segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

0 Reflexão Bíblica - APOLOGÉTICA uma necessidade ou um problema para a Igreja?




Texto - "antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós; tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, fiquem confundidos os que vituperam o vosso bom procedimento em Cristo" 1 Pedro 3:15,16.

O que é apologética cristã? A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerência da Bíblia. Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.

Introdução – Durante esses quase dois mil anos de cristianismo uma coisa que nunca faltou foram “opositores à obra de Deus”. Muitos desses vindos de fora da Igreja, mas a grande maioria nascidos no seio da própria igreja. Desde falsos mestres que intencionalmente maculam a santidade doutrinária da igreja até crentes sinceros e salvos, porém mal informados, estes falsos ensinos foram e continuam a ser disseminados; contaminando a Igreja e promovendo celeumas enormes.

     Por causa disso é que Pedro nos exorta a defender a verdade doutrinária a todo o custo (I Pedro 3.15-16) e Paulo ainda exorta a Timóteo quanto ao cuidado doutrinário na Igreja: “Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”. I Timóteo 4.16.

MOVIMENTOS HERÉTICOS NOS PRIMEIROS SÉCULOS DA IGREJA

Os Judaizantes (Séc. I)
A heresia Judaizante pode ser resumida pelas seguintes palavras dos Atos dos Apóstolos 15,1: “Alguns homens, descendo da Judéia, puseram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: ‘Se não vos circuncidais segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos'”.
Muitos dos primeiros Cristãos eram judeus, e esses trouxeram para a Fé cristã muitas de suas práticas e observâncias judaicas. Eles reconheciam em Jesus Cristo o Messias anunciado pelos profetas e o cumprimento do Antigo Testamento, mas uma vez que a circuncisão era obrigatória no Antigo Testamento para a participação na Aliança com Deus, muitos pensavam que ela era também necessária para a participação na Nova Aliança que Cristo veio inaugurar. Portanto eles acreditavam que era necessário ser circuncidado e guardar os preceitos mosaicos para se tornar um verdadeiro cristão. Em outras palavras, uma pessoa deveria se tornar judeu para poder se tornar cristão.

Gnosticismo (Sécs. I e II)
“A matéria é má! ” – Esse é o lema dos Gnósticos. Essa foi uma ideia que eles “tomaram emprestado” de alguns filósofos gregos e isso vai contra o ensinamento Católico, não apenas porque contradiz Gênesis 1,31: “Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”, bem como outras partes da Sagrada Escritura, mas porque nega a própria Encarnação. Se a matéria é má, então Jesus não poderia ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pois em Cristo não existe nada que seja mau. Assim muitos gnósticos negavam a Encarnação alegando que Cristo apenas “parecia” como homem, mas essa sua humanidade era apenas ilusória.

Alguns Gnósticos, reconhecendo que o Antigo Testamento ensina que Deus criou a matéria, alegavam que o Deus dos Judeus era uma divindade maligna bem diferente do Deus de Jesus Cristo, do Novo Testamento. Eles também propunham a crença em muitos seres divinos, conhecidos como “aeons” que servem de mediadores entre o homem e um inatingível Deus. O mais baixo de todos esses “aeons” que estava em contato direto com os homens teria sido Jesus Cristo.

Montanismo (final do Séc. II)
Montanus iniciou inocentemente sua carreira pregando um retorno à penitência e ao fervor. Todavia ele alegava que seus ensinamentos estavam acima dos ensinamentos da Igreja porque ele era diretamente inspirado pelo Espírito Santo. Logo, logo ele começou a ensinar sobre uma eminente volta de Cristo em sua cidade natal na Frígia. Seu movimento enfatizava sobretudo a continuidade dos dons extraordinários como falar em línguas e profecias.

Sabelianismo (Princípio do Séc. III)
Os Sabelianistas ensinavam que Jesus Cristo e Deus Pai não eram pessoas distintas, mas simplesmente dois aspectos ou operações de uma única pessoa. De acordo com eles, as três pessoas da Trindade existem apenas em referência ao relacionamento de Deus com o homem, mas não como uma realidade objetiva.

Arianismo (Séc. IV)
Uma das maiores heresias que a Igreja teve que confrontar foi o Arianismo. Arius ensinava que Cristo não era Deus e sim uma criatura feita por Deus. Ao disfarçar sua heresia usando uma terminologia ortodoxa ou semi-ortodoxa, ele foi capaz de semear grande confusão na Igreja, conquistando o apoio de muitos Bispos e a rejeição de alguns. O Arianismo foi solenemente condenado no ano 325 pelo Primeiro Concílio de Nicéia, o qual definiu a divindade de Cristo e no ano 381 pelo Primeiro Concílio de Constantinopla, o qual definiu a divindade do Espírito Santo. Esses dois Concílios deram origem ao Credo Niceno que os Católicos recitam nas Missas Dominicais.

Pelagianismo (Séc. V)
Pelagius, um monge gaulês deu início a essa heresia que carrega seu nome. Ele negava que nós herdamos o pecado de Adão e alegava que nos tornamos pessoalmente pecadores apenas porque nascemos em solidariedade com uma comunidade pecadora a qual nos dá maus exemplos. Da mesma forma, ele negava que herdamos a santidade ou justiça como resultado da morte de Cristo na cruz e dizia que nos tornamos pessoalmente justos através da instrução e imitação da comunidade cristã, seguindo o exemplo de Cristo.
Pelagius declarava que o homem nasce moralmente neutro e pode chegar ao céu por seus próprios esforços. De acordo com ele, a graça de Deus não é verdadeiramente necessária, mas apenas facilita uma difícil tarefa.

Nestorianismo (Séc. V)
Essa heresia sobre a pessoa de Cristo foi iniciada por Nestorius, bispo de Constantinopla que negava a Maria o título de Theotokos (literalmente “Mãe de Deus”). Nestorius alegava que Maria deu origem apenas à pessoa humana de Cristo em seu útero e chegou a propor como alternativa o título Christotokos (“Mãe de Cristo”).

Os teólogos Católicos ortodoxos imediatamente reconheceram que a teoria de Nestorius dividia Cristo em duas pessoas distintas (uma humana e outra divina, unidos por uma espécie de “elo perdido”), sendo que apenas uma estava no útero de Maria. A Igreja reagiu no ano 431 com o Concílio de Éfeso, definindo que Maria realmente é Mãe de Deus, não no sentido de que ela seja anterior a Deus ou seja a fonte de Deus, mas no sentido de que a Pessoa que ela carregou em seu útero era de fato o Deus Encarnado.

Monofisismo (Séc. V)
O Monofisismo originou-se como uma reação ao Nestorianismo. Os monofisistas (liderados por um homem chamado Eutyches) ficaram horrorizados pela implicação Nestoriana de que Cristo era duas pessoas com duas diferentes naturezas (divina e humana). Então eles partiram para o outro extremo alegando que Cristo era uma pessoa com uma só natureza (uma fusão de elementos divinos e humanos). Portanto eles passaram a ser reconhecidos como Monofisistas devido à sua alegação de que Cristo possuía apenas uma natureza (Grego: mono= um; physis= natureza).

Os teólogos Católicos ortodoxos imediatamente reconheceram que o Monofisismo era tão pernicioso quanto o Nestorianismo porque esse negava tanto a completa humanidade como a completa divindade de Cristo. Se Cristo não possuía a natureza humana em sua plenitude então Ele não poderia ser verdadeiramente homem e se Ele não possuía a natureza divina em plenitude, então Ele também não era verdadeiramente Deus.

Iconoclastas (Sécs. VII e VIII)
Essa heresia surgiu quando um grupo de pessoas conhecidos como iconoclastas (literalmente, destruidores de ícones) apareceu. Esses alegavam que era pecaminoso fazer estátuas ou pinturas de Cristo e dos Santos apesar de exemplos bíblicos que provam que Deus mandou que se fizesse estátuas religiosas (por exemplo, em Ex 25,18-20 e 1Cr 28,18-19), inclusive representações simbólicas de Cristo (Num 21,8-9 e Jo 3,14).

A NECESSIDADE DA DEFESA DOUTRINÁRIA

Deus não precisa que ninguém o defenda. Essa foi a afirmação de um irmão para mim outro dia.

Não posso deixar de reconhecer que ele tem toda razão quanto a isso, pois se admitíssemos a hipótese de que Deus precisa de defesa humana, por certo não estaríamos falando do Deus Todo Poderoso declarado na Bíblia.

Porém o que não podemos deixar de reconhecer é que esse mesmo Deus constituiu homens na igreja para pregar e ensinar a sua palavra e uma vez o fazendo devem estar preparados para também defendê-la contra todas as deturpações e falsas interpretações.

É impossível pensar em pregar e ensinar a Bíblia se não estamos preparados e prontos para defender as verdades que ela contém. Na nossa tarefa de levar a palavra, deparamo-nos com milhares de opositores (ateus, agnósticos, falsos mestres etc.). Qual deve ser então a nossa reação? Parar de pregar? Fugir? Compactuar com o erro? De maneira nenhuma e é por isso que ressoam como trombeta ao nossos ouvidos as palavras de Pedro: 

"Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós; tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, fiquem confundidos os que vituperam o vosso bom procedimento em Cristo" 1 Pedro 3:15,16.

AS HERESIAS SÃO ATUAIS

Milhares dessas heresias grotescas contra a Palavra de Deus continuam ressurgindo de tempos em tempos no seio da Igreja e precisamos estar atentos para não nos deixar contaminar por elas e muito menos ensiná-las ainda que descuidadamente, pois o Senhor da obra não admite deturpação e acréscimo à sua Palavra:

 “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;

E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Ap. 22:18,19).

Ensinos como os das Testemunhas de Jeová, Adventistas do Sétimo Dia, Mórmons, Unicismo, Cessacionismo do Dos espirituais etc. Não condizem com a verdade revelada por Deus nas Escrituras e devem ser examinados com cuidado.

Alguns desses ensinos dos grupos citados ferem frontalmente as verdades bíblicas, afrontam a Deus e ridicularizam a obra salvívica de Jesus no calvário.

Teologias que deificam o homem e rebaixam a Deus, ensino exacerbado e distorcido da prosperidade, pregações que não incluem no cardápio a necessidade de uma vida santa, a volta de Jesus, a salvação pela graça mediante a fé etc. devem ser vistas com muito cuidado. Porque não dizer que até mesmo em muitos “supostos louvores” hoje em dia, as heresias estão sendo disseminadas. FIQUE ATENTO!

CONCLUSÃO – Portanto se você é cristão esteja preparado para defender a sua fé e a pureza doutrinária das Escrituras. Não se deixe enganar pelos falsos profetas que nos rodeiam, como também dos falsos mestres que estão em nosso meio, disseminando heresias travestidas de interpretação sadia.
Por isso estude a Palavra de Deus incansavelmente, leia o máximo de livros que puder, ore em busca da iluminação do Espírito Santo sobre aqueles textos que você não entende para que você não seja enganado por todo vento de doutrina que sopra em nossos arraiais.

    Em Cristo,

                    João Augusto de Oliveira

BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS:











sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

0 Cobra no Gramado!



Lorna Simcox

Eu era relativamente nova na fé quando ouvi uma senhora idosa e sábia contar uma história que nunca vou esquecer. Ela tinha aparência abatida e mal-arrumada, efeito evidente de ter muitas bocas para alimentar e poucos recursos para fazê-lo. Seu marido era operário e ganhava pouco.

Alguns anos atrás, contou ela, foi oferecida a seu marido a oportunidade de ser pastor em uma região de que ela não gostava. Ele acreditava que deveriam aceitar o convite. Ela foi contra.

“Meu marido”, disse ela, “me ouviu. E desde então nossas vidas têm sido miseráveis”. Era a angustiante história da mãe Eva repetindo-se mais uma vez.

A influência de Eva sobre Adão começou cedo, e desde então tem mudado o curso da história humana. Logo depois que Adão e Eva caíram repentinamente em pecado, Deus amaldiçoou a serpente, o homem e sua mulher. Para a mulher, como castigo, Ele prometeu dores de parto e a colocou sob a liderança do homem: “o teu desejo será para teu marido, e ele te governará” (Gn 3.16). Essa única maldição provavelmente fez mais estrago entre os sexos do que todas as outras juntas. Ela instituiu um princípio bíblico que as feministas se empenham por destruir e as mulheres tementes a Deus se esforçam por obedecer, mesmo com dificuldades – a submissão ao marido. E ninguém está mais ciente da magnitude dessa batalha e a explora mais efetivamente que Satanás.

Entre todas as mulheres que já viveram, Eva foi única. Ela não nasceu, pois foi moldada por Deus a partir de uma costela de Adão no sexto dia da criação (Gn 2.18-25). Não teve infância, nem adolescência, nem pais ou amigos. Eva tinha apenas Adão.

Eva nem sequer possuía um nome até o momento em que Adão se referiu a ela. Primeiro, chamou-a genericamente de varoa, declarando: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). Mais tarde, Adão deu-lhe o nome de Eva, significando “doadora de vida”, “por ser mãe de todos os seres humanos” (Gn 3.20).

Criada especificamente para Adão, o administrador humano do reino teocrático, Eva foi projetada para ser o maior bem de seu marido – sua fonte de conforto, sua auxiliadora e sua companheira por toda a vida. Ele, por sua vez, recebeu de Deus o cetro que lhe concedia poder e autoridade sobre toda a terra. Segundo o teólogo Renald Showers, “Deus criou o homem, colocou-o como administrador sobre a terra e incumbiu-o da responsabilidade de administrá-la adequadamente para o Senhor”.1

Porém, Adão falhou diante de sua responsabilidade. Em meio às circunstâncias idílicas em que vivia, uma serpente estava à espreita no gramado. Satanás queria o reino de Deus para si mesmo. Como lhe faltava o poder de criar, a única forma de consegui-lo era por usurpação. Isso somente seria possível através de Adão. E para chegar a Adão, ele usou Eva. As Escrituras revelam que Satanás falou exclusivamente com ela: “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse...?” (Gn 3.1).


Evidentemente Satanás pensava que Eva era a vítima mais frágil, e manipulou a esposa para alcançar o marido. Eva comeu do fruto proibido e depois ofereceu-o a Adão, que estava com ela. Adão comeu, e desde então a humanidade tem experimentado o gosto amargo das conseqüências de seu pecado: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).

Satanás arrancou das mãos de Adão o controle sobre o Reino, causando divisão entre homem e mulher.

Já que Adão estava com Eva, por que não a impediu? Ele não apenas falhou diante de sua responsabilidade, concedida pelo Senhor, de proteger sua esposa, mas igualmente desobedeceu e comeu do fruto. Imediatamente o pecado tomou conta e jogou Adão contra Eva. Quando Deus perguntou a Adão: “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11), Adão culpou Eva. Ele havia chamado-a de “osso dos meus ossos”, e agora dizia: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gn 3.12). Foi assim que Satanás arrancou das mãos de Adão o controle sobre o Reino, e teve sucesso causando divisão entre homem e mulher. Aparentemente Eva confiou e acreditou ingenuamente na mentira de Satanás. Mas Adão não teve a força de caráter para insistir no que ele sabia ser o certo (1 Tm 2.14).

Quantas vezes essa mesma cena se repete hoje em muitos lares? Eva foi formada depois de Adão e foi enganada. Por isso Deus ordenou que o homem ocupasse a posição de liderança espiritual dentro de seu lar e na Igreja (1 Tm 2.11-14).

Desde então, Satanás continua à espreita, como uma serpente no gramado, tentando criar o caos e atacando a ordem divina. Sua tática não tem mudado através dos milênios. Ele é mestre em causar divisão e em conquistar os corações humanos através do apelo à auto-indulgência (concupiscência da carne), da auto-satisfação (concupiscência dos olhos) e da auto-estima (soberba da vida). Eva foi a primeira pessoa que ele fisgou. Mas desde então a humanidade também tem mordido a isca satânica.

Se homens e mulheres disputam a supremacia, Satanás está tendo êxito em seu intento, causando rivalidade, divisão, instabilidade e confusão. E como o mundo continua degenerando espiritualmente, homens e mulheres de Deus, mais do que nunca, precisam viver dentro dos parâmetros que Ele estabeleceu para cada um deles. Esposas devem ser submissas a seus maridos (Ef 5.22); maridos devem assumir a responsabilidade de serem líderes, atentando à Palavra de Deus e posicionando-se com integridade ao lado do que é correto. Assim será mais difícil Satanás se esgueirar por debaixo da porta; assim será mais difícil a serpente entrar em nossos lares. (Lorna Simcox — Israel My Glory)

Nota:
Renald Showers, What on Earth Is God Doing, Loizeaux Brothers.


Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite julho de 2006
Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

0 Reflexão Bíblica - Libertos pela verdade




Então, disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Eles responderam-lhe: “Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de ninguém. Como podes tu afirmar que seremos libertos?”
Jesus explicou-lhes: “Em verdade, em verdade vos asseguro: todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado
O escravo não fica em casa para sempre, mas o filho permanece para sempre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. (João 8.31-36 / King James Version)

Introdução - Alguns dos judeus, irmãos sanguíneos de Jesus haviam crido nele, ou seja, acreditaram que ele era o Cristo, o escolhido de Deus para libertar Israel da escravidão do pecado à liberdade da glória dos filhos de Deus.

Vendo isso Jesus discursava com eles sobre a grandeza da escolha que fizeram e dizia-lhes que era através de uma ferramenta, A VERDADE, que esses irmãos haviam sido livres dos seus pecados e maus caminhos a fim de servirem a Deus em obediência e santidade. O Senhor é taxativo quando diz: “Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos”.

Observe que Jesus diz que não são todos que são seus discípulos, mas esse “titulo” é reservado àqueles que PERMANECEREM NA MINHA PALAVRA diz o Senhor Jesus. E esses que são verdadeiramente seus servos além de permanecerem na sua palavra são LIBERTOS POR ELA (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará – João 8.32).

Do que nós fomos libertos?
1.  Da nossa velha natureza – Ainda que não sejamos totalmente livres dela (a natureza pecaminosa), mas quando cremos na graça salvadora de Jesus somos livres da influência da velha natureza, essa que nos arrasta a cometer pecados e consequentemente corrermos o risco de ser condenado ao inferno.
Portanto alguém que alega servir a Deus e ter sido liberto pelo Senhor através da sua palavra, mas ainda continua a praticar todos os atos do velho homem, por certo ainda não alcançou a verdadeira liberdade em Jesus.
Ainda que admitamos que vez por outra, nosso velho homem tenta emergir das profundezas para nos atrapalhar, jamais podemos deixar que esses velhos hábitos guiem nossa vida, pois se assim o fizermos ouviremos a advertência solene do Mestre: “Aquele que vive pecado é escravo do pecado”.
CUIDADO para não achar que esses pecados habituais são apenas fraquezas na sua vida, quando na verdade você voltou a colocar-se sob o jugo do pecado e tornou-se novamente escravo deste.

2.  Da nossa justiça própria – Precisamos entender uma coisa de uma vez por todas, se estamos aqui vivos e salvos em Jesus não é porque somos bons ou justos, mas é porque a bondade de Deus nos alcançou e nos justificou com Deus, ainda que não mereçamos.
A Bíblia é bem clara quando diz que a misericórdia do Senhor são a única causa de não sermos consumidos (Lamentação 3.22).
Chega de achar que você é bom ao ponto de Deus te levar ao céu, pois se pensas assim estás enganado. Ninguém mereceu a graça salvívica de Cristo e consequentemente o céu, mas Deus olhando para nós e vendo que não tínhamos nada dignos dele, NOS AMOU mesmo sem merecermos. Isso chama-se graça!

3.  Dos nossos medos do desconhecido – Quando não éramos salvos tínhamos medo de tudo: do amanhã, da morte, do destino eterno, do juízo final etc. mas depois que Cristo nos alcançou todos os nossos medos caíram por terra, pois o Espírito de Cristo em nós testifica com o nosso Espírito que “AGORA” somos filhos de Deus e sendo filhos, somos herdeiros dele (DEUS) e coerdeiros com Cristo (Romanos 8.17).

Conclusão – Se já foste liberto por Jesus procura gozar da liberdade que ele te deu. Não permitas novamente que a “velha natureza” te faça prisioneiro e corras o risco de seres deixado para trás, quando o Senhor vier Arrebatar a Igreja ou quando partires para encontrar com ele.

Em Cristo,
              João Augusto de Oliveira



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

0 REFLEXÃO BÍBLICA – Estão transformando a BÍBLIA SAGRADA em novela



Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te restaurarei, para estares diante de mim; e se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles a ti, mas não voltes tu a eles (Jeremias 15.19)

Não quero aqui generalizar todas as publicações televisivas com teor bíblico, mas há algo acontecendo no cenário novelístico brasileiro que tem me deixado inquieto e temeroso. Falo das telenovelas e minisséries com teor “aparentemente bíblico”.

Estou falando da REDE DE TELEVISÃO, que ultimamente tem investido pesado na produção e apresentação de conteúdo aparentemente voltado ao “povo evangélico”, e diga-se de passagem, ela tem alcançado um público numeroso.

Não quero aqui julgar as intenções da direção dessa REDE TELEVISÃO, ou quais critérios eles utilizam ao escolher e desenvolver o conteúdo bíblico de tais programações. Mas uma coisa que tem me chamado a atenção é que as lindas histórias bíblicas inspiradas pelo Espírito Santo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, têm se transformado em historinhas requintadas a traições, desajustes familiares, falcatruas e mentiras. Transformando assim a Bíblia – O Livro mais lindo e poderoso do mundo numa monstruosidade ou simplesmente num belo passatempo.

Sei que ao longo desses anos de televisão brasileira e mundial muitas histórias da Bíblia foram apresentadas ao público em forma de “filmes” e admito que alguns têm a minha simpatia, pela qualidade de produção e fidelidade a história e a Bíblia. Mas infelizmente não posso dizer o mesmo de algumas telenovelas bíblicas dessa REDE DE TELEVISÃO, pois para quem já assistiu sabe que existe muita coisa que não é histórica e muito menos bíblica. O que lamentavelmente observo é tão somente a apresentação da História dos Judeus e a História do Calvário sendo exploradas com fins lucrativos, por pessoas que não têm o mínimo desejo de evangelizar nem de fazer conhecidas ao mundo as maravilhas de Deus, mas unicamente lucrar.

Nisso tudo o que mais me espanta é que grande parte do público (AUDIÊNCIA) dessas novelas Bíblicas é exatamente o “povo cristão”, povo esse que deveria defender a “verdade da Bíblia” a qualquer preço, mas estão compactuando com o erro e consequentemente negando o Senhor que os resgatou.

A Bíblia e suas milhares de histórias que foram escritas para aviso nosso são por demais sagradas para serem transformadas em “telenovelas” para deleite das pessoas. Deus não projetou a “elaboração” de um projeto gigantesco como esse (A BÍBLIA), no qual milhares de pessoas perderam a vida tentando preservar, a fim de que nós chegássemos ao século XXI e simplesmente a transformássemos em historinhas de amor e ódio.

Fica aqui um alerta ao povo de Deus: “Cuidado! Pois o Diabo vive há dois mil anos tentando encontrar uma maneira de enganar e iludir a Igreja de Jesus na terra. Nesse objetivo ele vai usar de todas as ferramentas, inclusive distorcer as histórias da Bíblia e apresenta-las a você em forma de novela, cheias de efeitos especiais”.

Veja que ele (O Diabo) por trás de grande parte do conteúdo das produções televisivas, inclusive as “novelas” não conseguiu seduzir uma parcela considerável da população cristã. Então ele arquitetou a ideia de usar a Bíblia (DE FORMA DISTORCIDA) e rapidamente milhares caíram de joelhos.

CUIDADO! É melhor ir para a fornalha de fogo ardente do que curvar-se e adorar a estátua que Nabucodonosor (O sistema mundano moderno) levantou diante de nós. Pois como diz o autor da carta aos Hebreus: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” – Hebreus 10.31

Pense nisso,

                João Augusto de Oliveira


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

0 Lições Espirituais na 1ª Epístola de João




Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.

 Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.

 E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro (1 João 3.1-3)

·         Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus – Deus nos chama filhos, pois fomos criados por ele, comprados pelo Sangue precioso de Jesus e ainda adotados através da ação sobrenatural do Espírito Santo em nós. (João 1:12-13; Efésios 1:5-7)

·         E, de fato, somos filhos de Deus – Somos filhos de Deus, e assim sendo somos herdeiros seus e coerdeiros com Cristo, ou seja, todas as riquezas espirituais que Deus possui e que pertencem a Jesus, são também nossas, através da adoção de filhos. Antigamente éramos inimigos de Deus e estranhos as suas promessas, mas uma vez aceitando o senhorio de Cristo e sendo reconciliados com Ele (DEUS) através do Sangue derramado do Calvário, nos tornamos amigos dele e mais do que isso, Paulo nos insta a chama-lo Aba Pai (Romanos 8.15)

·         Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo – Não consigo entender quando vejo cristãos dizendo que não são reconhecidos por esse mundo, ou que as pessoas desse mundo não aceitam a Igreja. Ora, isso não foi predito há quase dois mil anos pelo próprio Jesus e reiterado pelo evangelista João? (João 15:18-22).
Como então esperaríamos que esse mundo que JAZ NO MALIGNO nos amasse e aceitasse? No dia em que o mundo amar um crente é porque ele não é mais crente; e no dia em que esse mundo amar UMA IGREJA, pobre dessa Igreja, pode realizar o seu funeral, pois há muito ela está morta e nem sabia.

·         Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser -  Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele – Ser apenas filho de Deus já é um privilégio indizível, e como se isso não bastasse veja que João diz que “hoje nós somos filhos de Deus, mas que um dia seremos ainda mais do que isso”, pois nosso corpo será transformado em um corpo incorruptível e de Glória e seremos assim como ele é (1 Coríntios 15.51-54)

·         Porque haveremos de vê-lo como ele é – Você já imaginou no dia em que chegar nos céus e contemplar a face de Jesus como ele é? Não como ele era aqui na terra, ou como ele ficou ensanguentado e debilitado na cruz, mas como ele é. Leia a descrição que João faz dele no livro de Apocalipse e medite por um momento no Jesus tremendo e poderoso que lhe aguarda nos céus: “Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:12-18)

Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que se estende em amplidão (Isaías 33.17)

·         E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro – É exatamente aqui que entra o maior de todos os segredos daquele que crê e aguarda estas coisas acontecerem no cenário mundial – ELE mantém-se PURO.  Ou seja, procura livrar-se de toda mácula do pecado, seja ela grande ou pequena, pois sabe que no céu não existe lugar para impurezas e manchas.

Jamais alcançaremos todas estas coisas se apenas as estudarmos e conhecermos teologicamente, pois para ser herdeiro de tudo isso e muito mais, devemos crer de todo o coração e embasados nesta crença procurar viver uma vida irrepreensível e imaculada na presença do Rei aqui na terra.

E você deseja alcançar tudo isso? Ou frequenta a Igreja apenas porque não tem outro lugar para ir? CUIDADO! pois o Rei está voltando.

    Do vosso conservo em Cristo,
                                   João Augusto de Oliveira

 

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