terça-feira, 30 de junho de 2015

0 3º Trim. 2015 - Lição 1 - Uma mensagem à igreja local e à liderança





PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015

ADULTOS - A IGREJA E O SEU TESTEMUNHO: As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais

COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA

COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP



Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                           



                                                                                           





A) INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE

Pela graça de Deus, damos início a mais um trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical, mais um trimestre que denominamos “bíblico”, já que haveremos de estudar as chamadas “cartas pastorais”, ou seja, as epístolas de Paulo a Timóteo e a Tito, as três últimas epístolas escritas pelo apóstolo Paulo, depois que foi solto da sua primeira prisão em Roma, entre os anos 64 e 67.

                         As referidas epístolas são denominadas de “pastorais”, porque o apóstolo Paulo as endereçou a dois jovens pastores, seus filhos na fé, Timóteo e Tito, que tinham sido seus cooperadores durante boa parte de seu ministério e que o apóstolo havia enviado para Éfeso (Timóteo) e Creta (Tito), a fim de que organizassem as  igrejas locais em tais regiões.

                         Paulo já pressentia que seu ministério se encaminhava para o fim e, dentro de suas responsabilidades, sentiu a necessidade de dar orientações a estes seus dois cooperadores, que assumiam encargos de cuidar de igrejas locais, a fim de que pudessem eles levar a bom termo o ministério que estavam a receber.

                         Tal intento, no entanto, já era uma obra do Espírito Santo para deixar à Igreja sábias e importantes orientações a respeito de como devem agir os pastores, como também como devem se organizar as igrejas locais enquanto o Senhor Jesus não vem buscar a Sua Igreja.



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quinta-feira, 25 de junho de 2015

0 Fracos Modelos de Cristo



William MacDonald
Cada crente deve representar o Senhor Jesus aqui na Terra, devendo ser uma cópia do Salvador e mostrar Cristo ao mundo. Essa é uma tremenda responsabilidade.
Nós somos membros do corpo de Cristo. O corpo é o veículo através do qual uma pessoa se exprime. O corpo de Cristo, a Igreja, é o veículo pelo qual Ele deseja revelar-Se ao mundo.
Assim, uma questão é levantada a cada um de nós: “Que tipo de imagem de Cristo ofereço ao mundo?” E devemos perguntar a nós mesmos:
Se a única visão que têm de Cristo
É o que vêem dEle em ti,
Minha alma, o que vêem eles?
Deus tem um sobrenome. Ele foi chamado o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
Alguém explicou: Deus tem um sobrenome. Ele foi chamado o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Ele não se sentia envergonhado de ser o Deus destes homens (Hb 11.16b)Como é que Deus se sentiria se tivesse o meu nome como o Seu sobrenome?
Charles Swindoll disse:
Quer queiramos quer não, o mundo observa-nos com a atenção de uma gaivota que espreita um camarão em águas pouco profundas. O crente... está sob vigilância constante. Este é o nosso problema ocupacional número um. E quando falamos do nosso Salvador e da vida que Ele nos oferece, tudo o que dizemos é filtrado através daquilo que os outros observam em nós.
Ferido em casa dos seus amigos
O triste fato é que Cristo tem sofrido bastante devido às vidas daqueles que professam ser Seus discípulos. Ele tem sido ferido até na “casa dos Seus amigos.”
James Spink disse:
A causa do Cristianismo tem sido mais prejudicada pelo seus seguidores do que pelos seus oponentes, porque o mundo compara freqüentemente a profissão de fé de um cristão com a prática da mesma. Dizem, com uma certa razão, que se o Cristianismo é aquilo que nós defendemos ser, então as nossas vidas deveriam ser diferentes.
Hudson Taylor concordou:
A incongruência dos cristãos, que ao professarem que crêem na sua Bíblia mas se sentem felizes em viver como se tal Livro não existisse, tem sido um dos maiores argumentos para a discussão dos meus companheiros mais céticos.
Não é difícil encontrar ilustrações para a forma como o Senhor é freqüentemente tão mal representado. Recentemente, vi uma camionete com dois adesivos no pára-choque traseiro. Um dizia: “Eu amo Jesus”. No outro podia ler-se: “Se bates no meu carro, acabo contigo”. Aparentemente o dono do carro não podia ver a contradição gritante dos dois sentimentos.
Por exemplo, George Duncan conta a seguinte história do mundo dos negócios: Um negociante... tinha participado de um programa cristão de rádio na noite anterior, e uma das suas funcionárias o tinha ouvido. Na manhã seguinte, ele estava de muito mau humor, as coisas não estavam correndo bem, e a funcionária acabou sendo vítima do mau humor do patrão. Ao sair do escritório ela comentou com uma colega que entrava: “Está certo... Venham a Jesus no domingo à noite e vão para o Diabo na segunda-feira de manhã.”
Quando um homem de negócios cristão não cumpriu o que havia prometido, um concorrente perguntou-lhe: “A que igreja você pertence?” Ele respondeu: “A minha igreja não tem nada a ver com esse assunto. Isso é negócio”. Pode ter levado vinte anos dando um bom testemunho, mas destruiu-o em vinte segundos.
Quando um famoso ator ou atriz relata que “nasceu de novo”, a notícia é transmitida por todos os meios de comunicação disponíveis. Mas, da mesma forma, também são transmitidas as notícias de que ele, ou ela, não abandonaram completamente o seu modo de vida anterior, quando aparecem num filme de baixo nível, tornando evidente que Cristo não fez diferença na sua vida.
E os “músicos cristãos” com a sua atuação teatral, sugestiva linguagem corporal, letras muito duvidosas e música que imita a do mundo: Será isto Cristianismo? Ou será uma paródia, uma imitação ridícula?
Um criminoso declarou ter-se convertido numa grande campanha evangelística. A notícia espalhou-se imediatamente, mas ele continuou com as suas atividades criminosas, contatando com o sub-mundo do crime. Quando alguém o confrontou com essa caricatura de Cristianismo, ele disse: “Nunca me foi dito que por dizer sim a Jesus, eu tinha de voltar as costas à minha vida anterior. Não entendo, há jogadores de futebol cristãos, há “cowboys” cristãos, há políticos cristãos. Por que não pode haver um criminoso cristão?” Desde ali ele abandonou o Cristianismo.
Depois, temos as personalidades cristãs da televisão, de roupas caras, cabelos perfeitos, cobertas de jóias, pintadas como Jezabel. É desta maneira que Jesus é apresentado, tão diferente do meu amigo pobre de Nazaré.
Um negócio rendoso
Não convém, também, esquecer alguns pregadores de rádio ou de televisão, que levam a vida angariando dinheiro e vivem em casas suntuosas, viajam em automóveis e aviões caríssimos. Nunca demora muito para que um repórter exponha todo o jogo tal como é, e que o Cristianismo fique, de novo, prejudicado.
Foi noticiado que um dos pregadores favoritos da América vivia numa mansão de muitas salas, remodelada como o Palácio de Versalhes, com fabulosos jardins, estábulos e lagos. Outro comprou uma mansão de meio milhão de dólares em Los Angeles, a que a sua esposa se referiu como sendo um cantinho para fugir à rotina. Um Rolls Royce também foi adicionado à sua frota de Mercedes e Jaguars.
O mundo evangélico realmente está necessitando de uma limpeza profunda.
É constrangedor verificar o número de líderes cristãos que, ao atingirem os pináculos do poder cristão, acabaram nas manchetes dos escândalos sexuais. Alguns desapareceram com as secretárias particulares e divorciaram-se das suas esposas. Quantas mulheres cristãs, bem conceituadas, deixaram seu lar e marido para viver com outro homem? O mundo evangélico realmente está necessitando de uma limpeza profunda.
Quantas vezes Cristo é difamado por “políticos cristãos” de linguagem vulgar, compromissos duvidosos, associações obscuras? É incalculável a desonra causada ao nome de Jesus.
Talvez se devesse mencionar também os prisioneiros famosos que proclamam ter sido salvos. Através de uma forte representação dos crentes, um juiz duvidoso e relutante concorda em libertá-los. Algumas organizações cristãs aproveitam-se deles colocando-os como pregadores itinerantes (para arranjar mais fundos financeiros para a organização). Pouco tempo depois estes homens caem novamente na criminalidade e são detidos. Estudantes cristãos que colam nos exames, donas de casa que discutem com os vizinhos, pessoas que são mal-educadas e impacientes desonram a Palavra de Deus. Todo o comportamento que não reflita o caráter de Cristo fará com que os seus inimigos se manifestem e blasfemem. Todo o mau exemplo fará os descrentes dizerem: “Aquilo que tu és fala tão alto que abafa o que dizes”. Foi este tipo de conduta que levou John MacArthur a dizer: “Penso que Jesus tinha muito mais classe que muitos dos seus representantes”.
Uma vez, um soldado apresentou-se a Alexandre o Grande por ter desobedecido a ordens:
- “Como te chamas?” perguntou Alexandre.
- “Alexandre,” respondeu o soldado com acanhamento.
- “Alexandre? Ou mudas de nome ou de comportamento!” ordenou o grande chefe militar.
Aqueles, dentre nós, que defendem o título de cristão, têm obrigação de agir em conformidade com ele. “É contraditório alguém dizer que crê, e agir como se não cresse.” (H.G.Bosh).
Certa vez, em conversa com Mahatma Gandhi, E.Stanley Jones disse:
“Estou ansioso por ver o Cristianismo naturalizado na Índia, para que não seja mais uma coisa estrangeira identificada com um povo estrangeiro e um governo estrangeiro, mas para que faça parte da vida nacional da Índia e que o seu poder contribua para o crescimento e redenção deste país. O que é que sugere que façamos para que isso se concretize?” Gandhi pensativa e gravemente respondeu: “Eu sugeria... que todos vocês, cristãos... começassem a viver mais à semelhança de Jesus Cristo. Em seguida, sugeria que praticassem a vossa religião sem a adulterar ou depreciar. Por último, sugeria que dessem mais valor ao amor, porque o amor é o centro e a alma do Cristianismo”.
Atribui-se a Gandhi ter dito: “Eu teria sido um cristão se não fossem os cristãos.”
Brian Goodwin conta-nos sobre um jovem chinês que fora educado por um missionário numa escola cristã. Ele admirava o seu professor e, anos depois, ao saber que este tinha voltado à cidade, tentou entrar em contato com ele no hotel onde o professor se encontrava hospedado. No entanto, recusaram-se a anunciá-lo ao missionário e expulsaram-no do hotel. “Então é assim que os cristãos agem,” murmurou o jovem ao afastar-se. Todos os anos de cuidado e atenção que tinha recebido do seu professor missionário foram anulados por aquela grande humilhação. O nome deste jovem era Mao Tse-tung.
Bem, estas foram as más notícias. Graças a Deus que a história não acaba aqui.  (William MacDonald — http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 13 - A ressurreição de Jesus



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTAJOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EVCARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

          Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                      

ESBOÇO Nº 13
LIÇÃO Nº 13-  A RESSURREIÇÃO DE JESUS
                                   A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa fé.
INTRODUÇÃO
- Na conclusão do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos a narrativa lucana da ressurreição.
- A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa fé.
I – A SEPULTURA DE JESUS
- Na conclusão do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos a narrativa lucana da ressurreição. Tendo em vista a característica bibliológica deste trimestre, preferimos tratar do tema à luz do Evangelho segundo Lucas, numa perspectiva um tanto diferenciada da adotada pelo nosso comentarista.
- Lucas, após ter encerrado a narrativa da crucifixão, mostrando que o centurião romano havia reconhecido a justiça de Cristo e a multidão que assistira ao espetáculo saíra dali batendo nos peitos, diz que os conhecidos de Jesus e as mulheres que o haviam seguido durante o Seu ministério estavam de longe vendo estas coisas (Lc.23:49). Mais uma vez, Lucas enfatiza o papel feminino no ministério de Jesus.
OBS: Como afirma Teofilato: “Mas a linhagem feminina, maldita em outro tempo, está de pé e vê todas estas coisas. ‘E as mulheres que O haviam seguido desde a Galileia viam isto’. Por isso foram as primeiras que receberam a graça da justificação ou a bênção que brotou da paixão e da ressurreição” (Cátena áurea. Lc.23:47-49. Disponível em: http://hjg.com.ar/catena/c628.htmlAcesso em 20 abr. 2015) (tradução nossa de texto em espanhol).


quinta-feira, 18 de junho de 2015

0 Os códigos da bíblia são dignos de crédito?



Um número significativo de líderes cristãos hoje aclamam os códigos da Bíblia como importantes evidências da inspiração das Escrituras. Embora eles declarem que profecias posteriores, como o assassinato do primeiro ministro israelense Yitzhak Rabin em 1995, estejam codificadas no texto bíblico, na realidade os códigos da Bíblia são pouco mais do que uma pequena variação de misticismo judaico adaptada para o cristão.
Primeiro, como seu substituto mais antigo, a numerologia bíblica, os códigos da Bíblia são, na melhor das hipóteses, uma pseudociência. Códigos são “descobertos” por meio da procura de sequências de letras equidistantes (ELS) que podem ser agrupadas em mensagens inteligíveis concernentes a eventos passados. Pode-se procurar da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, de cima para baixo, de baixo para cima e na diagonal. Embora a sequência possa variar de palavra a palavra, nenhuma das profecias pôde ser conhecida antecipadamente. Ou seja, a percepção tardia é sempre perfeita.
Além disso, códigos da Bíblia são um jogo marcado completo com profecias posteriores aos fatos e mensagens autorratificadoras. Embora os adeptos do ELS argumentem que esses eventos históricos, como o assassinato de Rabin, estejam codificados na Torá, nada poderia estar mais distante da verdade. Pelo fato de o hebraico do Antigo Testamento não conter vogais, um suposto código como “Rabin Bang Bang” (Assassinato de Rabin) poderia facilmente referir-se a Christopher Robin atirando com sua arma de rolha nos balões que o ursinho Puff estava segurando quando flutuava sobre a Floresta dos Cem Acres (“Robin Bang Bang”). Por essa razão, mensagens autorratificadoras poderiam se referir ao estouro do pneu que o parceiro do Batman, Robin, experimentou enquanto estava no batmóvel. Também poderia remeter ao mafioso chamado Robin que tinha dois tiros certeiros — bang, bang.
Finalmente, embora a mensagem do autographa (textos originais da Bíblia) não seja alterada nas melhores cópias de manuscritos disponíveis, pequenas diferenças em ortografia e estilo tornam impossível validar a divina inspiração de sequências de letras equidistantes. Essas pequenas divergências deixam o sentido inalterado, mas arruínam completamente todas as tentativas de encontrar sequências de letras equidistantes, alterando-se a distância entre as letras. Além disso, as coincidências de sequências de letras equidistantes que ocorrem na Torá não são únicas. Elas ocorrem em qualquer outra obra literária, de Homero a Hobbes, e de Tolkien a Tolstoy.
Os códigos da Bíblia mudam o foco da apologética bíblica da essência do evangelho para especulações esotéricas.
Aqueles que negam a evidência incontroversa de que Jesus ressuscitou dos mortos não parecem ser persuadidos pela pseudoapologética dos códigos da Bíblia.
“Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lucas 16.31).
Hank Hanegraaff

http://www.cacp.org.br/os-codigos-da-biblia-sao-dignos-de-credito/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 12 - A morte de Jesus





PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
 Escrito por  Caramuru Afonso Francisco

ESBOÇO Nº 12
LIÇÃO Nº 12 – A MORTE DE JESUS
                                   Jesus morreu por nós, para pagar o preço dos nossos pecados.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos hoje a narrativa lucana sobre a morte do Senhor Jesus.
- Jesus morreu por nós, para pagar o preço dos nossos pecados.
I – OS EVENTOS IMEDIATAMENTE ANTERIORES À PAIXÃO DE CRISTO
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos a narrativa lucana sobre a morte do Senhor Jesus.
Após a última ceia, o Senhor Jesus teve de enfrentar nova discussão entre os discípulos a respeito de quem era o maior entre eles, a mostrar que os apóstolos ainda não tinham entendido que o Senhor Jesus deveria padecer para a salvação dos homens, apesar de o Senhor ter dito isto mais de uma vez para eles, como vemos em Lc.18:31-34.
- Após ter mostrado aos discípulos que a lógica que deveria reinar entre eles não era a do poder, mas a do serviço (Lc.22:24-27), o Senhor Jesus renovou as promessas messiânicas, dizendo a eles que lhes estava destinado o reino e que eles julgariam as doze tribos de Israel.



sexta-feira, 12 de junho de 2015

0 Batalhando Pela Fé Nos Últimos Dias


Tim LaHaye
Por mais que se tente enfatizar, não é possível supervalorizar a importância da profecia do Sermão do Monte das Oliveiras. Além de ter sido o próprio Senhor Jesus que a transmitiu, o fato de ela ter sido mencionada detalhadamente nos três primeiros Evangelhos e não no Evangelho do apóstolo João é digno de nota. Os discípulos que insistiram para que o Senhor respondesse suas duas perguntas já haviam sido levados para o céu pelo menos cinqüenta anos antes que João escrevesse o Evangelho que leva seu nome. Eles perguntaram: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3). Jesus, que conhece o final desde o início, respondeu: “Aprendei, pois, a parábola da figueira” (Mt 24.32). Sobre isto já apontei, com base em três profetas do Antigo Testamento, que “a figueira”, quando usada simbolicamente, significa a nação de Israel. Obviamente, então, o sinal da volta do Senhor para arrebatar Sua igreja seria o ajuntamento de Israel de todas as partes do mundo para sua Terra Santa, terra que lhe foi divinamente designada. A pergunta foi respondida.
Isso não seria um acontecimento único, como alguns pensaram que seria quando da Primeira Guerra Mundial, mas um processo de acontecimentos que levaram àquela guerra e a outras guerras subseqüentes, inclusive o reconhecimento de Israel pelo mundo como uma nação soberana em 1948, e até ao dia de hoje, mesmo em “tempos difíceis”. Na verdade, o gráfico de profecias em que posso confiar mais intensamente, dentre o arsenal de gráficos bíblicos sobre eventos futuros que tenho, baseia-se no Sermão do Monte das Oliveiras, o qual considero o esboço de profecias mais importante de toda a Escritura. A própria existência de Israel nos tempos atuais já é um milagre notável. Que eles tenham sobrevivido ao incrível ódio dos muçulmanos radicais simplesmente por causa de sua presença e que tenham sido livrados de inimigos tão poderosos, que tentaram destruí-los pelo menos por cinco vezes, são verdadeiramente outros milagres.
A própria existência de Israel nos tempos atuais já é um milagre notável.
O que quero analisar aqui é a fantástica admoestação que Jesus fez aos discípulos e a nós na introdução dessa maravilhosa profecia sobre os Últimos Dias. “Vede que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. De fato, Jesus não foi o único que advertiu que o engano satânico surgiria próximo da época em que Ele deveria retornar. Alguns, nos primeiros tempos do cristianismo, eram ativos em enganar os outros – os discípulos Pedro e Paulo, em várias ocasiões, João e também Judas, em seu pequeno livro, fizeram as mesmas advertências. Pois, como Pedro e Tiago disseram,“o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Fica claro, através da Bíblia, que Satanás está ativo no engano; isto é, o que ele faz é enganar as pessoas sobre quem foi Jesus Cristo e sobre o que Ele fez, e tal engano irá aumentar nos tempos do fim, sendo um dos sinais do Final dos Tempos.
Foi Judas, o servo de Jesus Cristo [por amor] e irmão de Tiago, o que significa que ele era meio-irmão do Senhor Jesus, quem disse aos cristãos de todos os tempos e especialmente para aqueles que estivessem vivendo nos últimos dias:
Amados, quando empregava toda diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois, certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo de uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram” (Jd 3-5).
Não devemos nos tornar litigiosos na fé, mas devemos batalhar pela fé
Este, que se autodenominou “servo de Jesus Cristo” [por amor], cheio do Espírito Santo, enviou uma mensagem especial aos cristãos de todas as épocas, mas particularmente a nós, que temos todos os motivos, baseados na profecia bíblica, para crer que podemos ser o povo que está vivendo imediatamente antes dos Últimos Dias. Podemos tomar essa admoestação para nossa geração de cristãos: “Senti-me obrigado a exortar-vos a batalhardes diligentemente pela fé”.Este é o objetivo que deveríamos ter nestes dias: batalharmos pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. O Dr. Ironsides, da renomada Igreja Moody em Chicago, costumava dizer: “Não devemos nos tornar litigiosos na fé, mas devemos batalhar pelafé”.
Você acredita que essa exortação foi dada antes do final do primeiro século do cristianismo? Minha leitura sobre a história da igreja primitiva revela que Satanás havia começado, mesmo antes da morte do apóstolo João, com mais de 90 anos de idade, a heresia pagã do gnosticismo, que ensina que Jesus não era um homem no sentido literal da palavra. “Ele era um homem-espírito”. No livro que escrevi juntamente com Jerry Jenkins, John’s Story: The Last Eye Witness [A História de João: A Última Testemunha Ocular], contamos a verdadeira história de João e um de seus jovens alunos. Eles ouviram a voz, em alto som, de um pregador de rua gnóstico do século I anunciando na praça da cidade que Jesus de Nazaré não havia feito os milagres que Seus discípulos falavam que Ele tinha realizado, nem havia restaurado a vista aos cegos, nem ressuscitado mortos. Isto encheu de ira o idoso apóstolo de tal maneira que ele enfrentou esse servo de Satanás, gritando para ele na praça e dizendo que ele estava errado. João, o apóstolo, estava lá e viu Jesus curar leprosos, ressuscitar mortos, e ele, pessoalmente, viu Sua sepultura vazia no terceiro dia após ter morrido pelos pecados do mundo. João também viu-O, durante Seus últimos quarenta dias na terra, com outras testemunhas, pelo menos dez vezes. Na verdade, o idoso João comeu peixe na praia do mar da Galiléia, quando Jesus milagrosamente encontrou peixe onde os discípulos haviam pescado a noite toda e não tinham apanhado nenhum.
Então, quando Policarpo, Inácio e outros dos seguidores dos apóstolos, que Deus estava levantando para continuarem o testemunho da ressurreição de Jesus, confrontaram João com o fato de que ele era a “última testemunha ocular” da vida sobrenatural de Jesus, que provava que Ele havia cumprido todas as profecias messiânicas sobre o Salvador, ele estava pronto a aceitar o desafio. É por isso que encontramos no Evangelho de João sete dos mais incríveis milagres que Jesus realizou em seus três anos e meio de ministério, desde transformar a água em vinho até ressuscitar mortos. Como se sabe, ninguém consegue ressuscitar mortos a não ser Deus!
Então, o que temos em nosso texto de Judas é que os cristãos de todas as eras – e particularmente aqueles que estiverem vivendo quando Israel estiver sendo trazido de volta àquela nação para sempre – são divinamente inspirados e desafiados a “batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. (Tim LaHaye — Pre-Trib Perspectives — Chamada.com.br)

sábado, 6 de junho de 2015

1 Os desigrejados e a Igreja



Dia desses eu estava navegando na web e procurando algo interessante, embora seja difícil encontrar, mas tudo bem, lá estava eu. De repente me deparei com uma matéria sobre os desigrejados, ou seja, aqueles que mesmo dizendo-se evangélicos não frequentam nenhuma denominação.

O que vou escrever aqui abrange conteúdo evangélico, portanto se você não gosta ou sente-se ofendido com esse estilo de vida, então não leia.

Bem vamos então aos fatos. Como dizia, a reportagem alertava para um grande número de cristãos sem denominação evangélica. Esses cristãos são pessoas que professam a Bíblia como única regra de fé e prática, acreditam em suas doutrinas e praticam o amor cristão, no entanto, têm ojeriza de Templos, instituições eclesiásticas ou ministérios. Por que será?

A princípio lendo a matéria ficamos bravos e indignados ao ver pessoas que querem ser cristãs longe da igreja, ou pelos menos longe da influência das autoridades eclesiásticas. Mas porque será que essas pessoas têm fugido das igrejas (quando falo IGREJA, estou falando em templo) e procurado uma vida cristã que em parte assemelha-se a alguns cristãos primitivos (Valdenses, Huguenotes, Anabatistas etc.)? Será que a Igreja de hoje não está deixando a desejar e por isto está sendo alvo dessa debandada em massa? Será que antes de fuzilarmos nossos irmãos “SEM IGREJA” não seria bom nos perguntarmos o porquê desse movimento?
Pensando nisso veio-me a mente algumas realidades e creio que aqueles que sinceramente são cristãos (assim como eu) e não bitolados por pensamentos alheios e doutrinas forjadas goela abaixo por algumas supostas autoridades inescrupulosas hão de concordar comigo.

A IGREJA PRECISA SER MAIS HOSPITAL E MENOS TRIBUNAL – Estamos cheios de pessoas doentes, quando digo doentes, não estou falando apenas em termos físicos. Temos milhares de pessoas doentes espirituais, sentimentais, ou seja, doenças de alma que nenhum remédio pode curar. É para essas pessoas que a Igreja existe, para que através de uma palavra de paz, amor e restauração trazer-lhes de volta a vontade de viver.

A IGREJA PRECISA CONCENTRAR-SE NA SUA MISSÃO “FAZER  DISCÍPULOS E PREPARAR HOMENS E MULHERES PARA A VIDA APÓS A MORTE” – Durante toda a sua vida na terra, o Senhor Jesus não fez outra coisa, senão condenar um estilo de vida puramente mundano (que se preocupa apenas com o hoje) e preparar as pessoas para a verdadeira vida (aquela que começa quando a alma e o espírito deixam o corpo) e partem para uma ETERNIDADE com Deus ou sem ele.

A IGREJA PRECISA PREGAR A VERDADE DAS ESCRITURAS E DEIXAR DE REPETIR CHAVÕES DOS FALSOS PREGADORES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE – Defendemos a verdade doa em quem doer. Que esse seja o lema de todo pastor, pregador ou professor de teologia, pois se assim não for essa igreja ou escola bíblica está fadada ao fracasso. Olhem para essas igrejas que só pregam PROSPERIDADE e vejam os resultados obtidos na esfera espiritual. O que vemos? Pessoas avarentas, mundanas, gananciosas e que fazem tudo (TUDO MESMO) para alcançar um status e posição financeira privilegiada (SALVO EXCEÇÕES, É CLARO). Quando a Bíblia é bem clara (A vida de cada um não consiste na abundancia do que possui - Lucas 12.15).

ALGUNS MINISTROS PRECISAM PARA DE OLHAR O PRÓPRIO ESTÔMAGO E CUIDAR DO POVO – Pois o que tem de ministro inescrupuloso cujo único objetivo é enriquecer e viver regaladamente à custa do povo de Deus, mas que não pastoreiam nem ao menos visitam os fiéis.

A IGREJA PRECISA VALORIZAR MAIS AS PESSOAS E MENOS AS CONSTRUÇÕES -(Escreverei uma matéria completa sobre isso outro dia) – Outra coisa que precisa mudar é essa febre faraônica por construções imensas de templos para encher de pessoas vazias, amarguradas e sem Deus na vida. Jesus durante todo o seu ministério e os apóstolos também valorizaram as pessoas, pessoas essas que ele próprio (JESUS) morreu por elas. Jesus não morreu por templos suntuosos nem por catedrais, mas por pessoas. Não estou também defendendo que não podemos construir ou reformar e que devemos nos isolar em cavernas e adorar a Deus lá, não é dada disso, mas estou dizendo que não adianta aplicar milhões e milhares de reais em construções enquanto esquecemos às necessidades das pessoas. Enquanto dentro de nossos templos e imediações existem milhares de pessoas que não têm um arroz e um frango para comer no almoço. Não acredito que isso agrade em nada a DEUS.

Do seu conservo em Cristo,

                            João Augusto de Oliveira

quarta-feira, 3 de junho de 2015

0 Revista Lições Bíblicas Aluno (3º Trimestre. 2015)



O currículo de Escola Dominical CPAD é um aprendizado que acompanha toda a família. A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus. Neste 3º trimestre de 2015, estudaremos:As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. 
Comentário das lições será feito por: Pastor Elinaldo Renovato de Lima

Sumário:

Lição 1-Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança 
Lição 2-O Evangelho da Graça 
Lição 3- Oração e Recomendação às Mulheres Cristãs 
Lição 4- Pastores e Diáconos
Lição 5- Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério 
Lição 6- Conselhos Gerais 
Lição 7- Eu Sei em Quem Tenho Crido 
Lição 8- Aprovados por Deus em Cristo Jesus 
Lição 9- A Corrupção dos Últimos Dias 
Lição 10- O Líder Diante da Chegada da Morte 
Lição 11- A Organização de Uma Igreja Local 
Lição 12- Exortações Gerais 
Lição 13- A Manifestação da Graça da Salvação

segunda-feira, 1 de junho de 2015

0 2º Trim. 2015 - Lição 10 - Jesus e o dinheiro




PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

  Escrito por  Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 10 – JESUS E O DINHEIRO
                                   Jesus, o homem perfeito, era desprendido dos bens materiais.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos hoje como Jesus Se relacionou com os bens materiais, notadamente, com relação ao dinheiro.
- Jesus, o homem perfeito, era desprendido dos bens materiais.
I – JESUS ERA DESPRENDIDO DOS BENS MATERIAIS
- Temos visto ao longo deste trimestre que o Evangelho segundo Lucas enfatiza a humanidade de Cristo. Naturalmente, diante deste perfil dado por Lucas ao Senhor Jesus, uma questão que se teria de tratar é o do relacionamento de Jesus com os bens materiais, pois, sobre a face da Terra, temos necessidade de nos relacionarmos com os bens, inclusive para que sobrevivamos durante a nossa peregrinação terrena.
A primeira referência que temos sobre a posição social que teria o Senhor Jesus em Sua vida terrena é a da localidade onde morava Maria. O anjo Gabriel foi a uma cidade chamada Nazaré, situada na Galileia (Lc.1:26). Ora, como vimos na lição 2, Nazaré era uma aldeia insignificante, situada perto de Séforis, capital administrativa da Galileia, a mostrar, de pronto, a origem humilde de Maria. Este é o primeiro indicador de que a humilhação de Jesus abrangeria, também, a pertença às camadas populares da sociedade. Vemos, aqui, então, que Lucas enfatiza o ensino de Paulo de que Jesus, sendo rico, por amor de nós, Se fez pobre para que, pela Sua pobreza, fôssemos enriquecidos (II Co.8:2).

 

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