domingo, 11 de março de 2012

0 Não creio nesse evangelho 2


Já falei algumas vezes e continuarei falando até que alguém me prove o contrário, ou até que Jesus volte para arrebatar a sua Igreja.

Nestas últimas décadas, um evangelho no mínimo estranho tem sido pregado e vivido por alguns que se dizem salvos, mas que por vezes desavisados, não percebem que podem estar pregando e vivendo “outro evangelho”, conforme Paulo escreveu aos Gálatas “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gálatas 1.6-8).

1.       Não posso acreditar num evangelho - que não se posiciona diante das injustiças e calamidades vividas em nossa sociedade. Um evangelho que ensina a se calar diante da prostituição infanto-juvenil, da exploração do trabalho escravo, dos milhares que passam fome em nossa nação.
Como podemos nos autodenominar pregadores e seguidores de Cristo, enquanto nos calamos diante de coisas que Jesus por certo se oporia veementemente?

2.       Não posso acreditar num evangelho – Que explora a fé de alguns incautos que na sua inocência doam as “igrejas” até as alianças de casamento e os móveis da casa, na esperança de receberem fortunas e riquezas que nunca veem, a não ser aos bolsos desses falsos pregadores.
Como pode ser de Cristo um evangelho que não atende ao clamor do necessitado nem ajuda aos famintos? Mas apenas alimenta a fome exacerbada de uma minoria gananciosa e avarenta.

3.       Não acredito num evangelho – cujos ministros misturam “fé com política” e fazem da igreja de Cristo um reduto de corruptos e homens gananciosos que só pensam em enriquecer as custas do dinheiro do povo.
Não sou contra a política, e sou a favor da prática do voto democrático conforme destaca a nossa Constituição Federal. Mas sou veementemente contra a união espúria e suja de “fé e política” conforme está acontecendo em nosso país, de forma aberta e desavergonhada.
Alguns de nossos líderes estão simplesmente vendendo as suas igrejas a políticos enquanto que o povão é usado para enriquecer líderes vendidos a preço baixo, como aconteceu com Balaão.

Posso até ser considerado radical por pensar dessa forma e dai? Quem disse que me importo tanto em ser popular? Acredito na palavra de certo pensador, que disse: “Se agradamos a Deus, não importa a quem desagradamos”.

João Augusto de Oliveira

Na próxima postagem falarei sobre “o Evangelho que creio”



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