“Por que me chamais
Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46)
Introdução – Jesus é o Senhor – essa é a grande verdade
revelada nos evangelhos e nas epístolas, especialmente as paulinas. Para todos
os que estudam a Bíblia, ou porque não dizer que para todos os cristãos essa é
uma verdade incontestável. Mas para muitos hoje em dia, Jesus limita-se a ser
apenas o Salvador, mas não o querem como Senhor de suas vidas. Isso, porque
tê-lo como Senhor, significa que não somos de nós mesmos, mas daquele que é o
nosso dono.
JESUS – O SALVADOR
Jesus é nosso salvador. Essa é a grande
mensagem da Bíblia Sagrada, especialmente no Novo Testamento. O próprio nome do
Senhor Jesus (JOSUÉ = Javé é Salvação) já traduz a sua identidade salvadora.
Ademais, quando o anjo Gabriel falou com José, disse: “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele
salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1.21).
Ele é a propiciação pelos nossos
pecados, como nos falou tão eloquentemente o apóstolo João. Aquele que
voluntariamente se entregou, como oferta para expiar o pecado da humanidade e
salvar àqueles que o aceitam essa dádiva da parte de Deus.
Sabemos que o salário do pecado é a
morte (Romanos 6.23a). O problema é que pecar é nossa natureza original
(herdada de Adão), então subtende-se que estávamos inexoravelmente com uma pena
capital pesando sobre nossas cabeças. Mas Deus escolheu através de Jesus, nos
salvar, reconciliando-nos com ele mediante a cruz e nos garantindo a
ressurreição, mediante a dele.
Isso é extremamente maravilhoso e
lindo. Quando meditamos no fato de que pecadores como nós, sermos agraciados
com tão grande salvação, e o melhor de tudo, totalmente gratuito (Romanos
6.23b).
JESUS – O SENHOR
Fato bíblico inegável é que o mesmo
Jesus que se apresenta na Bíblia, seja no Antigo ou Novo Testamento como nosso
Salvador; ao mesmo tempo é o Senhor de nossas vidas.
O próprio Jesus fala-nos do seu
senhorio: “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou” (João
13.13). Todos os profetas veterotestamentários e apóstolos no Novo Testamento
reconhecem o seu domínio sobre todas as coisas, incluindo evidentemente a nós
seus servos.
Qualquer pessoa que afirma que Jesus é
o seu Salvador deve inevitavelmente tê-lo como Senhor, senão algo está muito
errado. Não podemos ter um Salvador em Jesus, se não tivermos um Senhor em
Cristo.
Mas infelizmente é o que muitos estão a
pensar nestes últimos tempos. A cada momento encontramos pessoas que afirmam
que foram salvas por Jesus (que são cristãs), mas que vivem uma vida totalmente
aquém daquilo que foi planejado por Deus (conforme revelado na Bíblia),
achando-se donas do próprio nariz (expressão muito usada por alguns).
Quando aceitamos a Jesus como nosso
Salvador temos que aceitá-lo como Senhor de tudo nas nossas vidas. Isso implica
dizer que nada mais do que somos ou fazemos é nosso, mas que “tudo” é de
Cristo. Se somos de Cristo então tudo o que temos é dele: Casa, esposa, filhos,
negócios, estudos, etc. e Ele pode fazer de nós e do que temos o que quiser e
quando.
Alguns até o chamam de Senhor Jesus,
mas não passa de “expressão vazia”, pois no fundo agem como se não devessem
satisfação das suas vidas e atos a ninguém.
Conclusão - Por isso que em
Lucas 6.46 Jesus nos diz: E porque me chamais Senhor, Senhor e não fazeis o que
eu vos mando?
Pregar que ele é Senhor, cantar que ele
é Senhor, escrever artigos dizendo que ele é Senhor, mas não obedecer a sua voz
é como atirar para o alto e esperar cair na própria cabeça. Ou Jesus é Senhor
de tua vida ou ele não é nada pra você. Não existe essa de meio termo, muito
menos metade. Jesus não quer uma parte de você, mas o todo. Ou somos dele ou
não somos; ou pertencemos a Jesus ou ao Diabo e isso nas Escrituras é inegociável.
Decida hoje de que lado você está...
Fraternalmente,
João Augusto de Oliveira
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