com a cobrança de indulgências pela Igreja Católica. Lutero elaborou as 95 teses e fundamentou uma teologia que deu origem a novas denominações dentro do cristianismo.

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Acesse tambémGuerra dos 30 anos: conflito motivado pelas diferenças religiosas que existiam na Europa

Contexto: Europa no século XVI

A Europa do século XVI passava por profundas transformações. As estruturas políticas, econômicas, sociais e culturais que marcaram o continente durante a Idade Média estavam sendo substituídas. Havia expansão econômica e, politicamente, novos interesses e novas formas de governo se consolidavam.

religião perdia a sua força, pois, a partir do Renascentismo, começou a se consolidar a ideia de que o homem era o centro de todas as coisas. A cultura renascentista também contribuiu para que as artes ganhassem novo fôlego, resgatando, sobretudo, o legado da cultura clássica. Assim, novas ideias e novas formas de enxergar o mundo foram difundidas com a invenção da imprensa.

A Igreja Católica, por sua vez, enfrentava uma crise de credibilidade, e sua contestação vinha desde a Idade Média. As críticas à Santa Sé tratavam de questões como a quantidade de terras e outras riquezas nas mãos da Igreja, a corrupção dos clérigos, o abuso do poder, etc. Assim, questionamentos eram realizados abertamente. Os casos dos valdenses e as críticas feitas por John Wycliff e Jan Huss são demonstrações claras de que a insatisfação com a Igreja Católica se arrastava por séculos. Os dois últimos, inclusive, são considerados precursores da Reforma Protestante.

Quais foram as causas da Reforma Protestante?

A Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa que aconteceu dentro do cristianismo, sendo iniciado por Martinho Lutero em 1517. Veremos ao longo do texto que Lutero não desejava criar um movimento religioso que se separasse da Igreja Católica, mas que a reformasse, uma vez que ele tinha discordâncias de caráter teológico.

As antigas críticas que eram realizadas à Santa Sé foram retomadas por Martinho Lutero, um monge agostiniano que era professor de teologia na Universidade de Wittenberg. Apesar de ser um monge e, portanto, membro do clero, Lutero tinha inúmeras críticas à Igreja Católica.

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grande questionamento que movia Lutero era a questão da venda de indulgências, isto é, a Igreja pedia doações em dinheiro em troca de perdão pelos pecados. Quando a Igreja tinha objetivos importantes, ela realizava uma venda especial de indulgências e incentivava as pessoas a darem contribuições em troca desse perdão e da garantia de salvação.

No contexto de Lutero, o monge João de Tetzel tinha sido encarregado por uma autoridade do Sacro Império Romano-Germânico para recolher indulgências em Wittenberg. Isso foi o motivador para Lutero questionar abertamente a prática das indulgências. Parte delas seria utilizada na construção da Basílica de São Pedro, em Roma.

Além disso, Lutero era crítico de outras práticas, como a simonia, isto é, a venda de cargos e funções eclesiásticas. Lutero entendia que essas ações da Igreja Católica iam contra o seu entendimento da fé cristã, porque ele não acreditava na ideia de que a salvação acontecia mediante obras, mas pela fé.

A insatisfação de Lutero, como mencionado, não tinha como objetivo promover um rompimento ou dividir a Igreja Católica. Ele queria apenas combater práticas que considerava inadequadas para que a fé católica pudesse ser reformada. No entanto, o processo iniciado por Lutero deu abertura para mudanças profundas em questões políticas e econômicas na Europa do século XVI.

A primeira mudança ocorreu no âmbito político, pois a Europa já não era aquela do período medieval, uma vez que, a partir da Baixa Idade Média, foi iniciado o processo de centralização do poder dos monarcas e da formação dos Estados Nacionais. Acontece que, ainda no século XVI, a Igreja era muito poderosa e sua influência sobre o poder secular, isto é, o poder dos reis, ainda era muito grande.

Nesse contexto, as agendas e os interesses dos Estados Nacionais e dos reis começavam a se distanciar dos interesses da Igreja. Portanto, era necessário enfraquecer a Igreja para que um distanciamento entre o poder secular e o poder eclesiástico fosse possível. Os questionamentos de Lutero surgiram como possibilidade de promover isso e, por essa razão, ele contou com o apoio de muitos príncipes.

Do ponto de vista econômico, os questionamentos de Lutero abriam a possibilidade de se conquistar maior autonomia econômica, uma vez que os líderes seculares não dependeriam mais dos favores da Igreja Católica e, portanto, não precisariam mais pagar impostos para Roma. Além disso, a Reforma Protestante fez com que ressentimentos com a prosperidade de Roma e da Península Itálica em contraposição com a pobreza do Sacro Império se aflorassem.

Acesse tambémA justificativa religiosa dada para o poder absoluto dos reis

95 teses de Lutero

pontapé da Reforma Protestante foi a elaboração das 95 teses de Martinho Lutero. Esse documento foi escrito por Lutero como uma proposição de debate para a questão das indulgências, da qual ele discordava, como já vimos. A partir disso, as ideias de Lutero se espalharam rapidamente, sobretudo pelo norte da Europa e pela Europa Central.

Igreja de Wittenberg, onde supostamente Martinho Lutero teria pregado suas 95 teses durante a Reforma Protestante.Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero supostamente pregou suas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg.

Como sabemos, a motivação para que Lutero fizesse o seu questionamento das indulgências foi o envio de João de Tetzel por ordem de Alberto de Mainz, arcebispo de Mainz e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico (membro do colégio eleitoral do Sacro Império que elegia o imperador).

Lutero então elaborou a “Disputação do doutor Martinho Lutero sobre o poder e eficácia das indulgências”, vulgarmente conhecida como “95 teses”. Segundo a tradição protestante, Lutero teria afixado as 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg como forma de demonstrar sua posição publicamente e de convocar um debate sobre a questão. Essa fato, que deu início à Reforma Protestante, ocorreu em 31 de outubro de 1517.

No entanto, não existe comprovação histórica de que isso de fato aconteceu e o que se sabe é que o texto escrito por Lutero teria sido enviado para Alberto de Mainz depois que tentativas de debater as indulgências em Wittenberg fracassaram. A carta para Alberto de Mainz iniciou a discussão sobre a questão.

Tanto as 95 teses como outros documentos escritos por Lutero na época se popularizaram consideravelmente, e isso se deve à existência da imprensa, inventada havia poucas décadas na região da Alemanha. A imprensa permitia que escritos fossem replicados em uma velocidade inédita, assim os textos de Lutero rodaram a Europa.

Lutero então se tornou o expoente da teologia luterana, que se consolidou quando ficou perceptível que as diferenças de raiz teológica da Igreja com Lutero eram irreconciliáveis. A teologia luterana ficou centralizada na ideia que foi a raiz do questionamento de Lutero: a fé é a garantia da salvação, e não as boas obras.

Ao longo da vida de Lutero, ficou estabelecido um princípio teológico conhecido como Cinco Solas, que são bases importantes para o protestantismo. São elas:

  • Sola fide (somente a fé);
  • Sola scriptura (somente e escritura);
  • Solus Christus (somente Cristo);
  • Sola gratia (somente a graça);
  • Soli Deo gloria (glória somente a Deus).

Martinho Lutero ainda traduziu a Bíblia do latim para o alemão, uma vez que ele acreditava que os fiéis deveriam ter acesso direto aos textos sagrados. A ação de Lutero ainda influenciou outros movimentos protestantes na Europa, como o liderado por João Calvino, que originou o calvinismo, e o de Henrique VIII, que originou o anglicanismo.

Acesse tambémThomas Müntzer — o seguidor de Lutero que teceu duras críticas à nobreza

Como reagiu a Igreja Católica?

Uma vez que as críticas de Lutero se tornaram públicas, a reação da Igreja Católica foi a de tentar conter o monge alemão. As autoridades eclesiásticas não aprovaram as críticas, tanto que Alberto de Mainz enviou as 95 teses para que o Papa Leão X pudesse tomar conhecimento delas. O papa exigiu uma retratação de Lutero, mas como isso não aconteceu, o monge alemão foi excomungado em 1521.

Castelo de Wartburg, local onde Lutero se escondeu após ser declarado um herege pela Dieta de Worms, durante a Reforma ProtestanteCastelo de Wartburg, local onde Lutero se escondeu após ser declarado um herege pela Dieta de Worms. Aqui ele traduziu a Bíblia para o alemão.

Lutero ainda foi obrigado a apresentar-se diante da Dieta de Worms para debater suas ideias, em 1521. Ele compareceu a essa assembleia por convocação do imperador Carlos V e, após apresentar o que ele defendia, foi considerado um herege. Por conta disso, ele ficou um ano escondido no Castelo de Wartburg, local onde traduziu a Bíblia para o alemão.

  • Contrarreforma

O crescimento do protestantismo na Europa fez com que o Papa Paulo III convocasse o Concílio de Trento, que se reuniu em três ciclos: 1545-1547, 1551-1552 e 1562-1563. Nesses concílios foram tomadas decisões que reforçavam princípios do catolicismo e combatiam o avanço do protestantismo.

A realização do Concílio de Trento foi uma das ações da Igreja Católica no que ficou conhecido como Contrarreforma. O objetivo era exatamente o mencionado: barrar o avanço do protestantismo na Europa. Entre as medidas tomadas no Concílio de Trento, podemos citar:

  • proibição das indulgências;
  • proibição da circulação de alguns livros;
  • reforço da ideia de infalibilidade do papa, etc.

As ações da Igreja como parte da Contrarreforma não se resumiram ao Concílio de Trento e se manifestaram de outras formas também. A fundação da Companhia de Jesus por Inácio de Loyola também entra no rol de ações da Igreja para reformar seu poder. Os jesuítas eram responsáveis pela divulgação do catolicismo pelo mundo e foram uma das principais ordens religiosas na América.

Igreja Católica também reforçou a criação de seminários para aperfeiçoar a formação dos sacerdotes e procurou silenciar os protestantes por meio da Inquisição. Em locais como Espanha, França e Itália, a perseguição aos protestantes foi intensa. Para saber mais sobre a reação da Igreja Católica, leia nosso texto específico: Contrarreforma.

Martinho Lutero não concordava com a cobrança de indulgências e era defensor da ideia de que a salvação é obtida pela fé.Martinho Lutero, idealizador da Reforma Protestante.


Escrito por: Daniel Neves SilvaFormado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atua como professor de História desde 2010.

 


 

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