Ao anjo da igreja em Sardes
escreva: Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e as
sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está
morto (Apocalipse 3.1)
Quando nosso irmão João
escreveu o livro das revelações (Apocalipse), ele enviou sete cartas às sete
igrejas da Ásia Menor (atual Turquia) e muito do que o Senhor Jesus revelou
naqueles escritos, mostra-se mais do que atual a nós, que vivemos os dias que
antecedem a sua segunda vinda.
Claro que o remetente
“direto” daquelas epístolas era a figura do “anjo da igreja”, representado na
pessoa do seu pastor. No entanto, sabe-se que o conteúdo falava da situação de
toda a congregação a quem era endereçada.
Porque não dizer que muitas
das nossas igrejas (congregações locais) hoje em dia vivem dias tão sombrios,
senão piores que aquela época em que nosso evangelista recebeu as visões
contidas nesse livro profético-escatológico?
Sem entrar em muitos
detalhes (por falta de espaço), o que encontramos hoje são muitas igrejas vivendo
a mesma realidade daquela de Sardes – têm nome que estão vivas, mas morreram há
muito.
É inegável que hoje em dia
temos templos suntuosos (quase faraônicos); serviços de som de primeira
qualidade; músicos formados; pastores com um conhecimento teológico e de administração
estupendo; pregadores que deixam plateias maravilhadas com sua retórica; bancos
almofadados para o público sentar e muito mais. E eu não sou contra nada disso.
As perguntas que devemos
fazer são:
A vida espiritual de sua igreja caminha na mesma
proporção das conquistas materiais e intelectuais?
As almas ainda se rendem aos
pés do Senhor Jesus quando a palavra é ministrada?
E por falar na palavra; ela
ainda é bíblica, cristocêntrica e leva a igreja a desejar uma vida de santidade
e amor ou seus pregadores venderam-se as teologias estranhas que rondam por ai?
No culto de vocês há
louvores, cânticos espirituais, salmos, profecia, revelação e o Espírito Santo
tem liberdade para operar?
Seus pastores ainda
valorizam mais as pessoas do que o dinheiro? Eles ainda sentem que são chamados
por Deus para apascentar almas que Jesus resgatou com o seu sangue ou se
transformaram em empresários, mais preocupados com os lucros do que com a vida
das pessoas?
Fraternalmente,
Joao Augusto de Oliveira
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