sexta-feira, 30 de novembro de 2012

0 Os profetas menores - Habacuque, a soberania de Deus sobre as nações


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2012
OS DOZE PROFETAS MENORES - advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                      

LIÇÃO Nº 9 – HABACUQUE, A SOBERANIA DIVINA SOBRE AS NAÇÕES
                                               O livro de Habacuque mostra-nos que Deus é soberano e que o justo deve viver pela fé n’Ele.

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos profetas menores, hoje estudaremos o livro do profeta Habacuque, o oitavo livro na ordem do cânon do Antigo Testamento.
- No livro de Habacuque, aprendemos que Deus é soberano, tem o controle de todas as coisas e que resta ao justo tão somente ter fé n’Ele.
I – O LIVRO DE HABACUQUE
- Na sequência do estudo dos profetas menores, estudaremos o oitavo livro do cânon, o livro de Habacuque.
- Em hebraico, "Habaquq" (חבקוק), que significa "abraço ardente"`, "abraço amoroso" ou "lutador". Este livro é "sui generis", pois seu livro é o resultado de uma indagação do profeta a Deus. Assim, não se tem, propriamente, uma mensagem de Deus para o povo, mas uma resposta de Deus ao profeta que é tornada pública.
- Assim como Naum, o livro de Habacuque foi escrito em verso, sendo, portanto, um poema, sendo que o terceiro capítulo é para ser cantado, como se verifica de Hc.3:19 e da anotação de pausa ou de mudança de tonalidade em Hc.3:13, a saber, “selá”, assim como se verifica nos Salmos.
- Há discussão sobre a data em que o livro foi escrito, já que, a exemplo do que ocorre em Obadias, o livro não registra a época da profecia, nem tampouco a origem do seu escritor. Uns entendem que o profeta escreveu pouco antes do cativeiro da Babilônia. Já outros acham que Habacuque escreveu durante o cativeiro da Babilônia, mas antes da queda de Babilônia na mão dos medo-persas.
- Edward Reese e Frank Klassen, co-organizadores da Bíblia em ordem cronológica, publicada entre nós pela Editora Vida, situam o livro por volta de 606 a.C., pouco depois da prisão de Jeremias e sua submissão a julgamento em que foi absolvido (Jr.26:8-19), ou seja, perfilham a corrente que entende que Habacuque escreveu pouco antes do cativeiro da Babilônia, fazendo-o, pois, contemporâneo de Jeremias, Obadias e Sofonias, mais uma testemunha que Deus levanta em meio à apostasia do povo para dar notícia não só do juízo iminente sobre Judá, mas, também, da fidelidade de Deus e do Seu absoluto controle sobre a história, apesar da derrota do Seu povo.
- A mensagem do livro é, como já falamos, a resposta que Deus dá ao profeta quando inquirido do porquê da derrota dos judeus para a Babilônia. Em resposta a esta pergunta, Deus anuncia que Babilônia será, também, destruída e que a história é reservada para a vitória dos justos, através da fé. É em Habacuque que está revelado que o justo viverá pela fé, o que seria fundamental para o desenvolvimento doutrinário da Igreja, seja através de Paulo, ao escrever a Epístola aos Romanos, seja, séculos depois, como base para a Reforma Protestante.
- Além disso, Habacuque é, também, conhecido como “o profeta do avivamento”, pois é, também, em seu livro que aparece este termo no Antigo Testamento (Hc.3:2), o que fez deste profeta, também, uma fonte de inspiração para os vários movimentos de avivamento espiritual na história da Igreja.
- O livro de Habacuque, que tem 3 capítulos, pode ser dividido em três partes, a saber:
a) 1ª parte - diálogo entre Deus e o profeta - Hc.1:1-2:5
b) 2ª parte - os "cinco ais" sobre Babilônia - Hc.2:5-20
c) 3ª parte - a oração (ou o salmo) de Habacuque - Hc.3



http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/1870-4%C2%BA-trim-2012-li%C3%A7%C3%A3o-9-habacuque-a-soberania-divina-sobre-as-na%C3%A7%C3%B5es-i



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

1 Estou com saudades dos PROTESTANTES!


Todos nós sabemos que o termo “protestante” originou-se da “Reforma”, quando o monge Martinho Lutero, afixou na porta da Igreja de Witemberg as suas famosas 95 teses; que deram origem à citada reforma.
A partir desta data os cristãos que seguiam a Lutero passaram a serem chamados de “protestantes”, pois que protestaram contra a Igreja Católica de sua época, com os seus costumes e ensinos antibíblicos.
Mas o tempo passou e esses protestantes foram silenciados pela voz do tempo e pelos costumes de sua época e pela voz das mazelas de seu tempo. Parece até que a Igreja hodierna vive de forma fingida e hipócrita; pregando, mas não vivenciando quase nada daquilo que se predica nos altares de nossos templos.
Sem falar no silêncio que tem havido ante as mazelas que grassam a Igreja e a própria sociedade hodierna. Fica então a pergunta: ONDE ESTÃO OS PROTESTANTES?
·         Aqueles que protestam contra a pregação antibíblica e puramente humanista nos púlpitos de nossas Igrejas; que não se calam diante de anéis de grau ou de homilétas falsos que corrompem o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo;

·         Aqueles que protestam contra as injustiças sociais e religiosas o seio da comunidade cristã; os que não aceitam a mordaça do silêncio e gritam quando veem os pequenos serem injustiçados e massacrados;


·         Onde estão aqueles que não acham normal um casal de namorados viverem como se casados fossem; dormindo na casa um do outro e indo aos motéis da vida, enquanto que no domingo à noite, assiste ao culto como se nada estivesse errado;

·         Onde estão aqueles que protestam contra o divórcio, a fornicação, a sonegação de impostos, a legalização de templos que hoje funcionam de forma ilegal; como se Deus assim o aceita-se;

·         Em outras palavras: Onde estão os verdadeiros protestantes, os profetas de Deus na atualidade?

Não tenho vergonha de dizer: Estou com saudades dos PROTESTANTES!
João Augusto de Oliveira


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

0 Quantas vezes o homem morre?



 Pr. João Flávio Martinez

A apologética Kardecista vive tentando fugir de evidência Bíblica contra o raciocínio reencarnacionista. Dentro da cosmovisão teológica cristã, o texto mais contundente encontra-se em Hebreus 9.27 que arvora:

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”

Diante de um texto tão destrutivo ao pensamento espírita, argumenta os apologistas do espiritismo:

“A passagem de Hebreus 9.27 é citada inúmeras vezes, como argumento contra a Reencarnação… No Novo Testamento é narrada a ressurreição da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Se de fato houve essas ressurreições, vale dizer que Eles morreram DUAS vezes! E aí, como ficamos diante da afirmativa citada?”
*
Quais sãos os problemas que precisamos responder então?

1°) – Como fica o caso das pessoas na Bíblia que morreram e ressuscitaram pela intervenção de um milagre? Afinal de contas ao morrerem, elas morreram duas vezes?
2°) – E as pessoas que morreram e ressuscitaram, foram julgadas duas vezes? A lógica aqui é – se ao morrer eu sou julgado, como fica então os que morreram duas vezes – eles tiveram dois julgamentos?

“… ordenado morrerem …”
Donald Guthrie argumenta que: “O texto explicita que a morte em si é inevitável (é isso que o autor de Hebreus quer salientar). Ninguém está isento dessa experiência “debaixo do sol”. A diferença entre a morte de Cristo e todos os demais indivíduos é que a de Cristo foi voluntário (João 10.18), ao passo que para todos os demais seres humanos ela é ordena (apokeitai) – Armazenada para eles” – (isso por causa do “salário do pecado” – Rm 3.23). 
Cabe aqui salientar a observação relevante feita por Guthrie sobre a palavra “ordenada” – No grego ”apokeitai” significaarmazenada para eles. Esse contexto não corrobora com a interpretação de que o homem não poderia morrer e ressuscitar pela intervenção Divina (Ou mesmo pelo uso de um desfibrilador). O que vemos no conjunto textual do original grego é que a morte não é simplesmente “ordena ao homem”, mas “ARMAZENADA PARA O HOMEM”.

“…uma só vez…”
Aqui se encontra a parte do versículo mais problemática, pois a apologética kardecista alega que as pessoas que ressuscitaram e voltaram a morrer teriam morrido duas vezes – enquanto o texto fala que o homem deve morrer uma só vez.
Guthrie comenta o seguinte: “ao fazer a comparação entre todos os homens e Cristo, o escritor começa com um fator comum: Ele morreu uma só vez, consideração esta que é repetida mais de uma vez. O que há de mais relevante nesta declaração é que a morte agora é declarada no passivo, tendo-se oferecido…”
Jesus se ofereceu uma única vez para redimir os homens da morte. O contraste do texto é para frisar esse fato – Jesus se ofereceu uma vez para libertar o homem da morte. O texto mostra que a morte quando efetivada, se não acontecer nenhum milagre da parte de Deus, é o caminho que todos devem passar, vindo depois disso o juízo de Deus.
Quanto aos milagres de ressurreição, eles foram feitos pelo poder e vontade exclusiva de Deus – ou seja – Ele interferiu na morte de alguém, dando àquele indivíduo mais tempo de vida. Claro, mas todos os que ressuscitaram no VT e no NT voltaram a morrer – cumprindo o designo humano e o texto de Hebreus 9.27 - ” E, como aos homens está armazenado (ou guardado) morrerem uma só vez, vindo depois o juízo “.

Outro fato interessante de notarmos é a doutrina Escatológica. Ela mostra que nem todos irão preceder aos que morrem, mas muitos não experimentarão a morte, sendo arrebatados para a glória de Deus (I Ts 4.15). Isso explicita que o texto bíblico de Hebreus tem duas exceções: No caso de pessoas que morreram e foram ressuscitadas e o caso do arrebatamento da Igreja – Mas em nenhum dos dois casos de exceção existe brecha para a doutrina reencarnacionista.

“…vindo depois o juízo”

As palavras “vindo depois o juízo” não visam dar a entender que o julgamento ocorre imediatamente após a morte, mas que o julgamento deve ser esperado subsequentemente à morte. O juízo aqui (krisis) aludido é o juízo final. Esse juízo não será aplicado a um conjunto de vidas, mas a uma única vida – a uma única existência (por isso a importância de aproveitarmos para chegar-nos a Deus no dia de hoje – Hb 3).

Conclusão:

Toda pessoa que morre fisicamente, sabe que não voltará a viver aqui novamente como afirmam os adeptos do espiritismo. A Bíblia é categórica nesse sentido e afirma que ninguém viverá por duas, três ou mais vezes, mas só uma única vez. Não há reencarnação, ninguém após a morte volta a viver nesse mundo outra vez em outro corpo qualquer.
A vida que Deus deu ao homem é para ser desfruta neste mundo apenas uma vez. Não se pode confundir ressurreição com reencarnação. Os mortos podem ressuscitar, mas não se reencarnar em outro corpo. Deus deu uma palavra, e ela será mantida:

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).
Nossa vida é única e intransferível diante de Deus. Somos responsáveis diretos por todas as decisões e atitudes que tomamos.
Se a reencarnação fosse verdade, não teria sentido Jesus ter narrado a história do rico e do Lazaro. A Bíblia não teria sentido, a própria vida não teria sentido.
A Bíblia fala de ressurreição, e não de reencarnação. O conselho prático seria aceitarmos a revelação de Deus na bíblia para nossas vidas e negarmos o engodo da reencarnação.
* http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070727223347AAwCufE
Fonte de pesquisa
livro “Hebreus” – Editora Mundo Cristão.
Livro “Morte e Vida no Além” – Moisés Carneiro





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

0 Naum, o limite da tolerância divina


Escrito por  Pr. Altair Germano

Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita. O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o SENHOR toma vingança e é cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos. O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e Carmelo, e a flor do Líbano se murcha. Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença, sim, o mundo e todos os que nele habitam. Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derribadas. (Na 1.1-6)

Diferente daquilo que alguns ensinam, no versículo terceiro, geralmente utilizado como palavra de conforto e consolo, Deus não tem “um” caminho na tormenta, mas tem “o” seu caminho na tormenta. O comentário de Baker (Naum: Introdução e Comentário, Vida Nova, 2001, p. 305) é bastante pertinente:
O poder de Deus na ordem criada é visto na íntima associação que ele tem com algumas manifestações poderosas da criação, como o “turbilhão” (IBB) e a tempestade (cf. Sl 83.15; Is 29.6), em que ele percorre seu caminho levantando nuvens com os pés, tal como os israelitas levantavam pó em suas viagens. Seu poder também é visto em sua capacidade de reverter a criação, secando o mar e os rios (cf. Is 42.15; 50.2; Jr 51.36; Ap 21.1) e fazendo murchar (Is 16.8; 24.4; 33.9; Jl 1.10, 12) regiões de produtividade proverbial (Basã, na Transjordânia; Carmelo, no norte de Israel e Líbano; cf. Is 33.9). Os fundamentos da própria terra reagem com terremoto (Sl 46.3; Jr 4.24) e derretimento (Sl 46.6; Am 9.5; cf. Am 9.13 quanto ao uso do verbo “derreter” com sentido positivo) diante da presença poderosa de Deus.
Dessa forma, o texto não fala do conforto e do consolo de Deus para o seu povo, mas de sua ira e de seu furor contra os seus inimigos (1.8). Um texto fora do contexto é sempre um pretexto. Uma má leitura e interpretação comprometerão a exposição bíblica.
O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA
Nínive teve a sua oportunidade dada por Deus, onde num momento aproveitou (Jn 3-4), para depois voltar a pecar e tornar-se objeto da vingança divina (v. 2). Os termos hebraicos traduzido por “tomar vingança” e “vingança” são hemah, que significa ira, furor, calor, cólera, indignação, e naqam, que significa a tomada de vingança.
O senhor é tardio em irar-se (hb. ’arekh, de ânimo longo, longânimo, de temperamento brando, paciente), mas sua tolerância tem limites (v. 3).
A graça, a bondade, o perdão, o amor e a longanimidade de Deus não devem ser abusados. Deus é Deus de oportunidades, mas a próxima (ou a que passou) poderá ser a última.
Quando se abusa da tolerância divina é possível ser rejeitado pelo Senhor:
Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; porquanto rejeitaste a palavra do SENHOR, já te rejeitou o SENHOR, para que não sejas rei sobre Israel. (1 Sm 15.26)
Quando se abusa da tolerância divina é possível ser entregue às próprias concupiscências, ser abandonado pelo Senhor, ser entregue a um sentimento perverso:
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;  porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Rm 1.16-32)
Quando se abusa da tolerância divina é possível ser vomitado pelo Senhor:
Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. (Ap 3.16)
Quando se abusa da tolerância divina é possível se privar de seu perdão:
Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. (Mt 12.31-32)
O livro do profeta Naum nos serve de alerta quanto aos perigos de se “brincar” com Deus, de não levá-lo a sério.
Abreu e Lima-PE, 21/11/2012

sábado, 24 de novembro de 2012

0 Reflexão - O Jovem e o carro

 
SIMPLESMENTE LINDO! Assista, chore e mude; antes que seja tarde demais!
Bom Final de Semana a Todos!
 
 


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

0 Reflexão – Onde estarás na eternidade?

 
 


 

Morrendo o homem, porventura tornará a viver? (Jó 14.14ª)

Dentre as grandes certezas que temos enquanto aqui vivemos; está a certeza da “morte”. Ela é um assunto chato, lúgubre e que muitos evitam a todo custo, mas que um dia, cedo ou tarde tornar-se-á realidade em nossas vidas; queiramos ou não.

O importante é saber o que acontecerá conosco após nosso espírito e alma deixar o esse corpo mortal e penetrar os umbrais da eternidade. Uma eternidade que pode ser vivida com Deus ou sem Ele.

Muitos não se importam com esse assunto e pra dizer a verdade até o evitam na maioria das vezes, mas hoje o Espírito Santo me manda lhes lembrar disso: “Onde estarás na eternidade”? Ao lado do Senhor Jesus nos céus, ou do outro lado; nas torturas e flagelos do inferno de fogo?

Não, eu não estou perguntando se você membro de uma Igreja pentecostal, neopentecostal, tradicional, etc. A minha pergunta é: És salvo? Se morreres hoje tens a certeza de para onde vais? Certo dia, um cidadão argumentava comigo que mesmo sendo crente não era possível saber para onde vamos depois da morte. Será verdade? Bem, vamos analisar apenas dois textos das Escrituras acerca desse assunto:

·         Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna (João 6.47).

·         Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (1 Coríntios 1.18).

Observe a ênfase da expressão de Cristo e de Paulo. Jesus diz: “aquele que crê em mim “TEM” a vida eterna”. Veja que o verbo ter está no presente do indicativo e não no futuro. Não está escrito “TERÁ”, mas “TEM”. Conclui-se que aquele que crê em Cristo como seu Salvador pessoal, tem a certeza da vida eterna “hoje”, no “aqui e agora”, e não precisa esperar a morte para concluir essa certeza. Pelo contrário, a morte na vida do salvo é apenas uma ponte que o leva a santa presença de Deus nos céus de glória, ALELUIA!

Paulo diz: mas para nós, que “somos salvos”, e não “seremos salvos” como imaginam alguns interpretes das Escrituras. Paulo está dizendo que mesmo em vida ele tinha certeza da sua salvação em Jesus, ou seja, certeza de onde ele estaria na eternidade.

Não acreditar nessa doutrina é anular toda a eficácia da obra de Jesus no calvário e desacreditar das Escrituras como um livro santo e verdadeiro, inspirado por Deus e digno de toda credibilidade.

Você tem a certeza de sua salvação? Se ainda não tem, não é porque a Bíblia fale em contrário, mas porque algo não está bem na sua vida. Que tal fazer uma autoanalise e ver onde está o erro? Que tal pedir perdão a Deus humildemente e receber alívio e graça; antes que a Sra. Morte bata a tua porta e partas sem certeza de para onde irás?

Só existem dois caminhos para onde seguir depois que se deixa esse corpo mortal: A vida Eterna com Deus ou a morte eterna sem Deus! Qual destes você vai escolher? Ninguém pode fazer essa escolha por você!

João Augusto de Oliveira

 

 

0 Brasil contra Israel

 
 


Brasil vai sediar maior evento pró-Palestina do mundo

O Fórum Social Mundial Palestina Livre acontece em Porto Alegre, Brasil, de 28 de novembro a 1 de dezembro de 2012, à luz das tempestuosas mudanças que se tornaram conhecidas como “Primavera Árabe”, em que governos muçulmanos foram substituídos por governos islâmicos radicais, com horrendas consequências para os cristãos.

Os organizadores do imenso fórum pró-Palestina agradeceram ao governo brasileiro por acolherem o evento, e eles o veem como “um marco crucial e extraordinário no processo de amplificação do apoio” à luta palestina pelo exercício do que eles consideram como um “direito inalienável” dos palestinos: “um Estado independente com Jerusalém como sua capital”.

Apoio de cristãos e judeus esquerdistas

O FSM Palestina Livre se gaba de que seu evento tem o apoio oficial de “proeminentes figuras teológicas e do Conselho Mundial de Igrejas”.

Leonardo Boff, o mais proeminente defensor da teologia da libertação no Brasil, manifestou apoio ao FSM Palestina Livre afirmando: “É nosso dever estar do lado dos palestinos”.

Nancy Cardoso, pastora metodista do CEBI (Centro Ecumênico da Bíblia), do Rio Grande do Sul, disse: “Nós vemos o FSM Palestina Livre como um espaço fundamental para dar voz aos nossos irmãos e irmãs palestinos”.

Autoridades religiosas esquerdistas de Israel e outros países confirmaram sua presença, inclusive o professor de teologia Marc Ellis, judeu americano que é escritor e ativista da teologia da libertação.

Delegações de 36 países dos cinco continentes já se inscreveram para o Fórum Social Mundial Palestina Livre, tornando este evento o maior encontro de solidariedade à causa palestina. As delegações dos seguintes países já confirmaram a sua presença: África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana, Guiné, Índia, Inglaterra, Irã, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Líbano, Noruega, Palestina, Paquistão, Paraguai, República Democrática do Congo, Senegal, Suazilândia, Togo, Tunísia, Uruguai e Venezuela.

Palestrantes radicais

Entre os palestrantes estão:

Ronnie Kasrils (nascido em 15 de novembro de 1938) é um político sul-africano. Ele foi membro do Congresso Nacional Africano (CNA) bem como membro do Comitê Central do Partido Comunista Sul-Africano. É um dos oradores mais eloquentes contra Israel e a favor de um Estado palestino.

Angela Yvonne Davis (nascida em 26 de janeiro de 1944) é uma afro-americana e proeminente líder do Partido Comunista dos EUA. Ela era diretora do departamento de Estudos Feministas da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. A especialidade dela é o feminismo, estudos afro-americanos e marxismo. O fato de ela ser membro do Partido Comunista levou Ronald Reagan a requisitar em 1969 que ela fosse proibida de ensinar em qualquer universidade no Estado da Califórnia. Ela era uma das suspeitas no sequestro e assassinato do Juiz Harold Haley em 1970. Ele é autora de nove livros, e tem dado aulas nos Estados Unidos, na Europa, na África, na Ásia, na Austrália e na América do Sul.

Objetivos

Em seu evento no Brasil, o Fórum Social Mundial Palestina Livre tem como alvo:

1) Defender o direito do povo palestino lutar contra Israel.

2) Fortalecimento e expansão da participação na campanha global, liderada pelos palestinos, de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra Israel. Essa campanha BDS, que abrange boicotes a Israel e empresas internacionais, já foi adotada por grandes denominações protestantes americanas, inclusive presbiteriana, luterana e anglicana.

3) Fazer do Fórum Social Mundial Palestina Livre uma plataforma para a construção de estratégias BDS contra Israel, objetivando, primordialmente, o boicote aos acordos de livre comércio entre Israel e outros países, ou grupo de países, como União Europeia e Mercosul.

4) Reconhecimento e apoio à luta dos judeus progressistas em toda parte, em especial aqueles que apoiam a criação de um Estado palestino.

5) Apoio à resistência palestina contra Israel.

6) Lançamento de campanhas eficazes de informação pública para incentivar os meios de comunicação a desmascarar e condenar Israel.

Localização estratégica

O Fórum Social Mundial Palestina Livre escolheu o Brasil para seu megaevento por causa de sua importância politicamente estratégica. Dois anos atrás, o ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva reconheceu oficialmente a Palestina como um Estado nacional. Sua sucessora, Dilma Rousseff, tem prosseguido a defesa da causa palestina iniciada por ele.

O fórum acontecerá em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, onde o Partido dos Trabalhadores tem uma presença forte. A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, com seus 700.000 membros, tem também uma presença forte nesse estado.

Essa denominação luterana tem tido um papel crucial na defesa da teologia da libertação. Um de seus ex-presidentes é um proeminente líder no Conselho Mundial de Igrejas e esteve envolvido em esquemas soviéticos décadas atrás, de acordo com uma denúncia na mídia dos EUA.

Entretanto, mais estratégica é a região. Porto Alegre fica perto da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), em que grupos terroristas como al-Gama’a al-Islamiyya, Jihad Islâmica, Hezbolá e al-Qaeda extraem parte de seu financiamento. (www.juliosevero.com)

Nivaldo Cordeiro comenta em vídeo sobre os ataques do Hamas a Israel:

Israel sob terror

O aumento das tensões no Oriente Médio é visível e uma guerra total pode estourar a qualquer momento. Os foguetes iranianos de posse do Hamas caem como chuva sobre Israel. Puro terror. Inaceitável. O Estado judeu tem obrigação de defender a sua gente, por todos os meios.

Fonte: www.midiasemmascara.org

 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

0 Reflexão – Pirofobia evangélica


A Pirofobia (do grego πυρpyr, pyrós "fogo"; φόβοςphobein "medo") é um distúrbio psicológico que se caracteriza pelo medo doentio do fogo.
Pessoas com esta fobia podem sofrer muito no cotidiano: não se aproximam de fogões, lareiras e velas, e têm tendência para estar sempre a controlar o fogo, prevenindo que alguma coisa aconteça. Não acendem fósforos nem isqueiros.
É muito complicado viver assim, principalmente no meio rural, pois o fogo propriamente dito ainda é muito utilizado, o que resulta numa ansiedade constante.
A pirofobia pode ser provocada, por exemplo, por um incêndio que tenha marcado uma pessoa, ou, como a maior parte das fobias, não tem razão aparente (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pirofobia, acesso em 21/11/2012 – 11h45min).
Essa é uma das fobias que mais tenho encontrado ultimamente no meio evangélico brasileiro da atualidade, o medo doentio do fogo do “Espírito Santo”.
Um dos símbolos pelos quais o Espírito Santo se apresenta nas Sagradas Escrituras é o “fogo” (Hebreus 12.29; Êxodo 3.2; Números 14.19; Ezequiel 1.4; etc). Principalmente no dia de “PENTECOSTES”, onde ele desceu como labaredas de fogo sobre os que estavam esperando no cenáculo, enchendo assim os discípulos do fogo do Espírito; também chamado por alguns de FOGO PENTECOSTAL (Atos 2.1-4).
Mas acontece que algumas igrejas evangélicas de linha pentecostal tradicional (aquelas que acreditam na atualidade do Batismo com o Espírito Santo e dos Dons Espirituais), parece que estão se amoldando aos ditames das igrejas tradicionais e abandonando a pregação e o recebimento deste Fogo de Deus.
Tenho frequentado igrejas que outrora eram uma verdadeira “tocha acesa”; hoje em dia não passam de uma fogueira apagada, onde somente se veem cinzas e nada mais. Cinzas de um passado de vitórias, de poder de Deus, de milagres, de uma vida santificada e renovada; agora, no entanto, estão vazias e apagadas.
O pior de tudo é que em algumas delas está ficando praticamente proibido o crente se alegrar no Espírito e dar lugar a Deus para lhe usar. É tal de capainha que insiste em tocar, ordenando aos crentes que façam silêncio e se quizerem se alegrar que seja baixainho pra ninguém ouvir.
São ministros e crentes em geral que ficaram tanto empo longe do fogo que simplesmente adquiriam um “medo horrível do Fogo”; ao que podemos classificar de “PIROFOBIA”. Esses prirofóbicos estão espalhados nos púlpitos, bancos de igrejas e instituições de ensino biblico-teológico; causando um verdadeiro caos no meio da Igreja do Senhor. Se algo não for feito rapidamente, corremos o risco de enfrentar mais uma “ERA GLACIAL CRISTÔ. Que Deus nos ajude.
Não estou dizendo que a vida do crente deve ser apenas “pula, pula e reteté”; mas que a unção e poder do Espírito são parte inseparável da vida do verdadeiro servo de Deus.  “Poder sem conhecimento é fanatismo; conhecimento sem poder é formalismo”; é necessário que haja um equilíbio da balança, pois o Deus do fogo deseja nos incendiar para fazer a diferança neste mundo; mas como incendiar o crente que tem horror de fogo?
João Augusto de Oliveira


terça-feira, 20 de novembro de 2012

0 Debate: A Teologia da Igreja Brasileira


Com o tema: “Teologia e Apologética em Perspectiva Dialógica”, o evento deixou marcas edificantes em todos que participaram, não somente pelos temas abordados, que foram de suma importância,  mas também pelo debate no último dia entre os preletores e convidados sobre a “Importância da teologia e apologética para a Igreja brasileira”.
     Assista o vídeo:





http://www.cacp.org.br/debate-a-teologia-da-igreja-brasileira/

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

1 MISSÕES – Ser cristão na Coréia do Norte




Local no planeta onde ser cristão é mais difícil. Os cristãos são presos, torturados e mortos. No entanto, a Igreja está crescendo: há cerca de 400.000 cristãos no país

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja 

O cristianismo chegou à península coreana, no final do século XVII, através de católicos coreanos feitos prisioneiros de guerra e enviados ao Japão pelos algozes japoneses que invadiram o país com o propósito de dominar a China. Em terras nipônicas, os coreanos tiveram contato com o evangelho (muitos dos quais se tornaram mártires) e, quando puderam retornar a seu país, levaram consigo a nova fé. O início do cristianismo no país se deu no século XVIII (1793), quando a igreja passou por perseguições isoladas, mas suas raízes já estavam suficientemente fortes e fincadas na Coreia. Antes da guerra que dividiu a península corenana, a capital do país, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados. 

A perseguição

A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo. As igrejas que existem na cidade hoje são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política sobre a liberdade religiosa no país. Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles, em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.

A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para a adoção do xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Inicialmente os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos. Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não teve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao ser derrotados na Guerra da Coreia, soldados norte-coreanos em retirada frequentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedir sua libertação.

O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, quer esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, quer tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo). Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados aos campos de concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.

Desde o final do século XIX, cerca de cem mil norte-coreanos mantêm a fé cristã clandestinamente, segundo cálculos da Newsweek. Até mesmo Kim Il-Sung, o primeiro ditador da Coreia do Norte, falecido recentemente, veio de uma família cristã devota.

De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas Bíblias enterradas nos quintais, embrulhadas em plásticos. Alguns pastores na China oram por doentes e pregam através de interurbanos feitos por telefone celular, segundo a reportagem. Tudo isso num intervalo de tempo que vai de cinco a dez minutos. Os "cultos telefônicos" têm de ser rápidos e muitas vezes são interrompidos bruscamente, porque a Coreia do Norte usa rastreadores para localizar os telefones. Após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011 a pressão do governo sobre os cristãos tem aumentado cada vez mais.

História e Política

Localizada na metade setentrional da Península da Coreia, no leste asiático, a Coreia do Norte é caracterizada por altas montanhas separadas por vales estreitos e profundos. Densas florestas cobrem cerca de dois terços do país. O topônimo Coreia deriva-se de Koryo, "alto e belo", nome da dinastia que governou o país de 918 a.C. até 1392 d.C. Os habitantes da península coreana imigraram da Sibéria entre os séculos X e XIII a.C. No ano 108 a.C., os chineses dominaram a península e a dividiram em 4 colônias chinesas. No século XIII, Koryo foi invadida por mongóis, que passaram a ter grande influência na corte. E em 1392, Yi Song-gye fundou a dinastia Choson (Yi), que durou até 1910.

O século XX foi decisivo para a configuração política atual do país. Com interesses políticos e econômicos sobre a península coreana e sobre outros países da Ásia, o Japão anexou a Coreia ao seu território, transformando o país em seu protetorado. Com a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a Coreia se viu livre para se consolidar como nação independente no cenário mundial. Foi a partir de 1945 que o cenário político atual da Coreia começou a se formar: nesse ano, com o apoio da União Soviética, o norte se proclamou independente do sul, recusando-se a cooperar com as Nações Unidas e passando a se chamar República Democrática Popular da Coreia, chefiada pelo primeiro ministro Kim Il Sung.

No ano de 1950, o norte invadiu o sul da península, na tentativa de unificar a península sob o regime comunista, desencadeando a “Guerra da Coreia” (1950-1953), que culminou com a divisão definitiva da Coreia e a criação de dois novos países: Coreia do Norte e Coreia do Sul, o primeiro comunista e o último capitalista. O armistício assinado em 1953 definiu o paralelo 38 como a zona desmilitarizada da Coreia. A zona desmilitarizada entre os dois países continua sendo uma das áreas mais fortificadas e impenetráveis do mundo. A guerra quase irrompeu novamente no fim da década de 90, mas foi evitada graças a esforços diplomáticos. Não obstante, ainda há grande tensão entre as duas Coreias.

Desde a divisão, a Coreia do Norte teve apenas dois presidentes: Kim II Sung, que governou o país até 1994 e seu filho Kim Jong-il, que está no poder desde então. O governo exerce uma política unipartidária e é considerado como uma autocracia, ou ditadura comunista totalitária. O país tem sido profundamente marcado por um "culto à personalidade" que elevou o falecido ditador King Il-Sung, pai de Kim Jong-Il, à posição de deus. No dia 17 de dezembro de 2011 o ditador Kim Jong-il faleceu de ataque cardiaco aos 69 anos de idade, seu filho, Kim Jong-Un foi nomeado como o novo líder do país em 31 de dezembro do mesmo ano.

População

A população norte-coreana é de pouco mais de 24 milhões de pessoas, sendo 60% urbana. Etnicamente, ela é constituída quase que totalmente por coreanos (99%). Há um pequeno número de chineses e japoneses residindo no país. Segundo estimativas do governo, 70% da população não professa nenhuma religião. O restante segue crenças asiáticas, como xamanismo, confucionismo ou budismo. Há grupos cristãos de protestantes, católicos e ortodoxos.

Quase 100% da população é alfabetizada e tem acesso à educação. A população sofre com a fome, já que normalmente os alimentos do país são primordialmente direcionados ao exército.  Há abertura para organizações humanitárias atuarem, a fim de aliviar a fome da população, mas os esforços não são suficientes. Isso acontece parcialmente por causa da corrupta liderança das forças militares. Eles interceptam muitas cargas de alimento e desviam-nas para os seus soldados. O próprio presidente Kim Jong-Il disse, certa vez, que só precisa que 30% da população sobreviva.

Economia

A economia da Coreia do Norte é totalmente centralizada no Estado, totalmente planejada pelo governo; a indústria pesada e a agricultura (arroz, milho, batata, soja) são as principais atividades econômicas do país. Pyongyang é o centro comercial do país; as relações econômicas da Coreia do Norte com outros países são poucas, sendo a China o principal parceiro comercial do país. O turismo é também uma importante fonte de renda para a Coreia do Norte: todo turista ou grupo de viajantes deve conhecer o país sempre acompanhado de um guarda ou representante do Estado. 

http://www.portasabertas.org.br/cristaosperseguidos/perfil/coreiadonorte/


 

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