Texto: Eu, a todo aquele que
ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer
qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro;
E,
se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus
tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham
escritas neste livro (Apocalipse 22.19-20).
Introdução –
Pregar o Evangelho é um dos maiores privilégios que o crente salvo pode dispor.
Ao salvar-nos (pela graça) Deus nos escolhe para determinadas obras na Igreja
(administrar, zelar, construir, pastorear, pregar etc.), e acredito que a
pregação está entre as mais excelentes (não menosprezando as demais).
Porém,
esse privilégio (digo, o de pregar), também se constitui numa grande
responsabilidade. O pregador é um porta voz de Deus, ou seja, o pregador é o interprete da
vontade de Deus para o seu povo. Por isso importa que ele maneje bem a Palavra
da Verdade (II Timóteo 2.15).
Porque
o pregador deve ater-se ao texto e pregar somente a Bíblia?
Encontramos
diversos versículos na Bíblia Sagrada que nos exortam a pregar e ensinar a
Bíblia em toda a sua completude e pureza (II Timóteo 2.15; Provérbios 30.5-6; II
Timóteo 3.16-17; I Coríntios 4.6).
Deus não negocia
a sua palavra, pois vela sobre ela para cumpri-la (Jeremias 1.12), porém para
que ele a cumpra necessita que os intérpretes da mesma (pregadores, pastores e
professores) a interpretem de forma PURA E CORRETA ao povo. Pois Deus não se
responsabiliza pelas ideias pré-concebidas que erroneamente as colocamos nos
texto.
Descuidada ou
intencionalmente não temos desculpas para deturpar o texto bíblico. Acredito
que a advertência de João no livro de Apocalipse (22.19-20) é mais do que
suficiente para nos fazer gelar a alma, ao pensar em interpretar a Bíblia para
a nossa vida e a da Igreja.
Quanto
absurdos ouvimos no dia a dia em pregações e ministrações de seminários
advindos de pregadores que intencionalmente TORCEM o texto das Escrituras para
tentar fazer com que ela diga o que nunca quis dizer. Ou seja, não adianta fazer
a Bíblia dizer o que eu quero que ela diga, mas devemos respeitar o pensamento
do Sacro Escritor, pois ele quando escreveu foi inspirado pelo Espírito Santo.
Não estou
dizendo com isso que o pregador deve se ater de forma mecânica e somente ler os
textos sem tomar o cuidado de fazer a correta interpretação. Podemos usar até
mesmo fontes externas (devemos) na interpretação, tais como livros, enciclopédias,
dicionários, comentários exegéticos etc., mas jamais devemos esquecer que essas
fontes são de origem puramente humana e podem se CONTRADIZER e ERRAR. A única
fonte fidedigna e confiável 100% é a Bíblia.
Conclusão – Já ouvi Pessoalmente cada história absurda contada por GRANDES PREGADORES
durante a sua ministração e quando fui buscar a fonte daquelas estórias não as
encontrei em lugar nenhum. Donde imagino que as mesmas só podem ter sido
fabricadas nas mentes doentes e deturpadas desses homens.
Por isso meu
amigo pregador você que foi privilegiado com esse DOM de ministrar as
revelações de Deus a Igreja faça com fidelidade, graça e coragem. Não tenha
medo de pregar “todo o conselho de Deus” (Atos 20.27). QUER ouçam, quer deixem
de ouvir, saberão que esteve entre eles um PROFETA DE DEUS.
Bom final de semana a todos,
João Augusto de Oliveira
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