Qual é a Fonte Religiosa
dos Adventistas?
AUTOR: Pr. Natanael
Rinaldi
Um problema sério a
considerar, antes de entrar no mérito da questão, é indagar onde está a fonte
de autoridade de um adventista. É muito bonito ler de alguém que argumenta
sobre a autoridade da Bíblia com certa empáfia, soberba como se realmente a sua
fonte de autoridade religiosa estivesse apoiada na Bíblia o que, entretanto,
não corresponde à realidade dos fatos. E afirmo que isso não é declaração
caluniosa, falsa, pecaminosa. Passemos então a considerar os fatos:
TRÊS TEORIAS SOBRE FONTE
DE AUTORIDADE RELIGIOSA
Existem três teorias
sobre fonte de autoridade religiosa: a primeira é que o princípio de autoridade
está na organização ou na Igreja (catolicismo); a segunda admite que a fonte de
autoridade está no homem (racionalismo ou misticismo); a terceira é que Deus
falou através de seu Filho Jesus Cristo, cujo registro infalível está na Bíblia
(Hb 1.1-2). (O Caos das Seitas, p. 288, 1ª edição, 1970).
Em qual situação se
coloca o adventismo? O adventismo vale-se da Bíblia, mas a atribuem aos
escritos de Ellen Gould White o mesmo grau de inspiração dos escritores
bíblicos. E isso é uma marca das seitas.
Acerca da Bíblia
lemos, “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe
1.21).
Define-se como seita uma
organização religiosa cujos ensinos repousam sobre a autoridade de um líder
espiritual cujos escritos são vistos como sendo de valor igual ou superior a
Bíblia e cujos ensinos estão em oposição às doutrinas bíblicas do cristianismo
histórico. O problema central dessa definição de seita é que o líder “possui
autoridade igual ou superior à Bíblia”. O líder ou a líder é visto como
“profeta” ou “profetisa”. Desde que esse profeta ou profetisa é visto como
canal de comunicação de Deus com os homens, os seus ensinos são tidos de
autoridade inquestionável – são dogmas. A questão fundamental, quando tratamos
com os sectários, é descobrir quem é o porta-voz deles. Enquanto os filhos de
Deus têm a Bíblia como seu padrão exclusivo de fé e conduta, por meio da qual
se decidem todas as questões religiosas, o sectário olha para os escritos do
seu profeta ou profetisa.
O ADVENTISMO É UMA SEITA
À luz da definição da
palavra seita, fica abundantemente claro que o adventismo do sétimo dia é uma
seita e não uma igreja cristã ou uma denominação evangélica. A autoridade
religiosa do adventismo do sétimo dia repousa sobre os escritos de Ellen Gould
White, tida como a “mensageira do Senhor”. Ela é base da autoridade religiosa
dos adventistas. “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de
seus servos e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio dos TESTEMUNHOS DO
SEU ESPÍRITO. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao seu
povo a respeito de sua vontade e da conduta que este deve ter”(Testemunhos
Seletos. vol. II. pág. 276, 2ª edição, 1956). O maiúsculo é nosso. Assim –
pode-se afirmar que a fonte de autoridade adventista repousa sobre três palavras: ELLEN
GOULD WHITE.
JOSEPH SMITH E ELLEN GOULD WHITE
Fazendo um paralelo entre
Ellen Gould White e Joseph Smith, em reclamar sua condição de profeta, afirma
ele, textualmente, “Se qualquer pessoa me perguntar se eu sou um profeta, não o
negarei, já que estaria mentindo se o fizesse; pois, segundo João, o testemunho
de Jesus é o espírito de profecia. Portanto, se declaro ser testemunha ou
mestre, e não tenho o espírito de profecia, que é o testemunho de Jesus,
sou uma falsa testemunha; porém, se sou um mestre ou testemunha verdadeira,
devo ter o espírito de profecia, e isso é o que constitui um profeta”
(Ensinamentos do Profeta Joseph Smith , pág. 263). O grifo é nosso.
Joseph Smith, para se
colocar como profeta, alega ter tido várias visões. A primeira delas, a mais
importante, foi sobre a apostasia geral do cristianismo, quando Jesus lhe
advertiu para “não se juntar a nenhuma igreja, pois todas estavam erradas e
seus credos eram uma abominação a vista de Deus”. Foi avisado por Jesus para
abrir uma nova igreja a que deu o título pomposo de Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias (A Pérola de Grande Valor, pág. 56-57; 3 Néfi
27.8).
Os adventistas
reivindicam para a sua profetisa autoridade religiosa igual à reivindicada por
Joseph Smith Jr. dentro do mormonismo.
PARALELO ENTRE MARIA E
EGW
Dentro do catolicismo
existe um estudo teológico sobre Maria denominado Mariologia. Nos seminários
adventistas existe uma matéria de estudo específico sobre ela. A apostila se
denomina “Orientação Profética no Movimento Adventista”. A autoridade
religiosa dela em livros, revistas da Escola Sabatina é tão grande que nem
mesmo os escritores bíblicos alcançaram tamanha autoridade religiosa. Os
comentários da revista da Escola Sabatina são feitos com transcrições dos
livros dela. Da mesma forma como os católicos aceitam o dogma da autoridade
Papal. Para alguém se tornar membro da Igreja Adventista é mister aceitar a
infalibilidade de sua fundadora Ellen G. White. E não se diga que a comparação
é absurda. Não pode alguém batizar-se na Igreja Adventista do Sétimo Dia senão
aceitar que Ellen G. White tem inspiração divina igual a dos escritores
bíblicos (Revista Adventista. Fev 84, pág. 37).
CANDIDATOS AO BATISMO
Na ficha
de “Informações Sobre os Candidatos ao Batismo”, além dos dados pessoais
do batizando, a pergunta de nº 18 registra:
“Crê no Espírito de
Profecia? ____ Quantos livros já leu? ____ “.
Outra declaração
comprometedora sobre sua infalibilidade:
“Por que Alguns Deixam de
Ser Beneficiados pelo Espírito de Profecia”:
1. …
2. …
3. …
4. O deixar de apreender
a verdadeira natureza de seus escritos quanto à inspiração e a
infalibilidade”. (Orientação Profética No Movimento Adventista, pág. 157)
Veja o documento
escaneado:
Sem qualquer
constrangimento afirmam:
“Ao passo que, apesar de
nós desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a
Revelação – Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia” (A
Sacudidura e os 144.000, pág. 117).
AUTORIDADE DE PROFETISA
Disse ela: “Minha missão
abrange a obra de um profeta, mas não termina aí” (Orientação Profética no
Movimento Adventista, pág. 106).
“Os livros do ‘Espírito
de Profecia’ e também os ‘Testemunhos’, devem ser introduzidos em toda família
observadora do sábado; e os irmãos devem conhecer-lhes o valor e
ser impelidos a lê-los” (Testemunhos Seletos. vol. II, pág. 291). O grifo
é nosso.
“Não são só os que
abertamente rejeitam os Testemunhos ou que alimentam dúvidas a seu respeito,
que se encontram em terreno perigoso. Desconsiderar a luz equivale a
rejeitá-la” (Testemunhos Seletos. vol. II, pág. 290).
“Disse o meu anjo
assistente. ‘ Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens.
A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O
destino das almas depende da maneira em que forem elas
recebidas” (Primeiros Escritos, pág. 258). O grifo é nosso.
“Quanto mais o eu for
exaltado, tanto mais diminuirá a fé nos Testemunhos do Espírito de Deus… Os que
têm confiança posta em si mesmos, hão de reconhecer sempre menos a Deus nos
Testemunhos dados pelo Seu Espírito” (Ibidem 292).
“Nos tempos antigos, Deus
falou aos homens pela boca de Seus Profetas e apóstolos. Nestes dias Ele
lhes fala por meio dos Testemunhos do Seu Espírito. Não houve ainda um
tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e da
conduta que este deve ter” (Testemunhos Seletos, vol. II pág. 276, 2ª edição,
1956).
No texto de Hb 1.1. onde
consta, “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras,
aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”, é
mudado para indicar que hoje já não fala pelo mesmo meio, seu Filho Jesus
Cristo, mas nos fala hoje de modo diferente, ou seja, pelos escritos de Ellen
G. White.
Deste modo, não devemos
mais consultar a Bíblia quando quisermos ouvir a voz de Deus, mas devemos
procurar entender Deus falar pelos escritos dela. Preferia que a chamassem de
‘A mensageira do Senhor’” (Review and Herald, 26 de julho de 1906).
AUTORIDADE
RECONHECIDA
Dizem os
adventistas: “CREMOS QUE:… Ellen White foi inspirada pelo Espírito
Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os
Adventistas do Sétimo Dia … NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de
inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas
Escrituras Sagradas. (Revista Adventista, fev. 1984, pág. 37).
O que está dito pela
Igreja Adventista do Sétimo Dia é muito sério. Afirmar que a autoridade dos
escritos de Ellen G. White quanto à inspiração é igual a dos escritores da
Bíblia, é chamá-los de infalíveis.
Podemos escolher entre ler os escritos, por exemplo, de Paulo, através de suas epístolas numa das quais ele afirma: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14.37) ou ler os escritos de Ellen G. White, acerca dos quais está escrito: “Embora os profetas da antigüidade fossem humanos, a mente divina e a vontade de um Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Estes livros inspirados, tais como O Desejado de Todas as Nações, O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas, são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente” (Orientação Profética No Movimento Adventista, pág. 45). O grifo é nosso.
Podemos escolher entre ler os escritos, por exemplo, de Paulo, através de suas epístolas numa das quais ele afirma: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14.37) ou ler os escritos de Ellen G. White, acerca dos quais está escrito: “Embora os profetas da antigüidade fossem humanos, a mente divina e a vontade de um Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Estes livros inspirados, tais como O Desejado de Todas as Nações, O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas, são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente” (Orientação Profética No Movimento Adventista, pág. 45). O grifo é nosso.
Ela ainda diz
que “os livros do ‘Espírito de Profecia’ e também
os ‘Testemunhos’, devem ser introduzidos em toda família observadora do
sábado; e os irmãos devem conhecer-lhes o valor e ser impelidos a lê-los”
(Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 291) (o grifo é nosso)
Duvidar de seus escritos
é estar em trevas (Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 291) e a compreensão de
seus escritos decidirá o destino das almas (Primeiros Escritos, p. 258).
Imaginem os sabatistas
reconhecendo a autoridade de EGW e terem de obedecer ao seguinte mandamento
dela:
“Em resposta a indagações
quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e
preta, direi que nos princípios de minha obra esta pergunta me foi apresentada,
e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo
não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão… Que o irmão
de cor se case com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde
os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio
a um irmão de côr se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo
nessa direção” (Mensagens Escolhidas, vol. II, pág. 344).
A QUESTÃO DO SÁBADO NA
VISÃO DE EGW
1. Os adventistas
declaram que a equação: sábado = justificação pelas obras, atribuída aos
observadores do Sábado, é falsa, caluniosa e pecaminosa (por ser mentira)
espero que já tenham modificado tais alegações em sua literatura, se é que
realmente amam a verdade e se batem pela mais elevada ética cristã.
Veja, você leitor, como
os sectaristas pisam sobre a dignidade dos seus opositores. Não andarem
conforme sua cartilha, são tidos como desonestos. Vejamos o que declarou Ellen
G. White sobre a guarda do sábado:
“Santificar o sábado ao
Senhor importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 23 –
2ª edição, 1956).
Se uma citação não
bastar, pois poderiam afirmar que somos injustos em tirar um texto fora do
contexto, temos outras ainda em seus escritos. Escreve Ellen no livro O
Conflito dos Séculos: “O sábado será a pedra de toque da lealdade: pois é o
ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a
prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os
que não o servem” (pág. 611, Ellen Gould White. Casa Publicadora
Brasileira. 1971).
Nem mesmo o cancelamento
dos pecados como afirma as Escrituras (1 Jo 1.7,9), têm certeza os sabatistas
se não se viverem em harmonia com a lei de Deus, o que implica naturalmente,
para eles, a guarda do sábado.
Eis o que ela declara no
livro O Conflito dos Séculos:
“…. verificando-se estar
o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados, e
eles próprios havidos por dignos de vida eterna” (pág. 487, CPB-1971).
Será que isso
é “citação desonesta de trechos isolados?” É difícil aceitar que líderes
da guarda do sábado desconhecessem essas declarações de sua profetisa? E isso
não é uma opinião isolada. Os supostos guardadores do sábado, raciocinam assim:
o sábado não implica em justificação pelas obras, mas quem não guarda o sábado
e crê que o domingo como “dia do Senhor” (Ap 1.10), tem o sinal da besta e será
atormentado para sempre (Ap 14.9-11).
Enquanto isso, Paulo
escreveu treze epístolas e em nenhuma delas recomendou, como necessário para a
salvação, a guarda do sábado. Pelo contrário, combateu aqueles que guardavam
dias para se justificar diante de Deus, afirmando que temia pela salvação
deles, pois estavam aceitando outro evangelho.
“Mas agora, conhecendo a
Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses
rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias
(sábados), e meses (luas novas), e tempos, e anos (festas anuais). Receio de
vós, que não haja trabalhando em vão para convosco” (Gl 4.9-11).
Também em Cl 2.16-17
Paulo declara, “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por
causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras
das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”. E saiba que a palavra ‘sábados’
se refere ao sábado semanal.
Veja o vídeo em que EG White é aceita pelo fiel:
* título original: “Uma
carta não respondida” – (Esta matéria é de autoria do Pr. Natanael Rinaldi –
numa resposta ao adventista, Azenilto Brito)
Veja o vídeo em que EG White é aceita pelo fiel:
Oração para aceitar a Mulher.Inacreditável mundo de Bob.
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