Uma
geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Eclesiastes 1:4
Estava
eu dia desses lendo uma matéria muito interessante sobre os tempos áureos da
Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil e seus usos e costumes, trazidos
segundo alguns, pelos missionários suecos Gunnar e Daniel.
Eu
sou novo de Assembleia (sou assembleiano há 20 anos), mas alcancei alguns
tempos bons nessa amada Igreja que nasceu no coração de Deus (http://profetadoevangelho.blogspot.com.br/2009/11/assembleia-de-deus-no-brasil-assembleia.html).
Haja “vista que o chamado para fundar essa denominação ‘PENTECOSTAL” em terras brasileiras,
foi um chamado especial da parte de Deus.
Não
sou um cristão (evangélico, protestante) radical nem extremista, mas também não
sou liberal; sou sim um “conservador” da boa doutrina e dos bons costumes que
nunca fizeram mal a ninguém.
Sei
que nossos pais na fé assembleianos cometeram alguns excessos em nome da fé em
Deus e de uma interpretação radical (ao pé da letra) de alguns textos das
Escrituras Sagradas. Discordo é claro, de alguns desses excessos e acho até que algumas injustiças foram cometidas nesse tempo em nome da fé. Mas de uma coisa
não podemos nos esquivar: “Foi exatamente nesse tempo que as maiores operações da
parte de Deus aconteceram no meio da igreja brasileira”.
Que
eles cometeram alguns erros concordo; que houve um excesso de zelo concordo.
Atire a primeira pedra aquele que nunca errou. Mas que a mão de Deus operava maravilhosamente
na vida deles, isso é inegável. Será que podemos dizer o mesmo hoje em dia? Será
que temos hoje uma efusão espiritual maior do que a que eles tinham? Temos uma
geração mais comprometida com Deus, com a santidade, com a fé e com a moralidade
do que eles?
Repito:
Discordo de alguns excessos doutrinários de nossos pioneiros, mas isso não quer
dizer que eu esteja de acordo com o liberalismo total e exacerbado de nossos
dias. Porque vivemos uma época que revolvemos radicalizar na liberação de “TUDO
NO MEIO DA IGREJA”. Parece que exceto deixar de “DIZIMAR” nada mais é pecado hoje em dia.
É
normal encontrarmos homens e mulheres vestidos de forma sexy e tão sensual como
se tivessem vestidos para um desfile de modas ou até mesmo para a prostituição e
não para irem à casa de Deus. Isso sem falar daquelas mulheres que vestem suas
roupas decotadas, transparentes, justas demais e tão curtas que quando sentam
nos bancos aqueles que estão a frente têm que fechar os olhos para não
corar de vergonha ou contemplar a paisagem que está diante dele.
Nossa
geração, ao contrário da anterior radicalizou tanto no liberalismo que estamos
parecendo mais palhaços de picadeiro do que crentes que almejam servir adorar a
Deus. Com um refrão pobre de que :não tem nada haver pois o que importa pra
Deus é o coração, tornamo-nos ridículos e patéticos como cristãos.
O
certo é que essa geração da liberação total (liberação de roupas sensuais,
pinturas de todo tipo, adornos e joias de toda natureza, aborto, divórcio,
prostituição etc.) tornou-se uma geração vazia de Deus e arrogante em si mesmo.
Estamos hoje com igrejas cheias de pessoas, mas vazios de Deus e de santidade (CORPO, ALMA E ESPÍRITO / 1 Tessalonicenses 5:23) e esquecemos que sem essa “santidade” ninguém poderá um dia contemplar a face de
Deus (Hebreus 12.14).
Proponho
um equilíbrio entre o radicalismo de nossos antepassados e o liberalismo atual.
Não podemos achar que servir a Deus é condenar a igreja a jugo pesado e
impossível de carregar; como também não podemos cogitar que servi-lo é deixar o
povo à vontade pra fazer o que quiser e que Deus um dia decida quem está certo.
Qualquer
pastor ou pregador que não assume seu compromisso de usar o altar para equilibrar
essa balança, esteja certo de que você está em debito com o Deus que e chamou e
que um dia, cedo ou tarde, ele irá te pedir contas (Romanos 14.12).
Do vosso conservo em Cristo,
João Augusto de Oliveira
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