domingo, 29 de junho de 2025
0 O ANTICRISTO, O HOMEM DA INIQUIDADE
quinta-feira, 19 de junho de 2025
0 Aprendendo com JESUS – as bem-aventuranças
“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se
assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los,
dizendo:
Bem-aventurados os humildes de espírito [pobres em espírito
– NVI], porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos
céus.
Bem-aventurados sois, quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos
perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e
exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos
profetas que viveram antes de vós” (Mt 5: 1-12).
Mateus usou a
palavra grega ‘makarioi’ (μακάριοι, Strong #g3107), que quer dizer:
bem-aventurados, felizardos, felizes, abençoados.
Esse discurso,
provavelmente, escandalizava os judeus, em especial os religiosos e os ricos,
pois segundo a visão judaica da época, as pessoas abençoadas por Deus eram
sempre sadias, sem enfermidades, tinham dinheiro e bens materiais, eram
honradas pelos conhecidos e elogiadas pelos homens. Como uma multidão pobre,
sem posses, doente e perseguida, sofrida, chorando e sem poder se defender dos
ataques e afrontas poderia se sentir abençoada? Mas para o povo que ali estava,
essas eram palavras de muito consolo, pois significava que eles também eram
amados e abençoados por Deus. Ele os olhava com outros olhos e o que eles não
conseguiam ter materialmente falando, eles tinham espiritualmente, e ainda
teriam muito mais ao crer em Jesus e praticar Seus ensinamentos. Eles não
estavam sós. Essas pessoas tinham um defensor: Deus.
• Bem-aventurados
os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Ser humilde ou pobre de espírito é estar cônscio da carência de Deus e da
dependência dEle. Os que se esvaziam de si mesmos, do orgulho de suas
realizações e do egoísmo de seus desejos podem sentir o Espírito Santo enchendo
esse vazio. Os humildes recebem o reino dos céus como prêmio; e o reino dos
céus é hoje, quando tudo é possível. É uma experiência, não um lugar. O reino
de Deus refere-se ao governo de Deus. Portanto, humildade é saber
que dependemos de Deus em todas as situações, não importando a posição que
ocupamos dentro da Igreja ou da sociedade. É ser como criança e estar ciente da
necessidade de crescer e aprender sempre com Ele; saber que só Ele é capaz de
nos suprir. Não deve ser confundida com servidão, escravidão, ignorância,
miséria ou qualquer outra situação maligna que possa atingir a vida financeira;
insegurança, indecisão ou falta de autoridade. Não depende de classe social,
mas do crescimento espiritual verdadeiro que decorre do conhecimento do caráter
divino, adquirido no contato constante com o Espírito Santo. Usando todo o
poder divino que tinha, Jesus era humilde porque sabia que, como homem, o que
fazia e ensinava vinha do Pai e dependia dEle para tudo. Ele mesmo dizia: “O
meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou” (Jo 7: 16).
Em grego, a palavra
usada para ‘humilde’ ou ‘pobre’ [de espírito] é ptóchos (πτωχός – Strong
#G4434) que significa: pobre, mendigo, desamparado, espiritualmente pobre, seja
no bom sentido (pessoas humildes e devotas) ou no mau sentido. Deriva de
‘ptosso’ (agachar); semelhante a ‘ptoeo’: como medroso, ou seja, um mendigo,
indigente, pedinte, necessitado (estritamente denotando mendicância absoluta ou
relativa, em algumas circunstâncias difíceis, em particular); literalmente ou
figurativamente: angustiado.
• Bem-aventurados
os que choram, porque serão consolados.
São felizes os que choram, porque recebem de Deus o consolo. E o choro que o
Senhor fala aqui é o choro de arrependimento que produz vontade de mudar de
vida, o choro de quem estava sofrendo pelo trabalhar de Deus permitindo certas
situações indesejáveis por causa do seu pecado, mas que era uma cura divina. É
chorar para que a justiça divina se estabeleça na terra, libertando, curando,
trazendo novamente a alegria da comunhão com Ele. Bem-aventurados os que choram
pelo seu afastamento dEle, porque Ele ouve o seu choro e os consola,
restabelecendo novamente seu relacionamento e sua intimidade com o Pai.
Bem-aventurados os que choram e ficam tristes com as coisas que entristecem a
Deus [pecado e tudo o que ele trouxe: a miséria do mundo, a rebeldia, desobediência
e a morte (Jo 11: 35)]. Não podemos nem devemos rir ou desculpar aquilo que faz
Deus chorar e nos levam a ficar entorpecidos. Quando temos comunhão com Deus
nós sentimos as emoções do Seu coração; por isso, podemos também experimentar
Seu consolo, que nos encoraja e fortalece.
• Bem-aventurados
os mansos, porque herdarão a terra.
Mansidão significa: serenidade, tranqüilidade, calma pela certeza da vitória,
se deixar moldar por Deus, ter segurança de que tudo tem solução. Ser manso é
ser submisso à vontade de Deus, às Suas leis e ao plano divino. Possuindo a
Deus, os mansos herdarão a terra, o mar, o ar e tudo o que neles se contém,
pois tudo é Seu. A submissão à Sua vontade nos traz poder e domínio sobre a
Criação. Não deve ser confundido com comodismo, preguiça ou passividade, que
abre mão da autoridade que Deus já nos delegou. Moisés era um guerreiro,
entretanto, a bíblia fala que ele era o homem mais manso da terra, porque se
deixou ser conduzido por Deus, apesar de ser líder, e nunca abriu mão da
autoridade que Ele lhe conferiu para conduzir Seu povo. Muitas vezes, tomou
atitudes drásticas, fortes e agressivas para manter a ordem entre os israelitas
e cumprir até o fim sua missão. Não foi impotente nem passivo diante das
rebeliões do povo, mas se deixou moldar por Deus em todas essas situações,
exercendo com sabedoria e paciência sua posição de liderança.
No AT, podemos ver
as palavras ‘manso’ e ‘mansidão’ escritas nos seguintes versículos:
• Era o varão Moisés
mui manso (צנוע = humilde), mais do que todos os homens que havia sobre a terra
(Nm 12: 3).
Manso (Strong #6035): `anav – צנוע: modesto, deprimido (em sentido figurado), em mente
(suave, gentil) ou circunstâncias (carente, santo, virtuoso): humilde, manso,
pobre, aflito. Compare com`aniy (עני, Strong #6041: pobre, aflito, humilde – Dt 24: 12; Sf
3: 12). Raiz primitiva: `anah (Strong #6031): (idéia de olhar para baixo ou
intimidação); estar curvado, ser afligido, ser humilhado ou tornar-se baixo;
ser deprimido, abatido; humilhar, enfraquecer; ser afligido na disciplina de
Deus; deprimir literal ou figurativamente, transitivo ou intransitivo (em
várias aplicações, como segue): sem base própria, afligir-se ou aflição,
castigar-se, punir-se, lidar mal com; contaminar, exercitar, forçar, gentileza,
humilhar-se, ferir, assolar, violentar, submeter-se, enfraquecer, ter ou
mostrar sabedoria, experiência, conhecimento e bom senso.
• “Buscai o Senhor,
vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai
a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor” (Sf 2:
3).
Mansidão: `anavah (Strong #6038 – ענוה): condescendência, humana e subjetiva (modéstia), ou
divina e objetiva (clemência): gentileza, humildade, mansidão.
• “Mas os mansos
herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz” (Sl 37: 11).
“Mas os humildes receberão a terra por herança e desfrutarão pleno bem-estar.”
(NVI).
Em hebraico, a palavra usada é `anav (aw-nawv’), ligada à palavra `anah, com o
mesmo sentido descrito acima, e traduzida na NVI como ‘os humildes’ (צנועה).
• “Bem-aventurados
os mansos, porque herdarão a terra” (Mt 5: 5).
Em grego (Mt 5: 5), a palavra usada é ‘praus’ ou ‘praos’ (πράος = humilde,
manso – Strong #g4239). Em Gl 5: 23, Ef 4: 2 e Cl 3: 12, a palavra ‘mansidão’,
em grego, é ‘praotés’ (πρᾳότης), Strong #g4236, que significa: ‘suavidade,
brandura, mansidão, bondade’, de ‘praios’, gentileza; por implicação,
humildade.
• Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
Significa não aceitar as injustiças do mundo, mas ansiar pelo amor e pela
vontade divina sendo cumprida em todos os homens. Os que sentem essa sede e
essa fome serão fartos. Não há necessidade que Jesus não possa suprir. Ver a
justiça de Deus agindo é ver as pessoas aceitando a Sua verdade em seus
corações e recebendo a salvação e a vida eterna. Ter fome de justiça é aplicar
o padrão justo de Deus à nossa vida, ter fome daquilo que agrada a Deus.
Colocando a nossa vontade sob o domínio do Espirito Santo, nós ficaremos
satisfeitos, saciados com o contentamento divino. O nosso descontentamento
humano dará lugar à satisfação em Deus.
• Bem-aventurados
os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Misericórdia significa:
indulgência, graça, compaixão suscitada pela miséria alheia. É pagar o mal
recebido com o bem. É ser igual a Jesus. Mas receber misericórdia vem depois de
exercê-la. A misericórdia é como uma semente que precisa ser plantada primeiro
para ser colhida depois.
• Bem-aventurados
os limpos de coração, porque verão a Deus.
Ser limpo de coração é manter a pureza e renegar a impureza, é ver Deus com o
coração, é manter dentro de si a clareza e a sinceridade de intenções, é ser
transparente: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14: 9b). Quem vê com os olhos de
Jesus, vê o Pai. Os limpos de coração não guardam mágoa nem rancor, mas olham
para a misericórdia e para a justiça divinas e confiam inteiramente em Seu
julgamento. Os limpos de coração fogem do pecado e mantêm dentro de si a
integridade do projeto de Deus para suas vidas, não se envolvendo com nada que
os possa desviar dele. Mantêm sempre firme dentro de si a palavra pura que vem
do alto.
• Bem-aventurados
os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Para haver paz na nossa alma é necessário extirpar a outra natureza em nós (a
natureza do diabo em nossa carne) e cultivar Jesus no nosso coração. Fazer a
paz é ficar do lado de Deus, estar em harmonia com Ele. Os pacificadores são
chamados filhos de Deus, pois se assemelham a Ele. Para levarmos a paz a
alguém, é preciso conquistar, antes de tudo, a paz dentro do nosso próprio ser,
isto é, estar harmonizados com o projeto divino para nós. É não haver mais
brigas entre a nossa carne, o nosso espírito e o Espírito Santo. De certa
forma, é algo que decorre da mansidão, do fato de nos entregarmos inteiramente
ao moldar do Senhor em nós. Um pacificador é um mediador, que resolve conflitos
entre indivíduos ou grupos estranhos entre si. A paz começa com a identificação
da verdade, abordando o pecado e removendo o conflito entre as partes. Deus
enviou Seu Filho para ser nosso mediador, preenchendo a lacuna criada por nosso
pecado e nos concedendo paz com Ele. É o que Ele pede de nós. Paulo traduziu
isso como ‘o ministério da reconciliação’.
• Bem-aventurados
os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados
sois, quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,
disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso
galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de
vós.
Ser perseguido por
causa da justiça é lutar pelo que é do Senhor, é “pagar o preço” pelo Seu reino
e ter direito total sobre ele. Em João 17: 14-17 Jesus diz: “Eu lhes tenho dado
a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu também
não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não
são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é
a verdade”. Assim, ser de Jesus nos traz, infalivelmente, a perseguição
mundana, pois o príncipe do mundo (o diabo) não se conforma por ter nos perdido
para o Filho de Deus. Entretanto, quando somos perseguidos por estarmos lutando
pela verdade, temos a garantia da proteção de Deus e do Seu livramento. “Não
toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis meus profetas”, diz o Senhor (Sl 105:
15). Também está escrito: “O anjo do Senhor se acampa ao redor dos que o temem
e os livra” (Sl 34: 7). Um consolo é saber que, se somos perseguidos, é porque
o nosso nome está na lista celestial dos filhos de Deus; temos o selo de Jesus
na nossa fronte.
FONTE: https://www.searaagape.com.br/asbemaventurancas.html
terça-feira, 17 de junho de 2025
1 Reflexão – Quando a nossa crença não é diferente da dos demônios?
Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e
estremecem (Tiago 2.19 A.R.C)
Introdução – A carta de Tiago
é talvez uma das mais práticas de todo o Novo Testamento. Escrita por volta do
ano 45 d.C. por Tiago o irmão do Senhor Jesus (conforme a tradição) e traz uma
série de conselhos para a vida cristã autêntica.
Não é uma carta teológica
(apesar de conter alguns temas) ela traz um teor pastoral exortativo e até
mesmo ares de repreensão.
Dentre os vários conselhos, há
a orientação para que tenhamos uma vida cristã que vá além do templo, ou seja,
que ultrapasse os limites da nossa comunidade religiosa. Pois ser cristão no
templo ou no meio do povo de Deus é muito fácil, mas o que Tiago propõe é que
sejamos cristãos lá fora (no mundo) onde as pessoas estão perdidas e precisam de um norte.
Tiago está dizendo que os demônios são crentes?
Não, em hipótese alguma. Tiago diz que os demônios acreditam na existência
de Deus, não que eles sejam crentes (cristãos), como usamos o termo atualmente.
Pois uma coisa é a pessoa acreditar na existência de Deus, outra totalmente
diferente é ser cristão(crente) praticante da Palavra.
Por isso que é perigoso demais ser apenas “ouvinte e não praticante” da
palavra, conforme Tiago orienta. Esses que assim agem são semelhantes aos
demônios, quiçá piores do que eles e estão espalhados pelo seio da cristandade.
Você é cristão de verdade ou age
como os demônios?
Eu sei que é pesada essa pergunta, mas alguém tem que fazê-la. Pois o
meio evangélico está infestado de ratos disfarçados, lobos em pele de ovelhas,
falsos pastores e pregadores que usam da multidão para benefício próprio. É hora
de parar de tapar o sol com a peneira e falar a verdadade.
·
Nós agimos como os demônios quando pregamos e não
vivemos o que pregamos;
·
Agimos como os demônios quando distorcemos a palavra
de Deus para nossos propósitos escusos;
·
Quando não nos arrependemos de nossos pecados e fingimos
que está tudo bem;
·
Quando casados, enganamos o nosso conjugue e o traímos
descaradamente;
·
Quando vendemos nossos valores para conseguir promoção
e ascender a cargo eclesiástico;
·
Quando a dor do nosso próximo não nos incomoda;
CONCLUSÃO - Se
quiser acessar essa outra postagem “servos de Deus ou ajudantes de Satanás? (https://profetadoevangelho.blogspot.com/2013/03/servos-de-deus-ou-ajudantes-de-satanas.html).
Creio que ajudará a esclarecer de que lado você está.
Não basta conhecer as Escrituras
de A a Z, não basta conhecer todos os temas da nossa Teologia; não basta ter cursos
de oratória ou afins. Se você não colocar em prática o Evangelho, conforme recomenda
Tiago, seu cristianismo é uma BARCA FURADA e qualquer momento vai afundar, te
levando ao mais profundo do oceano.
João Augusto de Oliveira
domingo, 1 de junho de 2025
0 Reflexão – O ano 2000 chegará, mas não passará!
Quando eu tinha entre 08 e 10 anos ouvia essa frase constantemente de minha mãe e acredito que não estou sozinho nessa empreitada; pois muitos aqui podem dizer o mesmo. Nossos pais vaticinavam isso com a maior naturalidade e pasmem “eles acreditavam 100% nisto”. Criam que o nosso mundo (KOSMOS) ia acabar na virada de 1999 para 2000.
Lembro-me que eu ficava apavorado com essa expectativa tenebrosa e pensava na minha tenra idade com esse “fim do mundo”. Às vezes ficava acordado a noite por horas pensando nas coisas que deixaria de fazer e nas oportunidades que perderia, caso essa profecia se concretizasse.
O certo é que chegamos ao réveillon de 99 para 2000 e nada aconteceu. Hoje (01 de Junho de 2025) tudo corre exatamente igual no nosso mundo. SERÁ MESMO? Você tem certeza disso? Nada mesmo mudou na sociedade em geral? Nas relações interpessoais? No âmbito religioso? No estado mental das pessoas?
Bem eu não quero aqui trazer teorias bizarras improváveis e nem espero que as pessoas pensem assim como eu... Essa reflexão apenas expressa um desabafo pessoal, uma observação minha ao longo das décadas. Você não precisa concordar.
A minha impressão é que o mundo acabou em 2000 e nós não percebemos.
Olhe ao seu redor (principalmente os que tem mais de 30 anos) e veja se o mundo que você vive é o mesmo de 30, 40 e 50 anos atrás. Muita coisa mudou e não obstante terem chegado muitas coisas boas (acesso ilimitado a internet, melhoria nos transportes, melhorias no campo da medicina etc.), as coisas pioraram e muito.
• Basta pensar na moral e boa conduta da sociedade de algumas décadas e constatar a falência moral gritante em nossos dias;
• E as relações pessoais do ser humano? Lembra quando as pessoas se ajudavam, se conheciam pelo nome e frequentavam as casas umas das outras? Elas conversavam, riam juntas etc. E HOJE?
• E o que dizer da banalização da violência que é gritante em nossos dias? A vida humana não vale mais nada no ponto de vista de alguns. As próprias crianças são violentadas dentro do ventre de suas mães, na liberação massiva e irresponsável do aborto. Sem falar no abandono deliberado de crianças já em fase de crescimento. Hoje, os animais de estimação (nada contra eles) valem mais do que um ser humano. Porque não dizer que estamos estarrecidos ao saber que muitas mães e pais dão mais valor a bonecas de plástico e silicone (bebês reborn) do que a crianças reais de carne e osso. É lamentável você desprezar uma vida (uma criança) e colocar no lugar dela um boneco de silicone. Eu classifico isso como a “falência da humanidade”.
• Campo religioso – Acho que nem vou entrar nesse detalhe, pois já é sabido de todos que os escândalos, as bizarrices e corrupções que grassam a igreja evangélica (e católica) é algo estarrecedor. Estamos literalmente em estado de decomposição como carne estragada. Vejo em nós o cumprimento da profecia do Senhor Jesus quando diz: Se o sal se tornar sem sabor, para nada mais presta; senão para ser lançado fora e pisado pelos homens (Mateus 5.13-16)
CONCLUSÃO - Posso até estar enganado, mas acho que o mundo (não o físico) acabou em 2000. Pois de lá pra cá tudo, absolutamente tudo mudou. A impressão que tenho é que o mundo parece um trem que saiu dos trilhos de 2000 pra cá e anda em alta velocidade, em direção a uma hecatombe irreversível. Pois o ÚNICO que pode salvá-lo (JESUS CRISTO) está sendo expulso de lares, universidades, hospitais, igrejas e relegado a último plano na vida do ser humano.
João Augusto de Oliveira