quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

0 A questão da Verdade versus Relativismo

Por que o dito relativismo ético e religioso representa um oponente a doutrina cristã?
No Evangelho de João capitulo 14 e versículo 6  temos: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Aqui está o cerne da nossa fé cristã. Como dito nas Sagradas Escrituras, a verdade liberta ( Jo 8.32).
Vejamos a afirmação de Edith Theresa Hedwing Stein: “quem busca a verdade, busca a Deus, mesmo sem saber”. De origem judia, Edith foi a primeira mulher a defender uma tese de filosofia na Alemanha. Foi discípula de Edmund Husserl, fundador da fenomenologia. Declarava-se ateia, e até à adolescência ia para  sinagoga, mais por atenção a sua mãe do que por convicção religiosa. Possuidora de uma inteligência singular e uma abertura de coração para a verdade, ao receber pela primeira vez uma literatura cristã, intitulada “O livro da Vida”, teria dito sobre o Cristianismo: “aqui está a verdade”.
Anos depois, perseguida pela Alemanha Nazista, foi presa defendendo sua fé e levada para os campos de concentração de Auschwitz. Ecoam as palavras de Edith Stein: “quem procura a verdade, procura a Deus, seja isso evidente ou não para ela”.
Os filósofos gregos são a prova de que podemos chegar ao conhecimento de Deus apenas com o uso da nossa razão. Sem a revelação bíblica, mas partindo da busca pela verdade, chegaram a conclusão de que o universo só poderia ser fruto de uma “causa incausada”, ou seja, uma causa primeira que causou todas as coisas, mas que nunca foi causada. Essa causa primeira ou “causa das causas”, seria Deus.
Sócrates, inclusive, teria feito uma oração ao Deus desconhecido, “causa das causas”, para que tivesse piedade dele.
Por que alguns filósofos gregos chegaram ao conhecimento de um Deus uno, infinito, absoluto, indizível, espírito, simples, eterno, “causa de todas as causas”, sem a revelação das Sagradas Escrituras?
Por que uma ateia como Edith Stein descobriu a Deus apenas investigando a verdade?
A resposta é que aqueles que buscam a verdade de coração sincero encontrarão a Deus, pois Deus é a verdade.
Portanto o Relativismo se mostra antagônico a fé cristã, quando prega que a partir do pressuposto da afirmação de que existe uma verdade vinculada e válida, na própria história, na pessoa de Jesus Cristo e na fé do seu Evangelho, é considerado um fundamentalismo que se apresenta como um autêntico atentado contra o espírito moderno e como ameaça ao bem principal, ou seja a tolerância e a liberdade.
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Livro: A Cristofobia no Século XXI- Entendendo a perseguição aos cristãos no terceiro milênio. (Daniel Chagas Torres)
Via Fabiana Ribeiro.
FONTE: http://www.cacp.org.br/a-questao-da-verdade-versus-relativismo/ 






segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

0 Uma palavra sobre suicídio




Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas (Filipenses 4:8)

SUICÍDIO - O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez em 1737 por Desfontaines, cujo significado tem origem no latim, na junção das palavras sui (si mesmo) e caederes (ação de matar), ou seja, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.

Num aspecto geral, define-se suicídio como um ato voluntário em que um indivíduo possui a intenção e provoca a própria morte, podendo ser causada entre outros fatores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda ou a depressão delirante ou outro transtorno afetivo.

Quando falamos em suicídio estamos pisando em areia movediça, pois esse é um assunto complexo e que muitas vezes machuca as pessoas.

Eu não vou aqui falar sobre o “DESTINO DO SUICIDA”, pois não tenho o intuito de polemizar. Tenho a minha opinião, mas no momento prefiro guardá-la para mim. O que quero destacar é o número crescente de suicídio em nosso país, envolvendo pessoas cristãs/evangélicas, coisa que há alguns anos atrás não se ouvia falar, pelo menos não com tanta frequência.

Estamos acompanhando estarrecidos dezenas de irmãos nossos e inclusive muitos ministros (pastores, missionários, pegadores, pastoras etc.) tirar a própria vida e destruir suas famílias e expô-las a vergonha. Diante disso devemos, como crentes, tomar uma posição e procurar uma saída para esse mal que tem destruído centenas de vidas.

Há centenas de fatores físicos, psíquicos e espirituais que podem levar uma pessoa a ceder ao suicídio. Mas acredito sem sombra de dúvidas que acompanhando todos estes fatores, senão os provocando intencionalmente está uma MACIÇA AÇÃO MALIGNA. Deus não se compraz nem na morte do ímpio, quanto mais na autodestruição do cristão; então se Deus não valoriza nem provoca esse fenômeno, podemos supor com muita propriedade que há um ser (ou seres) espiritual aproveitando as fraquezas humanas para sugerir que a solução está em TIRAR A PRÓPRIA VIDA.

A primeira coisa que quero dizer é que a pessoa que chega ao ponto de suicidar-se não consegue pensar que os problemas que o afligem (tristeza, depressão, solidão etc) estão ligados à sua alma (parte imaterial) e não ao seu corpo, uma vez morrendo o corpo, a alma prossegue a sua jornada com todos os problemas que a afligiam antes do corpo ser morto; apenas com uma diferença: enquanto estava vivo ele podia recomeçar e tentar de novo, agora essa oportunidade acabou.

A segunda coisa que quero dizer é que nunca estivemos tão sós e isolados como atualmente (embora conectados, mas no mundo real isolados). Precisamos acabar com esse individualismo e egoísmo que nos cercou e começar a enxergar as pessoas e suas carências.

Vivemos em uma realidade em que cada um cuida “APENAS” da própria vida e os outros que se ‘DANEM”. O nosso lema é: “cada um por si e Deus por nós”; isso tem sido muito prejudicial a todos e acontece até mesmo no meio da comunidade dita cristã/evangélica.

Precisamos olhar para o lado e ver o outro. Parar de olhar apenas para nós mesmos e de sermos tão egocêntricos.

Por outro lado os ministérios precisa socorrer seus ministros e tirar um pouco dessa carga imensa que é colocada sobre eles. Pois muitos acabam por não suportar tanta pressão e cobrança atentando contra a própria vida.

Vamos usar um pouco desses “milhões” arrecadados com dízimos, ofertas, votos e outros para cuidar de nossos pastores e proporcionar-lhes uma vida mais digna e mais humana. Não estou dizendo que pastores devem viver cheios de regalias, mas também não podemos força-los a viver de forma sub-humana.

Conclusão - Por último precisamos abrir os olhos e combater em oração e jejum essa “onda demoníaca” de suicídios em nosso meio. Vamos parar de fazer tanta “campanha de oração inútil” e levantar um clamor para Deus repreender esses espíritos malignos que tem ceifado centenas de vidas preciosas e esfacelado famílias.
Boa semana a todos,

                               João Augusto de Oliveira


 

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