segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

0 Uma palavra sobre suicídio




Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas (Filipenses 4:8)

SUICÍDIO - O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez em 1737 por Desfontaines, cujo significado tem origem no latim, na junção das palavras sui (si mesmo) e caederes (ação de matar), ou seja, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.

Num aspecto geral, define-se suicídio como um ato voluntário em que um indivíduo possui a intenção e provoca a própria morte, podendo ser causada entre outros fatores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda ou a depressão delirante ou outro transtorno afetivo.

Quando falamos em suicídio estamos pisando em areia movediça, pois esse é um assunto complexo e que muitas vezes machuca as pessoas.

Eu não vou aqui falar sobre o “DESTINO DO SUICIDA”, pois não tenho o intuito de polemizar. Tenho a minha opinião, mas no momento prefiro guardá-la para mim. O que quero destacar é o número crescente de suicídio em nosso país, envolvendo pessoas cristãs/evangélicas, coisa que há alguns anos atrás não se ouvia falar, pelo menos não com tanta frequência.

Estamos acompanhando estarrecidos dezenas de irmãos nossos e inclusive muitos ministros (pastores, missionários, pegadores, pastoras etc.) tirar a própria vida e destruir suas famílias e expô-las a vergonha. Diante disso devemos, como crentes, tomar uma posição e procurar uma saída para esse mal que tem destruído centenas de vidas.

Há centenas de fatores físicos, psíquicos e espirituais que podem levar uma pessoa a ceder ao suicídio. Mas acredito sem sombra de dúvidas que acompanhando todos estes fatores, senão os provocando intencionalmente está uma MACIÇA AÇÃO MALIGNA. Deus não se compraz nem na morte do ímpio, quanto mais na autodestruição do cristão; então se Deus não valoriza nem provoca esse fenômeno, podemos supor com muita propriedade que há um ser (ou seres) espiritual aproveitando as fraquezas humanas para sugerir que a solução está em TIRAR A PRÓPRIA VIDA.

A primeira coisa que quero dizer é que a pessoa que chega ao ponto de suicidar-se não consegue pensar que os problemas que o afligem (tristeza, depressão, solidão etc) estão ligados à sua alma (parte imaterial) e não ao seu corpo, uma vez morrendo o corpo, a alma prossegue a sua jornada com todos os problemas que a afligiam antes do corpo ser morto; apenas com uma diferença: enquanto estava vivo ele podia recomeçar e tentar de novo, agora essa oportunidade acabou.

A segunda coisa que quero dizer é que nunca estivemos tão sós e isolados como atualmente (embora conectados, mas no mundo real isolados). Precisamos acabar com esse individualismo e egoísmo que nos cercou e começar a enxergar as pessoas e suas carências.

Vivemos em uma realidade em que cada um cuida “APENAS” da própria vida e os outros que se ‘DANEM”. O nosso lema é: “cada um por si e Deus por nós”; isso tem sido muito prejudicial a todos e acontece até mesmo no meio da comunidade dita cristã/evangélica.

Precisamos olhar para o lado e ver o outro. Parar de olhar apenas para nós mesmos e de sermos tão egocêntricos.

Por outro lado os ministérios precisa socorrer seus ministros e tirar um pouco dessa carga imensa que é colocada sobre eles. Pois muitos acabam por não suportar tanta pressão e cobrança atentando contra a própria vida.

Vamos usar um pouco desses “milhões” arrecadados com dízimos, ofertas, votos e outros para cuidar de nossos pastores e proporcionar-lhes uma vida mais digna e mais humana. Não estou dizendo que pastores devem viver cheios de regalias, mas também não podemos força-los a viver de forma sub-humana.

Conclusão - Por último precisamos abrir os olhos e combater em oração e jejum essa “onda demoníaca” de suicídios em nosso meio. Vamos parar de fazer tanta “campanha de oração inútil” e levantar um clamor para Deus repreender esses espíritos malignos que tem ceifado centenas de vidas preciosas e esfacelado famílias.
Boa semana a todos,

                               João Augusto de Oliveira


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