sábado, 21 de dezembro de 2019

0 Algumas dicas de apologética para sua vida




Abaixo estão algumas Dicas de Apologética que lhe serão muito úteis. Como você pode ver, algumas são dicas para um melhor entendimento e outras são dicas para a prática. Espero que gostem!

“Antes de falar sobre um assunto, pergunte-se: eu tenho todos os fatos? Ou pelo menos uma quantidade suficiente para fazer um julgamento razoável?”
“Não baseie suas crenças naquilo que você gosta, por mais tentador e natural que possa ser. Busque a verdade, mesmo que você não goste.”
“Há alguma verdade em todo sistema de crenças falsas. Caso contrário, ninguém seria tentado a acreditar nos credos sectários.”
“Ao ler a Bíblia, não é uma opção válida aceitar os ensinos que você aprecia e ignorar os ensinamentos que você não gosta ou não acha politicamente corretos. Ou a Bíblia é inspirada e tem autoridade ou não.”
“A questão central que muitas pessoas estão perguntando hoje é se o Cristianismo é bom. Se não podemos mostrar que o Cristianismo é uma bênção, muitos nem sequer irão considerar se o Cristianismo é verdade.”
“Simplesmente esteja a frente de outras pessoas. Leia mais. Estude mais. Faça perguntas melhores. Pense com mais profundidade. Não há atalhos – estude muito.”
“As Escrituras devem ser manuseadas com maestria e conhecimento – não existe apologética sem ser pautada inteiramente na Bíblia. As demais ciências podem lhe auxiliar, mas nunca substituir a Palavra de Deus”.
“Tolerância genuína significa respeitar as pessoas que veem o mundo de forma diferente (Idiossincrasia). Tolerar apenas aqueles que defendem as mesmas opiniões que você não é tolerância de forma alguma. Entretanto, devemos ser firmes e convictos em nossos pontos de fé! O tolerante não é uma pessoa obliqua ou que deixa pra lá, mas um indivíduo que sabe respeitar e refutar!”
“Seja pessoalmente ou online, pergunte-se regularmente: Se essa pessoa estivesse sentada à minha frente, eu estaria falando com o mesmo tom e atitude?”.
“Seja Paciente! Existe um tempo de germinação e precisamos aprender a esperar a hora certa da colheita.”
——-
Fonte: Por Sean McDowell
Tradução Walson Sales.
Adaptado em alguns pontos pelo CACP.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

0 VERSÍCULOS BÍBLICOS SOBRE O FINAL DO MUNDO



Por: Marcio Motta

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
(Mateus: 24.35)

Introdução:

O fim do mundo está muito bem explícito na Palavra de Deus, mas ninguém sabe quando acontecerá.
Segundo está escrito, somente o Pai sabe quando será esse dia.
Por isso, todo o crente deve estar alerta para não ser surpreendido, porque desse dia ninguém escapará.
A única coisa que o cristão pode fazer é estar preparado para quando chegar a hora.
Versículos bíblicos sobre o final do mundo
Aqueles que estão em Cristo não precisam temer o final do mundo, uma vez que Jesus já pagou por todos os seus pecados.
Porém, não é demais lembrar, que a conversão é um processo e que a expressão: “uma vez salvos, salvos para sempre”, não deve fazer parte do correto viver cristão.
Sendo assim, relacionamos alguns versículos que tratam desse tema, do Dia do Senhor.

Versículos sobre o final do mundo no Antigo Testamento:

O grande dia do Senhor está perto, sim, está perto, e se apressa muito, amarga é a voz do dia do Senhor, clamará ali o poderoso. (Sofonias: 1.14)
Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas. (Sofonias: 1.15)
Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. (Sofonias: 1.16)
E angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco. (Sofonias: 1.17)
Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor, mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada. (Sofonias: 1.18)

Versículos sobre o final do mundo nos Evangelhos:

Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. (Marcos: 13.32)
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. (Lucas: 21.36)
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. (Mateus: 24.36)

Versículos sobre o final do mundo nas Cartas de Paulo:

Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva. (1 Tessalonicenses: 5.1)
Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite. (1 Tessalonicenses: 5.2)
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. (1 Tessalonicenses: 5.3)
Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão. (1 Tessalonicenses: 5.4)
Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia, nós não somos da noite nem das trevas. (1 Tessalonicenses: 5.5)
Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios. (1 Tessalonicenses: 5.6)
Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. (1Tessalonicenses: 5.7)
Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação. (1 Tessalonicenses: 5.8)
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Tessalonicenses: 5.9)

Versículos bíblicos sobre o final do mundo nas Cartas Gerais:

Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade. (2 Pedro: 3.11)
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? (2 Pedro: 3.12)
Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. (2 Pedro: 3.13)

Versículos sobre o final do mundo no Livro de Apocalipse:

E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. (Apocalipse: 21.1)
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. (Apocalipse: 21.2)
E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. (Apocalipse: 21.3)
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. (Apocalipse: 21.4)
E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. (Apocalipse: 21.5)
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo, ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. (Apocalipse: 12.9)
Pense nisso e deixe o seu comentário.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

0 REVISTA JOVENS 1° TRIMESTRE 2020




Tema: Jesus Cristo – Filho do Homem, Filho de Deus.
Comentarista: Thiago Brazil


Sumário:
Lição 1 – A Necessidade de um Salvador
Lição 2 – A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua Deidade
Lição 3 – O Ministério de Jesus
Lição 4 – O Que Cristo Fez Por Nós
Lição 5 – Os Títulos de Jesus Cristo
Lição 6 – Eu Sou Jesus
Lição 7 – O Senhorio de Jesus Cristo Sobre Os Demônios
Lição 8 – A Obra Salvífica Do Senhor Jesus Cristo
Lição 9 – A Salvação Ofertada Por Jesus Cristo
Lição 10 – Aspectos Da Obra Redentora de Jesus Cristo
Lição 11 – A Cura No Ministério de Jesus Cristo
Lição 12 – O Código de Ética de Jesus
Lição 13 – A Segunda Vinda Do Senhor Jesus Cristo


0 REVISTA ADULTOS 1° TRIMESTRE 2020






Sumário:
Lição 1 – Adão, o Primeiro Homem
Lição 2 – A Criação de Eva, a Primeira Mulher
Lição 3 – A Natureza do Ser Humano
Lição 4 – Os Atributos do Ser Humano
Lição 5 – A Unidade da Raça Humana
Lição 6 – A Sexualidade Humana
Lição 7 – A Queda do Ser Humano
Lição 8 – O Início da Civilização Humana
Lição 9 – O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 10 – Só o Evangelho Muda a Cultura Humana
Lição 11 – O Homem do Pecado
Lição 12 – Jesus, o Homem Perfeito
Lição 13 – O Novo Homem em Jesus Cristo


OBS: 

Comentarista: Claudionor de Andrade é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, Comentarista das Revistas Lições Bíblicas da CPAD.


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

0 Explicando Daniel 8.14




Pr. João Flávio Martinez 

Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”.

Sempre quando analisamos um texto é preciso entender o seu contexto, ainda mais nesse caso que o texto, em supra, virou alvo de uma doutrina tão escorregadia que sai da simplicidade das palavras de Cristo; “Mas a respeito daquele dia e hora (da sua vinda) ninguém sabe, nem o filho, senão somente o Pai” (Mt 24.36, parênteses nosso). O contexto em que se encontra o vrs. 14 do capítulo 8 é o seguinte: Na visão do carneiro que tinha dois chifres, descrito aqui por Daniel, um dos chifres cresce mais alto que o outro. Isto representa os reis da Média e da Pérsia. A Pérsia destacou-se mais que a Média e, desta maneira, cumpriu-se à visão de Daniel. A visão do bode simboliza o império Grego. Sabemos isso pela revelação dada a Daniel no Cap. 8.21. O chifre notável foi Alexandre Magno, que conquistou com grande velocidade (sem tocar o chão) o mundo conhecido em seus dias. Também o leopardo com quatro asas representa o império Grego e a velocidade com que conquistava os povos. Com relação ao grande chifre, Daniel diz que foi quebrado. Neste particular Daniel fala profeticamente da morte prematura de Alexandre, em Babilônia, no ano 323 a.C. Ao encontrar-se no auge de sua carreira militar (33 anos), sua vida foi cortada. Esta profecia de ascensão e queda de Alexandre cumpriu-se literalmente duzentos anos depois de ser profetizada através da visão de Daniel. De um dos quatro chifres, que apareceu em lugar do grande chifre (que é a divisão do império grego em quatro, pois com a morte de Alexandre os seus generais, que eram quatro, dividiram a administração do império), saiu um pequeno chifre. A este, se identifica à pessoa de Antíoco Epifânio. Antíoco tornou-se conhecido pela grande perseguição que realizou contra o povo de Deus. Foi notório o seu ódio contra os escolhidos. No ano de 168 a.C., Epifânio tentou invadir o Egito (Ele teve o  domínio sobre o Egito por um certo tempo e até conseguiu extrair grandes riquezas). Entretanto, seu domínio não durou muito tempo, sendo que houve a intervenção dos Romanos, e cheio de ira, Epifânio  quis recompensar-se conquistando o reino de Jerusalém. Milhares de Judeus foram decapitados. Epifânio profanou o templo. Realizou oferta de um porco sobre o altar. Acabou com os postos do sacerdócio e vendeu centenas de judeus à escravidão. (nota) O pequeno chifre de Dn 7.8,24 fala do próprio anticristo, Dn.8:9 fala de Antíoco Epifânio, que tipifica o anticristo. As 2300 tardes e manhãs cumpriram-se no reinado de Antíoco Epifânio. O texto original de Daniel não indica 2300 dias, mas, sim, 2300 tardes e manhãs, que seriam apenas 1150 dias (que se cumpriram do ano 168 – invasão de Jerusalém a 165 a.C. ano da purificação do templo por Judas Macabeus)” (Adaptado de Nigh). Acima você tem a visão geral dos fatos históricos ocorrido. Vejam que os versos de 11 a 13 nos dizem: “…dele tirou o sacrifício costumado e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. O exército lhe foi entregue, com o sacrifício costumado, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou…Até quando durará a visão do costumado sacrifício, e da transgressão assoladora, visão na qual era entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” A pergunta dos textos acima está condicionada ao vrs.14 e, na resposta dada, percebemos a preocupação de Daniel; “Até quando durará a visão do costumado sacrifício?”, ou seja, a sua mente estava voltada para o sacrifício costumado no templo em Jerusalém. A prova disso é a citação do próprio teólogo Adventista: “Daniel orou a Deus para que fizesse resplandecer o Seu rosto sobre o Seu santuário, que estava assolado. Pela palavra santuário Daniel evidentemente entendia o templo em Jerusalém” (As Profecias de Daniel, U. Smith, p.133, ed.1994). Daniel queria saber quanto tempo o sacrifício, de acordo com a visão, demoraria a tornar a ser executado no santuário (ou templo) em Jerusalém. Ele estava preocupado se o sacrifício e o templo seriam restituídos, já que ele virá a sua destruição saindo do império grego (de um dos quatro chifres). A resposta deve ser entendida dentro do seu contexto e da preocupação do profeta, pois seria incoerência de Deus responder outra coisa a uma resposta tão objetiva feita pelo profeta. Daniel não estava preocupado com o céu, pois lá o império Grego não tinha como profanar. (veremos isso mais adiante). Vejam o que nos diz certo comentarista sobre este assunto: “O vrs.9 identifica um agressor, um “chifre pequeno” ou uma “pequena ponta”. Os vrs.10-12 nos mostram que este inimigo e agressor atacará o Templo ou Santuário. O vrs.13, como já vimos, pergunta: “Até quando durará esse levante e profanação do santuário? Até quando vamos ficar sem o sacrifício costumado? E o vrs.14 responde: Até 2300 tardes e manhãs; e o santuário será purificado (ou como diz a Bíblia de Jerusalém – “Será feita justiça, justificado ou feito justo”, o que ocorreu através de Judas Macabeus). É lógico que o vrs.13 faz uma pergunta que é elucidada no vrs.14. Desvincular Dn. 8:14 deste clamor “Até quando?”(do vrs.13) significa estar exegeticamente falando um grande impropério. Não podemos ter ao mesmo tempo o contexto e a interpretação adventista. Portanto, alusivo ao “Juízo Investigativo” e a “doutrina do Santuário”, a Igreja Adventista teve de fazer uma escolha – Aceitar o contexto de Dn.8:14 de acordo com a Bíblia ou as doutrinas de E.G. White, e infelizmente eles escolheram a “pior parte” dessa teologia”.
2300 DIAS OU 2300 SACRIFÍCIOS?
O vrs.14 não fala 2300 dias, mas 2300 tardes e manhãs, que estão relacionados, pelo contexto, com sacrifício diário do templo. Leiamos então alguns textos para entendermos o que Daniel quis dizer:
“Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro, ao pôr do sol” (Êx 29.39); “Dá ordem aos filhos de Israel, e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, de aroma agradável, tereis cuidado, para mas trazer a seu tempo determinado. Dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor, dia após dia: dois cordeiros de um ano, sem defeito, em contínuo holocausto: um cordeiro oferecerás pela manhã, e outro ao crepúsculo da tarde…E o outro cordeiro oferecerás no crepúsculo da tarde; como oferta de manjares da manhã”(Nm 28.2-4,8); “…ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, de manhã e à tarde”(Ed 3.3); “…porém eu permaneci assentado atônico até ao sacrifício da tarde. Na hora do sacrifício da tarde…”(Ed 9.4,5). O que Daniel tinha na cabeça eram 2300 sacrifícios e não 2300 dias como querem alguns. O próprio Daniel mostra isso no seguinte texto: “…e me tocou à hora do sacrifício da tarde”(Dn 9.21); “Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício costumado, estabelecendo a abominação desoladora”(Dn 11.31); ou seja, o período de tempo de que envolve o vrs. 14 é 1150 dias que corresponde a 2300 tardes e manhãs ou 2300 sacrifícios. O Dr. Nigh (Editora Vida) corrobora com minha afirmativa de que são 1150 não 2300 dias.
O Cumprimento de Daniel 8.14
Já mencionamos acima que o Santuário foi profanado no ano de 168 a.C. na pessoa de Antíoco Epifanes, que sacrificou um porco no altar do holocausto. Entretanto, a história secular e o livro histórico de Macabeus, nos mostram que o Santuário foi purificado no ano de 165 a.C. com a liderança de Judas Macabeus. Vejam o que nos fala o Pr. Abraão de Almeida, em seu livro “As Visões Proféticas de Daniel”, sobre esta profecia e seu cumprimento: “Entre esta e aquela data, a Judéia passou por muitas vicissitudes, destacando-se a opressão sob Antíoco Epifânio(ou Epífanes)…Ele governou a Síria de 175 a.C. a 164 a.C. Sua crueldade e intolerância religiosa fizeram dele um tipo do futuro Anticristo. O relato Bíblico que trata desse rei está em Daniel, capítulos 8 e 11. No capítulo 11, o mesmo Antíoco Epifânio é descrito como ‘homem vil’ que não tinha quaisquer direitos à dignidade real, por ser filho menor de Atíoco, o grande, mas obteve a coroa usando-se de lisonjas. É viva, no primeiro capítulo apócrifo dos Macabeus, a descrição que se faz dos males ocasionados na Judéia pelos judeus infiéis, do saque de Jerusalém e da introdução do culto pagão em toda a Palestina: ‘O seu santuário ficou desolado como um ermo, os seus dias de festa se mudaram em pranto, os seus sábados em opróbrio, as suas honras em nada. À proporção da sua glória se multiplicou a sua ignomínia: E a sua alta elevação foi mudada em luto… E o rei (Antíoco Epifânio) dirigiu cartas suas, por mãos de mensageiros , a Jerusalém, e a todas as cidades de Judá: Mandando-lhes que seguissem as leis das nações da terra. E proibisse que o Templo de Deus se fizessem holocaustos, sacrifícios, e oferta em expiação pelo pecado. E proibissem os lugares santos, e o santo povo de Israel. Outrossim, mandou que se edificassem altares, e templos, e que se levantassem ídolos, e sacrificassem carne de porco. E reses imundas…'(Cap.1, vrs.41,41,46-50 de 1Macabeus). Os registros históricos confirmam as sombrias características de Antíoco Epifânio. Ele foi considerado um louco sanguinário pelos historiadores gregos e um fomentador de intrigas entre o seu reino e o do Egito. Sua vida em relação ao judaísmo foi uma blasfêmia contra o próprio Deus( levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes – Dn.8:25) e sua morte por desgosto, em razão do fracasso contra os romanos, mostra que ele foi ‘quebrado sem esforço de mãos humanas’. Scofield e outros estudiosos do assunto entendem que a ponta pequena do capítulo 8 é Antíoco Epifânio (Dn.8:9), oitavo governador da casa dos Selêucidas, que reinou de 175 a 164 a.C. Intolerante em religião, intentou destruir a religião dos judeus pela força. Ordenou que os judeus demonstrassem publicamente seu repúdio à religião de seus pais, violando as leis e as práticas legadas a ela: que profanasse o Sábado, as festividades e o santuário, construindo altares e templos aos ídolos pagãos; que sacrificassem carne de porco nos altares do templo e não circuncidassem seus filhos. O judeu que desobedece à palavra do rei seria morto. A pressão de Antíoco sobre os Judeus, cada vez mais cruel, culminou no décimo quinto mês de quisleu (dezembro), do ano 168 a.C., quando uma gigantesca estátua de Zeus Olímpio foi colocada atrás do altar de sacrifício, e os pátios do Templo transformados em lugares de lúbricos bacanais(festas de orgias). Os que se recusaram a obedecer aos decretos reais fugiram ou morreram, Milhares foram sacrificados, e nessa conjuntura irrompeu a revolta dos Macabeus, repleta de atos heróicos. Os atos de bravura dos Macabeus acabaram por vencer, no final de 165 a.C., definitivamente, as bem equipadas e esplendidamente treinadas tropas Selêucidas. Antíoco, logo ao receber a notícia de que seus exércitos haviam sido irremediavelmente batidos, morreu de desgosto entre Elimaís e Babilônia. No vigésimo quinto dia de quisleu, de 165 a.C., Judas, o Macabeu, depois de purificar o templo (ou santuário), reconsagrou-o acendendo as lâmpadas do candelabro sagrado, oferecendo incenso no altar de ouro, levou oferendas ao altar dos sacrifícios e decretou que todos os anos o evento fosse comemorado, nascendo assim a ‘CHANUKAH’, festa da Dedicação – João 10:22”.
Vejam o que nos informa o dicionário Bíblico de J. Davis, sobre a festa da Dedicação: “Nome de uma festa anual, instituída por Judas Macabeu no ano 165 a.C. para comemorar a purificação e restauração do templo, três anos depois que havia sido profanado (aproximadamente 1150 dias, Dn 8.14) pela idolatria grega introduzida por Antíoco Epifanes, 1Macabeus 4.52-59)… Jesus compareceu a esta solenidade, pelo menos uma vez, quando pronunciou um discurso ao povo que concorria a Jerusalém, João 10:22. Os Judeus ainda celebram a festa da dedicação. O que podemos afirmar, com todas as convicções possíveis, é que o texto de Daniel sobre as 2300 tardes e manhãs, que correspondem a 2300 sacrifícios (Ed.3:3) ou há 1150 dias, se cumpriram literalmente na pessoa Judas Macabeus e na restauração do templo no ano de 165 a.C. Sobre Antíoco Epífanes, ninguém tem duvidas, dele ter sido um carrasco ao povo de Deus e um tipo de anticristo. Sabemos que o mesmo espírito que operou em Antíoco, operou em Hitler, Sadan Husen e operará no próprio líder mundial que se levantará para governar as nações. Sobre o uso desses supostos 2300 dias para calcular a volta de Jesus, os Adventistas foram extremamente infelizes, pois não acreditaram na Palavra de Cristo. Queremos deixar os seguintes textos a todos os que se atreveram e se atreverão a calcular a volta de Jesus Cristo: “Então os que estavam reunidos lhe perguntavam: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino de Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusividade”.(Atos 1:6,7); “As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus”(Dt.29.29).

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

0 Revista Jovens - 4º Trimestre de 2019 (Poder, cura e salvação)




Lição 1 – E recebereis a virtude do Espírito Santo
Lição 2 – E todos foram cheios do Espírito Santo
Lição 3 – A Cura do Coxo e seus efeitos
Lição 4 – Ananias e Safira e a mentira ao Espírito Santo
Lição 5 – Os discípulos são livres da prisão
Lição 6 – Estêvão, o primeiro mártir
Lição 7 – A conversão de Saulo
Lição 8 – A cura de Eneias e a ressurreição de Tabita
Lição 9 – A conversão do centurião e de sua família
Lição 10 – Pedro é livre da prisão
Lição 11 – A cura de um coxo de nascença
Lição 12 – O milagre que salvou o carcereiro
Lição 13 – O Evangelho em Éfeso


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

0 Os anjos e suas atividades







“E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1.13-14).


PERGUNTA: O que é um anjo?


RESPOSTA: Os anjos são seres criados por Deus antes da criação do universo (Jó 38.7), para servirem ao próprio Pai, a Cristo e à igreja (Hebreus 1.6,14). São incontáveis, uma vez que João afirma ter visto milhões de milhões (Apocalipse 5.11) e possuem intelecto, emoções e vontade (2 Samuel 14.20; Lucas 15.7: Judas 6). Não devem ser adorados (Apocalipse 22.8-9), embora sejam maiores do que os homens em sabedoria e poder (Hebreus 2.7).

PERGUNTA: Como os anjos agem? Eles podem mudar os rumos da vida de uma pessoa?
RESPOSTA: A palavra hebraica para anjo é mal’akh e a palavra grega é angelós. Ambas significam mensageiro. A mesma palavra é usada tanto para um mensageiro humano como para um enviado do Senhor. Apenas o contexto pode indicar a que tipo de mensageiro se refere. Por exemplo, referindo-se a João Batista, Marcos 1.2 diz: “Eis que envio o meu anjo ante a tua face”. Os anjos agem segundo a vontade de Deus dentro do propósito para eles criado (Hebreus 1.7,14).


Os anjos podem ainda mudar o curso da vida de uma pessoa, quando obedecidos. É o caso de Pedro na prisão, quando estava para ser morto. Sua vida foi poupada e ele continuou seu ministério por mais algum tempo (Atos 12.7-11). O mesmo ocorreu com Paulo durante o naufrágio do navio em que viajava (Atos 27.23-25).

PERGUNTA: Os anjos podem ser visto por nós humanos, como ocorre em filmes e novelas?
RESPOSTA: Sim, os anjos podem ser vistos pelos humanos. Há vários exemplos disso na Bíblia. É o caso de Abraão, que foi visitado por anjos (Gênesis 18.1-16): É o caso de Ló (Gênesis 19.1).

PERGUNTA: Os anjos podem se apaixonar por seres humanos?
RESPOSTA: Biblicamente não, pois os anjos são seres assexuados (Lucas 20.36).

PERGUNTA: Os anjos podem ser representados por imagens? Existem inclusive lojas especializadas em anjos.
RESPOSTA: Os anjos são representados por imagens nas igrejas católicas, mas isso não deveria acontecer, pois a Bíblia previne contra cultos a anjos e diz que isso constitui idolatria (Colossenses 2.18). Existem lojas especializadas que vendem objetos religiosos, dentre eles imagens de anjos.

PERGUNTA: Não há um risco dos anjos ocuparem o lugar dos santos da igreja católica? Uma espécie de anjolatria…
RESPOSTA: Não há tal risco, porque o número de santos representados por imagens é muito grande, e os anjos mais cultuados são apenas o anjo Gabriel e o arcanjo Miguel, que não podem competir com a popularidade de Maria, que deu margem à mariolatria praticada no Brasil.

PERGUNTA: Devemos confiar nos anjos, uma vez que a própria Bíblia nos alerta quanto a isto, quando afirma que ainda que um anjo nos anuncie um outro evangelho seja anátema (Gálatas. 1.8)?
RESPOSTA: Nem sempre devemos confiar nos anjos pois o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2 Coríntios 11.14). Foi um suposto anjo, chamado Morôni, que apareceu a Joseph Smith Jr. e lhe deu informações sobre outro evangelho de Jesus Cristo, escrito em placas de ouro, que ele deveria desenterrar, pois conteria o evangelho eterno. Os mórmons justificam o Livro de Mórmon, o outro testamento de Jesus Cristo, com Isaías 29.4: “Então serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua fala desde o pó sairá fraca, e será a tua voz debaixo da terra, como a dum feiticeiro, e a tua fala assobiará desde o pó”.
Ellen Gould White tinha um anjo acompanhante para justificar suas visões e revelações, que lhe ditou que a obra de Jesus Cristo no Calvário não foi concluída, e que hoje Jesus está na posição de juiz, realizando o chamado ‘Juizo Investigativo’. Ela declarou: “ai de quem mover um alfinete nas revelações trazidas por esse anjo acompanhante”.
E hoje fala-se muito dos anjos cabalísticos, também conhecidos como gênios. Em algumas revistas especializadas fala-se como promover a comunicação com os anjos: usar roupas e acender velas com a cor preferida do seu guardião, ou mesmo usar perfumes e acender incensos do aroma que ele mais gosta, e que deixa o anjo mais feliz e disposto a ajudar a pessoa quando precisa. Indicam que o número dos anjos cabalísticos são 72, correspondendo às cartas do baralho de Tarô. Altares para oração aos anjos, com velas na cor preferida do anjo, o. cristal que representa o anjo, o incenso com o aroma que mais agrada o anjo etc. O culto prestado aos anjos é um culto aos demônios (1 Coríntios 10.19-20).

PERGUNTA: Os anjos são enviados por Deus para exercerem uma certa missão, ou estão sempre ao nosso lado como ‘anjo da guarda’?
RESPOSTA: Eles são enviados por Deus para exercerem certa missão, como se vê nos exemplos de visitas de anjos para determinadas missões entregues aos homens.

PERGUNTA: No entendimento da maioria das pessoas só existem anjos bons. Isso é verdade?
RESPOSTA: Existem os anjos caídos, que acompanharam Satanás na sua rebelião contra Deus, hoje conhecidos como potestades do ar (1 Samuel 16.14; Isaías 14.12-14; Ezequiel 28.14-16; Marcos 1.21-26; Lucas 10.17-20, 11.14 e 11.24-26; Efésios 2.2-3 e 6.12; Apocalipse 12.4).

PERGUNTA: Os anjos podem fracassar na sua missão?
RESPOSTA: Eles podem temporariamente ser impedidos de trazer resposta à oração, como no caso de Daniel 10.13, mas não definitivamente. Isso falando-se dos anjos que servem a Deus. Os anjos caídos fracassaram na sua missão.

PERGUNTA: Por que os anjos não aparecem com tanta frequência nos dias atuais?
RESPOSTA: Desconhecemos as razões, embora se reconheça que eles estão atuando invisivelmente em favor dos que vão herdar a salvação (Hebreus 1.14).




Por Pr. Natanael Rinaldi

terça-feira, 13 de agosto de 2019

0 O Sínodo de Dort




Os Cinco Pontos do Calvinismo, TULIP, são tirados dos Cânones de Dordrecht (usualmente reduzido para Dordt ou Dort), formulados no Sínodo de Dort em 1619. Embora tenham havido outros sínodos de Dort,[1] este aqui é referido como “o grande sínodo,”[2] e é reconhecido pelos calvinistas como tendo significância tanto histórica como religiosa. Como o primeiro sínodo verdadeiramente nacional,[3] Dort “marca o fechamento do primeiro período na história das igrejas reformadas na Holanda”[4] e serve como “um símbolo do triunfo do Calvinismo ortodoxo na Holanda.”[5] Este “triunfo” do Calvinismo foi sobre o que foi chamado Arminianismo. O conflito tinha se intensificado desde que pela primeira vez Arminius veio para Leiden ensinar. E embora já vimos que Arminius não desejava ensinar nada que fosse contrário à Confissão Belga e ao Catecismo de Heidelberg, ele defendeu um sínodo nacional para examinar os credos aceitos das igrejas holandesas. E ainda que em grande parte distante da modesta igreja do Novo Testamento encontrada na Bíblia, por causa da hierarquia denominacional das igrejas holandesas e da instalação da Igreja-Estado na Holanda, a única maneira da controvérsia ser oficialmente decidida seria através de um sínodo nacional. Arminius jamais viveu para ver sua petição satisfeita, mas satisfeita ela foi. Mas para entender os Cânones adequadamente, é necessário primeiro recapitular o conflito nas igrejas reformadas na Holanda antes do Sínodo Nacional de Dort, pois muito freqüentemente, como Carl Bangs relata, a história da igreja da Holanda é contada simplistamente como: “O Calvinismo chegou, Arminius quase o arruinou, o Sínodo de Dort o restaurou.”[6]
A controvérsia sobre predestinação na Igreja Reformada Holandesa não acabou repentinamente com a morte prematura de Arminius em 1609. Na verdade ela cresceu, tanto em intensidade quanto em extensão, até finalmente culminar no Sínodo de Dort. Havia três questões que levaram a este “grande sínodo.” Primeiro era o problema da relação entre a Igreja e o Estado. O problema não era, entretanto, se eles deviam se separar, mas antes a extensão do controle do Estado sobre a Igreja. Em segundo lugar, a condição dos credos. O exame e possível revisão da Confissão Belga e do Catecismo de Heidelberg era inflexivelmente oposto pelos calvinistas. E terceiro, a controvérsia sobre predestinação, sem a qual um sínodo desta magnitude nunca teria acontecido. Deve também ser lembrado que os arminianos ainda estavam na Igreja Reformada Holandesa: não havia nenhuma igreja separada na qual eles podiam livremente cultuar de acordo com os ditames de suas consciências.
Após a morte de Arminius, quatro homens assumiram a liderança do partido arminiano: dois pregadores e dois advogados. John Uytenbogaert (1557-1644), que estudou em Genebra sob Beza, foi um amigo íntimo de Arminius. Foi ele quem solicitou a nomeação de Arminius para a faculdade da Universidade de Leiden.[7] Uytenbogaert pregou em Haia e serviu como capelão ao príncipe Maurício (1567-1625), filho e sucessor de William de Orange e líder militar da Holanda. Ele sofreu muito por causa de suas opiniões, pois ele não foi apenas exilado após o Sínodo de Dort, mas teve seus bens confiscados também.[8] Simon Episcopius (1583-1643) foi educado em Leiden sob Arminius e posteriormente se tornou professor de teologia no lugar de Gomarus. Ele foi o principal porta-voz dos arminianos no Sínodo de Dort, e como Uytenbogaert, foi banido após o sínodo de Dort.[9] John Van Oldenbarnevelt (1549-1619) deu apoio aos arminianos em seu escritório como advogado-geral da Holanda. Recusando a exigência de um sínodo nacional, ele prolongou a inevitável censura aos arminianos. Ainda que um herói nacional por auxiliar William de Orange nos negócios com a União de Utrecht, ele foi falsamente acusado de traição e sofreu o preço máximo por suas opiniões: foi decapitado em 13 de maio de 1619, quando o Sínodo de Dort estava sendo concluído.[10] O acima mencionado Hugo Grotius foi o quarto líder dos arminianos. Educado em Leiden, ele foi um famoso advogado que ganhou o reconhecimento mundial por sua obra sobre direito internacional.[11] Ele defendeu o direito dos Estados-Gerais exercerem completa autoridade sobre as igrejas. Ainda que julgado com Oldenbarnevelt, ele foi sentenciado à morte na prisão, mas conseguiu escapar com a ajuda de sua esposa, e eventualmente se tornou embaixador sueco em Paris.[12] Grotius é pai da heterodoxa visão governamental da expiação, mas sua opinião não foi sustentada por Arminius ou pelos arminianos dessa época.
Logo após a morte de Arminius, seus simpatizantes apresentaram aos Estados-Gerais um notável documento que veio a ser conhecido como a Remonstrância. Em 14 de janeiro de 1610, uma reunião privada de quarenta e seis ministros arminianos foi realizada em Gouda, instigada por Uytenbogaert.[13] Aqui uma remonstrância (um protesto) contra o Calvinismo foi redigida por Uytenbogaert e assinada por esses presentes.[14] A Remonstrância criticava doutrinas calvinistas porque elas “não estavam contidas na Palavra de Deus nem no Catecismo de Heidelberg, e não são edificantes – são até mesmo perigosas – e não deviam ser pregadas ao povo cristão.”[15] A Remonstrância também ofereceu cinco pontos afirmativos da crença arminiana. Estes cinco artigos, dos quais o texto completo pode ser encontrado no apêndice 1,[16] podem ser resumidos como segue:
1.     Deus decretou salvar aqueles que irão crer em Jesus Cristo e perseverar na fé; deixando no pecado os incrédulos para serem condenados.
2.     Jesus Cristo morreu por todos os homens, proporcionando redenção se alguém crer nele.
3.     O homem está num estado de pecado, incapaz de si mesmo fazer qualquer coisa verdadeiramente boa, mas necessita ser nascido de novo.
4.     O homem não pode sem a graça de Deus realizar qualquer boa obra ou ação, mas esta graça pode ser resistida.
5.     Crentes têm poder para perseverar, mas se eles podem apostatar-se, isso deve ser mais particularmente determinado pelas Sagradas Escrituras.
Logo depois, Uytenbogaert foi o autor do que foi chamado “o sexto ponto da Remonstrância,”[17] seu tratado On the Office and Authority of a Higher Christian Government in Church Affairs, no qual ele defendia a completa hegemonia do Estado sobre a Igreja.[18] A Remonstrância foi entregue a Oldenbarnevelt e apresentada aos Estados da Holanda em julho de 1610.[19] Isto foi em resposta direta à decisão dos Estados da Holanda em 23 de novembro de 1608, no qual foi ordenado que “qualquer ministro que tivesse objeção à Confissão e ao Catecismo deveria dirigi-las aos Estados, não a uma classe ou um sínodo local, e os Estados as remeteria a um sínodo nacional.”[20] Para assombro dos calvinistas, uma resolução foi proferida em 22 de agosto, declarando:
Que os pregadores das opiniões expressas nesta Remonstrância estando no presente ministério deviam ser livres da censura de outros pregadores, e que no exame de novos ministros, seguindo o costume da Igreja, os homens não deviam promover nada além dos cinco artigos (especialmente sobre a questão da predestinação).[21]
Os calvinistas posteriormente responderam à Remonstrância aquele ano com sete artigos no que ficou conhecido como a Contra-Remonstrância.[22] Esta resposta calvinista, da qual o texto completo pode ser encontrado no apêndice 2,[23] pode ser resumida como segue:
1.     Pelo motivo de toda a raça ter caído em Adão e se tornado corrupta e impotente para crer, Deus tira da condenação aqueles que ele escolheu para salvação, ignorando os outros.
2.     Os filhos dos crentes, contanto que eles não manifestem o contrário, devem ser considerados como eleitos de Deus.
3.     Deus decretou conceder fé e perseverança e conseqüentemente salvar aqueles que ele escolheu para salvação.
4.     Deus entregou seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz para salvar somente os eleitos.
5.     O Espírito Santo, externamente através da pregação do Evangelho, opera uma graça especial internamente nos corações dos eleitos, dando-lhes poder para crer.
6.     Aqueles que Deus decretou salvar são sustentados e preservados pelo Espírito Santo de modo que eles não podem finalmente perder sua fé verdadeira.
7.     Crentes genuínos não seguem negligentemente as concupiscências da carne, mas desenvolvem sua própria salvação no temor de Deus.
Os Estados da Holanda, em 23 de dezembro de 1610, ordenou que uma “conferência amigável” fosse realizada entre os dois partidos em Haia em março do ano seguinte.[24] Conformemente, em 11 de março de 1611, seis remonstrantes (como os arminianos foram chamados), incluindo Episcopius e Uytenbogaert, se encontraram com seis contra-remonstrantes (como os calvinistas foram chamados), sob a liderança de Petrus Plancius e Festus Hommius (1576-1642).[25] Os remonstrantes pediam tolerância para suas opiniões; os contra-remonstrantes, um sínodo nacional para declararem heréticas as opiniões deles. Todavia, nenhum acordo foi alcançado e a conferência terminou em fracasso nove dias depois.[26]
Após a conferência em Haia, seguiu uma severa controvérsia entre os dois partidos que poderia ter sido evitada se as igrejas fossem independentes entre si e do Estado. Uma conferência similar entre três remonstrantes e três contra-remonstrantes foi realizada em Delft em 1613, mas provou ser um tão grande fracasso como a anterior.[27]Em 1614 os Estados da Holanda emitiu uma proposta de paz, redigida por Grotius, que declarava ilegal a discussão no púlpito dos cinco pontos disputados.[28] Seguiu-se então uma guerra de panfletos passageira.[29]Os calvinistas procuravam incitar o público contra os arminianos, denunciando-os com as costumeiras acusações de heréticos, pelagianos e socinianos.[30] Mas exatamente como hoje, havia homens na Igreja Reformada que não se identificavam com nenhum dos partidos.[31] A controvérsia se transformou em batalha política, com Oldenbarnevelt protegendo os arminianos e Maurício os calvinistas. Sempre houve tensão entre Maurício e Oldenbarnevelt depois que o último negociou uma trégua com a Espanha em 1609, mas após uma controvérsia entre Uytenbogaert e Maurício, o príncipe publicamente tomou partido com os contra-remonstrantes em 1617.[32]Em 1618 o caminho foi aberto para um sínodo nacional. Grotius e Oldenbarnevelt foram presos, e os magistrados remonstrantes foram substituídos por patrocinadores dos contra-remonstrantes.[33]
Foi decidido realizar um sínodo nacional em Dort, uma fortaleza calvinista no sul da Holanda. Nenhum sínodo nacional tinha sido realizado desde 1586, e nenhum outro aconteceria por duzentos anos.[34] Em 25 de junho de 1618, cartas de convite foram enviadas aos seguintes estrangeiros solicitando que enviassem alguns de seus eruditos teólogos como delegados[35]:
Rei Tiago da Inglaterra
Deputados das igrejas reformadas da França
Eleitor do Palatinado e Brandenburg
Conde de Hesse
Repúblicas reformadas da Suíça
Duques de Wetterau
República de Genebra
República de Bremen
República de Emden
Por ordem do rei, não foi permitido que os delegados da França comparecessem, então seus lugares foram marcados por um simbólico banco vazio.[36] Dois delegados de Brandenburg foram designados mas não compareceram devido à oposição luterana.[37] O Sínodo de Dort foi o maior sínodo das igrejas reformadas alguma vez realizado.[38] Além dos vinte e seis delegados estrangeiros, havia sessenta holandeses, incluindo Gomarus e Hommius.[39] Cunningham insiste que “eles mesmos eram pessoalmente os teólogos mais talentosos e eruditos da época, muitos deles tendo assegurado para si mesmos, por seus escritos, um lugar permanente na literatura teológica.”[40] Mas ele também admite que “os teólogos que compunham o Sínodo de Dort geralmente defendiam que o magistrado civil tinha o direito de infligir sofrimentos e penalidades como punição por heresia” mas que os arminianos defendiam “tolerância e indulgência em relação às diferenças de opinião sobre assuntos religiosos.”[41] Assim embora ambos remonstrantes e contra-remonstrantes aderiam a uma aliança Igreja-Estado, os remonstrantes não procuravam usar o Estado para punir seus oponentes.
O Sínodo de Dort reuniu-se em 13 de novembro de 1618, e foi encerrado em maio de 1619.[42] Por causa das várias nacionalidades presentes, todos os procedimentos foram feitos em latim.[43] Cada membro do Sínodo fazia o seguinte juramento:
Prometo diante de Deus, no qual creio e ao qual adoro, como estando presente neste lugar, e como sendo o Pesquisador de todos os corações, que durante o curso dos procedimentos deste Sínodo, que examinarei e julgarei, não apenas os cinco pontos, e todas as diferenças que deles resultam, mas também qualquer outra doutrina, eu não usarei nenhuma composição humana, mas somente a palavra de Deus, que é uma infalível regra de fé. E durante todas estas discussões, somente objetivarei a glória de Deus, a paz da Igreja, e especialmente a preservação da pureza da doutrina. Então me ajude, meu Salvador, Jesus Cristo! Eu lhe suplico assistir-me pelo seu Espírito Santo![44]
John Bogerman (1576-1637), que tinha traduzido o tratado de Beza sobre a punição de heréticos para o holandês, foi eleito presidente.[45] Bogerman tinha anteriormente participado de uma conferência com Gomarus, Uytenbogaert e Arminius no qual ele chegou ao ponto de dizer que “as Escrituras devem ser interpretadas de acordo com o Catecismo e a Confissão.”[46] A isto Arminius respondeu: “Como alguém poderia afirmar mais claramente que eles estavam decididos a canonizar estes dois documentos humanos, e institui-los como os dois bezerros idolátricos em Dã e Berseba?”[47] O primeiro mês do sínodo foi despendido sobre questões alheias à controvérsia arminiana.[48] O restante das 180 sessões do sínodo foram usadas com as doutrinas envolvendo os cinco pontos.[49] Um dos delegados suíços em Dort insistiu: “Se alguma vez o Espírito Santo esteve presente em um Concílio, ele esteve presente em Dort.”[50] Um delegado inglês, Joseph Hall (1574-1656), que foi substituído por causa de sua má saúde, declarou que “nunca houve um lugar sobre a terra tão parecido com o céu como o Sínodo de Dort.”[51] Houve alguma controvérsia, entretanto, sobre a questão da Expiação Limitada. Dois dos delegados ingleses, John Davenant e Samuel Ward (m. 1643), acreditavam, com o credo da igreja inglesa, que a Expiação era ilimitada.[52] O rei Tiago tinha até mesmo instruído que os teólogos ingleses “não deviam se opôr ao artigo da Redenção universal.”[53] Mas o baralho estava arranjado, como Schaff diz: “O destino dos arminianos foi decidido anteriormente.”[54] John Wesley observou muitos anos depois que Dort foi tão imparcial quanto o Concílio de Trento.[55] E Matthias Martinius (1572-1630), um delegado de Bremen que protegia os arminianos, disse que havia “alguns divinos, alguns humanos, alguns diabólicos” elementos no trabalho do sínodo.[56] Não é de se surpreender que o sínodo condenou as doutrinas arminianas como anti-bíblicas e emitiu os infames Cânones de Dort propondo os Cinco Pontos do Calvinismo.
Havia três outros grupos representados no Sínodo de Dort que não são freqüentemente mencionados. Antes de mais nada, haviam presentes dezoito comissários políticos nomeados pelos Estados-Gerais.[57] E não apenas o Sínodo de Dort foi convocado pelo Estado e supervisionado pelo Estado, mas todas as despesas, incluindo as dos delegados estrangeiros, foram arcadas pelo Estado também.[58] Em segundo lugar, conforme a natureza civil do sínodo, as sessões eram públicas, e assistida por multidões de espectadores.[59] E terceiro, havia treze remonstrantes intimados para comparecer ao Sínodo, mas eles foram convocados como réus, não tinham assentos como delegados. Em seis de dezembro, na vigésima segunda sessão, foi permitido que os arminianos fizessem sua primeira aparição para defender suas doutrinas.[60] Simon Episcopius liderou o pequeno grupo de treze arminianos.[61] De 13 a 17 de dezembro os remonstrantes apresentaram por escrito suas opiniões sobre os cinco pontos de doutrina em disputa.[62] Estas “Opiniões” dos Remonstrantes, das quais o texto completo pode ser encontrado no apêndice 3,[63] são uma expansão dos cinco pontos da Remonstrância mencionados anteriormente. Mas depois de apenas um mês os remonstrantes foram dispensados, se é que se pode falar dessa forma. O presidente Bogerman vociferou estas palavras de despedida:
Os delegados estrangeiros são agora da opinião de que vocês são indignos de aparecer diante do Sínodo. Vocês recusaram reconhecê-lo como seu juiz legal e sustentaram que ele é seu partido contrário; vocês fizeram tudo de acordo com seu próprio capricho; vocês desprezaram as decisões do Sínodo e dos Comissários Políticos; vocês recusaram responder; vocês incorretamente interpretaram as acusações. O Sínodo tratou vocês indulgentemente; mas vocês – como um dos delegados estrangeiros expressou – “começaram e terminaram com mentiras.” Com este tributo nós deixaremos vocês irem. Deus preservará sua Palavra e abençoará o Sínodo. A fim de que ela não seja mais obstruída, vocês estão despedidos! Estão dispensados, vão embora![64]
E dessa forma, em 14 de janeiro, os remonstrantes compareceram diante do sínodo pela última vez. Livrando-se do texto supracitado, Episcopius declarou: “O Senhor julgará entre nós sobre as artimanhas e mentiras que vocês prepararam para nossa acusação.”[65]
Após o término do sínodo, os arminianos foram proibidos de publicar qualquer coisa relacionada ao sínodo, mas eles conseguiram publicar anonimamente um panfleto intitulado: The Nullities, Mismanagement and unjust Proceedings of the National Synod held at Dort in the years 1618 and 1619.[66] No início de julho, os treze remonstrantes foram convocados diante dos Estados-Gerais e solicitados para retratarem e concordarem em cessar de pregar suas doutrinas, ou serem banidos do país.[67] Mais de duzentos ministros arminianos foram então destituídos de seus púlpitos e muitos destes foram banidos por recusar manter silêncio.[68] Uma severa teocracia calvinista foi então estabelecida na qual somente o Calvinismo poderia ser publicamente proclamado.[69] Mas felizmente, foi de curta duração, pois após a morte do príncipe Maurício em 1625, os remonstrantes conseguiram permissão para retornar sob seu irmão e sucessor, Frederick Henry (1584-1647), e estabelecerem igrejas e escolas por toda Holanda, com certas restrições.[70] Eles formaram uma denominação conhecida como a Irmandade Remonstrante e estabeleceram sua própria universidade teológica.[71] Dessa forma, os verdadeiros descendentes de Arminius são os remonstrantes holandeses, não Wesley e aqueles que chamam a si mesmos de arminianos.
—————-
[1] De Jong, Reformed Churches, p. 13.
[2] Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 17.
[3] Bangs, Arminius: A Study, pp. 224-225.
[4] De Jong, Reformed Churches, p. 17.
[5] Lagerwey, p. 82.
[6] Bangs, Arminius: A Study, p. 21.
[7] Simon Kistemaker, “Leading Figures at the Synod of Dort,” em De Jong, ed., Crisis in the Reformed Churches, p. 47.
[8] Ibid., p. 48.
[9] Ibid., p. 42.
[10] Israel, p. 459.
[11] Evangelical Dictionary of Theology, s.v. “Grotius, Hugo,” p. 489.
[12] The Oxford Encyclopedia of the Reformation (Nova York: Oxford University Press, 1996), s.v. “Grotius, Hugo,” vol. 2, pp. 197-198.
[13] A. W. Harrison, The Beginnings of Arminianism to the Synod of Dort (Londres: University of London Press, 1926), pp. 148-149. Este número também é dado como quarenta e cinco (Curtiss, p. 64); quarenta e quatro (Israel, p. 425; Bangs, Arminius: A Study, p. 356); e quarenta e três (The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, s.v. “Remonstrants,” vol. 9, p. 481).
[14] Harrison, Beginnings of Arminianism, pp. 148-149.
[15] Citado em Curtiss, p. 69.
[16] Philip Schaff, The Creeds of Christendom, 6a. ed. (Grand Rapids: Baker Book House, 1990), vol. 3, pp. 545-549.
[17] Bangs, Arminius: A Study, p. 318.
[18] Israel, p. 426.
[19] Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 152.
[20] Bangs, Arminius: A Study, p. 318.
[21] Citado em Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 152.
[22] Em inglês, Counter-Remonstrance. Também conhecida como Contra-Remonstrance.
[23] De Jong, ed., Crisis in the Reformed Churches, pp. 211-213.
[24] Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 154.
[25] Israel, p. 425.
[26] Harrison, Beginnings of Arminianism, pp. 157-159.
[27] Ibid., pp. 194-196.
[28] The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, s.v. “Remonstrants,” vol. 9, p. 481.
[29] Harrison, Beginnings of Arminianism, pp. 224-225.
[30] Israel, pp. 425, 440.
[31] Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 207.
[32] Ibid., pp. 226-228.
[33] Bangs, Arminius: A Study, p. 356; Israel, pp. 450-456.
[34] Praamsma, p. 33.
[35] Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 101.
[36] Israel, p. 460.
[37] De Jong, ed., p. 220.
[38] The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knoledge, s.v. “Dort, Synod of,” vol. 3, p. 494.
[39] Veja De Jong, ed., pp. 215-219, para uma lista de delegados; entretanto, fontes variam nestes números.
[40] Cunningham, Theology, vol. 2, p. 380.
[41] Ibid., p. 381.
[42] O sínodo terminou em 9 de maio, mas os delegados holandeses se reuniram novamente de 13 a 29 de maio; por essa razão, fontes variam na data de encerramento.
[43] Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 25.
[44] Citado em Samuel Miller, p. 37.
[45] Schaff, Creeds, vol. 1, 513.
[46] John Bogerman, citado em Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 87.
[47] Arminius, citado em Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 88.
[48] Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 25.
[49] The Oxford Encyclopedia of the Reformation, s.v. “Dordrecht, Synod of,” vol. 2, p. 2.
[50] John Breitinger, citado em Schaff, Creeds, vol. 1, p. 514.
[51] Joseph Hall, citado em Samuel Miller, p. 33.
[52] Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 336.
[53] Citado em Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 336.
[54] Schaff, Creeds, vol. 1, p. 513.
[55] John Wesley, citado em Works of Arminius, vol. 1, p. lxiii.
[56] Matthias Martinus, citado em Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 23.
[57] De Jong, ed., p. 213.
[58] Schaff, Creeds, vol. 1, p. 512; De Jong, ed., p. 214.
[59] Schaff, Creeds, vol. 1, p. 512.
[60] Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 309.
[61] Kistemaker, Dort, p. 41; veja De Jong, ed., pp. 220-221, para uma lista dos remonstrantes.
[62] Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 103.
[63] Ibid., pp. 103-109.
[64] John Bogerman, citado em Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 27.
[65] Simon Episcopius, citado em Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 329.
[66] Harrison, Beginnings of Arminianism, p. 329.
[67] Ibid., p. 385.
[68] Israel, pp. 462-463.
[69] Harrison, Beginnings of Arminianism, pp. 386-387; Lagerwey, p. 82.
[70] Schaff, Creeds, vol. 1, p. 515.
[71] Bangs, Arminius: A Study, p. 357.
Extraído do livro O OUTRO LADO DO CALVINISMO, Laurence Vance.

 

A voz da Palavra Profética Copyright © 2011 - |- Template created by Jogos de Pinguins