quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

0 1º Trim. 2014 - Lição 7 - Os dez mandamentos do Senhor



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2014
UMA JORNADA DE FÉ: A formação do povo de Israel e sua herança espiritual
COMENTARISTA: ANTONIO GILBERTO
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
                           
                                                                                                          

ESBOÇO Nº 7
LIÇÃO Nº 7 – OS DEZ MANDAMENTOS DO SENHOR
                        No Sinai, Deus fez um pacto com Israel.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Êxodo, estudaremos os capítulos 19 e 20.
No Sinai, Deus fez um pacto com Israel.
I – ISRAEL CHEGA AO MONTE SINAI
- Após a partida de Jetro para a sua terra, o povo de Israel prosseguiu a sua jornada rumo ao Monte Sinai, tendo ali chegado no terceiro mês da saída do Egito (Ex.19:1). Os comentaristas judeus entendem que os filhos de Israel chegaram ao Sinai no início do terceiro mês, que é o mês de Sivã (Et.8:9). Como eles haviam saído do Egito no dia quinze do mês primeiro, mês que tem 30 dias, peregrinaram durante os 29 dias do mês segundo ( o mês de Zive ou Ijar – I Rs.6:1,37, que tem 29 dias), perfazendo, portanto, um total de 44 dias de peregrinação.
- Os israelitas partiram de Refidim, onde haviam perdido a oportunidade de receber a promessa de Abraão, após terem tentado ao Senhor, uma clara demonstração de incredulidade, que corresponde a uma apostasia, ou seja, um desvio espiritual que sempre caracteriza o término de uma dispensação, este período de tempo em que Deus age de uma determinada maneira junto ao homem com vistas à sua salvação.
O povo, que havia crido em Deus e O adorado quando da chegada de Moisés ao Egito (Ex.4:31), deu demonstrações de incredulidade mesmo depois da manifestação do poder de Deus com as pragas no Egito e na própria libertação do povo, demonstrações estas que foram em número de sete, mostrando, assim, um coração resistente para crer no Senhor.
OBS: “…Como resultado de sua transgressão (Gl.3:19), os israelitas foram agora colocados sob a disciplina precisa da lei. A lei é clara sobre: 1) a espantosa santidade de Deus (Ex.19:10-25); 2) a extrema pecaminosidade do homem (Rm.7:13; I Tm.1:8-10); 3) a necessidade de obediência (Jr.7:23,24); 4) a universalidade do fracasso do homem (Rm.3:19,20) e 5) a maravilha da graça de Deus ao prover uma maneira de aproximar o homem de si por meio de sangue de sacrifícios – que era tipológico – olhando para o futuro, para um Salvador que seria o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo (Jo.1:29), manifestando ‘a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas’ (Rm.3:21)…” (BÍBLIA  DE ESTUDO SCOFIELD. Com. Ex.19:1, p.82).
Como resultado desta descrença, Israel não estava preparado para receber o Senhor em seus corações, para ter pautado o seu relacionamento com Deus com base na fé, assim como havia ocorrido não só com Abraão mas com os outros patriarcas (Hb.11:10-16), de sorte que haveriam de receber uma outra maneira de tratamento, qual seja, a lei, que serviria de aio, de condutor até a realização da promessa da redenção, que se daria apenas com a posteridade de Abraão, a saber, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Gl.3:17-24), Aquele que seria anunciado pelo próprio Moisés em sua despedida do povo (Dt.18:15-18).
OBS: Por sua biblicidade, reproduzimos aqui o Catecismo da Igreja Romana: “As teofanias (manifestações de Deus) iluminam o caminho da promessa, dos patriarcas a Moisés e de Josué até às visões que inauguram a missão dos grandes profetas. A Tradição cristã sempre reconheceu que, nestas teofanias, o Verbo de Deus Se deixava ver e ouvir, ao mesmo tempo revelado e «velado», na nuvem do Espírito Santo.Esta pedagogia de Deus manifesta-se especialmente no dom da Lei (. Ex 19-20 Dt 1-11 Dt 29-31). A Lei foi dada como um «pedagogo» para conduzir o povo a Cristo (Gl.3:24). Mas a sua impotência para salvar o homem, privado da «semelhança» divina e o conhecimento acrescido que ela dá do pecado (Rm.3:20) suscitam o desejo do Espírito Santo. Os gemidos dos Salmos são disso testemunho.” (§§ 708 e 709 CIC)
- No entanto, ao chegarem ao monte Sinai, algo importante aconteceu aos filhos de Israel. As Escrituras dizem que eles acamparam no deserto, defronte ao monte. O texto é elucidativo: diz que os filhos de Israel acamparam-se no deserto, mas que Israel acampou-se defronte ao monte. Esta expressão de que “Israel acampou”, depois de dizer que “os filhos de Israel acamparam-se”, dá uma demonstração de unidade, que era, assim, restaurada, depois dos lamentáveis episódios da peregrinação até o Sinai.

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