segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

0 Cristo Jesus é Deus ou não?




Tome as palavras de Jesus em João 10.30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10.33). Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). João 8.58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8.59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?
João 1.1 diz que “o Verbo era Deus.” João 1.14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne. Atos 20.28 nos diz: “…Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20.28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!
Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.28). Jesus não o corrige. Tito 2.13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo (veja também II Pedro 1.1). Em Hebreus 1.8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.”
Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Apocalipse 19.10). Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mateus 2.11; 14.33; 28.9,17; Lucas 24.52; João 9.38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.
A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2.2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (II Coríntios 5.21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.
Adaptado do site www.gotquestions.org em 25/01/2019

domingo, 20 de janeiro de 2019

1 Armas de Fogo – Estamos preparados para tê-las em casa?




Os críticos são nossos amigos, pois mostram nossas falhas (Benjamin Franklin)

Introdução – Desde que nos tornamos cônscios das nossas responsabilidades e da violência que grassa este mundo, procuramos uma maneira de nos defender e aos nossos ente queridos.

Pensando exatamente nisto é que elegemos o Estado (autoridades políticas, jurídicas e militares) para que nos defendam, frente a escalada da violência que se espalha como fogo em nosso País, ou porque não dizer, no mundo.

Sabemos também que nem sempre a autoridade policial está presente ao momento do “ato criminoso e violento” contra nossa integridade física e moral, por isso o próprio Estado através da codificação de Leis (Constituição Federal, Código Penal, Processual Penal, Militar, Civil etc.) nos faculta o direito a “LEGÍTIMA DEFESA”.

O que é a Legítima Defesa: “Entende-se em legítima defesa quem usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.” Artigo 25 do CP.

Não vamos entrar nos pormenores deste artigo, mas parafraseando a lei podemos entender que desde que estejamos sofrendo injusta agressão, atual ou iminente e usemos moderadamente os meios necessários, não estaremos cometendo crime, pois estamos amparados por uma “excludente de ilicitude”.

Nisto, vemos os nossos governantes apregoar a céus abertos a ideia de armar a nossa população, permitindo a eles que tenham na prática esse direito à Legítima Defesa.

Sim, a “posse” de armas de fogo em nossas casas ou estabelecimentos comerciais talvez nos assegurem desse direito de nos defender e aos nossos familiares, eu não discuto isso, mas a minha pergunta que não quer calar é:

Estamos preparados educacional e psicologicamente para possuir armas em casa?
Aprovo muitos dos projetos do nosso atual excelentíssimo Presidente da República Federativa do Brasil, e dei a ele o meu voto de confiança por isso. Crente que ele fará mudanças drásticas em nosso Brasil e restaurará a moral, a ética e a paz em nosso território é que votamos nele.

Mas uma coisa que eu não poso deixar de questionar e “nunca” concordei foi com a ideia de liberar a posse de armas ao nosso povo. Sinceramente não vejo que essa seja a solução definitiva para barrar a onda de assaltos e até de homicídios que disparam dia a dia em nosso País.

Acho temeroso e até irresponsável facilitar armas em lares e estabelecimentos de trabalho quando já lidamos com centenas de crimes passionais fúteis e outra centena de homicídios por motivos torpes, sem falar das milhares de tentativas. Agora vamos somar isso a ideia de cada brasileiro (desde que passe nos requisitos exigidos) tenha uma arma de fogo em casa (ou quatro).

Sinceramente não vejo um nível educacional satisfatório no nosso povo para possuir uma arma – Desculpem os meus conterrâneos e os que discordarem dos meus pontos de vista. Mas somos um país superatrasado no quesito “educação formal” e não sabemos lidar com os mais simples conflitos sociais sem recorrer a gritos ou até mesmo a violência física.

A maioria de nós não conhece as normas mais simples de respeito e consideração pelo próximo – isso mesmo que estou falando. Pois a grande maioria dos brasileiros, principalmente nas “periferias” não respeitam o espaço do outro, ligam sons até altas horas da noite, ficam em bares bebendo, gritando e fazendo algazarra até tarde; sem o mínimo de respeito pelos outros vizinhos que precisam dormir. Isso porque não citei os pancadões que acontecem cotidianamente em alguns lugares, tirando o sono de milhares de pessoas.

Agora suponhamos que toda uma rua tenha armas em casa e de repente acontece um pancadão naquela rua? Qual será a reação desses moradores? Se manterão calmamente ou iremos estar diante de uma tragédia?

Podemos imaginar aqui “dezenas” de situações diárias que o brasileiro não sabe lidar calmamente e acreditem, haverá tiroteios e balas deflagradas em muitos desses casos semelhantes.

Talvez o bandido tenha um certo receio de assaltar casas sabendo que o dono pode estar armado – Porém isso não será uma regra, pois se assim fosse os bandidos não assaltariam bancos (onde existem seguranças armados e treinados); não assaltariam carro forte e até mesmo delegacias de polícia (com soldados fortemente armados) já foram vítimas de assalto. Donde podemos concluir plenamente que isso não será uma regra.
Ao contrário, pois, sabendo que o pai de família pode estar armado, ele renderá alguém da família e tomará a arma aumentando ainda mais o seu arsenal.

Ao invés de estar pensando em armar cidadãos, eu acredito que seria mais viável tomar algumas medidas:

·         Policiamento ostensivo em nossas fronteiras para evitar o tráfico de armas e drogas que corre livremente;
·         Remuneração justa a todo o corpo policial, preparo adequado e armamento correto e a retirada de toda massa podre que infesta a polícia brasileira;
·         Investimento em inteligência para detectar, rastrear e prender traficantes de drogas e armas; assim retirando das ruas mais pessoas que promovem o caos e a desordem;
·         Mudanças drásticas em nossa legislação penal (Código Penal, Processual e Lei de Execução Penal). Para que o bandido tenha medo de ser preso e não veja o sistema prisional como colônia de férias;
·         Contratação de mais centenas de policiais para que haja nas cidades (principalmente naquelas com maior índice de criminalidade) um policiamento triplicado, para garantir ao cidadão o direito de ir e vir com tranquilidade;
·         Investimento pesado em educação ao nosso povo, pois uma nação se constrói com educação e não com armas.

Conclusão – Não estou pregando contra o governo, mas apenas deixando minha sincera opinião sobre um tema que considero relevante e ainda não acabado. Mesmo centenas de pessoas se atirando nessa onda do “a favor”, acho que nunca é demais refletir sóbria e sabiamente, antes de promover um faroeste em nosso amado e querido Brasil.

Posteriormente escreverei uma matéria voltada especificamente aos cristãos, quanto a esse quesito “armas de fogo”. Pode um cristão possuir uma arma?  ele pode atirar em alguém em Legítima Defesa e tudo bem?

Próximas postagens.... AGUARDEM!!!

  Boa semana a todos,

                                        João Augusto de Oliveira

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

1 Reflexão – Os perigos do evangelho do entretenimento





‎"Chegará um dia em que no lugar dos pastores alimentando as ovelhas haverá palhaços entretendo os bodes. “- C.H. Spurgeon

INTRODUÇÃO – Entretenimento (Ação ou efeito de entreter; ato de se divertir, de se distrair. Aquilo que serve para distrair ou para ajudar a passar o tempo; divertimento. Conjunto de atividades e espetáculos relacionados com as áreas do teatro,cinema, música, televisãoengano; disfarce). É com esses termos e muitos outros que o dicionário online descreve a palavra entretenimento. Palavra muito usada pela igreja hodierna, a fim de justificar os passatempos que têm ocupado o lugar da oração, da leitura e estudo da Bíblia Sagrada, do jejum e do evangelismo pessoal. Vivemos em uma sociedade “saturada” de entretenimento e como profetizou Charles Handon H. Spurgeon há mais de duzentos anos, a igreja está não somente assimilando tal cultura, mas a está fomentando e tornando-a parte integrante do seu programa diário.

A seguir exporei uma matéria de autoria do pastor Isaías Costa Ramos, do seu livro Cansei de ser Crente eu quero ser Cristão (o que eu super recomendo), nesta você verá que o que está acontecendo com a igreja não é algo novo e que o prejuízo à ela se assim prosseguir pode ser irreparável.

Em 1955, A.W. Tozer escreveu as seguintes palavras:

Durante séculos a igreja manteve-se firme contra toda a forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o como dispositivo para perder tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um plano para se desviar a atenção de contas quanto à moral. Para manter sua posição, ela sofreu abusos por parte dos filhos deste mundo. Ultimamente, entretanto, ela se cansou de ser abusada e simplesmente desistiu da luta. Parece ter firmado a posição de que, se não pode vencer o deus do entretenimento, o melhor que pode fazer é unir suas forças às dele e aproveitar o máximo possível de seus poderes. Por isso, comtemplamos hoje o assombroso espetáculo de milhões de dólares sendo vertidos em negócios nada santo de promover entretenimento mundano aos chamados “filhos do céus”. O entretenimento religioso está em muitos lugares, rapidamente desalojando as coisas de Deus. Muitas igrejas em nossos dias, se tornaram nada mais que pobres teatros onde “produtores” de quinta categoria mascateiam suas mercadorias de baixo valor com plena aprovação dos seus líderes evangélicos, que chegam a citar textos bíblicos para justificar tal delinquência. E é difícil acharmos alguém que ouse levantar a sua voz contra isso.

     De acordo com os padrões da atualidade, as questões que tanto inflamaram as paixões de Tozer parecem insignificantes. Por exemplo, as igrejas estavam atraindo pessoas para seus cultos de Domingo à noite através da apresentação de filmes cristãos. Encontros de jovens eram realizados tendo com atração a música contemporânea e palestrantes cuja especialidade era o humor. Jogos e atividades onde se gasta muita energia passaram a desempenhar um papel chave no trabalho com os jovens das igrejas. Olhando para trás, parece difícil entendermos a angústia de Tozer. Raramente alguém hoje fica chocado ou preocupado com quaisquer método que pareciam radicalmente inovadores nos anos cinquenta. E a maioria deles é vista hoje com naturalidade.

     Entretanto, Tozer não estava condenando jogos, estilos musicais ou filmes em si mesmos. Ele estava perplexo a respeito da filosofia que estava por trás do que vinha acontecendo à Igreja. Ele soou o alarme contra a mortal mudança de comportamento. Contemplou os evangélicos fazendo uso do entretenimento como uma ferramenta para o crescimento da igreja, acreditava que isso equivalia a subversão das prioridades da igreja. Temia que os desvios frívolos e as diversões carnais da igreja, em última análise, destruíram o apetite das pessoas pela verdadeira adoração e pregação da Palavra de Deus.

Tozer estava certo quanto a isso. Aliás, a sua representação revela-se a cada dia mais apropriada. Ele e Spurgeon, que o precedeu, estavam identificando uma tendência que desabrochou por completo em nossa geração. Aquilo com que a igreja flertava na época de Spurgeon tornou-se fascinação no período de Tozer. Atualmente, tornou-se uma obsessão. E o que é mais prejudicial ainda é que as formas de entretenimento encontradas hoje na igreja são com frequência, completamente seculares, destituídas de qualquer aspecto cristão.

Um artigo escrito no The Wall Street Journal descreve a proposta de conhecida igreja no sentido de “reanimar a assistência aos cultos dominicais noturnos”. A Igreja “exibiu uma luta livre entre seus empregados. Tendo em vista a preparação para o evento, dez funcionários foram instruídos por Tugboat Taylor, um ex-lutador profissional, em puxar os cabelos, chutar os queixos dos outros e arremessar seus corpos ao chão sem lhes causar dano”. Isto não trouxe dano físico algum aos funcionários da igreja, mas qual o efeito de tal exibição sobre a mensagem anunciada por aquela igreja? O evangelho não se torna deturpado e pessimamente caricaturado por esse tipo de palhaçada? Você poderia imaginar o que Spurgeon ou Tozer teriam pensado a respeito disso? (...) O episódio aconteceu em um culto de Domingo à noite em uma das cinco maiores igrejas evangélicas dos Estados Unidos. Outros exemplos poderiam ser citados das mais destacadas igrejas, supostamente pertencentes aos principais grupos da ortodoxia evangélica.

     Alguns afirmarão que, se os princípios bíblicos forem apresentados, o instrumento para fazê-lo não é importante. Isso não pode perdurar, ou seja, se o entretenimento é a chave para conquistar pessoas, por que não sairmos completamente do prumo? Por que não temos um verdadeiro carnaval? Poderíamos contar um acrobata tatuado, andando sobre um fio bem alto, fazendo malabarismos com as mãos e recitando versículos, enquanto um cão treinado se equilibraria na sua cabeça. Isso certamente atrairia uma multidão. E o conteúdo da mensagem ainda seria bíblico. É um cenário bizarro, mas ilustra bem como o veículo pode baratear e corromper a mensagem.

     Infelizmente, isso não é tão diferente do que está de fato sendo realizado em algumas igrejas. Parece não haver limites com relação ao que alguns líderes na igreja moderna farão, ou no intuito de atrair pessoas que não se interessam por adoração e a pregação da Palavra de Deus. Muitos já se renderam a ideia de que a igreja precisa conquistar os homens através do oferecer uma forma alternativa de entretenimento.

     Até que ponto a igreja irá em sua competição com Hollywood? Uma grande igreja no sudoeste dos Estados Unidos acaba de instalar um sistema de efeitos especiais, que custou meio milhão de dólares, capaz de produzir fumaça, fogo, faíscas e luzes de lazer no auditório. A igreja enviou alguns de seus membros para estudar, ao vivo, os efeitos especiais de Bally’s Casino, em Las Vegas. O pastor terminou um de seus cultos sendo elevado ao “céu” por meio de fios invisíveis que o tiraram da vista do auditório, enquanto o coral e a orquestra adicionavam um toque musical à fumaça, ao fogo e ao jogo de luzes. 

Para aquele pastor, tudo não passou de um típico Show dominical: “Ele lota a sua igreja através desses artifícios especiais, tais como derrubar espetáculo de fogos de 4 de julho na cidade e um culto de Natal com um elefante, um canguru e uma zebra alugados. O Show de Natal apresenta 100 palhaços com presentes para as crianças da igreja”.

     Bobagens desse gênero teria sido o conteúdo dos piores pesadelos de Spurgeon. Até mesmo Tozer não poderia ter previsto o extremo ao qual os evangélicos chegariam a render homenagens ao grande deus entretenimento.

Conclusão – Faça você mesmo suas próprias considerações e veja se o que está acontecendo de norte a sul e de leste a oeste não desafia a simplicidade da mensagem de CRISTO e o evangelho vivido por ele e seus discípulos. Particularmente, não consigo encontrar uma conexão entre o chamado de Jesus à “tomar a sua cruz e seguir após ele”, com a ênfase dada ao entretenimento e a diversão propalada nos dias atuais

Feliz 2019 a todos,
                                       João Augusto de Oliveira

 

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