sábado, 30 de maio de 2015

0 TJs e a oração a Jesus





Atos 7.59,60 – Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! E pondo‑se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu…
As testemunhas de Jeová nunca se dirigem a Jesus em oração. Elas foram instruídas que suas orações devem ser dirigidas apenas ao Pai e que devem chamá‑lo “Jeová”. Se uma testemunha fosse ouvida orando a Jesus, seria julgada por um Comitê Judicial e desassociada, a menos que se arrependesse de seu “pecado”.
Mas a passagem das Escrituras mencionada acima mostra cla­ramente Estêvão orando a Jesus Cristo, o Senhor ressurreto. (A Bíblia das Testemunhas de Jeová trocou a palavra “Senhor” no v.60 para “Jeová”, mas o v.59 ainda diz “Jesus”.)
Uma testemunha pode alegar que Estêvão não estava orando a Jesus; estava simplesmente falando com ele face a face, porque teve uma visão. Neste caso, peça à testemunha de Jeová para ler o contexto. A visão mencionada no versículo 56 tomou lugar quando Estêvão estava em Jerusalém, sendo julgado perante a corte do Sinédrio. Quando disse aos judeus que tivera uma visão de Cristo no céu à direita do Pai, eles se enfureceram. Terminado o julga­mento, arrastaram Estêvão para fora do recinto, conduziram‑no pelas ruas da cidade, escoltaram‑no por todo o caminho para fora da cidade (v. 57), e então o apedrejaram. Esses acontecimentos, naturalmente, tomaram um considerável espaço de tempo. Não existe indicação de que esta visão se repetiu novamente fora da cidade. No momento de seu apedrejamento, certamente como as Escrituras declaram, estava orando a Jesus.
Fonte de pesquisa: “As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo”, David A. Reed; trad. de Marcelus Virgílius Oliveira e Valéria Oliveira. ‑ 2. ed. Rio de janeiro: JUERP, 1990.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 9 - As limitações dos discípulos




PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                   


ESBOÇO Nº 9
LIÇÃO Nº 9 – A LIMITAÇÃO DOS DISCÍPULOS
                                   Jesus, o homem perfeito, ensina-nos como buscar a perfeição.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, analisaremos as limitações dos discípulos.
- Jesus, o homem perfeito, ensina-nos como buscar a perfeição.
I – O HOMEM PERFEITO ENSINA-NOS A BUSCAR A PERFEIÇÃO
- Temos visto ao longo deste trimestre letivo em que estamos a estudar o Evangelho segundo Lucas que o médico amado mostra Nosso Senhor e Salvador como sendo o homem perfeito, o último Adão, aquele homem sem pecado que veio restaurar a comunhão entre a humanidade pecadora e Deus.
- Ao mesmo tempo em que Lucas apresenta o Senhor Jesus como o homem perfeito, também o mostra como sendo um homem compassivo, que veio ao encontro do homem a fim de restaurar-lhe a dignidade perdida com o pecado.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

0 Espiritismo X Cristianismo, Pr. Natanael comenta




Mas será que hoje só os demônios podem se manifestar?? E por quê?? Onde diz na Bíblia que os anjos não podem vir para fortalecer a nossa fé, enquanto o demônio tem toda a liberdade para nos tentar?? Será que até os espíritos do bem são demônios enganadores?? Ora, então onde estão os anjos?? Se não são os espíritos dos homens que morreram na virtude, como diz o Espiritismo, por que não aparecem para desmascarar os “falsos anjos do Espiritismo”? E o que é a obsessão?? Tem a mesma origem das boas manifestações ?

Pr. Natanael Rinaldi comenta no vídeo – assista:


segunda-feira, 18 de maio de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 8 - O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

      Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                           

ESBOÇO Nº 8
LIÇÃO Nº 8 – O PODER DE JESUS SOBRE A NATUREZA E OS DEMÔNIOS
                                   Jesus, enquanto homem, cheio do Espírito Santo, teve poder sobre a natureza e os demônios.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, estudaremos hoje o poder que Jesus teve sobre a natureza e os demônios.
- Jesus, enquanto homem, foi cheio do Espírito Santo e esta virtude O fez ter poder sobre a natureza e os demônios.
I – O PODER DE JESUS SOBRE A NATUREZA
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, estudaremos hoje o poder que Jesus teve sobre a natureza e os demônios, ou seja, os relatos de milagres realizados pelo Senhor Jesus com relação às forças da natureza e aos poderes demoníacos.

- Devemos lembrar, por primeiro, que o Senhor é o criador de todas as coisas (Gn.1:1), de modo que a natureza é Sua criação. Sendo assim, não há porque duvidarmos que o Senhor tem domínio sobre as forças da natureza, de sorte que pode, sim, nela interferir, sempre que o quiser, notadamente para fazer notório o Seu poder e comprovar a Sua soberania para o homem.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

0 A Bíblia como a Palavra de Deus

Em resumo, notam-se na Bíblia duas coisas: o Livro e a Mensagem. No capítulo anterior, estudamos a Bíblia como livro; agora a estudaremos como a palavra oumensagem de Deus. O estudo da Bíblia tem por finalidade precípua o conhecimento de Deus. Isso é visto desde o primeiro versí­culo dela, do qual se nota que tudo tem o seu centro em Deus. Portanto, a causa motivante de ensinar a Bíblia aos outros deve ser a de levá-los a conhecer a Deus. Se chegar­mos a conhecer o Livro e falharmos em conhecer a Deus, erramos no nosso propósito, e também o propósito de Deus por meio do seu Livro seria baldado.
Que as Escrituras são de origem divina é assunto resol­vido. Deus, na sua palavra, é testemunha concernente-mente a si mesmo. Quem tem o Espírito de Deus deposita toda a confiança nela como a Palavra de Deus, sem exigir provas nem argumentos. Portanto, sob o ponto de vista le­gal, a Bíblia não pode estar sujeita a provas e argumentos. Apresentamos algumas provas da Bíblia como a Palavra de Deus, não para crermos que ela é divina, mas porque cremos que ela é divina. É satisfação para nós, crentes na Bíblia, podermos apresentar evidências externas daquilo que cremos internamente, no coração.
O presente século é caracterizado por ceticismo, racio-nalismo, materialismo e outros “ismos” sem conta. A Bíblia, em meio a tais sistemas, sempre sofre grandes ameaças. Até há pouco tempo, a luta do Diabo visava des­truir o próprio Livro, mas vendo que não conseguia isso, mudou de tática e agora procura perverter a mensagem do Livro. Seitas e doutrinas falsas proliferam por toda parte coadjuvadas pelo fanatismo e ignorância prevalecentes em muitos lugares. Nossa crença na Bíblia deve ser convicta, sólida e fundamental; não deve ser jamais um eco ou refle­xo dos outros. Se alguém lhe perguntar, leitor: “Por que você crê que a Bíblia é a Palavra de Deus?” – saberá você responder adequadamente? Muitos crentes têm sua crença na Bíblia desde a infância, através dos pais, etc, mas nun­ca fizeram um estudo profundo e acurado para verificarem a realidade da origem divina da Bíblia. Apresentamos ago­ra algumas provas da origem divina da Bíblia, as quais evi­denciam esse Livro como a Palavra de Deus.

I. A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA (1ª prova)
O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração divina (Jó 32.8; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). É devido à inspiração divina que ela é chamada a Palavra de Deus. (Ver 2 Timóteo 3.16 no original.) – Que vem a ser “inspiração divina”? – Para melhor compreen­são, vejamos primeiro o que é inspiração. No sentido fisio­lógico, é a inspiração do ar para dentro dos pulmões. É pela inspiração do ar que temos fôlego para falar. Daí o di­tado “Falar é fôlego”. Quando estamos falando, o ar é ex­pelido dos pulmões: é o que chamamos de expiração.Pois bem, Deus, para falar a sua Palavra através dos escritores da Bíblia, inspirou neles o seu Espírito! Portanto, inspira­ção divina é a influência sobrenatural do Espírito Santo como um sopro, sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro.
A própria Bíblia reivindica a si a inspiração de Deus, pois a expressão “Assim diz o Senhor”, como carimbo de autenticidade divina, ocorre mais de 2.600 vezes nos seus 66 livros; isso além de outras expressões equivalentes. Foi o Espírito de Deus quem falou através dos escritores. (Ver 2 Crônicas 20.14; 24.20; Ezequiel 11.5). Deus mesmo dá tes­temunho da sua Palavra. (Ver Salmo 78.1; Isaías 51.15,16; Zacarias 7.9,12). Os escritores, por sua vez, evidenciam ter inspiração divina. (Ver 2 Reis 17.13; Neemias 9.30; Mateus 2.15; Atos 1.16; 3.21; 1 Coríntios 2.13; 14.37; Hebreus 1.1; 2 Pedro 3.2.)
Teorias falsas da inspiração da Bíblia
Quanto à inspiração da Bíblia, há várias teorias falsas, que o estudante não deve ignorar. Umas são muito antigas, outras bem recentes, e ainda outras estão surgindo por aí afora. Nalgumas delas, para maior confusão, a verdade vem junto com o erro, e muitos se deixam enganar. Veja­mos as principais teorias falsas da inspiração da Bíblia.
a. A teoria da inspiração natural, humana, ensina que a Bíblia foi escrita por homens dotados de gênio e força inte­lectual especiais, como Milton, Sócrates, Shekespeare, Camões, Rui, e inúmeros outros. Isto nega o sobrenatural. É um erro fatal de conseqüências imprevisíveis para a fé. Os escritores da Bíblia reivindicam que era Deus quem fa­lava através deles (2 Sm 23.2 com At 1.16; Jr 1.9 com Ed 1.1; Ez 3.16,17; At 28.25, etc.)
b.  A teoria da inspiração divina comum ensina que a inspiração dos escritores da Bíblia é a mesma que hoje nos vem quando oramos, pregamos, cantamos, ensinamos, an­damos em comunhão com Deus, etc. Isto é errado, porque a inspiração comum que o Espírito nos concede: a) Admite gradação, isto é, o Espírito Santo pode conceder maior co­nhecimento e percepção espiritual ao crente, à medida que este ore, se consagre e procure a santificação, ao passo que a inspiração dos escritores na Bíblia não admite graus. O escritor era ou não era inspirado, b) A inspiração comum pode ser permanente (1 Jo 2.27), ao passo que a dos escri­tores da Bíblia era temporária. Centenas de vezes encon­tramos esta expressão dos profetas: “E veio a mim a pala­vra do Senhor”, indicando o momento em que Deus os to­mava para transmitir a sua mensagem.
c.  A teoria da inspiração parcial ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas, outras não; que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra de Deus. – Se esta teoria fosse verdadeira, estaríamos em grande confusão, por que quem poderia dizer quais as par­tes inspiradas e quais as não-inspiradas? A própria Bíblia refuta isso em 2 Timóteo 3.16 (ARA). Também em Marcos 7.13, o Senhor aplicou o termo “A Palavra de Deus” a todo o Antigo Testamento. (Quanto ao Novo Testamento, ver João 16.12 e Apocalipse 22.18,19.)
d.  A teoria do ditado verbal ensina a inspiração da Bíblia só quanto às palavras, não deixando lugar para a atividade e estilo do escritor, o que é patente em cada li­vro. Lucas, por exemplo, fez cuidadosa investigação de fa­tos conhecidos (Lc 1.4). Esta falsa teoria faz dos escritores verdadeiras máquinas, que escreveram sem qualquer no­ção de mente e raciocínio. Deus não falou pelos escritores como quem fala através de um alto-falante. Deus usou as faculdades mentais deles.
e.  A teoria da inspiração das idéias ensina que Deus inspirou as idéias da Bíblia, mas não as suas palavras. Es­tas ficaram a cargo dos escritores. – Ora, o que é a palavra na definição mais sumária, senão “a expressão do pensa­mento”? Tente o leitor agora mesmo formar uma idéia sem palavras… Impossível! Uma idéia ou pensamento inspira­do só pode ser expresso por palavras inspiradas. Ninguém há que possa separar a palavra da idéia. A inspiração da Bíblia não foi somente “pensada”; foi também “falada”. (Ver a palavra “falar” em 1 Coríntios 2.13; Hebreus 1.1; 2 Pedro 1.21.) Isto é, as palavras foram também inspiradas (Ap 22.19). Dum modo muito maravilhoso, vemos a inspi­ração das palavras da Bíblia, não só no emprego da pala­vra exata, mas também na ordem em que elas são empre­gadas; no original, é claro. Apenas três exemplos: Jó 37.9 e 38.19 (a palavra precisa); 1 Coríntios 6.11 (ordem das pala­vras no seu emprego).
A teoria correta da inspiração da Bíblia é a chamada Teoria da Inspiração Plenária ou Verbal. Ela ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas; que os escritores não funcionaram quais máquinas inconscientes; que houve cooperação vital e contínua entre eles e o Espíri­to de Deus que os capacitava. Afirma que homens santos escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, po­rém sob uma influência tão poderosa do Espírito Santo, que o que eles escreveram foi a Palavra de Deus. Explicar como Deus agiu no homem, isso é difícil! Se, no ser huma­no, o entrosamento do espírito com o corpo é um mistério inexplicável para os mais sábios, imagine-se o entrosamen­to do Espírito de Deus com o espírito do homem! Ao acei­tarmos Jesus como Salvador, aceitamos também a Palavra escrita como a revelação de Deus. Se o aceitamos, aceita­mos também a sua Palavra. A inspiração plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo Testamento. Depois disso, nem os mesmos escritores, nem qualquer servo de Deus pode ser chamado inspirado no mesmo sentido.
Diferença entre “revelação” e “inspiração” (no tocante à Bíblia)
Revelação é a ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas, o que o homem, por si só, não podia saber. Exemplos: Daniel 12.8; 1 Pedro 1.10,11. (Quanto à inspiração, já foi dada a sua definição no início deste capítulo.) A inspiração nem sempre implica em reve­lação. Toda a Bíblia foi inspirada por Deus, mas nem toda ela foi dada por revelação. Lucas, por exemplo, foi inspira­do a examinar trabalhos já conhecidos e escrever o Evan­gelho que traz o seu nome. (Ver Lucas 1.1-4). O mesmo se deu com Moisés, que foi inspirado a registrar o que presen­ciara, como relata o Pentateuco.
Exemplos de partes da Bíblia que foram dadas por re­velações:
a.  Os primeiros capítulos de Gênesis. Como escreveria Moisés sobre um assunto anterior a si mesmo? Se não foi revelação, deve ter lançado mão de escritores existentes. Há uma antiga tradição hebraica que declara isto.
b.  José interpretando os sonhos de Faraó (Gn 40.8; 41.15,16,38,39).
c.  Daniel declarando ao rei Nabucodonosor o sonho que este havia esquecido, e em seguida interpretando-o (Dn 2.2-7,19,28-30).
d.  Os escritos do apóstolo Paulo. Ora, Paulo não andou com o Senhor Jesus. Ele creu por volta do ano 35 d.C, po­rém, em suas epístolas, conduz-nos a profundezas de ensino doutrinário sobre a Igreja, inclusive no que tange à es-catologia. Assuntos de primeira grandeza sobre a regenera­ção, justificação, paracletologia, ressurreição, glorificação, etc, são abordados por ele. – Como teve Paulo conheci­mento de tudo isso? Ele mesmo no-lo diz em Gálatas 1.11,12 e Efésios 3.3-7: por revelação! Nos seus escritos, há passagens onde essa revelação é bem patente, como em 1 Coríntios 11.23-26, onde ele diz: “Porque eu recebi do Se­nhor o que também vos ensinei…” Por sua vez, o capítulo 15 de 1 Coríntios, também por ele escrito, é a passagem mais profunda e completa da Bíblia sobre a ressurreição. Diferença entre declarações da Bíblia e registro de de­clarações
A Bíblia não mente, mas registra mentiras que outros proferiram. Nesses casos, não é a mentira do registro que foi inspirada, e sim o registro da mentira. A Bíblia registra que o insensato diz no seu coração “Não há Deus” (SI 14.1). Esta declaração “Não há Deus” não foi inspirada, mas inspirado foi o seu registro pelo escritor. Outro exem­plo marcante é o do caso da morte do rei Saul. Este morreu lançando-se sobre sua própria espada (1 Sm 31.4); no en­tanto, o amalequita que trouxe a notícia de sua morte, mentiu, dizendo que fora ele quem matara Saul (2 Sm 1.6-10). Ora, o que se deu aí foi apenas o registro da declaração do amalequita, mas não significa que a Bíblia minta. Há muitos desses casos que os inimigos da Bíblia aproveitam para desfazer dos santos escritos. A Bíblia registra, inclusi­ve, declarações de Satanás. Suas declarações não foram inspiradas por Deus, e sim o registro delas. Sansão mentiu mais de uma vez a Dalila; a Bíblia não abona isso, apenas registra o fato (Jz cap. 16). Durante a leitura bíblica, é pre­ciso verificar: quem está falando, para quem está falando, para que tempo está falando, e em que sentido está falan­do.

II. A PERFEITA HARMONIA E UNIDADE DA BÍBLIA (2ª prova)
A existência da Bíblia até os nossos dias só pode ser ex­plicada como um milagre. Há nela 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos. Esses homens, na maior parte dos casos, não se conhece­ram. Viveram em lugares distantes de três continentes, es­crevendo em duas línguas principais. Devido a estas cir­cunstâncias, em muitos casos, os autores nada sabiam sobre o que já havia sido escrito. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e, séculos depois, um outro completa­va-o, com tanta riqueza de detalhes, que somente um livro vindo de Deus podia ser assim. Uma obra humana, em tais circunstâncias, seria uma babel indecifrável!
Consideremos alguns pormenores dessa harmonia.
a.  Os escritores foram homens de todas as atividades da vida humana, daí a diversidade de estilos encontrados na Bíblia. Moisés foi príncipe e legislador, além de general. Josué foi um grande comandante. Davi e Salomão, reis e poetas. Isaías, estadista e profeta. Daniel, chefe de estado. Pedro, Tiago e João, pescadores. Zacarias e Jeremias, sa­cerdotes e profetas. Amos era homem do campo: cuidava de gado. Mateus, funcionário público. Paulo, teólogo e eru­dito, e assim por diante. Apesar de toda essa diversidade, quando examinamos os escritos desses homens, sob tantos estilos diferentes, verificamos que eles se completam, tra­tando de um só assunto! O produto da pena de cada um deles não gerou muitos livros, mas um só livro, poderoso e coerente!
b. As condições. Não houve uniformidade de condições na composição dos livros da Bíblia. Uns foram escritos na cidade, outros no campo, no palácio, em ilhas, em prisões e no deserto. Moisés escreveu o Pentateuco nas solitárias pa­ragens do deserto. Jeremias, nas trevas e sujidade da mas-morra. Davi, nas verdes colinas dos campos. Paulo escre­veu muitas de suas epístolas nas prisões. João, no exílio, na ilha de Patmos. Apesar de tantas diferentes condições, a mensagem da Bíblia é sempre única. O pensamento de Deus corre uniforme e progressivo através dela, como um rio que, brotando de sua nascente, vai engrossando e au­mentando suas águas até tornar-se caudaloso. A mensa­gem da Bíblia tem essa continuidade maravilhosa!
c.  Circunstâncias. As circunstâncias em que os 66 livros foram escritos também são as mais diversas. Davi, por exemplo, escreveu certas partes de seus trabalhos no calor das batalhas; Salomão, na calma da paz… Há profetas que escreveram em meio a profunda tristeza, ao passo que Jo­sué escreveu durante a alegria da vitória. Apesar da plura­lidade de condições, a Bíblia apresenta um só sistema de doutrinas, uma só mensagem de amor, um só meio de sal­vação. De Gênesis a Apocalipse há uma só revelação, um só pensamento, um só propósito.
d. A razão dessa harmonia e unidade. Se a Bíblia fosse um livro puramente humano, sua composição seria inex­plicável. Suponhamos que 40 dos melhores escritores atuais, providos de todo o necessário, fossem isolados uns dos outros, em situações diferentes, cada um com a missão de escrever uma obra sua. Se no final reuníssemos todas as obras, jamais teríamos um conjunto uniforme. Seria a pior miscelânea imaginável! – Concorda o leitor? Pois bem, imagine isto acontecendo nos antigos tempos em que a ve­lha Bíblia foi escrita… A confusão seria muito maior! Não havia meios de comunicação, nem facilidades materiais, mas dificuldades de toda a sorte. IMAGINE O QUE SE­RIA A BÍBLIA SE NÃO FOSSE A MÃO DE DEUS!
Não há na Bíblia contradição doutrinária, histórica ou científica. Uma coisa maravilhosa é que esta unidade não jaz apenas na superfície; quanto mais profundo for o estu­do, tanto mais ela aparecerá. Há, é certo, na Bíblia, apa­rentes contradições. Seus inimigos sustentam haver erros nela em grande quantidade. Mas o que acontece é que es­tando alguém com uma trave no olho (Mt 7.3-5), sua visão fica deformada. Um espírito farisaico, cepticista e orgulho­so, sempre achará falhas na Bíblia, geralmente porque já se dirige a ela com idéias preconcebidas e falsas.
Há uma história interessante de uma senhora que esta­va falando das roupas amarelas que sua vizinha punha a secar no varal, porém, na semana seguinte, lavando ela sua vidraça e olhando para fora, disse – a vizinha mudou muito; suas roupas estão alvas agora… Mas eram suas vi­draças que estavam sujas! A diferença estava aí.
Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre do lado humano, como tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem estuda, falsa aplicação aos sentidos do texto, etc. Portanto, quan­do encontrarmos na Bíblia um trecho discrepante, NÃO PENSEMOS LOGO QUE É ERRO! Saibamos refletir como Agostinho, que disse: “Num caso desses, deve haver erro do copista, tradução mal feita do original, ou então -sou eu mesmo que não consigo entender…”
Quanto à unidade física da Bíblia, ninguém sabe ao certo como os 66 livros se encontraram e se agruparam num só volume. Isto foi obra de Deus! Sabemos que os es­critores não escreveram os 66 livros de uma vez, nem em um só lugar, nem com o objetivo de reuni-los num só volu­me, mas em intervalos, durante 16 séculos, e, em lugares que vão da Babilônia a Roma!
Finalizando o estudo desta prova da Bíblia como Pala­vra de Deus, reiteramos que a perfeita harmonia desse li­vro é, para a mente humilde e sincera, uma prova incon­testável da sua origem divina. É uma prova de que uma ú-nica mente via tudo e guiava os escritores.
Suponhamos que, na cidade onde moramos, um edifí­cio fosse ser construído com pedras a serem preparadas em várias partes do Brasil. Chegadas as pedras, ao serem colo­cadas, encaixavam-se perfeitamente na construção, satis­fazendo todos os detalhes e requisitos da planta. – Que di­ria o leitor se tal fato acontecesse? – Que apenas um arqui­teto dirigira os operários nas diversas pedreiras, dando mi­nuciosas instruções a cada um deles. É o caso da Bíblia – O Templo da verdade de Deus. As “pedras” foram prepara­das em tempos e lugares remotos, mas ao serem postas juntas, combinaram-se perfeitamente, porque atrás de cada elemento humano estava em operação a mente infini­ta de Deus!

III. A APROVAÇÃO DA BÍBLIA POR JESUS (3ª Prova)
Inúmeras pessoas sabem quem é Jesus; crêem que Ele fez milagres; crêem em sua ressurreição e ascenção, mas… não crêem na Bíblia! Essas pessoas precisam conhecer a atitude e a posição de Jesus quanto à Bíblia. Ele leu-a (Lc 4.16-20); ensinou-a (Lc 24.27); chamou-a “A Palavra de Deus” (Mc 7.13); e cumpriu-a (Lc 24.44).
A última referência citada (Lc 24.44) é muito maravi­lhosa, porque aí Jesus põe sua aprovação em todas as Es­crituras do Antigo Testamento, pois Lei, Salmos Profetas eram as três divisões da Bíblia nos dias do Novo Testa­mento.
Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17). Viveu e procedeu de conformidade com elas (Lc 18.31). Declarou que o escritor Davi falou pelo Espírito Santo (Mc 12.35,36). No deserto, ao derrotar o grande ini­migo, fê-lo com a Palavra de Deus (Dt 6.13,16; 8.3).
Nota - O título “Sagradas Escrituras” ou “Escrituras” pode vir no plural ou singular, porém sempre com letra maiúscula. Exemplos no plural: Mateus 21.42; Lucas 24.32; João 5.39. No singular: João 7.38,42; 19.36,37; 20.9; Atos 8.32. No singular e com minúscula refere-se a uma passagem particular: Marcos 12.10; Lucas 4.21; Atos 1.16 -(todas no ARC: a ARA põe tudo em maiúsculas). “Sagra­das Escrituras”, ou “A Sagrada Escritura”, é o nome sa­grado da revelação divina, assim como “Testamento” é o seu nome de compromisso, e “Bíblia”, seu nome como li­vro.
O leitor poderá dizer: – “Tratamos do Antigo Testa­mento, e, do Novo?” – Bem, quanto ao Novo Testamento, em João 14.26, o Senhor Jesus, antecipadamente, pôs o selo de sua aprovação divina ao declarar: “O Espírito San­to… vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. Assim sendo, o que os apósto­los ensinaram e escreveram não foi a recordação deles mes­mos, mas, a do Espírito Santo. No mesmo Evangelho, capítulo 16.13,14, o Senhor disse ainda que o Espírito San­to os guiaria em “toda a verdade”; portanto, no NT temos a essência da revelação divina. No versículo 12 do citado capítulo, Jesus mostrou que seu ensino aqui foi parcial, de­vido à fraqueza dos discípulos, mas ao mesmo tempo de­clarou que o ensino deles, sob a ação do Espírito Santo, se­ria completo e abrangeria toda a esfera da verdade divina.
Diante de tudo que acabamos de dizer, quem aceita a autoridade de Cristo, aceita também as Escrituras como de origem divina, tendo em vista o testemunho que delas dá o Senhor Jesus. – Quem pode apresentar argumentos? 40

IV. O TESTEMUNHO DO ESPIRITO SANTO DEN­TRO DO CRENTE, QUANTO À BÍBLIA (4ª prova)
Em cada pessoa que aceita Jesus como Salvador, o Espírito Santo põe em sua alma a certeza quanto à autori­dade da Bíblia. É uma coisa automática. Não é preciso ninguém ensinar isso. Quem de fato aceita Jesus, aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus, sem argumen­tar. Em João 7.17, o Senhor Jesus mostra como podemos ter dentro de nós o testemunho do Espírito Santo quanto à autoria divina da Bíblia: “Se alguém quiser fazer a vonta­de de Deus…” Assim como o Espírito Santo testifica que nós, os crentes, somos filhos de Deus (Rm 8.16), testifica-nos também que a Bíblia é a mensagem de Deus para nós mesmos. Esse testemunho do Espírito Santo no interior do crente, no tocante às Escrituras, é superior a todos os argu­mentos humanos! É aqui que labora em erro a Igreja Ro­mana, ao afirmar que, para se crer na origem divina da Bíblia é preciso decisão da referida igreja, como se a verda­de de Deus dependesse da opinião de homens, como bem o disse o teólogo e reformador Calvino.

V. O CUMPRIMENTO FIEL DAS PROFECIAS DA BÍBLIA (5ª prova)
O Antigo Testamento é um livro de profecias (Mt 11.13). O Novo Testamento, em grande parte, também o é. Referimo-nos aqui, evidentemente às profecias no sentido preditivo. Há, no Antigo Testamento, duas classes dessas profecias: as literais, e as expressas por tipos e símbolos. Destas há inúmeras no Tabernáculo (Hb 10.1). Muitas profecias da Bíblia já se cumpriram no passado, em senti­do parcial ou total; muitas outras cumprem-se em nossos dias, e muitas outras ainda se cumprirão no futuro. As pro­fecias sobre o Messias, proferidas séculos antes de seu nas­cimento, cumpriram-se literalmente e com toda a precisão quanto a tempo, local e outros detalhes. Por exemplo: Gê­nesis 49.10; Salmo 22; Isaías 7.14; 53 (todo); Daniel 9.24-. 26; Miquéias 5.2; Zacarias 9.9 etc. Outro ponto saliente nas profecias bíblicas é o referente à nação israelita. A Bíblia prediz sua dispersão, seu retorno, sua restauração e seu progresso material e espiritual. Exemplos: Levítico 26.14,32,33; Deuteronômio 4.25-27; 28.15,64; Isaías 60.9; 61.6; 66.8; Jeremias 23.3; 30.3; Ezequiel 11.17; 36; 37.
Em Ezequiel 37, está uma das mais claras profecias sobre o despertamento nacional e espiritual do povo israe­lita. O cumprimento dessas profecias está em marcha pe­rante nossos olhos. Há inúmeros outros casos de famosas profecias bíblicas. Ciro, o monarca persa, Deus chamou-o pelo nome através do profeta Isaías, 150 anos antes do seu nascimento! (Is 44.28). Josias, rei de Judá, também foi chamado pelo nome 300 anos antes do seu nascimento. (Ver 1 Reis 13.2 com 2 Reis 23.15-18.) Os últimos quatro impérios mundiais – Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma, são admiravelmente descritos muitos anos antes de eles surgi­rem no horizonte do cenário mundial. (Ver Daniel capítulo 2 e 7). Também, com uma precisão incrível, a história de toda a raça humana é descrita em forma profética (isto é, a história no sentido natural), em Gênesis 9.25-27.
O cumprimento contínuo das profecias da Bíblia é uma prova de sua origem divina. O que Deus disse sucederá (Jr 1.12). Graças a Deus por tão sublime e glorioso Livro!

VI. A INFLUÊNCIA BENÉFICA DA BÍBLIA NAS PES­SOAS E NAÇÕES (6? prova)
O mundo hoje é melhor devido à influência da Bíblia. Mesmo os próprios inimigos da Bíblia admitem que ne­nhum livro em toda história da humanidade teve tamanha influência para o bem; eles reconhecem o seu efeito sadio na civilização. Milhões de pessoas antes de conhecerem, amarem e obedecerem a este Livro, eram escravos do peca­do, dos vícios, da idolatria, do medo, das superstições, da feitiçaria. Eram mundanas, vaidosas, iracundas, descon­fiadas, etc. Mas, depois que abraçaram este Livro, foram por ele transformadas em criaturas salvas, alegres, liber­tas, felizes, santificadas. Abandonaram todo o mal em que antes viviam e tornaram-se boas pessoas para a família, para a sociedade e para a pátria. Mostrem-me, se for possí­vel, outro livro com o poder de influenciar e transformar beneficamente, não só indivíduos, mas regiões e nações in­teiras, conduzindo-os a Deus!
Disse o grande comentador devocional da Bíblia, Dr. F. B. Meyer: “O melhor argumento em favor da Bíblia é o ca­ráter que ela forma”.
Vejamos um pouco da condição moral de alguns povos sem a Bíblia:
a.  Os gregos. Dentre os povos antigos, os gregos foram os mais cultos e doutos nas letras. Seus filósofos e literatos foram os maiores de todos os tempos. No entanto, a grande cultura grega e seus livros sem conta, nunca detiveram a onda de licenciosidade, impureza e idolatria que sempre prevaleceu no mundo grego. Em Corinto, por exemplo, ha­via, no templo de Vênus, mil mulheres devotas que tra­ziam ao seu tesouro os lucros de sua impureza. Sócrates fa­zia da moral o assunto único da sua filosofia, e mesmo as­sim, recomendava a adivinhação, e ele próprio se entrega­va à fornicação. Platão, o grande discípulo de Sócrates, en­sinava que mentir era coisa honrosa. A sabedoria deles e seus milhares de livros não os conduziu à salvação desses e outros males. Estes dois, Platão e Sócrates, foram homos­sexuais ativos, como relata o historiador romano Suetônio.
b.  Os romanos foram os mais famosos como legislado­res, guerreiros, oradores e poetas. Sua legislação, em parte, era boa, porque em parte veio de Moisés (o maior legisla­dor). Muitas das leis brasileiras vêm das leis portuguesas, que, por sua vez, vieram das romanas, hauridas, como já dissemos, do Pentateuco. No entanto, o padrão dos costu­mes e da moral, foi dos mais baixos em Roma, como bem registra a História. Mesmo entre as famílias abastadas, ci­vilizadas e regularmente constituídas, as descobertas ar­queológicas, gravuras e descrições revelam fatos que o re­cato proíbe enumerar. Cícero, o maior orador romano, um espécime de excelência dentre os romanos, defende a forni­cação, e a recomenda, e, por fim, pratica o suicídio. Catão, o Censor, tido como o mais perfeito modelo de virtude, foi réu da prostituição e embriaguez; advogou, e, mais tarde, praticou o suicídio.
Júlio César tinha encontros amorosos com o rei Nico-medes da Bitínia. O imperador Calígula (37-41 d.C.) viveu amasiado com sua irmã Drusila (Suetônio). Nero, o fami­gerado imperador romano, viveu com sua irmã Agripina. Viveu depois amasiado com dois eunucos; o primeiro cha­mado Sporus, e o segundo Doríphorus (Suetônio). Messali-na, a imperatriz, esposa de Cláudio, imperador de 41-54 d.C. foi extremamente depravada (Juvenal).
Se isto era assim entre a classe alta, o que não aconte­cia na classe baixa?
É somente a Bíblia que nos faz ser diferentes desses po­vos. Sem ela, nós nos tornaríamos semelhantes a eles. O nosso mundo orgulha-se hoje de ter atingido os píncaros do saber e de haver produzido os mais importantes e melhores livros, entretanto a onda de pecado e mal avassala a hu­manidade como um rolo compressor. Comparemos tudo isso com o caráter, a formação, a personalidade ideal dos verdadeiros seguidores da Bíblia!
Todo homem que vive a Bíblia, pautando sua vida pe­los seus santos ensinos, também ama a Deus e vive para Ele. Por outro lado, todos os que se opõem à Bíblia e rejei­tam sua autoria divina, vivem para si mesmos; são obsti­nados, cruéis, desumanos, instáveis, prepotentes; ímpios, acima de tudo. Em suma, quanto mais o homem crê em Deus, mais aproxima-se da Bíblia. É como disse certa se­nhora crente a um moço, nos Estados Unidos: “Este livro te guardará do pecado, ou o pecado te guardará deste li­vro!”
Quanto à educação, não há filosofia educacional segura se não for alicerçada sobre os ensinos fundamentais da Bíblia. A educação moderna reconhece que a formação do caráter é a suprema finalidade de seu trabalho, mas, isto não irá muito longe, a menos que se reconheça que a única base do verdadeiro caráter é a Bíblia. Fé na Bíblia é a maior força de qualquer moço ou moça na prossecução da vida e da carreira educacional. A mocidade precisa saber disso. A tragédia é que, professores aos milhares em todo o mundo, saturados e narcortizados por falsa dialética e filo­sofia vil, desencaminham os jovens, desde a mais tenra idade. Saiba-se, portanto, que a Bíblia é o livro mais ma­ravilhoso do mundo, e que seus ensinos tão simples e ao mesmo tempo profundos, servirão de guia para a sua vida mais feliz e mais bem sucedida, sendo sempre a base segu­ra e única para encontrarmos o nosso Criador na eternida­de.
Considerando tudo que acabamos de dizer quanto à in­fluência poderosa da Bíblia e seu poder transformador, evidenciado tanto nos indivíduos como em nações inteiras, perguntamos: – Donde vem tal livro, senão de Deus?

VII. A BÍBLIA É SEMPRE NOVA E INESGOTÁVEL (7ª prova)
O tempo não afeta a Bíblia. É o livro mais antigo do mundo e ao mesmo tempo o mais moderno. Em mais de 20 séculos o homem não pôde melhorá-la… Se a Bíblia fosse de origem humana, é claro que em dois milênios, ela de há muito estaria desatualizada. Uma vez que o homem mo­derno se jacta de tanto saber, era de esperar que já tivesse produzido uma Bíblia melhor! Realmente isto é uma evi­dência da Bíblia como a Palavra de Deus! Tendo em vista o vasto progresso alcançado pelo homem, especialmente nos dois últimos séculos, só podemos dizer que, se ele não produziu um livro melhor, para substituir a Bíblia, é por­que não pôde. Muitos também reclamam por não ser estri­tamente científica a linguagem da Bíblia. Ora, a Bíblia trata primeiramente da redenção da humanidade. Além disso, termos científicos mudam ou ficam para trás, à me­dida que a ciência avança. Sempre temos termos novos na Ciência.
A Bíblia nunca se torna um livro antigo, apesar de ser cheio de antigüidades. Ela é tão hodierna como o dia de amanhã. Sua mensagem milenar tanto satisfaz a criança como o ancião encanecido. A Bíblia pode ser lida vezes sem conta sem se poder encontrar suas profundezas e sem que o leitor perca por ela o interesse. – Acontece isso com os demais livros?! Quem já se cansou de ler Salmo 23; João 3.16; Romanos 12; 1 Coríntios 12? É que cada vez que le­mos essas passagens (para não falar nas demais), descobri­mos coisas que nunca tínhamos visto antes. Depois de qua­se 2.000 anos de escrito o último livro da Bíblia, a impressão que se tem é que a tinta do original está ainda secan­do…
Até o fim dos tempos o velho e precioso Livro continua­rá a ser a resposta às indagações da humanidade a respeito de Deus e do homem. Nos seus milhares de anos de leitura, a Bíblia nunca foi esgotada por ninguém.

VIII.  A BÍBLIA É FAMILIAR A CADA POVO OU INDI­VÍDUO EM QUALQUER LUGAR (8ª prova)
Através do mundo inteiro, qualquer crente, ao ler a Bíblia, recebe sua mensagem como se esta fora escrita di­retamente para ele. Nenhum crente tem a Bíblia como li­vro alheio, estrangeiro, como acontece aos demais livros traduzidos. Todas as raças consideram a Bíblia como pos­sessão sua. Por exemplo, ao lermos “O Peregrino” sabemos que ele é inglês; ao lermos “Em Seus passos que Faria Je­sus?” sabemos que é norte-americano, porque seus autores são oriundos desses países. – É assim com a Bíblia? – Não! Nós a recebemos como “nossa”. Isso acontece em qualquer país onde ela chega. Ninguém tem a Bíblia como livro “dos outros”. Isto prova que ela procede de Deus – o Pai de to­dos!
– Qual a pessoa que, ao ler o Salmo 23, acha que ele foi escrito para os judeus? Aos que vivemos no Brasil, a im­pressão que temos é que ele foi escrito diretamente para nós. A mesma coisa dirão os irmãos dos demais países. A mensagem da Bíblia é a mesma em todas as línguas. Nisto vemos que ela é diferente de todos os demais livros do mundo. Se fosse produto humano, não se ajustaria às línguas de todas as nações. Nenhum outro livro pode igua­lar-se à Bíblia nessa parte. É mais uma prova da sua ori­gem divina.

IX.   A SUPERIORIDADE DA BÍBLIA EM RELAÇÃO AOS DEMAIS LIVROS, QUANTO À COMPOSIÇÃO (9ª prova)
É muito interessante comparar nalguns pontos os ensi­nos da Bíblia com os de Zoroastro, Buda, Confúcio, Sócrates, Sólon, Marco Aurélio e muitos outros autores pagãos. Os ensinos da Bíblia superam os desses homens em todos os pontos imagináveis. Só dois pontos vamos destacar des­sa superioridade.
a. A Bíblia contém mais verdades que todos os demais livros juntos. Ajuntem, se possível, todos os melhores pen­samentos de toda a literatura antiga e moderna; retirem o imprestável; ponham toda a verdade escolhida num volu­me, e verão que este jamais substituirá a Bíblia! Entretan­to, a Bíblia não é um volume grande. Pode ser conduzida no bolso do paletó. Todavia, há mais verdades neste pe­queno livro do que em todos os outros que o homem produ­ziu em todos os séculos. – Como se pode explicar isso? – Há somente uma resposta racional e judiciosa: este livro não veio do homem: veio de Deus!
b. A Bíblia só contém verdade. Se há mentiras, não são dela; apenas nela foram registradas. Ao passo que os de­mais livros contêm verdade misturada com mentira ou er­ro. Reconhecemos que há jóias preciosas nos livros dos ho­mens, mas, é como disse certa vez Joseph Cook: “São jóias retiradas da lama!” Qualquer verdade encontrada em tra­balhos humanos, seja do ponto de vista moral ou espiri­tual, acha-se em essência no velho Livro. Comparemos al­guns dos melhores ensinos desses famosos homens, espe­cialmente dos decantados filósofos, com os da Bíblia. De fato, seus ensinos contêm jóias de real valor, mas, estas, quer saibam eles quer não, são jóias roubadas, e do Livro que eles ridicularizam!
Poderíamos incluir aqui também a superioridade da Bíblia quanto aos demais livros, no que tange à sua preser­vação em meio a tantos ataques, em todos os tempos.

X. A IMPARCIALIDADE DA BÍBLIA (10ª prova)
Se a Bíblia fosse um livro originado do homem, ela não poria a descoberto as faltas e falhas dele. Os homens ja­mais teriam produzido um livro como a Bíblia, que só dá toda a glória a Deus e mostra a fraqueza do homem (Jó 14; 17.1; 27; SI 50.21,22; 51.5; 1 Co 1.19-25). A Bíblia tanto diz que Davi era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22), como também revela seus pecados, como vemos nos livros de Reis, Crônicas e Salmos. É também o caso da embriaguez de Noé, da dissimulação de Abraão, de Ló, da idolatria e luxúria de Salomão. Nada disto está escrito para nossa imitação, mas para nossa admoestação e para provar a imparcialidade da Bíblia. É ela o único livro as­sim.
Só a Bíblia ensina que o homem está em condições físi­cas, mentais e morais decadentes e que, se deixado só, de­cairá cada vez mais. Os livros humanos ensinam o oposto. Dizem que há no homem uma “Força residente” que cons­tantemente procura elevá-lo. Este ensinamento é agradá­vel ao homem, porque o homem adora crer que se está de­senvolvendo às suas custas, apesar dos milhares de sepul­turas que são acrescentadas diariamente aos cemitérios. O homem jamais escreveria um livro como a Bíblia, que põe em relevo as suas fraquezas e defeitos.

Conclusão sobre a origem da Bíblia
Deus é o único que pode ter sido o autor da Bíblia, por­que:
a)  Homens ímpios jamais iriam produzir um livro que sempre os está condenando.
b)  Homens justos e piedosos jamais cometeriam o cri­me de escreverem um livro e depois fazerem o mundo crer que esse livro é obra de Deus.
c) Os judeus – guardiães da Bíblia, jamais poderiam ser os autores dela, pois ela sempre condena suas transgres­sões, pondo seus defeitos a descoberto. Também se eles ti­vessem podido mexer nela, teriam apagado todos esses males, idolatrias e rebeliões contra Deus, nela registrados.
Extraído do livro “A Bíblia Através dos Séculos”, Antônio Gilberto, CPAD
 

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