sábado, 5 de julho de 2025

0 Reflexão – Quando foi que esquecemos?

 



Introdução - Tenho tido a impressão de uma amnésia coletiva está afetando o povo de Deus na atualidade. Desde congregados a pastores da mais alta patente; surge a impressão de que há um esquecimento em massa.

·        Quando esquecemos que não passamos de servos? - em muitos casos, "servo" na Bíblia se refere a um escravo, alguém que não tem liberdade e pertence a outra pessoa, sendo obrigado a servi-la. 

Mas parece que muitos em nosso meio esqueceram totalmente desse “detalhe”. Pois há alguns que mais parecem senhores feudais, reis, donos de terra e semideuses na terra. Alguns (até mesmo do alto da cadeia) são tão arrogantes que parecem imortais caminhando no chão de barro.

·        Quando esquecemos que Jesus é o Senhor? -Ele sim é o único e absoluto Senhor sobre nós e toda a obra existente nesse universo.

Ele como Deus que é tem o poder e a autoridade sobre o “BARRO” que ele moldou, ou seja, nós. Sim meu amigo você não passa de barro... se não lembrava disso então deixa eu refrescar a sua memória. Somos poeira e nada mais. Um composto de elementos químicos que um dia vai se decompor e alimentar a terra, de onde saímos.

·        Quando esquecemos do nosso compromisso com a santidade? Santidade ao Senhor é a exigência da Bíblia para todo aquele que deseja ser chamado de SERVO DE CRISTO.

Ser santo significa ser separado do pecado (Em termos religiosos, ser santo significa estar livre de impureza, separado para Deus e vivendo em conformidade com os seus ensinamentos. É um chamado à perfeição e à imitação de Cristo, buscando a santidade em cada ação e pensamento).

Parece que a santidade do corpo de da alma saiu de moda em nossos dias. Qualquer que ainda deseja conservá-la é tido como retrógrado e ignorante. Mas a Bíblia é bem clara:” Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).

Santidade é requisito inegociável para o cristão. Sem ela sua vida não passa de uma farsa, de um engodo e de mera hipocrisia religiosa.

·        Quando esquecemos de amar as pessoas e usar as coisas? É o que mais acontece hoje em dia. Amamos as coisas (incluindo dinheiro) e usamos as pessoas.

Eu não estou falando para o mundo, mas para a Igreja de Cristo. Conheço lugares (por onde já passei) que as coisas (carro, bens e dinheiro) têm mais valor do que pessoas, vidas pelas quais Jesus morreu.

Quer um exemplo? Quem não conhece igrejas onde os menos afortunados (pobretões), os que não podem ou não conseguem dizimar são tratados como inferiores e até preteridos aos abastados e super ofertantes e dizimistas.

Já ouvi até pastor dizer que quem não é dizimista é amaldiçoado e nem deveria participar da ceia. Usando um texto totalmente fora de contexto (Malaquias 3.8.) eles pregam maldição ao povo de Deus. Esquecem que textos como esse e outros são aplicados totalmente à dispensação da lei e não na graça.

Esquecem que Jesus removeu toda a maldição na cruz quando morreu em nosso lugar (Colossenses 2.14-15;Gálatas 3.13-14; Gálatas 5,4;Romanos 8.1-2; Romanos 10.4-18).

 CONCLUSÃO - Depois de ler e estudar esses versículos com calma você ainda acha que estamos debaixo da lei e de suas maldições? Faça uma exegese sadia deles e liberte-se em Cristo que te salvou, curou e livrou de todas as maldições.

Dízimo na dispensação da graça é um ato de amor, adoração e gratidão e não medo e terror. NUNCA ESQUEÇAMOS DISSO!

João Augusto de Oliveira


 

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