terça-feira, 30 de dezembro de 2014

0 Cinquenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional




2.4. A Igreja não passará pela tribulação, porque:
1.   A Bíblia nunca assim o declarou explicitamente.
2.   Ap 1 fala do passado (“as coisas que vistes”); Ap 2,3 do presente (“as coisas que são”) ; Ap 4-22 do futuro (“as coisas que hão de ser”). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período!
3.   Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: “Eu te guardarei da hora da provação” Ap 3:10.
4.   Ap 15:1; 16:1,19 dizem que a Grande Tribulação é um período de juízo sobre um mundo ímpio, sobre as igrejas apóstatas, e sobre Israel rebelde. Usam expressões fortíssimas: “flagelo”, “vinho do furor de Deus”, “7 taças da cólera de Deus”! Mas Jo 5:24, Rm 5:9, 1Ts 5:9 nos garantem que o salvo “não entra em juízo”, “não foi destinado para a ira”, e “Jesus nos livra da ira vindoura”.
5.   A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro, é primordialmente para castigar Israel Jr 30:4-9; Dn 12:1; Mt 24:15,21.
6.   Não há nenhum sinal cronológico quanto à vinda de Cristo para arrebatar os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais; mas há muitos sinais cronológicos (“1260”, “2520 dias”, “tempo, tempos e metade de tempo”, “42 meses”, etc.) que se aplicam só a Israel.
7.   Dn 9:25-27 profetizou 70 semanas para Israel. Na 69a., Israel rejeitou e crucificou seu Senhor, por isso a “fita VHS” de Israel foi interrompida e acionada a da dispensação das igrejas locais. Completada esta, será relacionada à fita de Israel, para cumprir-se a 70 semana, a Grande Tribulação, chamada “Tribulação de Jacó” em Dn 12:1; Jr 30:7; Ap 12:7-9. Como os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estiveram presente nas primeiras 69 semanas, não estarão na 70
8.   A trombeta de 1Co 15:52 (instantânea; relacionada com o Arrebatamento) é diferente da de Ap 10:17; 11:15-19 (prolongada Ap 10:7; relacionada com juízo)!
9.   José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:26-27,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30.
10. Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (“o sal”) forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual (2TS 2:67-10).
11. Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só com Ele e em Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passassem pela 70 semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus, o que é impossível Hb 9:25-27.
12. Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local.

Agora, vejamos o resumo feito pelo Pr. Mike Walls:
 

Cinquenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional





 
DOUTRINA HISTÓRICA DA IMINÊNCIA

1. As igrejas locais primitivas acreditavam na iminência do retorno do Senhor. Enquanto se pode debater sobre os detalhes de o que os [assim chamados] "pais da igreja" disseram, há uma consistência e unanimidade nas igrejas locais primitivas sobre a iminência do retorno do Senhor para buscar aqueles que verdadeiramente são Seus, sendo tal iminência essencial à posição Pré-Tribulacional e em oposição a algumas outras posições.

2. A posição Pré-Tribulacional é a ÚNICA que verdadeiramente ensina a iminência do retorno do Senhor para buscar os [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais.

3. O fato de haver maior desenvolvimento da doutrina Pré-Tribulacional nos últimos séculos não a impede de provir dos primeiros séculos [mesmo que não usasse a terminologia de hoje]. Nos primeiros anos das igrejas locais pode-se observar o desenvolvimento das grandes doutrinas fundacionais sobre a Trindade, sobre a Deidade do Filho, sobre Cristo ser o Deus-homem, sobre o cânon das Escrituras, etc. Após os concílios das igrejas primitivas [mesmo que já com o fermento da hierarquia e outros males que foram as raízes para o papismo] há um tempo de declínio com a igreja corporativa mergulhando em grande apostasia. Os ensinamentos daquele tempo são construídos sobre muitas das heresias de Agostinho. Quando veio a Reforma, houve um período de restabelecimento das doutrinas fundacionais da salvação. Agora, nestes últimos dias há a habilidade e a necessidade das igrejas locais entender melhor as doutrinas da escatologia, e o Espírito está continuando o Seu ministério de guiar as igrejas locais em toda a verdade.

4. A exortação a sermos confortados pela “vinda do Senhor” (1Tess 4:18) só é válida no contexto da visão Pré-Tribulacional. Poderia mesmo ser uma coisa temerosa numa visão pós-tribulacional.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1Ts 4:18)

5. Somos exortados a [com feliz expectativa] olharmos para e aguardarmos a “
Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tt 2:13)

Se há algum evento profético (isto é: a Tribulação) a ocorrer antes disso, então esta passagem é sem sentido.

6. Novamente, devemos “nos purificar” à vista desta vinda (1Jo 3:2-3). Se esta vinda não é iminente, então esta passagem é sem sentido.    “
2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.” (1Jo 3:2-3)

7. Foi dito aos crentes da dispensação das igrejas locais para *apenas* [com feliz expectativa] olharem para (e aguardarem pela) a Vinda de Cristo. É para Israel e é para os santos a serem salvos durante a Tribulação que foi dito para [em expectativa] olharem para (e procurarem por) sinais.



 
NATUREZA DAS IGREJAS LOCAIS
(As pessoas que não entendem a natureza das igrejas locais como únicas no programa de Deus estarão continuamente confusas sobre a natureza da volta de Cristo para receber os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais).

8. O Translado  dos [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais nunca é mencionado em nenhum contexto que fale da Segunda Vinda de Cristo ao final da Tribulação.

9. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais “não são indicadas para a ira” (Ro 5:9; 1 Tes 1:9-10). Portanto, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não podem entrar no “grande dia de Sua ira”.
      “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5:9)
      “9 Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, 10 E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.” (1Ts 1:9-10)


10. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não serão “destruídos pelo Dia do Senhor” (1Tes 5:1-9) (Dia do Senhor é outro nome para a Grande Tribulação.)
1 ¶ Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; 2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; 3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; 5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 6 ¶ Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; 7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. 8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,” (1Ts 5:1-9)

11. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais serão “preservados da hora da provação que há de vir sobre todo o mundo." (Ap 3:10)
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” (Ap 3:10)

12. O [verdadeiro] crente escapará da Tribulação (Lc 21:36). [Mas é possível que esta passagem se refira mais propriamente aos salvos durante a tribulação. Hélio]
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.” (Lc 21:36)

13. É do caráter de Deus livrar os Seus dos tempos das provas. (Lembremos de Noé, Ló, Raabe, Israel,  etc).

14. Está claro que há um intervalo de tempo entre o Translado  dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o retorno de Cristo. (Jo 14:3).
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (Jo 14:3)

15. Somente a posição Pré-Tribulacional não divide o Corpo de Cristo de acordo com um princípio baseado em obras, como tão claramente faz o Arrebatamento Parcial (e outras posições, em menor proporção). O Arrebatamento Pré-Tribulacional dará um grande final, em clímax, ao grande plano de salvação só pela graça.

16. As Escrituras são inflexíveis quanto à igreja local totalizada futura ser sem divisões e ser indivisível. Na presente dispensação cada uma das [verdadeiras] igrejas locais está dividida em trigo e joio [impossíveis de serem diferenciados com toda segurança] e está dividida pela velha natureza dos crentes que neles continua presente. Quando formos glorificados na vinda de Cristo, a igreja local totalizada futura não terá divisões entre membros nem dentro de cada membro.

17. O piedoso grupo remanescente da Tribulação tem os atributos visto em Israel do Antigo Testamento e não nas igrejas locais. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estão presentes nas profecias de Apocalipse.

18. A visão pré-tribulacionista, diferentemente da visão pós-tribulacionista, não confunde termos (tais como "eleitos" e "santos") que se aplicam aos crentes de todas as épocas, em oposição a termos (tais como "igreja [local]" e "em Cristo") que se aplicam somente aos que são "o corpo de Cristo" e referem-se a esta dispensação.



 
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

19. O Santo Espírito é o Restringente do mal no mundo. Conforme profetizado, Ele não pode ser removido do mundo a menos que todos os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais, que são moradia do Espírito Santo, sejam também removidos.

20. O Espírito Santo será removido antes de “o iníquo” ser revelado. Esse iníquo será certamente revelado na Tribulação. De fato, a Tribulação começa com a assinatura da aliança entre esse iníquo e Israel. Esse ato o revelará.

21. A “apostasia” em 2Ts 2:3 seria melhor entendido em seu contexto como “a partida”. Esta é uma referência à partida do Espírito Santo como habitando a [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais.
“Que ninguém vos engane, segundo maneira nenhuma: porque não será assim sem que primeiramente venha a retirada (dos crentes)  {*}, e tenha sido revelado o homem do pecado, o filho da perdição (2Ts 2:3, tradução literal e harmônica com a KJV)
Nota de Hélio: “a RETIRADA (dos crentes)”: O grego "646 apostasia" muitas vezes não significa "apostasia DA FÉ".
. Quando aparece isoladamente (sem ser seguida de "da fé"), então “646 apostasia” somente significa "SEPARAÇÃO" ou "RETIRADA", e é o contexto que esclarece a que ela se refere: em At 21:21, é "separar [de Moisés]"; somente em 1Ti 4:1 (acompanhado de "da fé"), é que "aposthsontai tinev thv pistewv" deve ser entendido como "alguns se separarão da fé" ou "alguns apostatarão da fé".
. A palavra relacionada "apostasion" é "carta de separação [divórcio]" em Mt 5:31 e 19:7 e Mr 10:4.
. A palavra relacionada "868 aphistemi" é "separar [do Templo]" em Lc 2:37; é "ausentar" em Lc 4:13; é "apartar" em Lc 13:27 e At 12:10 e 15:38 e 22:29 e 1Ti 6:5 e 2Ti 2:19 e He 3:12; é "levar" em At 5:37; é "deixar" em At 5:38; é "retirar" em At 19:9, e é "desviar" em 2Co 12:8.
Portanto, neste presente verso 2Te 2:3, tudo indica que "646 apostasia" se refere ao ARREBATAMENTO dos verdadeiros salvos da dispensação das assembleias, se refere à retirada deles para fora deste mundo.
- Todas as 7 traduções (e respeitamos muitíssimo a Tyndale-1522) da Bíblia para o inglês anteriores à KJV traduziram “646 apostasia” para “partida”, somente à partir da KJV-1611, infelizmente, a palavra foi transliterada ao invés de traduzida, isto sempre tem o perigo de causar confusão...
 
22. A obra do Espírito Santo toma os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e os torna como Cristo no aspecto em que eles [sem revolta] se submetem à morte e à perseguição. Em oposição a isto, os santos do AT (veja muitos dos Salmos) e os santos da Tribulação gritam por vingança (Ap 6:10).
E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” (Ap 6:10)



 
O ARGUMENTO HERMENÊUTICO

23. Somente a visão Pré-Tribulacional permite uma interpretação verdadeiramente literal em todas as passagens do AT e NT a respeito da Grande Tribulação.

24. Somente a posição Pré-Tribulacional distingue claramente entre as igrejas locais e Israel, e reconhece como Deus lida diferentemente com cada um deles. Isto exige um intervalo de tempo entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo, sendo esse tempo chamado de a Tribulação (a Septuagésima Semana de Daniel), um tempo destinado exclusivamente ao castigo aos judeus e gentios que recusaram Cristo.

25. Todos os crentes devem comparecer diante do Trono do Julgamento de Cristo (2Cor 5:10). Este evento nunca é mencionado nos relatos dos eventos em torno da Segunda Vinda.
Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (2Co 5:10)

26. Os “vinte e quatro anciãos” em Ap 4:1-5; 5:14 são representantes da igreja local totalizada futura. Portanto, é necessário que esta igreja local totalizada futura, individida e indivisível, em seu número e constituição finais e totais, seja reunida em glória antes dos eventos da Tribulação.
4:1 ¶ Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 2 E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. 4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. 5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.” ... 5:14 “E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.” (Ap 4:1-5;5:14)

27. Há claramente uma vinda de Cristo somente para a Sua noiva, antes da Sua Segunda Vinda à terra. Ap 19:7-10.
7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” (Ap 19:7-10)

28. Os santos salvos durante a Tribulação não são transladados [nem glorificados] na Segunda Vinda de Cristo mas, durante o Milênio, executam atividades normais. Elas incluem especificamente agricultura, construção e procriação (Is 65:20-25).
20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado. 21 E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. 22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos. 23 Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus descendentes estarão com eles. 24 E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. 25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.” (Is 65:20-25)

29. O Julgamento das nações gentílicas, o qual se segue à Segunda Vinda (Mt 25:31-46), indica que os salvos e os perdidos estão cada um num corpo natural, o que seria impossível se o Translado  ocorresse na Segunda Vinda.
31 ¶ E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” (Mt 25:31-46)



30. Se o Translado  ocorresse ao mesmo tempo que a Segunda Vinda, não haveria necessidade de separar as ovelhas dos bodes no julgamento subseqüente. O ato do Translado  já fez a separação.

31. O Julgamento de Israel (Ez 20:34-38) ocorre após a Segunda Vinda e requer um Israel re-unido. Novamente, a separação dos salvos e dos perdidos seria desnecessária se todos os salvos tivessem sido previamente separados por um translado na Segunda Vinda.
34 E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. 35 E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; 36 Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor DEUS. 37 Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. 38 E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR.” (Ez 20:34-38)



 
DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA

32. No Arrebatamento, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais encontram Cristo no ar. Na Segunda Vinda, Cristo retorna ao Monte das Oliveiras.

33. No tempo do Arrebatamento, o Monte das Oliveiras está não será mudado. Na Segunda Vinda ele está dividido formando um vale a leste de Jerusalém.

34. No tempo do Arrebatamento, os santos são transladados. Nenhum dos santos é transladado no tempo da Segunda Vinda.

35. No tempo do Arrebatamento, o mundo não é julgado pelo pecado, mas desce cada vez mais profundamente no pecado. Na Segunda Vinda, o mundo é julgado pelo Rei dos Reis.

36. O Translado dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais é representado como uma libertação do dia da ira, enquanto a vinda de Cristo é a libertação dos que sofreram sob grave Tribulação.

37. O Arrebatamento é iminente [pode ocorrer a qualquer segundo, sem necessidade de condições nem sinais] enquanto há sinais específicos que têm que preceder a Segunda Vinda.

38. O Translado  dos crentes vivos é uma verdade revelada apenas no NT. A Segunda Vinda com os eventos que a circundam é proeminente no AT e NT.

39. O Arrebatamento é apenas para os salvos, enquanto a Tribulação e a Segunda Vinda diz respeito ao mundo todo.

40. Nenhuma profecia não cumprida permanece entre os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o Arrebatamento. Mas muitos sinais têm que ser cumpridos antes da Segunda Vinda de Cristo.

41. Nenhuma passagem do AT e do NT diz respeito à ressurreição dos santos na Segunda Vinda nem menciona o Translado dos santos vivos no mesmo tempo.



 
A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO

42. Somente a visão Pré-Tribulacional mantém a distinção entre a “Grande Tribulação” e as tribulações em geral que experimentamos.

43. A Grande Tribulação é adequadamente entendida na visão Pré-Tribulacional como uma preparação para a restauração de Israel. (Dt 4:29-30. Jer 30:4-11, Dan 9:24-27, Dan 12:1-2)
    “29 Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma. 30 Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o SENHOR teu Deus, e ouvirás a sua voz.” (Dt 4:29-30)
    “quatro E estas são as palavras que disse o SENHOR, acerca de Israel e de Judá. cinco Porque assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. seis Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos? sete Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. oito Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. nove Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. 10 ¶ Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. 11 Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.” (Jr 30:4-11)
    “24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e Entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Dn 9:24-27)
    “1 ¶ E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dn 12:1-2)


44. Em nenhuma passagem do AT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

45. Em nenhuma passagem do NT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

46. Em contraste com as posições que vêem o Arrebatamento como midi-tribulacional ou pré-ira, a visão Pré-Tribulacional oferece uma explicação adequada para o começo da Grande Tribulação em Ap. 6. Essas outras duas posições, errôneas, são claramente refutadas pelo claro ensinamento das Escrituras de que a Grande Tribulação começa muito tempo antes da 7ªtrombeta em Ap.11.

47. Não há fundamento adequado para a firmação de que a 7ªtrombeta de Apocalipse 11 é a última trombeta de 1Cor 15. Quem afirma isso o faz com base somente em suposição. A visão Pré-Tribulacional mantém a distinção própria entre as trombetas proféticas do Arrebatamento dos verdadeiros crentes da dispensação das igrejas locais e as trombetas da Tribulação.
    1Co 15:52 
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
    Ap 11:15 
E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

48. A unidade da Septuagésima semana de Daniel é mantida pela visão Pré-Tribulacional. Em contraste, a visão midi-tribulacional destrói esta unidade e confunde o programa para Israel com o programa para as igrejas locais. A visão pós-tribulacional nega o claro ensinamento das 70 semanas, subvertendo-o em alguma forma de alegoria.
    
    “24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Dn 9:24-27)

49. A reunião dos santos após a Tribulação é feita por anjos (Mt 25:31-46; ), enquanto a reunião dos [verdadeiros] crentes das verdadeiras igrejas locais é feita pelo “mesmo Senhor”.
    Mt 13:39 
O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
    Mt 13:41 
Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
    
Mt 13:49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,
    
Mt 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
    “
13 ¶ Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (1Ts 4:13-17)

50. Ap 22:17-20 “
17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. 20 ¶ Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” (Ap 22:17-20)







Autor: Pastor Mike Walls

Freedom Baptist Church Smithfield , NC
a King James Bible church
Is 41:10


Traduzido por: Jeanne Rangel, Out.2006
Modificado e adaptado por Hélio de Menezes Silva, Out.2006


Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)



(retorne a http://solascriptura-tt.org/ EscatologiaEDispensacoes/ 
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )


OBS: Repasso aos irmãos em Cristo este estudo maravilhoso escrito pelo Pastor Mike Walls, onde ele discorre com conhecimento de causa e profundidade bíblica  e teológica acerca do ARREBATEMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL DA IGREJA.
Reconheço que essa linha de pensamento não é a única que percorre o meio evangélico, temos além dessa corrente a meso e pós tribulacional; porém, ao meu ver a linha mais bíblica e corretamente interpretada pelo Pastor Mike Walls é a PRÉ-TRIBULACIONAL.
Espero que esse estudo profundo e Bíblico possa dirimir todas as suas dúvidas sobre esse assunto, ou pelo menos ajuda-lo a respeitar que existem pontos de vista diferentes do seu.
Paz a todos,
                  João Augusto de Oliveira

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

0 Dando adeus a 2014 e nos preparando para a chegada de 2015



Estamos à margem de mais um ano novo, quando promessas serão feitas para esse ano novo que se inicia e lembranças ficarão desse ano velho que se finda.

Desse ano velho espero que você guarde apenas as boas lembranças, aquelas que te fizeram chorar de alegria; não de tristeza.

Desse ano velho espero que você aprenda a não cometer os mesmos erros que tanto te fizeram chorar e lamentar;

Desse ano velho espero que você lembre-se daqueles que te ajudaram nos momentos de aflição e tristeza e jamais seja ingrato, pagando o bem com o mal;

Desse ano velho espero que guarde as lições que teus pais, teu conjugue, teus filhos, teu Pastor, teu professor (secular ou religioso), a vida e DEUS te ensinaram. Acredite você irá precisar muito dessas lições para seguir adiante e aprender as próximas que 2015 te reserva, pois isso é a vida, um eterno aprendizado.

NESSE no que se inicia espero que você tenha mais saúde e disposição para batalhar por tudo aquilo que você acredita ser a verdade e o melhor para a tua vida;

Que nesse ano novo você possa amar mais e viver a vida em toda a sua intensidade, acreditar mais, sonhar mais e acima de tudo crer mais em Deus;

Que nesse ano novo as velhas mentiras e os velhos hábitos não possam existir na tua vida, que conforme diz a Bíblia Sagrada ( 2 Coríntios 5.17): “Sejas realmente uma nova criatura em Cristo Jesus nosso Senhor”.

São os votos desse vosso conservo em Cristo e desse blog que defende a verdade a todo o custo,

              Paz em Cristo nosso amado Senhor e Salvador,

    João Augusto de Oliveira

domingo, 28 de dezembro de 2014

0 O que identifica um seguidor de Jesus?



Manter em sigilo a fé em Jesus acaba sendo a opção de muitos muçulmanos que se convertem. Ao tornar pública sua conversão, e consequentemente sua apostasia (decisão de abandonar o islã), esses irmãos podem vir a enfrentar a fúria da família, da sociedade e, em muitos casos, de extremistas religiosos

Samuel* assumiu o risco de anunciar que é um seguidor de Jesus e pagou o preço mais alto. Nascido em uma família de mulás (líderes religiosos islâmicos), ele se converteu ao evangelho depois de ler o Novo Testamento em uma escola para refugiados. De origem afegã, a família de Samuel se refugiou alguns anos no Paquistão, durante a invasão soviética em sua terra natal.
Conhecer Jesus mudou dramaticamente a vida desse jovem. Seu irmão tentou assassiná-lo, o que fez com que Samuel se escondesse por alguns meses. Após a queda do Talibã no Afeganistão, ele voltou para casa e começou a procurar oportunidades de falar discretamente do evangelho. Compartilhou sobre Jesus em casa e um irmão se converteu. Em casas de chá, Samuel fazia perguntas sobre o Alcorão que, na verdade, buscavam apenas uma brecha para falar de Jesus. Era arriscado, mas Samuel viu pessoas entregando sua vida ao Salvador. Assim nasceu um pequeno grupo de cristãos secretos, do qual ele se tornou líder.
Em 2005, Samuel desapareceu em território talibã. Nunca mais se teve notícias dele, e é bem provável que tenha sido torturado e morto. Duas semanas antes de desaparecer, ele conversou com um ocidental sobre os desafios de ser cristão no país: “É um fardo que temos de carregar. Há perigo em todos os cantos. Mas a fé cristã nos dá vida mesmo na morte, porque por meio de Cristo somos vitoriosos”.
Todos os desafios que a pequena Igreja enfrenta no país conferem ao Afeganistão o 5º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa 2014.

*Nome e foto alterados por motivo

sábado, 27 de dezembro de 2014

0 4º Trim. 2014 - Lição 13 - O tempo da profecia de Daniel I



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2014
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

     Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                                    

ESBOÇO Nº 13
LIÇÃO Nº 13 – O TEMPO DA PROFECIA DE DANIEL
                               Como Daniel, mesmo sabendo o que está por vir, devemos perseverar até o fim.   

INTRODUÇÃO
Na conclusão do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos o capítulo doze, o último deste livro.
- Como Daniel, mesmo sabendo o que está por vir, devemos perseverar até o fim.
I – A CONCLUSÃO DA REVELAÇÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO
- Estamos a concluir o estudo do livro do profeta Daniel e, com ele, a encerrar mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical, agradecendo ao Senhor pela oportunidade que tivemos de aprender mais da Sua Palavra e rogando a Deus, nestes dias tenebrosos em que vivemos, máxime em nosso país, que nos seja dada a oportunidade de prosseguirmos tendo liberdade para pregar o Evangelho e promover o ensino da Bíblia Sagrada para a edificação espiritual dos salvos em Cristo Jesus.
O último capítulo do livro de Daniel, embora alguns estudiosos entendam ser um “capítulo deslocado”, é, sem dúvida, a continuidade da revelação do homem vestido de linho a Daniel, a respeito do “…que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias” (Dn.10:14).
- Como diz o reverendo Hernandes Dias Lopes, “…O capítulo 12de Daniel é uma sequência cronológica do capítulo 11. O anjo ainda está revelando a Daniel uma brilhante descrição do tempo do fim. Deus levanta a ponta do véu e revela o fim da história com nuanças gloriosas. As cortinas se fecham e o fim desse drama é a vitória gloriosa do povo de Deus.…” (Daniel: um homem amado no céu, p.147).
- O homem vestido de linho prossegue falando a respeito daquele rei que faria conforme a sua vontade e se levantaria e se engrandeceria sobre todo o deus, e contra o Deus dos deuses falaria coisas maravilhosas (Dn.11:36), que sabemos tratar-se do Anticristo. Por isso, usa da expressão “naquele tempo”, que dá início ao capítulo 12.



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

0 Mais um ano chega ao fim



Mais um ano chega ao fim

Mais um ano chega ao fim. Para alguns marcados por extrema alegria, para outros embargados de dor. Nesse momento é hora de refletir.
Como foi nosso ano? Conseguimos conquistar nossos ideais? Será que realmente lutamos por eles?
Demos o abraço que nosso irmão tanto queria, ou viramos as costas não se importando com ele? Pedimos perdão pelas nossas falhas, ou o orgulho não deixou? Fomos amigos e companheiros com nosso colega de trabalho, ou simplesmente fazíamos nosso trabalho sem se importar com o outro tão perto de nós? Estivemos presente na vida de nossos filhos, de nossos maridos, esposas?
Enfim, depois de tantas perguntas nos vêm mais uma pergunta: será que teremos uma outra chance? Para um pedido de desculpas, uma reconciliação, uma dúvida não respondida, um amor encontrado, uma dor desaparecida, um grito de alívio, um beijo, um abraço que não foi dado?
Meu Deus… nos dê forças, nos dê saúde, nos dê a chance de fazer o que deveria ser feito, consertar nossos erros, de sermos amigos, companheiros, compreensivos, mãe, pai, filha, filho, esposa, esposo.
Nos dê a chance de viver cada vez mais o amor verdadeiro de Cristo.

http://www.belasmensagens.com.br/anonovo

sábado, 6 de dezembro de 2014

0 A LEI DE DEUS - Lições Bíblicas CPAD - 1ºTrimestre/ 2015




A Lei de Deus – Valores imutáveis para uma sociedade em constante mudança

Comentarista: Pastor Esequias Soares

Temas Semanais:

Lição 01 – Deus dá a sua Lei ao Povo de Israel
Lição 02 – O Padrão da Lei Moral
Lição 03 – Não Terás outros deuses
Lição 04 – Não farás imagens de Esculturas
Lição 05 – Não Tomarás o Nome do Senhor Deus em Vão
Lição 06 – Santificarás o Sábado
Lição 07 – Honrarás Pai e Mãe
Lição 08 – Não Matarás
Lição 09 – Não adulterarás
Lição 10 – Não furtarás
Lição 11 – Não darás Falso Testemunho
Lição 12 – Não cobiçarás
Lição 13 – A Igreja e a Lei de Deus

Fonte: EU VOU PRA EBD


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

0 4º Trim. 2014 - Lição 10 - As setenta semanas


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2014
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

     Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                                                        
                                                                                                                             
ESBOÇO Nº 10


LIÇÃO Nº 10 – AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
                                    A revelação das setenta semanas a Daniel é a chave para a compreensão da doutrina das últimas coisas.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos hoje o capítulo 9 deste livro, onde se tem a revelação das setenta semanas a Daniel.
- A revelação das setenta semanas a Daniel é a chave para a compreensão da doutrina das últimas coisas.
I – DANIEL BUSCA A PRESENÇA DE DEUS
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos hoje o capítulo 9 deste livro, onde se tem a revelação das setenta semanas a Daniel.

- O Império Babilônico havia caído e Daniel havia observado o início do cumprimento das revelações que o Senhor lhe havia dado ao longo do seu longo tempo na corte babilônia.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

0 4º Trim. 2014 - Lição 9 - O prenúncio do tempo do fim

                        
 
                                     QUARTO TRIMESTRE DE 2014

INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
 
 
ESBOÇO Nº 9
LIÇÃO Nº 9 – O PRENÚNCIO DO TEMPO DO FIM
                                    Deus tinha interesse em que Daniel jamais se esquecesse de que o Senhor estava no controle de todas as coisas.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos o capítulo 8, onde o profeta tem nova visão a respeito do tempo do fim.
- Deus tinha interesse em que Daniel jamais se esquecesse de que o Senhor estava no controle de todas as coisas.
I – A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos o capítulo 8, onde o profeta tem uma nova visão a respeito do tempo do fim.
 
- Dois anos haviam se passado desde que o profeta Daniel tivera aquela visão dos quatro animais simbólicos, visão que, como vimos na lição anterior, foi-lhe dada num momento particularmente difícil para o profeta, que vira ascender como segundo dominador do reino Belsazar, alguém que era completamente alheio às coisas de Deus, num período em que se procurava intensificar o culto da religião babilônica por força de Nabonido, pai de Belsazar e genro de Nabucodonosor, que ocupava o trono.
 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

0 Quatro grandes impérios mundiais




Conforme a profecia de Daniel cap. 2 e Daniel cap. 7

Império Babilônico - Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico.
Sob o seu comando, a cidade da Babilônia se transformou em um dos mais prósperos e importantes centros urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até mesmo ser conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de Babel, construído em homenagem ao deus Marduk. De fato, são várias as construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos áureos desta civilização.
Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas acusações e preservação das propriedades.
A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante.
Mesmo promovendo tantas conquistas e construindo um Estado bastante organizado, os babilônicos não conseguiram resistir a uma onda de invasões que aconteceu após o governo de Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas que se desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a hegemonia dos reinos rivais.
Entre os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria, marcada pela violência de sua poderosa engrenagem militar. Por volta de 612 a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também conhecido como Império Neobabilônico.
Nesse novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou entre os anos de 612 e 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representado pela construção das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas conquistas territoriais, entre as quais se destacam a região sul da Palestina e as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos foram paulatinamente conquistados pelos persas, que eram comandados pela batuta política e militar do rei Ciro I (http://www.historiadomundo.com.br/babilonia)

Império Medo-Persa -   No passado a atual planície iraniana foi ocupada por tribos árias (por volta de 1500 a.C.), das quais as mais importantes eram a dos medos, que ocuparam a parte noroeste, e a dos persas (persas). Estes foram dominados pelos medos até a ascensão ao trono persa em 558 a.C., de Ciro o Grande. Este monarca derrotou os governantes medos, conquistou o reino da Lídia, em 546 A.C., e o da Babilônia, em 538 a.C., tornando o império persa o poder dominante na região.

Crônicas da época, descobertas na Babilônia, falam que Ciro conquistou territórios ao redor da Mesopotâmia, em meados do século VI a.C., antes de avançar sobre as capitais da região. A conquista da Lídia colocou a Grécia na mira de Ciro. O rei babilônico Nabonido e sua capital foi a próxima vítima de Ciro.

Ciro morreu em 530 a.C., e seu filho Cambises assumiu o colosso do império Medo-Persa. Detalhados registros babilônicos e mediterrâneos se referem as vitórias do filho de Ciro Cambises.

O rei Cambises conquistou o Egito, e logo os persas dominavam toda Mesopotâmia, a Fenícia, a Palestina e vastas áreas que se estenderam até a Índia. Cambises II marcha com o intento de tomar Cartago, mas fracassa vindo a falecer no regresso dessa batalha. Não havendo herdeiros diretos, Dario I subiu ao trono em 521 a.C., ampliou as fronteiras persas, reorganizou todo o império e exterminou várias revoltas. Ciente da imensa dificuldade de governar sozinho um vasto império dividiu em 20 províncias denominadas de satrapias. Cada satrapia tinha um governador com título de sátrapa, escolhido pelo próprio rei.

Dario tentou apresentar uma visão harmoniosa do império que governava. A arquitetura das capitais Persépolis e Susã incorporou imagens pacíficas do todos os povos do império. No documento da fundação se Susã, Dario asseverou que os mateirias de construção tinham vindo de distantes cantos de seu domínio, da Índia à costa jônica, e que muitos povos subjugados trabalharam na construção do esplêndido projeto.

PERSAS E GREGOS
Dario e seus sucessores deram ênfase à harmonia e realizações nos reinados. Mas, os gregos tinham relação conturbada com a superpotência vizinha. Quando dominadas cidades gregas da costa jônica se rebelaram contra os persas em 490 a.C., Atenas e Eritréia enviaram ajuda por parte da Grécia continental. Líderes persas consideraram a iniciativa como uma rebelião de um povo que antes fora cooperativo para com eles, e enviaram expedição punitiva ainda em 490 a.C. Como esta primeira expedição não logrou êxito, foi enviada uma segunda expedição liderada pelo filho de Dario, Xerxes, em 480 a.C. Apesar de algumas cidades imediatamente se curvarem aos persas, outros estados gregos resistiram bravamente. O ato de rebeldia foi momento definidor na consciência grega de independência em relação ao regime Persa. Xerxes tentou invadir a Grécia, mas foi derrotado na batalha naval de Salamina, em 480 a.C., assim como na batalha terrestre de Platea e na batalha naval de Micala (ou Micale), em 479 a.C.

IMPÉRIO MUNDIAL
Apesar da derrota na Grécia, a Pérsia continuou exercendo influência política e cultural no Mediterrâneo. Pagavam tributos aos reis persas, desde os povos citas, do norte Mediterrâneo até povos das fortalezas na fronteira do Alto Egito, no sul. A diversidade cultural abrangia desde as cidades históricas e sedentárias da Babilônia, onde residia uma elite cada vez mais miscigenada de gregos e babilônios, aos reinos emergentes na fronteira caucasiana, que enviaram destacamentos para o exército persa e reproduziram componentes da corte em sua arquitetura o objetos de luxo. Tudo para agradar ao grande Império. Mas, não era fácil administrar um império tão vasto e variado - simples viagem entre duas das várias capitais reais podia levar até três meses. Estradas reais, com postos de apoio e rações de viagem cuidadosamente administrados ofereciam eficiente rede de comunicações. Por esses caminhos se transportavam ordens, cartas, artigos de luxo e pessoal especializado.

Reuniam-se os exércitos localmente, de acordo com a necessidade. Os governantes persas falavam a própria língua (o persa arcaico), somente registrado em poucas inscrições reais em monumentos de cidades do império. Fazia-se a comunicação oficial em aramaico, língua franca herdada da administração assíria. Mas chegaram até os dias atuais apenas fragmentos de documentos de pergaminho e papiro. Cartas do Egito e registros do Afeganistão ilustram como o movimento de funcionários e provisões era estritamente controlados por administradores locais, sob a autoridade de sátrapas. As interconexões levaram a intercâmbio sem precedentes de ideias e pessoas em vasta região.
DECLÍNIO E QUEDA
Durante o reinado de Artaxerxes I, segundo filho de Xerxes, os egípcios se rebelaram com a ajuda dos gregos. Embora a revolta fosse contida em 446 a.C., ela representou o primeiro ataque importante contra o Império Persa e o inicio de sua decadência. Apesar da boa organização, os persas não conseguiram controlar todo o gigantesco império. Os povos dominados vivam se revoltando, e as rebeliões foram dividindo e enfraquecendo o império.

O último rei da dinastia aqemênia, iniciada por Ciro, foi Dario III, que perdeu metado o Império na invasão de Alexandre, o Grande em 330 a.C. Dario III teria sido preso e morto por seu próprio exército. No mesmo ano de 330 a.C. os gregos e macedônios, comandados por Alexandre o Grande, invadiram e destruíram o Império Persa.

Fontes:
Módulo I da Faculdade Teológica Betesda - Editora Bestesda
Panorama do Antigo Testamento - Editora Vida
Enciclopédia Ilustrada da História - Duetto Editora

Império Greco macedônio -  Daniel 2.39 (os braços da estátua) - Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze (ou cobre), o qual terá domínio sobre toda a terra.
O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império Grego, Macedônico ou Helenístico, de Alexandre, o Grande, e seus sucessores.

Cobre ou bronze
Os soldados gregos foram notáveis por suas armaduras de cobre. Os seus capacetes, escudos e achas-de-pernas eram feitos de cobre. Heródoto nos diz que Psamético I do Egito viu na invasão dos piratas gregos o cumprimento de um oráculo que predisse "homens de bronze vindos do mar".

Domínio sobre toda a terra
A história relata que o Império de Alexandre se estendeu sobre a Macedônia, a Grécia e o Império Persa, incluindo o Egito e estendendo-se na direção do oriente até a Índia. Foi o império mais extenso do mundo antigo até aquele tempo.

Daniel 7.6 - Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio.
O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável pela rapidez e agilidade de seus movimentos, não o suficiente para representar o império Grego-Macedônico de Alexandre o Grande, ainda recebeu quatro asas, símbolo da velocidade com que Alexandre fez suas conquistas. Contudo, este grande império foi dividido em quatro partes que corresponde aos quatro generais de Alexandre, Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.

Daniel 8.5-8 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos.
...mas sem tocar no chão... expressa, da mesma forma que o leopardo, a velocidade das conquistas de Alexandre o Grande e, o chifre notável é o próprio Alexandre.
6 E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força.
7 Vi-o chegar perto do carneiro; e, movido de cólera contra ele, o feriu, e lhe quebrou os dois chifres; não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; também não havia quem pudesse livrar o carneiro do seu poder.
8 O bode, pois, se engrandeceu sobremaneira; e estando ele forte, aquele grande chifre foi quebrado, e no seu lugar outros quatro também notáveis nasceram para os quatro ventos do céu.

Daniel 8.22 O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, porém não com a força dele.
Alexandre morreu sem providenciar a sucessão de seu trono. Primeiramente seu vacilante meio-irmão Filipe e depois o seu filho póstumo, Alexandre, foram os governantes titulares, sob a regência dos generais de Alexandre o Grande, que se esforçavam para manter a unidade do império. O império foi dividido em um número muito grande de províncias, sendo as mais importantes governadas por seis generais, como sápatras.
Após 12 anos de lutas internas, os dois reis foram mortos. Em 306 AC, Antígono declarou-se rei, juntamente com seu filho Demétrio, foi o último pretendente ao poder central sobre todo o império. Em oposição, os quatro generais, Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, deixando as posições de sápatras, declararam-se reis dos seus respectivos territórios e, em 301 AC, na batalha de Isso, Antígono foi morto e Demétrio fugiu. Ptolomeu ficou com o Egito, Palestina e parte da Síria; Cassandro com a Macedônia e Grécia; Lisímaco com a Trácia e parte da Ásia Menor; e Seleuco ficou com a Mesopotâmia, parte da Ásia Menor, norte da Síria e o oriente.
Cerca de 20 anos depois da divisão do império em quatro partes, estas foram reduzidas a três, após Lisímaco ter sido eliminado, até que foram absorvidas, uma após outra, pelo Império Romano.

A Grécia era dividida em pequenas cidades-estados com uma língua comum, mas pouca ação conjunta. Os macedônios, de uma nação da mesma família, do norte da Grécia, conquistaram as cidades gregas e incorporaram-nas pela primeira vez num estado forte, unido. Alexandre o Grande, herdando o recentemente expandido reino Grego-Mecedônico de seu pai, partiu para a expansão do domínio macedônico e da cultura grega para o oriente, e conquistou o Império Persa.
O último rei do Império Persa foi Dario III (Codomano) que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Grânico (334 AC), Isso (333 AC) e Arbela, ou Gaugamela (331 AC).
Em 336 AC, Alexandre herdou o trono da Mecedônia, um estado semi-grego, na fronteira norte da Grécia. O pai de Alexandre, Felipe, havia já unido a maior parte das cidades-estados da Grécia sob o seu governo pelo ano de 338 AC. Alexandre provou seu valor dominando revoltas na Grécia e Trácia. Após a ordem ter sido restabelecida no seu próprio reino, propôs-se à tarefa de conquistar o Império Persa, uma ambição que herdara de seu pai. Entre os fatores que impeliram o jovem rei à realização do seu plano acham-se a ambição pessoal, a necessidade de expansão econômica, o desejo de difundir a cultura grega e uma animosidade não estranha para com os persas por causa das relações passadas destes com os compatriotas de Alexandre.

A conquista do Império Medo-Persa
Em 334 AC, atravessou o Helesponto e entrou no território persa com somente 35000 homens, magra quantia de 70 talentos em caixa e provisões para cerca de um mês. A campanha foi uma série de triunfos. A primeira vitória foi obtida em Grânico, a outra em Isso, no ano seguinte, e a próxima em Tiro, no ano seguinte àquele. Passando através da Palestina, conquistou Gasa e depois entrou no Egito, virtualmente sem oposição. Ali, em 331 AC, fundou a cidade de Alexandria. Declarou-se sucessor dos faraós e as suas tropas aclamaram-no como um deus. Quando se pôs em marcha, naquele ano, dirigiu os seus exércitos para a Mesopotâmia, o coração do Império Persa. Os persas tomaram posição próximo à Arbela, a leste da junção dos rios Tigre e Grande Zab, mas suas forças foram derrotadas e desarraigadas. As fabulosas riquesas do maior Império do Mundo estavam abertas ao jovem rei de 25 anos de idade.
Após a organização preliminar do seu império, estendeu suas conquistas para o norte e para o oriente. Em 323 AC, fez a sua capital em Babilônia, uma cidade que ainda preservava restos das glórias dos dias de Nabucodonosor. No mesmo ano, após um período de intensa embriaguez, Alexandre o Grande adoeceu e morreu de "febre do pântano", que se pensa ser o nome antigo da malária, ou uma doença correspondente (http://www.ecunico.com.br/eisohomem/daniel/imperio%20grego.htm)

Império Romano -  A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
Origem de Roma: explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
Origens de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. 
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
gladiadores lutando - história de Roma
Luta de gladiadores:
pão e circo
Pão e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
Cultura Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
Religião Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Crise e decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Legado Romano
Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol e Italiano), técnicas de artes plásticas, filosofia e literatura (http://www.suapesquisa.com/imperioromano/

 

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