quarta-feira, 31 de outubro de 2012

0 Televisão, um "drácula eletrônico"


Interessante analogia pode ser feita entre a TV e a lenda dos vampiros. Diz a lenda que os vampiros só podem entrar em alguma casa com o consentimento de seus moradores. Mas, uma vez consumado o ato, é muito difícil – quase impossível – libertar-se de sua força hipnótica, de sua fome voraz de sangue.
A televisão pode não nos roubar o sangue, mas rouba-nos algo de suma importância: o tempo. Crianças norte-americanas em idade pré-escolar assistem em média a quatro horas diárias de televisão. Segundo dados obtidos pela psicanalista Ana Olmos, especialista em infância e adolescência, na Europa o índice cai para pouco mais de três horas. A excessiva exposição também existe por lá. Na França, por exemplo, é a distração favorita para 75% dos pequenos, enquanto na Espanha, 96% deles, em idade de 4 a 10 anos, vêem TV diariamente.
Frequentemente, as pessoas, quando convidadas a ler a Bíblia ou outro livro, alegam falta de tempo. Mas a média diária do brasileiro é de 4h em frente à TV… Falta de tempo?
Atualmente muitas famílias se desmantelam justamente por falta de tempo para relacionamento e comunicação. Não se conversa mais sobre os problemas do dia-a-dia, sobre projetos, esperanças e frustrações. Geralmente no momento em que toda a família está reunida, à noite, intrusos como telejornais e principalmente as novelas impedem o diálogo.
A revista Scientific American, do mês de fevereiro de 2002, destacou na capa: “Televisão causa dependência”.  Na matéria, os pesquisadores Robert Kuebey e M. Csilkszentmihalyi, da Universidade de Claremont, concluem que a maioria dos critérios de dependência química aplica-se a pessoas que assistem muito à TV. Entre os critérios usados por psicólogos e psiquiatras para descrever a dependência química, estão: passar muito usando a substância, usá-la com mais frequência do que se pretendia, pensar em reduzir o uso ou fazer tentativas repetidas e mal-sucedidas de reduzi-la, abrir mão de importantes atividades sociais, familiares e ocupacionais para usá-la e relatar sintomas d síndrome de abstinência. “Todos esses critérios podem se aplicar a pessoas que assistem muito TV, dizem os pesquisadores”.
De acordo com os pesquisadores, vários estudos demonstram que o “feitiço” da TV reside em sua capacidade de acionar um tipo de resposta-padrão instintiva visual e auditiva a estímulos repentinos ou novos. Os vasos sanguíneos que alimentam o cerébro dilatam-se, o coração desacelera, os vasos para os principais músculos estreitam-se. O cerébro concentra sua atenção em colher mais informação enquanto o resto do corpo se aquieta” descrevem os pesquisadores. Sem nos darmos conta, para ver televisão escolhemos aquela postura que permita o máximo de comodidade e o mínimo de movimento, ou seja, a mínima consciência de nosso corpo, com o objetivo de não tirarmos nossa atenção da TV.
Domando o “drácula” – Como se percebe, diversas são as razões por que deveríamos dominar o “drácula eletrônico”.
a) A TV impõe mudanças de personalidade e estilo de vida, além de afetar o inter-relacionamento social do indivíduo, desde o palavreado até suas opiniões pessoais.
b) Promove o distanciamento familiar e contribui, segundo Ailton Amélio, do Instituto de Psicologia da USP, para o quadro de dissolução de muitos relacionamentos.
c) Oferece um mundo falso, onde tudo se resolve e isso traz uma falsa tranquilidade.
d) Promove o consumismo. “A publicidade cria necessidades onde elas não existem”, converte o ser humano em mercadoria, e a televisão tem de sua parte todas as vantanges para realizar isso.
e) Influencia negativamente as crianças, por meio dos super-heróis. Bonitos, ágeis, “justos”, mas extremamente violentos, que resolvem tudo com os punhos. Assim, elas não apreciarão aqueles cujos métodos são pacíficos, baseados no amor e no perdão.
f) A TV promove intensamente ideologias anticristãs, como a Nova Era, o evolucionismo, o espiritualismo e as ciências ocultas. E, como já dizia Goebbels, uma mentira insistentemente repetida acaba adquirindo aparência de verdade.

* Pastor, teólogo, hebraísta, consultor teológico do Programa Crescendo na fé na Rádio Musical – São Paulo/SP.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

0 Evidências em favor da consciência eterna do perdido

 
 
Pr. João Flávio Martinez
 
Seitas como os Adventistas e as Testemunhas de Jeová afirmam que depois da morte somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir. Mas será isso correto de acordo com a Bíblia?

Evidências em favor da consciência eterna do perdido

Primeiro, o rico que morreu e foi para o inferno tinha plena consciência de seu tormento (Lc 16:22-28), e não há indicação alguma no texto de que esse tormento um dia iria terminar.
Segundo, Jesus falou repetidamente que, para as pessoas no inferno, “haverá choro e ranger de dentes” (Mt 8:12; 22:13; 24:51; 25:30), o que indica que elas estarão lá conscientes.
Terceiro, a Bíblia diz que o inferno tem a mesma duração que o céu, ou seja, é “eterno” (Mt 25:41).
Quarto, o fato de o castigo ser eterno indica que as pessoas também são eternas. Não se pode sofrer o castigo, a menos que a pessoa exista, para ser punida (IITs 1:9).
Quinto, a besta e o falso profeta serão lançados vivos dentro do lago de fogo quando começar o milênio (Ap 19:20), e ainda estarão lá, conscientes e vivos, depois de mil anos (Ap 20:10).
Sexto, as Escrituras afirmam que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas não há como ser atormentado pelos séculos dos séculos sem estar consciente pelos séculos dos séculos.
Sétimo – Jesus repetidamente referiu-se ao inferno como um lugar onde o fogo não se apaga (Mc 9:48), onde os próprios corpos dos ímpios nunca morrerão (cf. Lc 12:4-5). Mas não faria sentido algum haver chamas eternas, se os corpos não tivessem alma, que é necessária para a pessoa sofrer o tormento.
Oitavo, a mesma palavra usada para o verbo “perecer”, a respeito do ímpio, no AT (abad) é empregada também a respeito da morte do justo (veja Is 57:1; Mq 7:2). A mesma palavra é usada para descrever coisas que simplesmente tenham sido perdidas, mas depois encontradas (Dt 22:3), o que prova que “perdido” no texto em questão não significa deixar de existir. Assim, se “perecer” significasse “sofrer uma aniquilação total”, então o salvo seria aniquilado também. Mas sabemos que isso não acontece.
Nono, seria contra a própria natureza dos seres humanos a sua aniquilação, já que eles são feitos à imagem e semelhança de Deus, o qual é eterno (Gn 1:27). Para Deus, aniquilar a sua imagem no homem seria atacar o reflexo dele mesmo.
Décimo, a aniquilação seria algo que diminuiria tanto o amor de Deus como a natureza do ser humano como uma criatura moralmente livre. Seria como se Deus dissesse ao homem: “Vou permitir que você ‘seja livre somente se você fizer o que eu digo! Senão, acabarei de uma vez com a sua própria liberdade e com a sua existência!” Seria como um pai que dissesse ao filho que queria que ele se tomasse médico e, quando o filho decidisse ser guarda florestal, o pai o matasse! O sofrimento eterno é um eterno testemunho da liberdade e da dignidade do homem, mesmo daquele que não se arrependeu.
http://www.cacp.org.br/evidencias-em-favor-da-consciencia-eterna-do-perdido/


sábado, 27 de outubro de 2012

0 Perguntas rápidas sobre o aniquilacionismo




Por Pr. João Flávio Martinez

 

1) Você acredita que Jesus é Deus, a segunda pessoa da Trindade, que tomou corpo de homem? Também, como homem, acredita que Ele morreu? Então, será que Deus pode ser aniquilado, ainda que seja só por três dias?

2) Você sabia que na história da Igreja os cristãos nunca duvidaram da imortalidade da alma? Esse conceito só apareceu com o humanismo e iluminismo iniciados no século XVI?

3) pra nós evangélicos, tirando as implicações acima, essa problemática
doutrinária não faz diferença – sono da alma ou imortalidade… Agora, para os aniquilacionistas tais como, Adventistas e TJ, que possuem uma doutrina peculiar, isso seria uma problemática irreparável.

- Para os Adventistas – seria a questão do Juízo Investigativo – sem sono da alma essa doutrina fica irreparavelmente quebrada…

- Para as TJ – É a questão da doutrina do paraíso, afinal a onde seria o paraíso?

Pense nisso!





quinta-feira, 25 de outubro de 2012

0 ASAFE - O sofrimento do Justo

 
 
 

 

    
     Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração. Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã. Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles. (Salmos 73: 1-3; 13 16,17).

     Quem nunca se encontrou numa situação semelhante à de Asafe que atire a primeira pedra? Dia desses fui surpreendido ao ver uma pessoa mui amada e querida, esboçar essa reação diante de uma crise de sofrimento que se arrasta por anos e anos em sua vida.

     É realmente difícil ver os ímpios prosperarem, crescerem na terra e enriquecerem; enquanto o justo muitas vezes é afligido, castigado e provado todo o dia. Essa é realmente uma situação que se a observarmos apenas com os olhos carnais e atinarmos a ela com a mera compreensão humana, jamais entenderemos como ela funciona.

     Não foi somente Asafe que passou por esta situação embaraçosa; pois vemos lá no livro do profeta Malaquias, os filhos de Israel passando pela mesma situação, senão vejamos: As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam” (Malaquias 3.13-15).

     Diante dessa situação devemos tão somente fazer uma coisa; e foi o que o salmista Asafe fez: ENTRAR NO SANTUÁRIO DE DEUS (Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles. Salmos 73.17).

     Entre no santuário de Deus e então entenderás e saberás aquilo que o homem natural jamais conseguirá compreender. Não estou dizendo que devemos entrar no templo de nossas igrejas, mas no nosso santuário particular de adoração; entrar na presença do nosso Deus em particular e reconhecer a soberania dEle em tudo é o primeiro passo para podermos ter uma compreensão da vontade e dos caminhos de Deus.

     Nestas horas tão críticas, foi o que falei a pessoa amada que me confidenciou; nestas horas tão amargas lembre-se das palavras de Deus aos filhos de Israel: “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram frequentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome”. E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve (Malaquias 3.16-18)

     João Augusto de Oliveira

 

 






quarta-feira, 24 de outubro de 2012

0 A liberdade religiosa está ameaçada em toda a Ásia



Um relatório recente sobre liberdade religiosa de minorias na Ásia constatou que, no ano passado, a perseguição a cristãos não só continuou como em muitos países até piorou

Emitido na última terça-feira (16), em Roma, pela fundação Aid to the Church in Need (Ajuda à Igreja que Sofre, tradução livre), o relatório destacou um "ano terrível" para o Paquistão, após o assassinato de dois líderes políticos, Salman Taseer e Shahbaz Bhatti , unicamente por terem se posicionado contra a lei da blasfêmia vigente no país.

A China viveu "enormes violações da liberdade religiosa", acrescentou o documento; enquanto o Vietnã parecia estar seguindo seu vizinho do norte, promovendo grupos religiosos patrióticos em oposição à Igreja.

Myanmar fez pouco progresso em direção à tolerância de religiões minoritárias, apesar de suas recentes reformas políticas; ao mesmo tempo que, na Coréia do Norte, a liberdade religiosa continua a ser "totalmente negada."

Enquanto isso, segundo o relatório, a Índia testemunhou a aplicação crescente de leis anti-conversão, que coincidiu com um aumento nos ataques contra as minorias.

Ao falar no lançamento do relatório, John Dayal, secretário-geral do Conselho Cristão da Índia, disse que o aumento rápido e recente de grupos extremistas hindus em oposição ao que eles percebem como uma ameaça islâmica foi o principal fator por trás do agravamento da perseguição religiosa em 2011. "A Índia está em um estado de negação", disse ele. "O país se recusa a reconhecer que há violência deste tipo."

O menor grupo no sistema de castas da Índia representa 60% dos cristãos no país; a possibilidade de que os "intocáveis" se unam através do cristianismo e possibilitem uma ameaça "à política das castas superiores" fez com que autoridades agissem lentamente proibindo o direito de escolha a uma fé religiosa, explicou Dayal.

Em outros lugares, os ataques de muçulmanos contra cristãos continua. No sul das Filipinas, no ano passado, assim como em Bangladesh e Sri Lanka, a intolerância entre religiões diferentes pode ser constatada em várias ocasiões.

A Tailândia, porém, foi considerada como um dos poucos pontos brilhantes, um dos primeiros países da Ásia a conseguir "progresso em diálogo inter-religioso".

A Porta Abertas tem um projeto de apoio ao trabalho social na Ásia Central. Cliqueaqui para saber como ajudar. Não deixe de orar pelo crescimento do Evangelho na Ásia.
FonteUCA News
TraduçãoAna Luíza Vastag







terça-feira, 23 de outubro de 2012

0 Evangélicos protestam nas redes sociais contra “Salve Jorge”



Evangélicos protestam nas redes sociais contra “Salve Jorge”



A nova novela das 21h da Rede Globo, "Salve Jorge", mal começou está causando furor na internet - por motivos diferentes de sua antecessora "Avenida Brasil". O burburinho tem sido criado por evangélicos que querem boicotar o folhetim de Gloria Perez.
Para eles, a novela vai adorar um "ogum", o São Jorge - que também é um santo no catolicismo - e, por isso, segregária - ou seja, não respeita a diversidade religiosa. A Rede Globo, no entanto, afirma desde antes de a estreia da novela que "Salve Jorge" fala apenas do mito do guerreiro.
Mesmo assim, posts de manifesto que procuram a adesão de pessoas para um boicote à trama crescem nas redes sociais. Eles afirmam que os evangélicos, que acreditam em Jesus, não devem ligar a TV na emissora no horário.
Diversos pôsteres foram criados pelo site exercitouniversal.com.br, formado por fiéis da Universal, do qual o bispo Edir Macedo, da Rede Record, é líder. Eles pregam o boicote à trama.
Veja dois dos cartazes abaixo:


Protestos se espalham pela internet (Foto: Reprodução)
Em seu blog pessoal, aliás, o bispo afirma que as pessoas não podem aceitar uma produção audiovisual que vá contra a fé delas, referindo-se à novela da Rede Globo. No entanto, ele promove a minissérie de sua emissora, "Rei Davi", cuja reprise se inicia nesta semana na Record.




domingo, 21 de outubro de 2012

0 ESPIRITISMO - A sabotagem da verdade


“ESPIRITISMO, A MAIOR SABOTAGEM DA VERDADE BÍBLICA”

a) Negam a existência do Céu como lugar de felicidade
A felicidade dos espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade (“O Céu e o Inferno”, p. 722. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Em que se deve entender a palavra céu? Achais que seja um lugar, como aglomerados, sem outra preocupação que a de gozar, pela eternidade toda, de uma felicidade passiva? Não; é o espaço universal; são os planetas, as estrelas (“ O Livro dos Espíritos”, p. 250. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Os espíritas zombam da idéia do céu como lugar de felicidade eterna. Costumam citar João 14.2: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E dizem: A casa de meu Pai é o Universo; as diversas moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem estâncias adequadas ao seu adiantamento (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p. 556. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
O texto citado de João 14.2 conclui da seguinte forma: vou preparar-vos lugar; e no versículo 3 afirma: para que onde eu estiver estejais vós também.
Ora, daí se nota que, primeiro, o céu é um lugar e, segundo, os que pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar onde Jesus foi. E sabemos que Ele foi para o céu e sentou-se à direita de Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Jesus prometeu mais que os seus estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo falou da sua esperança celestial (Fp 3.20-21); o mesmo falou Pedro (1 Pe 1.3).

b) Negam o inferno como lugar de tormento eterno e consciente
(Jesus) Limitou-se a falar vagamente da vida bem-aventurada, dos castigos reservados aos culpados, sem referir-se jamais nos seus ensinos a castigos corporais, que constituíram para os cristãos um artigo de fé (“O Céu e o Inferno”, p. 726. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Jesus não falou vagamente sobre os castigos reservados aos culpados. Falou claramente em Mateus 25.41, 46 sobre o sofrimento eterno dos injustos. Neste último versículo, Jesus declarou que a duração da felicidade dos justos é igual à duração do castigo dos injustos: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. Outros textos onde Jesus empregou palavras que indicam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios (Mateus 5.22-29; 10.28; 13.42, 49-50; Mc 9.43-46; Lc 6.24; 10.13-15; 12.4-5; 16.19-31). Nos textos citados aparecem as expressões tais como:
a) suplício eterno;
b) fogo eterno;
c) fogo inextinguível;
d) onde o bicho não morre e o fogo não se apaga;
e) trevas exteriores;
f) choro e ranger de dentes.

c) Negam a existência do diabo e demônios como pessoas reais espirituais
Satã, segundo o espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como nos tempos antigos Saturno personificava o tempo (“O Que é o Espiritismo”, p. 297. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demônios, seria obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres, eternamente voltados ao mal? (“O Livro dos Espíritos”, pp. 72-74. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
A propósito de Satanás, é evidente que se trata da personificação do mal sob uma forma alegórica (“O Livro dos Espíritos”, p. 74. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Deus não criou um ser maligno, mas um anjo de luz que se transviou (Is 14.12-14; Ez 28.14-16); Jesus disse que ele não permaneceu na verdade (Jo 8. 44). Trata-se de uma personalidade real, pois:
a) É mencionado entre pessoas espirituais (Jó 1.6);
b) Conversou com Jesus no monte, tentando-o (Mt 4. 1-10);
c) É uma pessoa inteligente, que faz planos para ludibriar os outros (Jo 8.44; 1 Pe 5.8);
d) Está condenado ao fogo eterno (Ap 20.10).

d) Negam a ressurreição do corpo
Em que se torna o Espírito depois de sua última encarnação?
Em puro Espírito (“O Livro dos Espíritos”, p. 84. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A ressurreição do corpo é uma doutrina enfatizada na Bíblia. Isaías que viveu cerca de 600 anos antes de Jesus, já afirmava no seu livro (26.19): Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Ainda no Antigo Testamento encontramos exemplos de ressurreição realizados por Elias e Eliseu (1 Rs 17.17-24; 2 Rs 4.32-37). Jesus falou da ressurreição futura de todos os mortos em João 5.28-29. Quando Lázaro morreu, sua irmã Marta revelou crer na ressurreição. Ao ouvir que Jesus se aproximava: Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia (João 11.21-24). O mesmo fez Paulo em Atos 24.15: Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos. No Juízo Final, diante do trono branco, todos irão ressuscitar, até mesmo os mortos nos mares, para prestar contas a Deus de seus atos praticados no corpo: E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros… E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia… (Ap 20.11-15).

e) Negam a inspiração divina da Bíblia
A Bíblia contém evidentemente fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não pode aceitar, e outros que parecem singulares e que repugnam, por se ligarem a costumes que não são mais os nossos… A ciência, levando as suas investigações desde as entranhas da terra até as profundezas do céu, demonstrou, portanto, inquestionavelmente os erros da Gênese mosaica… Incontestavelmente, Deus que é a pura verdade, não podia conduzir os homens ao erro, consciente, nem inconscientemente, do contrário não seria Deus. Se, portanto, os fatos contradizem as palavras atribuídas a Deus, é preciso concluir logicamente que Ele as não pronunciou ou que foram tomadas em sentido contrário.(“A Gênese”, p. 936. Opus Ltda; 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
O espiritismo nega a criação do homem conforme descrita no livro de Gênesis 1.26-27 e 2.7. Acredita no evolucionismo. Por isto, admite que o registro bíblico não deve ser tomado literalmente, mas apenas em sentido figurado. Jesus reiterou a criação dos seres humanos, descrita em Gênesis 1.26-27, ao dizer: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez (Mt 19.4). Em Hebreus 11.3, lemos que: Pela fé entendemos que os mundos pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. E, assim, outros textos confirmam a descrição do Gênesis (Sl 19.1; 24.1). Posto isto, aceitamos as declarações de 2 Timóteo 3.16-17 que toda a Bíblia é inspirada e é a inerrante Palavra de Deus (1 Ts 2.13). A ciência, na qual se baseia o espiritismo, está mudando de opinião freqüentemente, de modo que não pode ser levada a sério, pois não tem a última palavra.

f) Negam a doutrina da Trindade
Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs. Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos. Começa com essa estranha concepção do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Essa concepção trinitária tão obscura, incompreensível… (“Cristianismo e Espiritismo”, 7a edição 1978, p. 86).
Resposta Apologética:
Definindo a doutrina da Trindade apontamos a existência de um só Deus eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Estas três pessoas constituem um só Deus, o mesmo em natureza, sendo as pessoas iguais em poder e glória.
Tal definição pode ser explanada e biblicamente provada seguindo três fatos:
a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5-6). Trata-se de unidade composta como se lê em Gn 2.24 (serão dois uma só carne).
b) Esse único Deus é constituído de uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.1-3,8), textos que empregam o verbo façamos, o pronome nossa e nós.
Isto pode ser visto ainda pela seguinte comparação entre as seguintes passagens:
1. Em Isaías 6.1-3, quando Isaías disse que viu o Senhor;
2. Em Jo 12.37-41, João disse que Isaías viu Jesus, quando viu o Senhor;
3. Em Is 6.8-9, se lê que o Senhor falou a Isaías. Ainda no versículo 8 se lê: A quem enviarei e quem irá por nós?
4. Em At 28.25, Paulo declara que quem falou a Isaías foi o Espírito Santo.
a) Há três Pessoas na Bíblia que são chamadas de Deus e que são eternas por natureza:
1. O Pai (2 Pe 1.17);
2. O Filho (Jo 1.1; 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8)
3. O Espírito Santo (At 5.3-4).
O vocábulo Trindade foi usado pela primeira vez por Teófilo de Antioquia em 189 a.D. (no livro “Epístola a Autolycus” 2.15).

g) Negam os Milagres de Jesus
Convém, pois riscar os milagres do rol das provas em que pretendem basear a divindade do Cristo (“Obras Póstumas”, 1172. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus. Conseqüentemente, negam também os milagres arrolados na Bíblia. Para os espíritas, Jesus é apenas um médium.
Com isso Allan Kardec procura explicar os milagres atribuídos a Jesus, da forma como se fora um médium, que exibe poderes extra-sensoriais. Descreve e explica os milagres de Jesus.

h) Pesca Maravilhosa – Lucas 5.1-7
A pesca qualificada de miraculosa explica-se igualmente pela dupla vista, Jesus de modo algum produziu espontaneamente peixes onde os não havia; mas viu, como um vidente lúcido acordado, pela vista da alma, o lugar onde se achavam os peixes, e pôde dizer com segurança aos pescadores que lançassem ali as suas redes(“A Gênese”, p. 1036. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Ora, quando Jesus pediu a Pedro que lançasse as redes ao mar, Pedro muito naturalmente respondeu como pescador: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede(Lc 5.5). Não havia peixe. Foi sobre a autoridade da palavra de Jesus que a rede foi lançada. E, então, o milagre foi realizado. Jesus era onisciente, e não um vidente lúcido acordado, que pela vista da alma, pudesse ver o lugar onde se achavam os peixes. Ele viu Natanael debaixo da videira (Jo 1.48-51). Jesus não precisava receber referências sobre as pessoas. Conhecia-as todas (Jo 2.24-25).

i) A cura da mulher que sofria de fluxo de sangue – Marcos 5.25-34
Estas palavras – conhecendo ele próprio a virtude que saíra de si – são significativas; elas exprimem o movimento fluídico que se operara de Jesus para com a mulher doente; ambos sentiram a ação que se acabava de produzir. É notável que o efeito não fosse provocado por ato algum da vontade de Jesus; não houve magnetização, nem imposição de mãos. A irradiação fluídica normal foi suficiente para operar a cura (“A Gênese”, p. 1036. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A mulher, depois de curada, confessou que havia gastado todos os seus bens com os médicos, indo de mal a pior (Mc 5.26). Confessa sua cura radical pelo poder divino de Jesus e não por irradiação fluídica normal. Quase todos, senão todos, os fenômenos espíritas estão cercados de dolo. Se houvesse essa possibilidade aventada por Allan Kardec, já a mulher poderia ter sido curada muito antes porque, admite-se, devia haver outros homens nos dias de Jesus com essa ridícula irradiação fluídica normal. Doze anos de sofrimento e depois a cura milagrosa realizada imediatamente por Jesus e não por um médium que precisa de ocasião preparatória para exibir esse tipo de irradiação fluídica.

j) A cura do cego de nascença – João 9. 1-7
Aqui, o efeito magnético é evidente; a cura não foi instantânea, mas gradual e seguida de ação sustentada e reiterada, apesar de ser mais rápida do que na magnetização ordinária (“A Gênese”, p. 1037. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Por que esse efeito magnético evidente não se manifesta espontaneamente entre os médiuns espíritas nos dias atuais?

k)A ressurreição do filho da viúva de Naim – Lucas 7.11-17 e a ressurreição da filha de Jairo – Marcos 5.21-43
O fato da volta à vida corporal de um indivíduo, realmente morto, seria contrário às leis da natureza, e, por conseguinte, miraculoso. Ora, não é necessário recorrer a esta ordem de fatos para explicar as ressurreições operadas por Cristo…
Há, pois, toda a probabilidade de que, nos dois exemplos acima, só se dera uma síncope ou uma letargia. O próprio Jesus o diz positivamente sobre a filha de Jairo: Esta menina, diz ele, não está morta, apenas dorme (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Kardec prefere admitir probabilidade de que só se dera uma síncope ou uma letargia a crer nos milagres de Jesus, embora a descrição bíblica deva merecer crédito. Por que a tristeza tão grande manifestada pelos pais dos filhos mortos, tanto no caso da filha de Jairo como no caso do filho da viúva de Naim, se eles estivessem simplesmente acometidos de uma síncope ou letargia? O fato é que o filho morto da viúva de Naim estava sendo conduzido ao cemitério para sepultamento. Sepultar um vivo acometido de síncope? Que descuido fatal cometido por uma mãe chorosa! Para Kardec, isso é mais fácil de explicar do que crer no milagre operado por Jesus.

l) A ressurreição de Lázaro – João 11.1
A ressurreição de Lázaro, digam o que quiserem, não invalida de forma alguma esse princípio. Ele estava, diziam, havia quatro dias no sepulcro; mas sabe-se que há letargias que duram oito dias ou mais (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Quando Allan Kardec explica que Lázaro não estava morto, mas apenas desacordado, negando francamente o texto bíblico que registra as palavras de Jesus, Lázaro está morto (Jo 11.14), já se nota sua pretensão de invalidar o texto bíblico. Prefere explicar o milagre como se fora Lázaro acometido de uma doença conhecida como letargia ou síncope e que tal doença podia durar até oito dias. Se a própria irmã de Lázaro declarou que o corpo do seu irmão morto já cheirava mal: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11.39) como ousa Kardec invalidar o texto e lançar uma hipótese contra a explicação dada por alguém presente da própria família do morto? Já se vê que sua intenção é negar a qualquer custo a deidade de Jesus. Julgando absurdo seu argumento, se antecipa e declara: digam o que quiserem… Essa sua explicação é aceita pelos seus adeptos.

m) O milagre da transformação da água em vinho – João 2.1-11
Ele deveria ter feito durante o jantar uma alusão ao vinho e à água, para tirar daí alguma instrução (“A Gênese”, p. 1047, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Ressalta a incoerência de Kardec em admitir apenas uma alusão ao vinho e à água para daí tirar alguma instrução. Como explicar a admiração do mestre-sala diante do milagre operado por Jesus ao dizer: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já tem bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho (Jo 2.10). É certo que bebera literalmente do vinho transformado da água.

n) A multiplicação dos pães – Mateus 14.13-21
A multiplicação dos pães tem intrigado os comentadores e alimentado, ao mesmo tempo, a exaltação dos incrédulos. Estes últimos, sem se darem ao trabalho de sondar o sentimento alegórico, consideram-no um conto pueril; mas a maior parte das pessoas sérias o considera, embora sob forma diferente da vulgar, uma parábola comparando a nutrição espiritual da alma com a nutrição do corpo (“A Gênese”, p. 1047. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Kardec nada disse dos 12 cestos de pedaços de pão que sobraram depois de todos comerem sobejamente. Eram cinco pães e dois peixes. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, doze alcofas cheias. E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças (Mt 14.20-21).
Fonte: Editora ICP



 

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