quinta-feira, 29 de março de 2018

0 Homossexuais: “contrários à natureza”




ROMANOS 1.26 — ESTE VERSO SIGNIFICA QUE PESSOAS HOMOSSEXUAIS NÃO PODERIAM SER HETEROSSEXUAIS, PORQUE ISSO NÃO SERIA O NATURAL PARA ELAS?
  • Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
De acordo com alguns homossexuais, quando Paulo falou contra aquilo que é “contrário à natureza”, ele não estava declarando que a homossexualidade fosse moralmente errada, mas simplesmente que era “contrária à natureza” para as pessoas heterossexuais. A expressão “contrário à natureza” é utilizada no sentido sociológico, e não no sentido biológico. Então, alegam que esta passagem de fato aprova as práticas homossexuais, ao invés de condená-las.
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Quando a Bíblia declara que as práticas homossexuais são “contrárias à natureza” (Rm 1.26), está se referindo à natureza biológica e não à natureza sociológica. Essa passagem não pode ser utilizada para justificar o homossexualismo.
A sexualidade e a expressão sexual foram biologicamente definidas nas Escrituras desde o princípio da criação. Deus criou “macho e fêmea” e então disse-lhes “frutificai, e multiplicai-vos” (Gn. 1.27-28). Essa reprodução só seria possível se Ele estivesse se referindo de forma biológica a um macho e uma fêmea. A orientação sexual é entendida biologicamente, não sociologicamente. Somente um pai e uma mãe biológicos são capazes de produzir filhos, e a referência a “uma só carne” simplesmente não pode ser entendida em qualquer relacionamento, exceto no matrimonio físico heterossexual.
A passagem em Romanos diz: “varão com varão, cometendo torpeza”. Isso indica claramente que a classificação desse ato pecaminoso condenado era homossexual em sua natureza (Rm. 1.27). Aquilo que eles faziam não era para eles natural, pois “mudaram” para o “contrário à natureza” (v. 26). Então os atos homossexuais foram pronunciados contrários à natureza, também para os homossexuais. Desejos homossexuais são também chamados de “paixões infames” (v. 26). Portanto, é evidente que Deus está condenando os pecados sexuais praticados entre pessoas de mesmo sexo biológico. Atos homossexuais são contrários à natureza humana como tal, e não apenas contrários à orientação sexual de pessoas heterossexuais.

FONTE: http://www.cacp.org.br/homossexuais-contrarios-a-natureza/

quarta-feira, 28 de março de 2018

0 Duncan Campbell e o AVIVAMENTO nas Ilhas Hébridas





O avivamento é nem mais nem menos que o impacto da personalidade de Jesus Cristo sobre uma igreja ou comunidade. A área inteira se torna consciente de Deus. - Duncan Campbell
As Ilhas Hébridas são pequenas ilhas que ficam a noroeste da Escócia, a maior das quais se chama "Lewis e Harris".
O avivamento começou em 1949 quando duas irmãs, senhores de idade, Peggy e Christine Smith, começaram a orar por um avivamento. Elas acreditaram que Deus as deu a promessa de Isaías 44:3: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca."
No mesmo tempo, sem saber das irmãs Smith, setes homens tinham se comprometido a reunir-se três vezes na semana para orar por um avivamento. No seu livro "Bright and Shining Revival"Kathie Walters descreva o que aconteceu uma noite, depois de mêses de oração:
Finalmente, uma noite, um jovem diácono se levantou dos seus joelhos e começou a ler Salmo 24, "Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação."
Em resposta a este desafio de Deus, eles caíram aos seus joelhos em confissão e reconsagração e começaram a pedir com ainda mais sinceridade. Uma hora depois, três deles estavam prostrados no chão - exaustos. Às cinco horas da manhã, o avivamento chegou! O celeiro estava repentinamente cheio da glória de Deus, e o poder que se manifestou encheu aquele pequeno celeiro, e abalou toda a comunidade.
O pastor da igreja local, o Reverendo James McKay, convidou um pregador chamado Duncan Campbell para visitar a ilha e abanar as chamas de avivamento. No inicio, Campbell recusou o convite por causa de ter uma conferência marcada pelo mesmo tempo, porém as irmãs Smith encorajavam o pastor McKay que Campbell, de fato, iria visitar a ilha, e a outra conferência foi cancelada na última hora.
Na sua primeira noite na ilha, Campbell pregou na igreja lotada, porém aparentemente sem um grande mover do Espírito. Algumas pessoas continuavam orando numa casa depois do culto:
Na cabana aproximadamente trinta pessoas se ajoelharam em oração e começaram a interceder diante de Deus. Às aproximadamente 3 horas da manhã, Deus invadiu o lugar e uma dúzia foram prostradas, atônitas, no chão. Algo tinha acontecido - Deus estava agindo, como Ele tinha prometido. O avivamento tinha chegado e os homens e mulheres estavam a prestes a encontrar a libertação.
Quando o grupo deixou a cabana, eles acharam homens e mulheres buscando Deus. Luzes estavam acesas nas casas ao longo da estrada - ninguém parecia estar pensando em dormir. Três homens foram encontrados deitados pela margem de estrada numa torrente de convicção, clamando para Deus ter misericórdia neles! O Espírito de Deus estava entrando em ação e logo a paróquia de Barvas seria completamente agitada.1
No seu livro "O Fogo do Reavivamento"2, Wesley Duewel fala sobre o segundo culto do Campbell, na noite seguinte:
O segundo culto terminou no mais completo silêncio. Deus falava aos corações. No final, Campbell despediu a multidão e o prédio esvaziou-se. Mas, de repente, a porta da igreja abriu-se de novo e um presbítero fez sinal para Campbell ir até ele. A congregação inteira estava do lado de fora, tão tocada pelo Espírito que ninguém queria ir embora. Outras pessoas, que não tinha assistido ao culto, foram atraídas de suas casas pelo poder do Espírito Santo. Muitos rostos mostravam profunda aflição.
Campbell chamou todos de volta para a igreja. A presença majestosa de Deus era tão profunda que os não-salvos começaram a gemer aflitos e a orar arrependidos. Até os cristãos sentiram o peso do seu pecado. De repente, um grito vibrou no ar. Um dos soldados de oração do grupo dos jovens foi tocado até o ponto de agonia, enquanto derramava a sua alma pedindo o reavivamento. Ele caiu prostrado no chão em transe. Homens fortes clamavam por misericórdia e, à medida que cada um recebia a segurança da salvação, outros louvavam a Deus e até davam gritos de alegria. Uma mãe colocou os braços ao redor do filho, agradecendo a Deus, enquanto lágrimas de alegria corriam pelas suas faces. As orações de anos foram respondidas.
Durante cinco semanas, o poder de Deus foi derramado sobre aquela região. Numa ocasião, quase seiscentos pessoas, encaminhado para a igreja, foram tocadas de repente pelo poder do Espírito Santo e se ajoelharam na estrada em arrependimento. Duncan Campbell conduzia quatro cultos todas as noites enquanto durava o mover poderoso de avivamento.
O fogo de avivamento se espalhou para outras comunidades. Kathie Walter relata o que aconteceu na pequena aldeia de Arnol:1
Há pessoas em Arnol hoje que podem verificar o fato que enquanto o irmão orou, os pratos no armário balançavam enquanto Deus liberou o Seu poder. Em seguida, onda depois de onda do poder divino passou pela sala. Simultaneamente, o Espírito de Deus passou pela aldeia. As pessoas não puderam dormir e as casas ficaram iluminadas a noite toda. Pessoas andavam as ruas em grande convicção; outros se ajoelharam ao lado de sua cama, chorando para perdão. Quando os homens saiam da reunião de oração, o pregador entrou numa casa para pedir um copo de leite e encontrou a dona da casa com sete outras mulheres de joelhos, clamando a Deus.
Dentro de 48 horas o bar, normalmente lotado com os homens da aldeia, estava fechado. 14 jovens que estavam bebendo foram gloriosamente convertidos. Estes mesmos homens poderiam ser achados depois, três vezes por semana, com outros nos seus joelhos, orando para os seus colegas e para a expansão de avivamento. Foi nesta aldeia que, dentro de 48 horas, muitos jovens tinham entregue as suas vidas a Cristo, e poderiam ser achados nas reuniões de oração!
A presença de Deus começou a se espalhar pela região, e havia mais duas ondas de avivamento, em 1952 e 1957. O Keswick Journal de 1952 falou sobre os frutos do primeiro avivamento:1
Mais pessoas estão comparecendo às reuniões de oração em Lewis hoje que assistiram aos cultos no domingo antes do avivamento. Males sociais foram varridos como por uma inundação nas comunidades tocadas por este movimento maravilhoso. Homens e mulheres estão vivendo para Deus. Adoração familiar está em quase todas as casas; cinco ou seis reuniões de oração uma semana na paróquia; os pastores e presbíteros estão edificando homens e mulheres na fé. De todas as centenas que viraram a Cristo na primeira onda do Espírito Santo, até agora, só quatro mulheres jovens deixaram de comparecer às reuniões de oração.

Pr Paul David Cull
www.avivamentoja.com

1 "Bright and Shining Revival" por Kathie Walters
2. "O Fogo do Reavivamento" por Wesley L. Duewel.
FONTE: http://www.avivamentoja.com/avivamentos-do-passado/seculo-20/duncan-campbell-e-as-ilhas-hebridas 



sexta-feira, 23 de março de 2018

0 Evan Roberts e o Avivamento em Gales



Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu estou queimando e esperando por um sinal. – Evan Roberts, pregando na Capela de Moriah, Dezembro de 19031
Acima de tudo, uma sensação da presença e santidade de Deus impregnava cada área da experiência humana, em casa, no trabalho, nas lojas e nas tavernas. A eternidade parecia inevitavelmente próxima e real. – Efion Evans2
Eu não sou a fonte deste avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão... Eu não sou aquele que está tocandos os corações de homens e mudando as vidas dos homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim. – Evan Roberts, Smith's Weekly1
O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.
O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro "O Fogo do Reavivamento":
Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.2
Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.2
No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:
  • A confissão aberta de qualquer pecado não confessado
  • O abandono de qualquer ato duvidoso
  • A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse
  • A confissão de Cristo abertamente2
Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.
Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."1
Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:
Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As "Irmãs Cantoras", que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.3
O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos.3
Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito a "cair aos pés simultaneamente para adorar em uníssono"; às vezes a glória do Senhor brilhava dos púlpitos com uma luz tão forte que "os evangelistas ou pastores fugiam dela para não serem completamente arrebatados"3.
Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.2
O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação:
"Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé... Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus – usamos a palavra 'terrível' deliberadamente; a presença santa de Deus era tão manifesta que o próprio orador sentiu-se dominado por ela; o púlpito onde se encontrava estava tão cheio com a luz de Deus que ele teve de retirar-se!"2
Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus "parecia ser universal e inevitável", invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também "nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas" .2
"Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca."2
Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.
Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.
Rick Joyner, no seu livro "O Mundo em Chamas", fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista:
Parece provável que Jessie Penn-lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor...
Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério...3
Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saude bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro "War on the Saints" (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos que um ano depois do lançamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma "arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor."4
O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outro 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.2

Pr Paul David Cull

www.avivamentoja.com



quarta-feira, 21 de março de 2018

0 7 Perguntas sobre o inferno




  João Flávio Martinez 


01) – Como era o Hades dividido antes de Cristo?
Lc 16.19-31 encontramos três subdivisões: O local dos remidos, o local dos perdidos e o abismo.
02) – A onde está o Paraíso hoje?
Sobre o assunto, diz o apóstolo Paulo: “…Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?” (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no “seio de Abraão”, conforme ele prometera em Lucas 16.22. O apóstolo Paulo foi ao Paraíso, o qual está no terceiro Céu (2Co 12.1-4). Portanto, o Paraíso está agora lá em cima, na imediata presença de Deus. Não em baixo, como dantes. A mesma coisa vê-se em Ap 6.9,10, onde as almas dos mártires da Grande Tribulação permanecem no Céu, “debaixo do altar”, aguardando o fim da Grande Tribulação, para ressuscitarem (Ap 20.4) e ingressarem no reino milenial de Cristo.
03) As Testemunhas de Jeová afirmam que Inferno significa sepultura – mas Jesus poderia usar outra palavra grega no lugar de Hades?
Sim, ele poderia ter usado a palavra Mnema, que é apropriada para sepultura. O Pr. Natanel Rinadi siz o seguinte: Seol-Hades indica o lugar da alma, enquanto o corpo vai para a sepultura (em hebraico keverkevurah e, em grego taphosmnema mnemeion).
04) Por que a ressurreição, se as almas já estão no céu e no inferno?
Os salvos para receber um corpo incorruptível e muito especial – leiamos: E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres (I Co 15.4) – Deus quer que experimentemos a glória desse novo corpo. O corpo de Adão, antes da queda, já era muito superior ao nosso, e se ele tivesse comido da árvore da vida, com certeza, ele transformaria seu corpo num semelhante aquele da ressurreição de Cristo ou naquele descrito em I Co 15. Com certeza, Deus quer que sintamos algo superior ao que os próprios anjos sentem no seu dia a dia, caso contrário não receberíamos um corpo tão especial.
Quanto aos perdidos, vão receber seus corpos para serem plenamente castigados na Geena eterna (Ap 20 e Ap 14).
05) O que é ressurreição ? A alma vem do céu e do inferno e entra novamente no corpo?
Um dos pais da igreja, Justino Mártir (100-165 d.C.) disse claramente: “A ressurreição é a ressurreição da carne que morre”.
A ressurreição dos salvos: Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. I Ts 4.16
A ressurreição dos perdidos: E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Ap 20.13-15
06) Minha duvida é: como um Deus de amor vai proporcionar alegria para uma mãe no céu e ao mesmo tempo tortura seu filho no inferno eterno?
No hades, por ser um estado intermediário, haverá lembrança de tudo (Lc 16.25-28). No futuro glorioso, parece-me, que a memória humana será apagada: Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Is 65.17
07) – O que é fazer padecer a alma na Geena (Mt 10.28)?
E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
O Dr Anthony Hoekema: Apollymi, no Novo Testamento, contudo, nunca significa aniquilamento. Esta palavra nunca significa aniquilar quando é aplicada a outras coisas que não o destino eterno do homem.
(1) Às vezes, apollymi simplesmente significa “estar perdido”. A palavra é utilizada nesse sentido nas três parábolas acerca do “perdido”, em Lucas 15 – para designar a ovelha perdida, a moeda perdida e o filho perdido. No caso do filho, sua perdição significava que ele estava perdido para a comunhão do seu pai, uma vez que fora contra o propósito de seu pai.
(2) Às vezes, a palavra apollymi pode significar “tornar-se inútil”. Assim, em Mateus 9.17, ela é utilizada para mostrar o que acontece aos odres velhos quando se coloca vinho novo neles: os odres “se rompem” ou ficam inutilizados.
(3) Às vezes, apollymi é usado para significar “matar”. Por exemplo, observe-se Mateus 2.13: “porque Herodes há de procurar o menino para o matar (apolesai)”. Mesmo à parte do fato de que a passagem fala acerca da tentativa para matar Jesus, será matar o mesmo que aniquilar? Vimos, em Mateus 10.28, que “aqueles que matam o corpo” “não podem matar a alma” – por causa disso aniquilamento está fora de questão. Além disso, estritamente falando, nem mesmo se aniquila o corpo quando se mata um homem. As partículas de um corpo em decomposição passam para outras formas de matéria.
Rabino fala sobre a visão dos judeus sobre a imortalidade da alma:






FONTE: http://www.cacp.org.br/7-perguntas-sobre-o-inferno/ 

quarta-feira, 14 de março de 2018

0 É relevante o cessacionismo?





E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;  pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados (Marcos 16.17-18).

Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar (Atos 2.39).

“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. (Hebreus 13:8)

Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais (1 Coríntios 14:1ª)

INTRODUÇÃO – Cessacionismo (O cessacionismo é a visão de que os "dons milagrosos" de línguas e cura cessaram, ou seja, que o fim da era apostólica trouxe um fim aos milagres associados a esse período. A maioria dos cessacionistas crê que, embora Deus possa e ainda faça milagres hoje, o Espírito Santo não mais usa indivíduos para realizar sinais miraculosos).

Eu já escrevi algumas postagens acerca do cessacionismo e a elaboração de mais uma pode até parecer redundante, mas acredito ser relevante. Não estou aqui para “declarar guerra” aos nossos irmãos que creem no “cessacionismo”, porém, como estudante da Bíblia não posso calar a minha voz, diante de alguns ataques massivos que têm como alvo àqueles que acreditam no “continuísmo dos Dons Espirituais”.

Cessacionismo – Um pensamento desconexo

Particularmente não vejo conexão entre o texto bíblico e as ideias cessacionistas. Acredito que os que defendem tal crença devem fundamentar suas ideias em outros livros, não na Bíblia Sagrada.

Podemos examinar com calma toda a Bíblia, principalmente o Novo Testamento e acima de tudo as “cartas paulinas” e jamais conseguiremos provar “sem sombra de dúvidas” que os Dons de Deus cessaram com o fim da era apostólica e a completude no cânon das Escrituras Sagradas.

Quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá (1 Coríntios 13:10). Esse é um dos textos mais usados pelos defensores do fim dos Dons com a completude da Bíblia. Alegam que era propósito de Deus fazer cessar o Dom de Línguas e as operações miraculosas (o que é imperfeito), tão logo a Bíblia (o que é perfeito) estivesse completa.

Mas de onde tiraram eles essa interpretação estapafúrdia? Onde no contexto de I Coríntios 13 ou da Carta em si, nos outorga autoridade para fazer tal afirmação? Pelo contrário, lendo o contexto observamos que o que é “PERFEITO” na colocação de Paulo é a Vida Eterna nos Céus de Glória e não o fim da composição dos Livros Neotestamentários.

Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido (1 Coríntios 13:12).

Quando o veremos face a face, senão no céu? Quando o conheceremos plenamente senão quando chegarmos lá? Essa e a ideia do apostolo Paulo de QUANDO VIER O QUE É PERFEITO e não a completude da Bíblia.

Quando a Igreja chegar aos céus os Dons Cessarão, pois lá não precisaremos falar em “línguas estranhas” visto que todos falaremos a mesma língua;

Quando chegarmos ao céu não mais precisaremos profetizar, pois o Deus dos profetas falará diretamente conosco;

Quando chegarmos aos céus não mais precisaremos dos Dons de Curar, pois todos terão saúde perfeita e serão sarados diretamente pelo próprio Deus.

NO entanto, enquanto estivermos “aqui nesta terra” os Dons e as operações sobrenaturais de Deus continuarão, pois ele usará seus servos como canal para mostrar o seu grande poder e assim, ser glorificado.

Se acreditarmos na “interpretação cessacionista” de I Co 13.10, seremos obrigados a admitir que ela entra em conflito direto com outras passagens significativas, como por exemplo Atos 2.39, Marcos 16.17-18 e I Co 14.1ª; entre outras. Sabemos que a Bíblia é harmônica em sua interpretação, portanto se uma passagem entrar em conflito com outras, devemos rever urgentemente nossa hermenêutica.

Yaweh, O Deus que opera milagres

Em toda a Bíblia encontramos as grandes operações de Deus, mesmo antes do período apostólico. Se os “sinais” autenticavam a pregação dos apóstolos, então porque Deus estava operando no Antigo Testamento de forma tremenda?

Ele operou através de Abraão, Isaque e Jacó, Moisés (sinais poderosos no Egito e no deserto) e através dos profetas. Basta ler de forma simples a Bíblia e nos encontraremos face a face com um Deus de milagres.

Deus sempre operou milagres e sempre os operará enquanto não vier o que é “perfeito”, pois essa foi a sua maneira de relacionar-se com as suas criaturas, mostrando assim a sua total superioridade e dignidade de ser temido e adorado.
Deus operou grandes milagres durante o ministério do Senhor Jesus na terra e todo o período apostólico.

Mesmo não estando na Bíblia podemos pesquisar e ver como Deus continuou distribuindo Dons e operando milagres, mesmo havendo cessado o período apostólico. Haja vista o que ele fez no século XIX e XX através de homens como Smith Wigglesworth e William Seymour.

CONCLUSÃO - Agora se você não consegue crer no Poder do Deus a quem você afirma servir, pelo menos não o afronte dizendo que ele não usa mais ninguém e que, portanto toda a operação sobrenatural cessou. Pois fazendo isso você afronta a santidade de Deus e entristece o Espírito Santo, pregando algo que ele nunca imprimiu no texto bíblico. Isso sem falar que gera contendas desnecessárias e mancha o nome da Igreja de Cristo na terra.

Na paz de Cristo,

                   João Augusto de Oliveira

sexta-feira, 9 de março de 2018

3 Reflexão – Quando a amizade atrapalha a Obra de Deus




Texto: Sucedeu, pois, que, morando Davi já em sua casa, disse Davi ao profeta Natã: Eis que moro em casa de cedros, mas a arca do concerto do Senhor está debaixo de cortinas. Então, Natã disse a Davi: Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo.
Mas sucedeu, na mesma noite, que a palavra do Senhor veio a Natã, dizendo: Vai e dize a Davi, meu servo: Assim diz o Senhor: Tu me não edificarás uma casa para morar (II Crônicas 17.1-4)
INTRODUÇÃO – Amizade (substantivo feminino / sentimento de grande afeição, simpatia, apreço entre pessoas ou entidades – ver Dicionário Aurélio). A amizade é algo maravilhoso e significativo para nosso desenvolvimento pessoal.
 Até a Bíblia dá conta de pessoas a quem DEUS chamou de amigas (Moisés e Abraão/ Êxodo 33.11; Números 12.7-8; Isaías 41.8). O Deus filho (o Senhor Jesus) também não ficou para trás, pois o Evangelho de João nos dá conta da declaração de amizade dele para com os discípulos (João 15.15).

Podemos e devemos adquirir manter e conservar o máximo de amizades possíveis no nosso convívio diário, mas todo cuidado é pouco quando essas amizades começam a atrapalhar nossos critérios de “escolhas, pregações e administração” da obra de Deus. Não podemos misturar nossas amizades como nossas decisões à frente da obra do Senhor.

Contudo isso não quer dizer que não podemos aceitar conselhos de amigos sábios para ajudar-nos a conduzir o rebanho ou mesmo administrar bem a obra. Exemplo clássico é Moisés sendo aconselhado pelo seu sogro (amigo) Jetro (Êxodo 18.13-24). Existem momentos que o Pastor, Pregador ou qualquer um que lidere a obra do Senhor pode e deve pedir um sábio conselho para ajuda-lo em momentos difíceis, mas tomando o devido cuidado de não abandonar a voz de Deus para ouvir a dos amigos; pois isto é muito perigoso.

Ouvindo vozes estranhas a de Deus

Exemplo clássico é o citado no texto base dessa reflexão. Quem não lembra a disposição e boa vontade de Davi em construir um templo ao Senhor, para tirar a Arca da Aliança (SÍMBOLO DA PRESENÇA DE DEUS), que até então habitava em tendas?

Ele então chama o seu amigo e profeta Natã para comunicar seu desejo e aquilo que ele julgava ser a vontade de Deus no seu coração. Quando o profeta ouve o Rei, de imediato dá sua aprovação, sem ao menos perguntar se era ou não aquilo que o Senhor queria.

De imediato a voz do Todo Poderoso fala ao profeta repreendendo-o pela sua autorização a Davi, sem que o Eterno fosse consultado (leia todo o texto para entender melhor).

Esse foi um caso clássico em que a amizade falou mais alto numa decisão administrativa da Obra do Senhor e a voz de Deus “quase” foi ignorada. Ainda bem que Natã era totalmente sensível à voz do Senhor para fazer a correção daquele equivoco em tempo hábil, senão o Rei Davi tinha entrado numa fria e o povo de Deus sofreria terrivelmente.

Hoje em dia, meus amigos, não está muito diferente em algumas Igrejas que conhecemos. Várias decisões estão sendo tomadas, pessoas colocadas em cargos, outras consagradas, algumas afastadas não por determinação de Deus, mas por opiniões de colegas e amigos que muitas vezes pensam de forma totalmente contrária à vontade de Deus.

Quando a Igreja iniciou suas atividades lá em Jerusalém, Damasco, Antioquia etc. quem decidia as regras e escolhia pessoas era o Espírito Santo (Atos 13.2), mas já não posso dizer o mesmo hoje em dia.

Temos inúmeras pessoas vocacionadas e chamadas por Deus sentadas nos bancos de nossas Igrejas, pois foram rejeitadas não pelo Senhor, mas pela “sugestão” de amigos do líder. Sim, essa é a verdade. Quantas pessoas poderiam estar assumindo posições estratégicas na Obra do Senhor, mas estão mofando nos bancos porque o Pastor não vai com a cara delas, ou simplesmente porque “aquele amigo” lhe falou enquanto comiam uma pizza: Você vai colocar aquela pessoa? Você não acha que ele (a) é totalmente despreparado (a) para essa função?

Assim a obra do Senhor vai sofrendo nas mãos de pessoas despreparadas e mal escolhidas, pessoas essas a quem o Senhor não chamou àquela função, mas que foram colocadas à força, sem que Deus fosse consultado.

Isso sem falar que quando a Igreja vai escolher uma pessoa para qualquer função, o caminho correto é a “oração” para que o Senhor guie àquele ou aquela que ele quer e não o que nós queremos como se fôssemos os donos da Igreja. Tem pastor que esquece que Deus o colocou a frente da obra apenas como mordomo (administrador) e não como dono da obra. O único dono da Igreja é JESUS CRISTO O SENHOR.

Não devemos em tempo algum ignorar o comando do General (Jesus) à frente da congregação, sob-risco de desagradar o Espírito Santo e causar enormes prejuízos ao bom andamento do trabalho.

Isso sem falar que quando ignoramos o comando do General, nós entristecemos o Espírito Santo e extinguimos seu trabalhar em nosso meio. De nada adianta orar e buscar a Deus dia e noite, se estamos tomando as decisões erradas e desprezando as pessoas, baseados em nossos falsos critérios de avaliação.

Conclusão – Lembre-se que Jesus aquele que morreu na cruz é o único “dono da Igreja”. Nós, somos apenas seus mordomos a administrar de acordo com o talento que ele nos confiou. Quando esquecemos o nosso lugar, causamos enormes estragos ao trabalho do Senhor e destruímos vidas que ele salvou com o seu sangue precioso na cruz do Calvário.

                  Do vosso conservo em Cristo,

                           João Augusto de Oliveira



 

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