sábado, 25 de julho de 2015

0 Reflexão Bíblica - Você ama a Deus verdade?




Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças (Deuterenômio 6.4,5)

Você ama a Deus de verdade? Já se perguntou isso com toda a sinceridade? Costumamos em primeiro plano dizer “sim” eu amo o Senhor. Mas se examinarmos lá no fundo da nossa alma as nossas atitudes, será que elas aprovarão as nossas palavras?

Que tal fazer um pequeno teste para saber como anda o grau do nosso amor para com aquele que nos criou e entregou o seu filho por nós? Serão quatro perguntas e dependendo das respostas “sinceras”, você saberá se precisa de um novo concerto de amor com Deus ou se ainda está vivendo o primeiro amor.

Então sem mais delongas vamos iniciar:

1.    Você ainda sente desejo de ler as Escrituras? A mais confiável forma de Deus falar conosco é através da Bíblia Sagrada. Nela o Senhor nos corrige, exorta, consola, repreende e revela o seu grande amor. É impossível alguém dizer que ama a Deus de verdade se não tem mais prazer de ler a PALAVRA DELE.

2.    Você ainda sete desejo de orar? Através da Bíblia Deus fala conosco, mas é através de oração que nós falamos com ele. São tantos os assuntos para falar com o Pai dos Céus (pedido de perdão pelos nossos pecados, pedidos de proteções por nós e familiares, pedidos pela igreja no mundo, pedido pelas autoridades, pedido pela salvação das almas etc.). Ainda tem pessoas que dizem que não sabem o que orar. Ou você já perdeu o apetite espiritual pela oração? Será que as coisas vão bem mesmo na sua vida espiritual? Ainda reténs o primeiro amor?

3.    Como está seu amor para com o próximo? A Bíblia é taxativa: “Quem não ama a seu irmão (próximo) não ama a Deus” (1 João 4.20). Mas esse amor não deve ser apenas de palavras, mas de ações. Amar da boca pra fora é fácil, mas quero ver amar quando seu próximo precisa de uma mão amiga, quando ele comete uma falha ou quando está enfermo. Esse é o tipo de amor que Deus anda procurando, pois fora disso, É BALELA RELIGIOSA.

4.    Quanto tempo você dedica a ELE? Vivemos numa época onde todo mundo está sempre ocupado, principalmente pra Deus. Temos tempo pra trabalhar, dormir, estudar, passear, lazer, entretenimento etc., mas quando o assunto é Deus logo vem à desculpa: “Estou sem tempo agora”. E não estou falando apenas dos ímpios que não conhecem a Deus, mas de crentes que vão à Igreja somente no domingo à noite, passam uma hora e meia no culto, mas estão aflitos para que acabe logo, a fim de irem embora cuidar de outros milhares de afazeres. Pelo tempo que você dedica a Deus será medido o grau do seu amor.

Depois de responder honestamente a essas perguntas, pense: “VOCÊ AMA A DEUS DE VERDADE”?

Na paz daquele que é REI E SENHOR, Jesus.
            João Augusto de Oliveira


quarta-feira, 22 de julho de 2015

0 REFLEXÃO – GERAÇÃO MATADORA DE PROFETAS



Filho do homem, dirige o teu rosto contra Jerusalém, e derrama as tuas palavras sobre os santuários, e profetiza sobre a terra de Israel. Ezequiel 21:2

Israel foi por muitos anos uma nação matadora de profetas. Não obstante Deus haver chamado esta nação como eleita e povo separado para servir ao Senhor, eles não o reconheceu como Deus nem reconheceram os seus profetas como enviados por Deus. Assim os perseguiram, humilharam e mataram.

Por desconhecer a Deus e aos seus profetas, a nação de Israel pagou e ainda paga até hoje um preço astronômico. Foram por duas vezes retirados da sua terra (1100 a.C. e 70 d.C.), perseguidos, humilhados, mortos aos milhares (HOLOCAUSTO) e ainda hoje vivem debaixo do peso da  cobrança divina. No entanto, parece que toda a história do sofrimento de Israel não ensinou nada a Igreja de Cristo da atualidade, pois que estamos vivendo uma GERAÇÃO MATADORA DE PROFETAS.

Quem eram esses profetas de Israel? Eram Homens e mulheres chamados por Deus de forma especial para denunciar o pecado, as injustiças sociais, a apostasia e conclamar Israel a um retorno à santidade e a uma nova aliança com Deus. O ministério profético, assim como no período veterotestamentário cessou (os profetas e a lei duraram até João Batista – Mateus 11.12); no entanto, como Deus não se deixa sem testemunho Ele providenciou através do Pentecostes alguns Dons Espirituais para sua Igreja, sendo um deles o de profetizar (1º Coríntio 12.10).

Esses profetas da atualidade (homens e mulheres) aos quais Deus deu o Dom de Profetizar estão sendo maltratados, perseguidos e mortos espiritualmente por simplesmente denunciar o pecado e a imoralidade da igreja atual (os quais muitos procuram encobrir). Como Jeremias, Ezequiel, Joel etc. esses profetas e profetizas são simplesmente proibidos de falar de forma a repreender a massa e exigir um concerto com o Deus Todo Poderoso que está sendo ofendido na sua Santidade.

Os profetas (falsos) que podem falar livremente são aqueles que profetizam casa, chaves de carro, bênçãos sem medida sobre a vida do povo; não importando se esse povo vive na fornicação e no adultério. Mas Deus não vai se calar diante dessa injustiça e ele vai agir de forma a punir todos aqueles que desprezam a sua correção e preferem abraçar as bajulações desses falsos profetas.

Para você profeta ou profetiza que está sendo perseguido eu te digo: “Cala-te e aquieta-te, somente aguarda o agir de Deus”! Para ti MATADOR DE PROFETA eu te digo: “Arrepende-te ainda hoje, pois do contrário Deus vai ter contigo assim como ele cobrou caríssimo de todos aqueles que tentaram calar os profetas que falaram à Israel”.

  Na paz daquele que é Senhor e Rei, JESUS.

       João Augusto de Oliveira


terça-feira, 21 de julho de 2015

0 O significado espiritual das tatuagens e piercings

 
O significado espiritual das tatuagens e piercings

Por Claudio Santos

O significado espiritual das tatuagens e piercings

A palavra tatuagem é traduzida no hebraico por “seritá”, que significa “manchar”; “marcar” , e consiste em marcar a si mesmo ou a terceiros para se destacar ou se modelar de forma diferente da natureza. Os séculos passaram, a igreja católica do século VIII condenou e até perseguiu os ritos, mas os cultos, costumes e as práticas de “marcar a derme” com manchas de tinta e/ou “mutilar” parte  do corpo para inserir metais (piercing) continua na sociedade moderna. A moda de alteração original do corpo é o que os praticantes chamam de “body modification”.

Muitas celebridades, principalmente no mundo dos esportes resolveram pintar a pele e se encher de manchas pelo corpo e metais em argolas ajudam a modificar o visual. . Uma moda que está ressurgindo com muita força na Europa, passando a ganhar força também no Brasil, um dos países do mundo que costuma seguir imediatamente as novidades lá de fora. As duas formas de alteração do corpo natural com introdução de tinturas e metais misturados ao sangue encontrado na derme tem encontrado adeptos até dentro das igrejas evangélicas. Quase todas as pinturas são irreversíveis.
Daí é que surge a questão psicológica da coisa. Quando não se pode mais retirar as modificações inseridas no corpo, então a ideia é acabar ou exagerar naquilo que se começou bem simples ou “sem compromisso”. Metas, records e concorrências no Guiness Book, para “fechar” 100% o corpo natural, por vaidade, hoje, são estabelecidos.

Esta forma de adesão logo pode ser identificada dentro dos campos de futebol, e via de regra, influencia diretamente a vida dos seguidores e torcidas organizadas, jovens em fase de reconhecimento, etc. Coisas do mundo… mas, a pergunta é: do ponto de vista bíblico, devemos seguir o curso deste mundo com tatuagens e piercings também??

Hoje as tatuagens estão em destaque e, agora, a onda tem chegado nas igrejas brasileiras com a versão de tatto gospel, influenciando muitos jovens cristãos que, ainda não se deram conta daquilo que está por detrás de tal prática, seja por falta de conhecimento bíblico e histórico, seja por falta de discernimento espiritual ou até mesmo por “rebeldia”.

Este estudo é muito delicado, pois deverá mexer com o brio de muitos amantes da prática do tatto. Porém, não estamos aqui para julgar ninguém que usa tatuagens e piercings, nem àqueles que defendem a mania.

Antes, de seguirmos, porém, é preciso desmistificarmos o que é julgamento de ensino.  O julgamento condena, mas o ensino é para a edificação do corpo de Cristo!! Quando os pastores exortam a igreja, é para o crescimento e amadurecimento da mesma. Mas, essa é a nossa parte. O ensino, a admoestação e a exortação com justiça… Só filhos obedientes recebem o ensino, refletem na Palavra, se arrependem e mudam de atitude com humildade. Não, não… Não devemos subestimar princípios e mandamentos eternos como Levítico 19, por exemplo, matar, roubar, idolatrar, adulterar, etc (inclusive riscar o corpo com derramamento de sangue). Falo com propriedade, pois sei o que se passa no mundo das trevas, minha avó era praticante das sutilezas da feitiçaria chamada “branca”, um engodo das trevas. Meus olhos e ouvidos são testemunhos de muitos rituais.

O recado sutil do mundo e da Nova Era é que “vcs podem ser livres, pois irão descobrir que são deuses”. Será que isso já não foi dito antes pela língua maliciosa de uma serpente, lá no Éden?? Quais foram os resultados desta mentira para a humanidade?
Dêem uma olhada nesta foto, verifique o “antes do body modification” e “depois da modificação”)


 Mas, a Bíblia diz no livro de I João 2:15, o seguinte:
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.
IGREJA DE CRISTO. NÃO SOMOS DO MUNDO! A MODA NÃO MANDA NA IGREJA!
A marca eterna da Cruz

Vamos aqui ensinar que nós, cristãos, não devemos ser influenciados pelo mundo, porém, pelo contrário, devemos influenciar o mundo com Cristo. As marcas da Cruz já são suficientes para o corpo de Cristo. Você não precisa mais ferir o seu corpo (templo do Espírito Santo), nem derramar sangue, nem sentir dores e nem carregar manchas ou perfurações no seu corpo (uma aliança) pelo resto da vida.  Jesus já fez este sacrifício por nós. Uma marca que não se encerra num cemitério. Ah, mas todo mundo tá fazendo? Pois é, mas não somos do mundo!!

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5  Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaías 53:4-5).

Mas, faz-se necessário aqui dissertamos sobre aquele tão mencionado versículo dos simpatizantes da prática de tatoo e piercings “gospel”, afinal é um escudo muito usado pelos praticantes dos ritos. Os jovens cristãos também passaram a se defender somente com este versículo. É Apocalipse 19:16: “E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”, mas esquecem de que é uma alegoria. Ao observarmos todo o contexto, também há menção de que “seus olhos brilham como chama de fogo” (verso 12…) e, “sai da sua boca uma espada afiada” (verso 15…). Mas, por favor não é necessário seguir ao pé da letra, senão vejamos: já pensou quantos olhos de jovens queimados e quantas bocas feridas ou gargantas cortadas por dentro ao tentar se basear na alegoria do versículo 15?

Está escrito: “todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas as coisas nos convém, nem edificam” (I Cor. 6:12 e I Cor. 10:23).

A origem da tatuagem
Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto aos demônios (chamados de deuses pelos feiticeiros) e era praticada durante ritos de consagrações espirituais, que segundo a crença levava consigo os espíritos malígnos para expulsar o mal. (mal expulsando o mal)??…  Eram realizados pactos para se incorporar as entidades do desenho a ser pintada na pele que seria ferida rusticamente à base de bambus e dentes de tubarão. Mas, foi somente na Polinésia do século 16 que se identificou o nome local do ritual como “tatao”, hoje tatto.

A tatuagem já foi exaustivamente usada para identificar gangues violentas de rua, grupos de criminosos, pistoleiros, prisioneiros, escravos e outras formas de identificação com o mundo da marginalidade e da escória social. Mas, nem todos que usam tatuagens hoje são pessoas assim. No entanto, faz-se necessário citar as origens das coisas para ensinar aos jovens de nossas igrejas sobre estas práticas. Isso aqui não é teologia. É revelação.

“O templo de Deus, que sois vós é santo” (I Cor. 3:17b)
Os nazistas de 1942 tatuavam à revelia, a marca das cruzes quebradas e inversas, por força zombaria a Cruz de Cristo e demonstração de poder, todos os 6 bilhões de judeus que matariam em seguida. A cruz suástica é inspiração de Chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que o inspirou as idéias de um reino de terror e poder.
O livro de I Coríntios 10:20, também diz:
“Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios”

Havia na antiguidade um deus adorados pelos amonitas e a história bíblica não deixou de registrar em levítico 20. Moloque era um demônio que exigia de seus adoradores o sangue e a dor de seres humanos, sobretudo crianças, porém, o sacrifício de pessoas de outras idades também eram praticadas naquele altar maldito. É muito provável, segundo vários pesquisadores da Bíblia e da ciência das religiões, que o nome Moloque deu origem ao que hoje no Brasil brinca-se involuntariamente apelidando um menino de “moleque”.

Esse deus de bronze possuia uma aparência horrível: mistura de animal de chifres com humano. O ídolo possuia fornalha na altura de seu ventre, na qual as crianças eram lançadas vivas e ofertas ali. Quanto mais choro da criança, e, quanto mais vermelho o fogo daquela fornalha se tornava mais seus adeptos o cultuavam em êxtase maldita. Diz a Bíblia que Moloque pedia sangue humano como sacrifício. E, esse sangue é requerido até hoje. Não entre no engano de uma propaganda que apela para o “pense menos, ame mais”. Pense muito antes de aderir à moda do tatto e piercing, ou qualquer outra moda ou práticas do mundo antes de se unir emocionalmente com alguém que ama o mundo.

Conclusão
O artigo não é um OFENSA para quem gosta de tatto e piercing! Quem somos nós para proibirmos as pessoas de usarem o que quiserem? Mas, não podemos deixar de pregar o evangelho de salvação e de libertação. O evangelho é recheado de coisas que NÃO gostamos. Daí, tirarmos lições: o que é RELEVANTE? É o que se GOSTA ou que se RENUNCIA por causa de Cristo???

A ideia, então,  é ORIENTAR e REVELAR aos crentes em Cristo, àqueles que nasceram de novo, que podem renunciar a tendência ou o apelo da moda para mutilarem e pintarem seus corpos a ponto de se tornarem figuras animais ou extraterrestres (como demonstradas na fotos). Mas, esta escolha é de cada um. Só estamos ensinando o evangelho à igreja de Cristo que não se deixar nossos jovens seguirem a cultura do mundo, e sim a cultura de Cristo. Será que as pessoas das fotos podem se olhar no espelho e darem glória a Deus por isso? Ou será que podem dizer que estão glorificando a Deus?? Lembrem-se tudo começou com apenas um pouquinho, mas a sede de sangue que o deus Moloque requer do jovens é incessante. Pensem nisso!!!

Reflexão
Você quer obedecer a Moloque ou obedecer a Deus?
Oração
Se você já é Filho de Deus (Ler João 12;12), e conhece a Cristo como Senhor e Salvador, então você pode fazer esta oração:
“Pai, sou teu filho, eu não sabia disso, mas agora é tarde demais para retirar isso do meu corpo. Ou então, Pai, eu sabia disso, mas ainda assim me rebelei contra meus pais, contra a minha família, e contra a igreja e contra Ti. Na verdade esse era o recado rebelde que queria dar!! Porém, na sinceridade do meu coração, hoje me arrependo, eu sei que para o Senhor é isso que importa: um coração limpo e quebrantado na tua presença. Quero desfazer no reino espiritual, principalmente no reino das trevas, todas as filosofias e consagrações que estavam por detrás disso em nome de Jesus! Agradeço ao Senhor por me fazer ser livre de verdade, em nome de Jesus, amém!!” Continue orando. Use as suas próprias palavras.

Se você é criatura de Deus (ler João 12;12), mas ainda não recebeu a Cristo em seu coração, e, se o texto revelou a você a verdade, através da revelação do Espírito Santo, está arrependido por haver aderido consciente ou inconscientemente as práticas ritualísticas e outras filosofias profanas que estão por detrás destes ritos, você pode fazer uma oração sincera em qualquer lugar em que você estiver agora e do jeito que você melhor achar para falar sinceramente com Deus sobre isso!! Tipo, Senhor, me ajude a Ti obedecer… Continue orando e use as suas próprias palavras! Ele vai te ouvir, te perdoar. Ele te ama! Fique a vontade para procurar um pastor de uma igreja séria para saber mais sobre como mudar a sua vida espiritual e emocional para melhor.

Até a próxima guerreiros!
http://estudos.gospelprime.com.br/o-significado-das-tatuagens-e-piercings/

quinta-feira, 16 de julho de 2015

0 Um mês triste na Nigéria




Cinturão do Meio se torna alvo dos grupos extremistas Hausa-Fulani, Beron e Boko Haram. Em menos de um mêsmais de 200 pessoas foram mortas


Foi um julho mortal na Nigéria. Mais de 200 pessoas foram mortas desde 30 de junho, elas eram das regiões norte e nordeste do país, dominadas pelo Boko Haram. Ocultada por manchetes do grupo, a violência também se desencadeou mais ao sul. Militantes entre os Hausa-Fulani, grupo étcnico, uma população predominantemente muçulmana e nômade de criadores de gado, são suspeitos de matar dezenas de cristãos nos estados de Plateau e Taraba nos últimos meses. Os dois estados fazem parte do chamado "Middle Belt" da Nigéria (o "cinturão do meio"), onde o sul, em grande parte cristão, encontra o norte, de maioria muçulmana.

A violência mais recente no Cinturão do Meio foi em março, um caso de roubo de gado. De acordo com Kunle Ajanakufsi, diretor de serviços de segurança do Estado de Plateau, cerca de 500 cabeças de gado pertencentes aos pastores Fulani desapareceram, e a suspeita caiu sobre uma parte do Beron - outro grupo étcnico local, uma população indígena cristã. Samuel Yakubu da Associação Cristã da Nigéria disse que a tensão agravou em abril, quando os Fulanis levaram 60 vacas pertecentes aos Berons. Quinze foram devolvidas, ele disse, mas vários Berons ficaram insatisfeitos. Pouco tempo depois, o Fulani invadiu partes de várias aldeias Beron, matando pelo menos 30 pessoas, incluindo um pastor.

O roubo de gado e disputas por terras criaram um pretexto para a violência em todo o Cinturão do Meio. Pressionado pelo avanço do Saara, o Fulani, espalhado pela África Ocidental e considerado o maior grupo étnico nômade no mundo, dominou terras pertencentes a agricultores cristãos, causando confrontos inevitáveis. Bem antes do domínio colonial britânico, os sultões muçulmanos das províncias do norte do país chegaram à Nigéria para espalhar a influência do islã em todo o Cinturão do Meio. Mas, foi a ascensão da campanha abertamente anti-cristã do Boko Haram, em 2009, que reacendeu motivações religiosas entre os Fulani.

Yonas, pesquisador da Portas Abertas, concluiu que o padrão de violência Fulani na região - a utilização de armas de nível militar para expulsar os cristãos para fora da terra e ocupá-la; a destruição de casas e igrejas cristãs; e o apelo para a imposição da lei islâmica, entre outras características – faz crescer a limpeza étnica do Cinturão Médio, motivada pela mesma ambição que impulsiona o Boko Haram: que o mundo todo se torne islâmico.

Para apoiar sua conclusão, o pesquisador afirma que existem evidências de um relatório encomendado pela Portas Abertas indicando que os cristãos são boa parte das vítimas - milhares de mortos; dezenas de milhares de deslocados; centenas de casas e igrejas arrasadas. Yonas afirma que "a natureza do conflito parece seguir o padrão histórico, onde a oligarquia Hausa-Fulani muçulmana tem usado a herança colonial e os políticos e religiosos sentimentos a fim de conquistar e dominar a região do Cinturão do Meio".

FontePortas Abertas Internacional

segunda-feira, 13 de julho de 2015

0 3º Trim. 2015 - Lição 3 - Oração e recomendação às mulheres cristãs




PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015

ADULTOS - A IGREJA E O SEU TESTEMUNHO: As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais

COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA

COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP






ESBOÇO Nº 3

LIÇÃO Nº 3 – ORAÇÃO E RECOMENDAÇÃO ÀS MULHERES CRISTÃS

                                         A oração é indispensável para uma igreja local.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo da Primeira Epístola de Paulo a Timóteo, hoje estudaremos o seu segundo capítulo.

- Neste segundo capítulo, Paulo orienta Timóteo a respeito da oração e da recomendação que deveria dar às mulheres cristãs na igreja de Éfeso.

I – A NECESSIDADE E IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

- Depois de ter lembrado seu filho na fé Timóteo das razões pelas quais fora enviado para a igreja de Éfeso, qual seja, a missão de erradicar falsos ensinos que estavam contaminando a saúde espiritual daqueles crentes, o apóstolo Paulo iniciou, como vimos na lição anterior, recomendações ao próprio Timóteo, admoestando-o a conservar a fé e a boa consciência, para que não tivesse o mesmo triste fim que tiveram Himeneu e Alexandre, que haviam naufragado na fé.

-  Esta conservação da fé e da boa consciência, indispensáveis para que Timóteo pudesse empreender a sua missão para impedir a contaminação de falsos ensinos na igreja de Éfeso, deveria iniciar-se por intermédio da oração. Paulo é bem claro ao dizer a seu filho na fé: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (I Tm.2:1).



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domingo, 12 de julho de 2015

0 Dez motivos para o cristão não tomar bebida alcoólica




Dez Motivos de ordem bíblica, social e espiritual por que um cristão evangélico deve ser abstêmio ou por que não deve beber vinho, cerveja, cachaça, aguardente ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica mesmo que de baixo teor alcoólico e de forma social ou moderada.

1º Motivo: Antecedentes Bíblicos.
A bebida alcoólica foi o motivo da queda de muitos servos de Deus levando-os ao fracasso na vida pessoal, familiar e ministerial. Noé depois de se embriagar com vinho portou-se de forma inconveniente, censurável e imprudentemente amaldiçoou um dos filhos (Leia Gênesis 9.20-25). Ló embriagado manteve relações sexuais com as próprias filhas (Leia Gênesis 19.29-38). Não há um único texto na Bíblia que apresente alguém como exemplo ou incentivo para o uso de bebidas embriagantes.

2º Motivo: Consagração a Deus.
Para que alguém pudesse ser consagrada para Deus ou fizesse o “voto de nazireu” era necessário que se abstivesse completamente de toda bebida forte ou embriagante demonstrando ser uma pessoa especial, consagrada e separada para o serviço a Deus (Leia Números 6.1-4).
3º Motivo: Excelência Ministerial.
Para ser sacerdote na antiga aliança o escolhido tinha que se abster de vinho e de toda bebida fermentada por toda a vida enquanto estivesse ministrando ao povo de Deus. O vinho fermentado não podia estar presente em nenhum ato de sacrifício ou de adoração a Deus. O consumo de bebida com álcool tornava o sacerdote desqualificado para ministrar diante de Deus, da família e da congregação. O ministério é coisa santa. É obra excelente. É missão nobre (Leia Levítico 10.8-11).

4º Motivo: Carnalidade.
Conforme Provérbios 20.1 a bebida forte (aguardentes, destilados e fermentados etílicos como o vinho e a cerveja) torna aquele que bebe imprudente, insensato e inconveniente. Por trás de um gole de bebida alcoólica vem o escárnio, a ociosidade, a brincadeira indecente, a agressividade e a frieza espiritual. Os crentes em tempos de consagração e intimidade com Deus não costumam se sentir atraídos pelas rodas de bebidas. Quando isto acontece o que está acontecendo é geralmente uma crise de decadência espiritual. Bebida e sabedoria não andam no mesmo caminho. Bebedice é obra da carne e não do Espírito (Leia Gálatas 5.19-21). No céu só há lugar para os bebedores arrependidos e libertos!

5º Motivo: Decência.
Conforme Provérbios 23.29-35 aquele que bebe vinho fermentado perde o domínio próprio, a capacidade de julgar com retidão, o discernimento de valores e a postura social de decência. O vinho torna-se letal como o veneno da serpente. O seu consumidor entra na esfera das alucinações e fantasias O vício do alcoolismo está geralmente associado a outros males e pecados: violência, abandono da família, imoralidade sexual, fofoca, maledicência, palavras torpes e perda de interesse pelos valores espirituais. O vinho gera dependência e leva a pessoa a buscar bebida mais forte, por mais tempo e com mais parceiros.
6º Motivo: Dependência.
A bebida alcoólica gera dependência química e psicológica e estabelece um processo de destruição do corpo, que no caso do crente, é o templo do Espírito Santo (Leia I Coríntios 3.16,17).

7º Motivo: Exemplo.
Sabemos que os filhos pequenos tendem a imitar os pais. Um pai ou uma mãe que bebe na presença dos filhos (ou um discipulador na presença dos discípulos) está dizendo para a criança (ou para o discípulo) pela aprendizagem do exemplo que o que ele está fazendo é moralmente correto, socialmente justificável e espiritualmente aceitável e assim procedendo tornam-se motivo de escândalo aos novos crentes e impedimento aos que poderiam ser alcançados pela pregação do Evangelho (Leia II Coríntios 6.3,4ª). Geralmente encontramos na cadeia do alcoolismo filhos de pais alcoólatras dependentes química e espiritualmente numa clara evidência que o alcoolismo estabelece também uma cadeia por ação de demônios do vício de beber.

8º Motivo: Decadência.
O vício do álcool representa uma terrível chaga de ordem social. Por mais que haja uma condescendência social para com o consumo de bebidas o seu efeito é devastador e contribui para a decadência moral e social. O alcoolismo que começa com pequenas doses no ambiente entre amigos e tidas como comportamento social normal termina se tornando uma doença terminal levando à morte milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Quantas esposas e filhos agredidos! Quantos acidentes deixando pessoas mutiladas! Quantas brigas e até mortes ocasionadas pelo consumo de bebidas fortes! Quantas oportunidades jogadas fora! Quantos leitos hospitalares, manicômios e presídios superlotados pela ação de vítimas do álcool! A Igreja foi chamada para ser sal da terra e luz do mundo, ou seja, uma referência dos padrões e valores de Deus para o mundo e não para ser uma extensão do mundo (Leia Mateus 5.16).
9º Motivo: Pretexto.
O argumento de que o fato de que Jesus bebia vinho com os pecadores (Leia Mateus 11.19) e que transformou água em vinho numa festa de casamento (Leia João 2.1-11) ou que Paulo recomendou a Timóteo que tomasse um pouco de vinho pelas suas constantes enfermidades no estômago (Leia I Timóteo 5.23) legitima o consumo de bebidas alcoólicas é tendencioso, oportunista e ignora pelo menos alguns princípios: 1. A Bíblia não se contradiz. A regra bíblica no AT é de reprovação ao consumo do vinho fermentado e não diz no NT que o vinho era fermentado. A palavra grega para vinho em ambos os casos (com fermentação ou sem fermentação) é “oinos”. Vale a regra hermenêutica de que uma afirmação bíblica menor estará contida e sempre de acordo com uma afirmação bíblica maior.  2. Os rabinos e fariseus que eram radicalmente contra o consumo de vinho fermentado e que provavelmente estavam entre os convidados não reprovaram ou questionaram a atitude de Jesus. 3. Nos dias de Cristo o consumo de vinho fermentado era social e religiosamente não recomendado. 4. É interessante notar que o texto traz uma acusação dos oposicionistas do ministério de Cristo e não uma declaração afirmativa. 5. Se Paulo insiste com Timóteo para que tome um pouco de vinho pelas suas características terapêuticas e medicinais é porque o próprio Timóteo não tinha o hábito de ingerir vinho e isto não acontecia em uma roda de amigos, ouvindo música e conversando lorotas, miolo de pote, patranha, treta, bazófia, gabolice ou coisa parecida.  Nas citações bíblicas relacionadas a finalidade da citação do vinho foi para manifestar a divindade de Cristo e sua humanidade através do seu poder e da identificação com os pecadores. Os fariseus, independente da questão moral, questionavam Jesus até pelo fato de andar ou se assentar ao lado de um pecador. Os escribas também disseram que Jesus estava possesso por um demônio chamado de Belzebu (Leia Marcos 3.22) e nós sabemos que esta acusação não tinha qualquer fundamento de verdade.

10º Motivo: Consciência.
Apesar de reconhecer os benefícios do consumo moderado do vinho, geralmente apontados em pesquisas médicas, a mesma ciência comprova que os mesmos benefícios podem ser encontrados na uva com casca, no suco de uva e nos chás verde e preto. O vinho é benéfico para a saúde, mas o álcool é maléfico para a saúde, para a família, para a sociedade e para a vida espiritual. O vinho fermentado é alcoólico. O suco de uva é vinho sem álcool. De que lado você fica? A decisão de cada um deve ser de acordo com sua consciência e nível de conhecimento e temor a Deus. Cabe a cada um responder diante de Deus pelos seus atos no plano físico, moral e espiritual (Hebreus 4.13 e Leia Romanos 14.11-13). Aos que querem viver segundo o padrão de excelência estabelecido por Deus cabe obedecer a Ele pela sua Palavra e pelos ministros que Ele constituiu para ensinar o seu rebanho (Leia Hebreus 13.17).

Nota: Vale ressaltar que o autor do artigo-estudo define-se hoje como um abstêmio não fazendo uso de qualquer bebida alcoólica, inclusive o vinho fermentado, em qualquer graduação alcoólica, em qualquer lugar e por qualquer justificativa ou pretexto de ordem social, terapêutica ou religiosa.
Outros textos para leitura e reflexão: Isaías 5.11,22 / Isaías 28.1-7 / Oséias 4.11 / Efésios 5.18

Extraído do site http://cristianismocomcristo.blogspot.com.br/ em 11/07/2015

quinta-feira, 9 de julho de 2015

0 Revolução de 1932


Revolução Constitucionalista de 1932 (9/7/1932 – 2/10/1932)

Os motivos que iniciaram o movimento datam de dois anos antes, quando a Revolução de 1930 depôs o presidente Washington Luís e impediu a posse do paulista Júlio Prestes. A entrada do gaúcho Getúlio Vargas à presidência, pôs um fim na chamada política do café com leite e desagradou as elites paulistas, representadas pelo Partido Republicano Paulista, o PRP, que viram não só o poder sobre a política brasileira ser perdido, como presenciaram também o então estado mais rico da federação ser submetido a um situação de submissão.

Uma das primeiras medidas do governo federal ao assumir foi dissolver congresso e os poderes estaduais. Enquanto outros estados ganharam interventores nascidos neles, São Paulo teve que se contentar com militares de outros locais, já que o Partido Democrata, que era a favor da revolução de 30, não conseguiu indicar ninguém para o cargo. Além disso, viram o major Miguel Costa, expulso da Polícia Militar por tentar derrubar o governo em 1924, assumir o comando da corporação.

As pressões sobre Getúlio Vargas começaram. As forças políticas e econômicas de São Paulo exigiam uma nova Assembleia Constituinte, novas eleições e o fim do governo provisório.

Em dois anos passaram pelo governo do estado quatro interventores federais. Nenhum deles conseguiu manter o controle.  As intervenções da ditadura varguista eram constantes e desagradavam cada vez mais a oposição em São Paulo.

Em 1932 a capital era um barril de pólvora. A maioria da população era a favor das exigências das elites. Havia ainda um grupo de tenentes do clube 3 de outubro que eram a favor do golpe de Getúlio e contra as reformas exigidas. Grandes comícios começaram a acontecer na capital paulista.

Vargas tentou acalmar a situação apresentando um novo código eleitoral e marcando eleições para 1933. Além disso, nomeou o paulista Pedro Toledo como interventor.


No dia 23 de maio um comício de estudantes da Faculdade São Francisco, que protestavam contra a intervenção de Osvaldo Aranha (representante da ditadura) no governo de Pedro Toledo, tentou invadir o clube 3 de outubro, onde se concentrava os membros da Liga Revolucionária que apoiava a ditadura. O grupo foi recebido a balas. Cinco jovens morreram no confronto: Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga (incluído depois na lista). As inicias de seus nomes - MMDC - foi o nome escolhido pelo movimento de oposição à ditadura, que começava a planejar a luta armada.

O MMDC ganhou apoio do povo paulista e de seus principais partidos, o PRP, e o Partido Democrata. Em 9 de julho as forças paulistas lideradas pelo General Isidoro Dias Lopes tomaram o estado e iniciaram a marcha para o Rio de Janeiro. Acreditava-se que Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul ajudariam enviando forças para retirar Getúlio Vargas do poder.

Não aconteceu. Houve movimentos isolados no Rio Grande e no Mato Grosso facilmente destruídos. Em pouco tempo São Paulo, que planejava uma ofensiva rápida contra a capital, se viu cercado por mais de 100 mil tropas federais.

Se os outros estados não vieram ajudar, o mesmo não se pode dizer do povo paulista, que mesmo diante de um movimento articulado pelas elites do estado, se mobilizou para ajudar seus exércitos. Houve mais de 200 mil voluntários, sendo 60 mil combatentes. Mas houve outras dificuldades.

Praticamente sitiado, São Paulo se viu sem alternativa para conseguir armamentos. Passou a arrecadar ouro doado por seus moradores e tentou comprar armas dos Estados Unidos, mas o navio foi interceptado pela Marinha.

Com tantos problemas, a revolução foi derrotada. Em 2 de outubro, na cidade de Cruzeiro, as forças paulistas se entregam ao líder da ofensiva federal. Apesar de ter sido derrotado no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos. A luta pela constituição foi fortalecida, e em 1933 as eleições foram realizadas colocando o civil Armando Sales como governador do estado.





quarta-feira, 8 de julho de 2015

0 Pesquisa mostra as heresias mais comuns nas igrejas modernas



A mais recente pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas LifeWay é intitulada “Americanos acreditam no céu, inferno e em algumas heresias”. Encomendada pela Ligonier Ministries e publicada ontem (28), recebeu destaque em vários sites de conteúdo evangélico.
O material revela que muitos evangélicos americanos têm opiniões “heterodoxas” sobre a Trindade, a salvação, e outras doutrinas. Segundo os padrões dos conselhos mais importantes da Igreja primitiva, essas posturas seriam consideradas heréticas.
Os pesquisadores fizeram 43 perguntas sobre fé, abordando temas como pecado, salvação, Bíblia e vida após a morte. A pesquisa feita com 3 mil pessoas tem uma margem de erro de 1,8% e seu nível de confiança é de 95%.
As principais conclusões do estudo são que embora a imensa maioria – 90% dos evangélicos e 75% dos católicos – acredite que o céu é um lugar real, cerca de 19% dos evangélicos (67% dos católicos) acreditam que existem outros caminhos para chegar lá que não seja através da fé em Jesus.
Por outro lado, 55% dos evangélicos dizem que o inferno é um lugar real, contra 66% dos católicos. Na média, os americanos não parecem muito preocupados com o pecado ou em irem para o inferno depois de morrer. Dois terços (67%) dizem que a maioria das pessoas são basicamente boas, apesar de todos os seus pecados. Apenas 18% acredita que até mesmo pequenos pecados podem resultar em condenação eterna, enquanto pouco mais da metade (55%) dizem que Deus tem “um lado irado”.
A importância desse tipo de levantamento é a grande influência que a igreja americana tem sobre a maioria das igrejas do mundo ocidental. Segundo Stephen Nichols, diretor acadêmico da Ligonier, os dados mostram “um nível significativo de confusão teológica”. Muitos evangélicos não têm visões em harmonia com a Bíblia sobre Deus ou os seres humanos, especialmente em questões de salvação e do Espírito Santo, acrescentou.
Alguns pontos têm variação expressiva dependendo da tradição teológica a que a pessoa entrevistada pertence. Porém, em algumas questões os resultados surpreendem. Em alguns casos, o problema parece ser mais a falta de informação.
Menos da metade (48%) acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus, sendo que 50% dos evangélicos e 49% dos católicos dizem que ela é “útil, mas não uma verdade literal”.


Ao mesmo tempo, por exemplo, apenas 6% dos evangélicos acham que o “Livro de Mórmon” é uma revelação de Deus, enquanto outros 18% “não tem certeza e acham que pode ser”. Possivelmente desconhecem que os mórmons são uma seita e que, para eles, Jesus e o Diabo são irmãos, filhos do Deus-pai, que vive em outro planeta.
Perguntados sobre a natureza de Jesus, um terço (31%) disse que Deus, o Pai é mais divino do que Jesus, enquanto 9% não tinham certeza. Além disso, 27% dizem que Jesus foi a primeira criação de Deus, e outros 11% não tinham certeza.

No segundo e terceiro século, proeminentes teólogos e líderes da igreja debateram por muito tempo sobre a natureza. O concílio ecumênico da Igreja em Nicéia, no ano 325, e o concílio ecumênico de Constantinopla, em 381 declararam sua rejeição a qualquer ensinamento que defendia que Jesus não era um com o pai, da mesma substância. Logo, tratar Jesus como um ser criado e menor que Deus-Pai não é um ensinamento cristão, embora permaneça sendo ensinado por seitas como os mórmons e os Testemunhas de Jeová.
Na mesma época, concílios ecumêmicos também esclareceram que a Trindade era composta por Pai, Filho e Espírito Santo, sem diferença de essência ou hierarquia entre eles. Quando questionados sobre a pessoa do Espírito Santo, os evangélicos de 2014 revelam posturas ainda problemáticas. Mais da metade (58%) disse que o Espírito Santo é uma força, não uma pessoa. Enquando 7% disse não ter certeza. Sobre o Espírito Santo ser menos divino do que Deus Pai e Jesus, 18% concordaram e o mesmo percentual respondeu “não sei”. Já dois terços dos católicos (75%) responderam acreditar que o Espírito Santo é apenas uma “força divina”.

A natureza humana e a salvação são outras áreas que mostram confusão nas respostas. Dois em cada três evangélicos (71%) dizem que uma pessoa será salva se buscar a Deus primeiro, e depois Deus responde com sua graça. Uma percentagem semelhante (67%) disse que as pessoas têm a capacidade de se converter a Deus apenas por sua própria iniciativa. Ao mesmo tempo, mais da metade (56%) disse que as pessoas têm de contribuir para a sua própria salvação.

Essa parece ser a questão que ainda suscita mais debate. A tradição mais comum entre católicos romanos, ortodoxos e aguns ramos protestantes defende que os seres humanos cooperam com a graça de Deus na salvação. O ensinamento cristão histórico em todos os ramos é que qualquer ação por parte do homem será apenas uma resposta à obra do Espírito de Deus.
Ao serem perguntados sobre a igreja local, 52% acreditam que não há necessidade de pertenceram a uma igreja, pois buscar a Deus sozinho tem o mesmo valor que a adoração comunitária. Ao mesmo tempo, 56% disseram crer que o sermão do pastor não tem “qualquer autoridade” sobre eles. Quarenta e cinco por cento dos entrevistados acredita que tem o direito de interpretar as Escrituras como quiserem.
Teólogos comentam
A revista Christianity Today consultou teólogos sobre os resultados da pesquisa. Para Nichols, a Ligonier apenas está verificando o que muitos pastores já sabem: as pessoas não conhecem sua fé a fundo.
Timothy Larsen, professor do pensamento cristão no Wheaton College, afirma que isso só poderá ser revertido com mais discipulado bíblico. John Stackhouse, professor de teologia no Regent College, em Vancouver, é enfático: “Um sermão no domingo e um estudo bíblico simples durante a semana não é suficiente para informar e transformar a mente das pessoas para seguirem a teologia cristã ortodoxa.”
Ele acredita que é preciso mais empenho dos que pregam para deixar claro o que a Bíblia ensina sobre essas questões-chaves. Opinião parecida tem Beth Felker Jones, professora de Teologia no Wheaton College: “Os líderes da Igreja precisam ser capazes de ensinar a verdade da fé com clareza e precisão, e nós precisamos ser capazes de mostrar às pessoas por que isso é importante para as nossas vidas.”
Howard Snyder, ex-professor de em vários seminários conhecidos, enfatiza que a doutrina da Trindade não é um “conceito teológico abstrato, mas uma verdade cristã fundamental que nos informa sobre o Deus que adoramos, que somos como seres humanos, e toda a criação”.
Na análise do diretor da LifeWay, Ed Stetzer, o evangélico médio “gosta de acreditar em um tipo de Deus quase cristão, com doutrinas incompletas”.

http://noticias.gospelprime.com.br/pesquisa-evangelicos-doutrinas-basicas/ 

 

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