Conta a história que num domingo Spurgeon encontrava-se extremamente deprimido. Na verdade, devida a GOTA que o vitimava, o principe dos pregadores volta e meia sofria de depressão.
Não se sentindo bem e inadequado a pregar a Palavra naquele dia, Spurgeon comunicou aos diáconos do Tabernáculo Metropolitano, que não iria ao culto e que outra pessoa deveria pregar a Palavra de Deus.
O Principe dos Pregadores saiu então pelas ruas e resolveu entrar numa Igreja Metodista. Sem que ninguém aparentemente o reconhecesse ele se sentou em um dos bancos esperando ouvir a Pregação do Evangelho.
Para sua surpresa o pastor começou a pregar um dos sermões pregados por Spurgeon. Ao final do culto, o príncipe dos pregadores foi ao encontro do ministro agradecê-lo pela mensagem. O pastor ao ver que o homem que o felicitava era o próprio Spurgeon, foi tomado de grande constrangimento dizendo: "Senhor Spurgeon, perdoe-me por usar seu sermão, é porque eu não tive de tempo de me preparar adequadamente." Charles ao ouvir as escusas do constrangido pastor replicou dizendo: "Sua mensagem foi muito boa, obrigado por pregar a Palavra de Deus."
Caro leitor, a história de Spurgeon me faz pensar em inúmeros pastores que não preparam suas mensagens optando por extirpar do Google o esboço usado por outros ministros. Ora, vamos combinar uma coisa? Pastores que agem assim não são dignos de subir ao pulpito de suas igrejas.
Até entendo aqueles que possuem o hábito de consultar o que outros homens de Deus pregaram em suas comunidades, no entanto, ouso afirmar que os que copiam na integra a mensagem de um ministro aplicando-as em seus púlpitos agem com desonestidade.
Prezado amigo, Spurgeon levava horas preparando seus sermões, e ao contrário destes, muitos ministros, tem optado em copiar o trabalho de outros. A consequência disso é que os ministros da atualidade, diferentemente de Spurgeon que era bem sucedido em suas pregações, tem fracassado na sublime missão de pregar o Evangelho.
Pense nisso!
Renato Vargens
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