Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto
alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos
anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia (Habacuque 3.2)
Não quero posar de saudosista, mas não
posso deixar de falar que sinto saudades daqueles tempos de outrora quando a
Igreja era uma agência missionária, cujo único prazer era ganhar almas para o
reino de Deus;
Tenho saudades daquele tempo, quando um
crente faltava a dois cultos a igreja o visitava e fazia de tudo para trazê-lo
de volta;
Sinto saudades de quando se pregava
Cristo crucificado ao pecador e santidade como exigência de Deus ao crente,
pois esta é o único meio de se chegar a ele;
Que saudades daquele tempo que se falava
de Arrebatamento, Vida Eterna, Céus de Glória e Poder de Deus como única forma
de manter a vida cristã de pé, em meio ao caos desse mundo;
Saudades dos tempos em que os pregadores
não tinham diplomas de bacharelado, mestrado e doutorado; mas tinham intimidade
com Deus e o fogo do Espírito aceso na vida a tal ponto que quando pregavam a
Glória de Deus descia no meio da Igreja; e descia de tal maneira que os
pecadores eram salvos, os doentes eram curados, os mortos ressuscitavam, os
paralíticos andavam e os crentes eram edificados e consolados;
Ó meu Deus que saudades daquele tempo
que as pessoas tinham prazer em participar do Culto de Doutrina, da Escola
Dominical, do Círculo de Oração, do Evangelismo e principalmente dos cultos de
Oração;
Saudades do tempo em que as pessoas eram
chamadas à Obra de Deus por revelação do Espírito Santo e não por amizades e
acordos; pois Deus trabalha na Igreja através da sua direção e não por
conchavos humanos.
Posto tudo isto quero dizer que creio
que a Igreja é propriedade exclusiva e peculiar de Deus, sendo assim não tenho
dúvidas que ele irá reaviva-la e fazê-la voltar aos trilhos.
Aguardo isso ansiosamente... e você?
João Augusto de Oliveira
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