Não julgueis de acordo com
a aparência, mas decidi com justos julgamentos.” Jesus é o Messias! (João 7.24 –
King James Version)
24 Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos
justos" (João 7.24 – NVI)
INTRODUÇÃO – A frase “não julgueis” tornou-se hoje em dia
um jargão comum, citado por pessoas de todas as classes e credos para
justificar a liberação de todos os tipos de erros e pecados.
As pessoas estão acostumadas a andar em todos os caminhos
erroneos e quando confrontadas com seus erros tentam se justificar citando esse
versiculo fora do seu contexto , como se a Bíblia fosse muleta para apoiar
pecados e iniquidade alheia.
Mas podemos ou não podemos julgar? Quando apontamos
desvios doutrinários e pecados manifestos contra a Bíblia e a Santidade de Deus
estamos julgando as pessoas? Devemos silenciar diante do pecado dos outros em
nome do amor fraternal?
NÃO JULGEIS – Quando vemos pessoas que fingem ser cristãs, mas vivem
chafurdando na lama do pecado (prostituição, pornografia, adultérios,
corrupção, etc.) e dizemos à elas que se
não deixarem de praticar o mal e desagradar a Deus serão condenadas, não as
estamos julgando erradamente, apenas sendo realistas de acordo com a vontade de
Deus.
O próprio Senhor Jesus não suportou a falsidade
(hipocrisia) dos fariseus que recitavam a lei, diziam conhecer a lei,
interpretavam a lei, mas não obedeciam a mesma lei. De nada adianta conhecer a
Bíblia de forma exegética, apologética, devocional, etc., mas não obedecer o
que nela está escrito.
Quando apontamos erros e desvios doutrinários a luz da
Bíblia não as estamos julgando - mas sendo honestos com elas e não querendo que
se percam, senão que venham a arrepender-se.
Porém é verdade o que diz Paulo que devemos tomar muito
cuidado para não sermos condenados naquilo que apontamos nos outros: “ Portanto, você, que julga, os outros é
indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que
você, que julga, pratica as mesmas coisas.” (Romanos 2.1)
Amor fraternal ou mesmo ágape não consiste em amenizar
erros alheios ou passar mão no pecado dos outros, mas DENUNCIÁ-LOS- Aquele
que deixa de apontar erros e repreender os que vivem na prática do pecado não
os ama, antes engana-os e engana-se a si mesmo.
Ver pessoas vivendo de forma totalmente irregular com
Deus e deixar de alertá-las, não ajuda em nada, pelo contrário, contribui com a
condenação destas, pois nos torna cumplices daquilo que não denunciamos.
CONCLUSÃO – Viva de forma correta para não ser condenado
naquilo que aponta, mas não deixe de denunciar o pecado de forma veemente e
intrépida, onde quer que ele se encontre; seja no pedreiro, pintor, vigilante
ou até mesmo no rico, formado e doutor na igreja. Pois para Deus não há acepção
de pessoas e Ele julgará a cada um de acordo com as suas obras indepentente da
sua posição social ou formação acadêmica.
Pense nisso,
Bom domingo e boa semana a todos.
João Augusto
de Oliveira
0 comentários:
Postar um comentário