quinta-feira, 28 de abril de 2011

0 Deus recolhe um profeta para junto de si "David Wilkerson"









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Morreu nessa quarta-feira 27/04/2011, David Wilkerson, pastor fundador da Times Square Church, em acidente de automóvel, no Texas, segundo o site CBN 


famoso, por seu livro e filme "A Cruz e o Punhal", trabalho seu ministério pastoral em Nova York; fundou uma Igreja em plena Times Square, denunciou falsos avivamentos e Benny Hinn: nosso pesar, sabendo que ele está agora desfrutando do gozo de seu Senhor, pela Graça Dele.

http://www.youtube.com/watch?v=0LeQOAKCz70

segunda-feira, 25 de abril de 2011

0 Como Viemos a Ter a Bíblia



Como Viemos a Ter a Bíblia


Numa pequena oficina, um impressor e seus jovens aprendizes operam ritmicamente seu prelo de armação de madeira, colocando com cuidado folhas de papel em branco sobre os tipos. Ao retirá-las, verificam o texto impresso. Penduram as folhas impressas em barbantes esticados de parede a parede para secar.

De repente, alguém bate violentamente na porta. Alarmado, o impressor destrava a porta, e um bando de soldados armados irrompe por ela. Eles começam a procurar o tipo mais condenado de publicação ilegal — a Bíblia na língua do povo comum!

Chegaram tarde demais. Avisados sobre o perigo, o tradutor e um ajudante já haviam corrido até a oficina, apanhado maços de páginas e estavam então escapando pelo rio Reno acima. Salvaram pelo menos parte do seu trabalho.

Neste caso, o tradutor era William Tyndale, que em 1525 procurava produzir em Colônia, na Alemanha, seu proscrito Novo Testamento em inglês. Ele não foi de maneira alguma o único que passou por algo assim. Nos quase 1.900 anos desde que se completou a escrita da Bíblia, muitos homens e mulheres arriscaram tudo para traduzir e distribuir a Palavra de Deus. O trabalho deles nos beneficia ainda hoje. O que fizeram? Como chegaram até nós as Bíblias que hoje temos em mãos?
Os verdadeiros servos de Deus sempre estimaram muitíssimo a Palavra dele. A New Catholic Encyclopedia reconhece: “Assim como seus antepassados judeus, os primeiros cristãos davam valor à leitura dos Livros Sagrados. Seguindo o exemplo de Jesus (Mt 4.4; 5.18; Lc 24.44; Jo 5.39), os Apóstolos estavam bem familiarizados com o A.T, o que significa que fizeram leituras e estudos prolongados e cuidadosos, e exortavam seus discípulos a fazer o mesmo (Rom 15.4; 2 Tm 3.15-17).”

Para isso era preciso fazer cópias da Bíblia. Nos tempos pré-cristãos, grande parte deste trabalho foi feito por ‘copistas destros’, altamente profissionais, que tinham pavor de cometer erros. (Esdras 7:6, 11, 12) Esforçando-se a alcançar a perfeição, estabeleceram normas elevadas para todos os posteriores copistas da Bíblia.

Durante o quarto século
AEC, porém, surgiu um problema. Alexandre, o Grande, queria que todas as pessoas do mundo fossem instruídas na cultura grega. Suas conquistas estabeleceram o grego comum, ou koiné, como a língua universal no Oriente Médio. Em resultado disso, muitos judeus cresceram sem jamais aprender a ler o hebraico, e por isso eram incapazes de ler as Escrituras. Assim, por volta de 280 AEC, reuniu-se um grupo de eruditos hebreus em Alexandria, no Egito, para traduzir a Bíblia hebraica para o koiné popular. Sua tradução passou a ser conhecida como a Septuaginta, latim para “Setenta”, referindo-se ao número aproximado de tradutores que se crê terem estado envolvidos nisso. Ela foi terminada por volta de 150 AEC.

No tempo de Jesus, ainda se usava o hebraico na Palestina. Mas era o koiné que dominava ali e no restante das províncias longínquas do mundo romano. Por isso, os escritores cristãos da Bíblia usavam esta forma comum do grego para contatar o maior número possível de pessoas das nações. Citavam também liberalmente a Septuaginta e usavam muitos dos seus termos.

Visto que os primeiros cristãos eram missionários zelosos, eles logo se tornaram hábeis em usar a Septuaginta para provar que Jesus era o muito esperado Messias. Isto agitou os judeus e os incitou a produzir certas traduções novas em grego, destinadas a privar os cristãos dos seus argumentos por revisarem os textos de prova favoritos deles. Por exemplo, em Isaías 7:14, a Septuaginta usa uma palavra grega que significa “virgem”, referindo-se profeticamente à mãe do Messias. As novas traduções usavam uma palavra grega diferente, que significa “moça”. Os cristãos terem continuado a usar a Septuaginta, por fim, induziu os judeus a abandonar totalmente sua tática e a promover o retorno ao hebraico. Por fim, esta ação acabou sendo uma vantagem para as posteriores traduções da Bíblia porque ajudou a manter viva a língua hebraica.
Os primeiros cristãos, zelosos, decidiram produzir o máximo número de Bíblias que podiam, todas copiadas à mão. Eles originaram também o uso do códice, que tinha páginas assim como um livro moderno, em vez de continuarem a usar rolos. O códice, além de ser mais conveniente para se encontrar rapidamente os textos, podia conter mais num único volume do que se podia registrar num único rolo — por exemplo, todas as Escrituras Gregas ou mesmo a Bíblia inteira.

O cânon do N.T foi completado por volta de 98 EC, com os livros do último apóstolo sobrevivente, João. Existe um fragmento duma cópia do Evangelho de João, chamado de Papiro Rylands 457 (P52), que não é posterior ao ano 125 EC. Já entre 150 e 170 EC, Taciano, estudante de Justino, o Mártir, pode ter produzido o seu Diatessaron, um relato composto sobre a vida de Jesus, compilado dos mesmos quatro Evangelhos encontrados hoje na nossa Bíblia. Isto indica que ele considerava como autênticos apenas esses Evangelhos e que eles já estavam em circulação. Por volta de 170 EC, produziu-se o primeiro catálogo conhecido dos livros do Novo Testamento, chamado de Fragmento Muratoriano. Este alista a maior parte dos livros das Escrituras Gregas Cristãs.

A difusão das crenças cristãs logo criou uma demanda de traduções do N.T, bem como do A.T. Por fim se produziram muitas versões em línguas tais como armênio, copta, georgiano e siríaco. Muitas vezes foi preciso inventar alfabetos só para este fim. Por exemplo, Úlfilas, bispo da Igreja Romana no quarto século, supostamente inventou a escrita gótica para traduzir a Bíblia. Mas ele deixou fora os livros dos Reis, porque achava que incentivariam as tendências guerreiras dos godos. No entanto, esta ação não impediu que os godos “cristianizados” saqueassem Roma em 410 EC!
No ínterim, o latim tornou-se importante, e apareceram diversas versões no latim antigo. Mas elas variavam em estilo e em exatidão. Portanto, em 382 EC, o Papa Dâmaso comissionou seu secretário, Jerônimo, para preparar uma Bíblia latina autorizada.

Jerônimo começou por revisar as versões latinas do N.T. Quanto às Escrituras Hebraicas, porém, ele insistiu em traduzi-las do hebraico original. Assim, em 386 EC, ele se mudou para Belém para estudar o hebraico e procurar a ajuda dum rabino. Por causa disso, ele criou muita controvérsia nos círculos da Igreja. Alguns, inclusive Agostinho, contemporâneo de Jerônimo, acreditavam que a Septuaginta era inspirada, e eles acusavam Jerônimo de “estar-se passando para os judeus”. Prosseguindo sem vacilar, Jerônimo completou a sua obra por volta de 400 EC. Por ter chegado perto da fonte das línguas e dos documentos originais, e por traduzi-los para a língua viva daquele tempo, Jerônimo antecipou-se em mil anos aos métodos modernos de tradução. Sua obra passou a ser conhecida como a Vulgata, ou Versão Comum, e ela beneficiou as pessoas por séculos.

Na cristandade oriental, muitos ainda podiam ler a LXX e o N.T. Mais tarde, porém, línguas e dialetos da família eslavônia, ou eslava, passaram a ser de uso comum no leste europeu. Em 863 EC, dois irmãos de língua grega, Cirilo e Metódio, foram para a Morávia, agora na República Tcheca. Começaram a traduzir a Bíblia para o eslavônio antigo. Para isso, inventaram o alfabeto glagolítico, mais tarde substituído pelo alfabeto cirílico, em honra de Cirilo. Esta foi a origem das atuais escritas russa, ucraniana, sérvia e búlgara. A Bíblia eslavônia serviu durante gerações às pessoas daquela região. Com o tempo, porém, ao passo que as línguas mudavam, ela tornou-se incompreensível para a pessoa mediana.
Durante este período, desde cerca do sexto ao décimo século EC, um grupo de judeus, conhecidos como massoretas, desenvolveu métodos de cópia sistemáticos para preservar o texto das Escrituras Hebraicas. Eles foram ao ponto de contar todas as linhas e mesmo cada letra individual, notando as variações entre os manuscritos, tudo num esforço de preservar um texto autêntico. Seus esforços não foram em vão. Para citar um exemplo, a comparação de modernos textos massoréticos com os Rolos do Mar Morto, escritos entre 250
AEC e 50 EC, não mostra nenhuma mudança doutrinária em mais de 1.000 anos.

Na Europa, a Idade Média era praticamente sinônima da Era do Obscurantismo. A leitura e o aprendizado eram fracos entre a população. Por fim, até mesmo os clérigos, na maior parte, não conseguiam ler o latim da Igreja e muitas vezes nem a sua própria língua. Era também a época em que os judeus na Europa eram levados aos guetos. Em parte devido a este isolamento, preservou-se a erudição do hebraico bíblico. No entanto, por causa de preconceitos e de desconfianças, o conhecimento dos judeus muitas vezes não era disponível fora do gueto. Na Europa ocidental também declinava o conhecimento do grego. A situação ficou ainda mais agravada pela veneração da Vulgata latina de Jerônimo pela Igreja Ocidental. Esta, em geral, foi considerada a única versão autorizada, embora no fim do período massorético o latim já se tornasse uma língua morta. Portanto, à medida que o desejo de conhecer a Bíblia começou a desenvolver-se aos poucos, estava pronto o cenário para um grande conflito.
Em 1079, o Papa Gregório VII emitiu o primeiro de muitos editos eclesiásticos medievais proibindo a produção e às vezes mesmo a posse de versões vernáculas. Ele revogou a permissão de a missa ser celebrada em eslavônio, alegando que isso exigira que se traduzissem partes das Escrituras Sagradas. Totalmente contrário à atitude dos primeiros cristãos, ele escreveu: “Agradou ao Deus Todo-Poderoso que a escritura sagrada deva ser secreta em certos lugares.” Em vista desta atitude oficial da Igreja, os que promoviam a leitura da Bíblia eram cada vez mais considerados perigosos.

Apesar da situação desfavorável, continuou-se a copiar e a traduzir a Bíblia para as línguas comuns. Na Europa circulavam clandestinamente versões em muitas línguas. Todas eram cópias feitas à mão, porque a impressão com tipo móvel só foi inventada na Europa em meados do século 14. Mas, visto que as cópias eram caras e poucas em número, o cidadão comum considerava-se feliz se possuísse apenas uma parte de um livro da Bíblia ou somente algumas páginas. Alguns decoravam grandes partes dela, até mesmo todas as Escrituras Gregas Cristãs!

Com o tempo, porém, surgiram amplos movimentos em prol duma reforma na Igreja. Estes se deviam em parte à renovada percepção da importância da Palavra de Deus na vida diária. Como ficaria a Bíblia afetada por esses movimentos e o desenvolvimento da impressão? E o que aconteceu com William Tyndale e sua tradução, mencionados no começo? Acompanharemos em números futuros desta revista esta história fascinante até os nossos tempos.


DATAS-CHAVE DA TRANSMISSÃO DA BÍBLIA

ANTES DA ERA COMUM (
AEC)
400
AEC
Escrituras Hebraicas completadas c. 443
AEC
300
AEC
Alexandre, o Grande (m. 323
AEC)
200
AEC
Iniciada a Septuaginta c. 280
AEC
100
AEC
A maioria dos Rolos do Mar Morto c. 100
AEC a 68 EC
ERA COMUM (EC)
100 EC
Jerusalém destruída em 70 EC
Escrituras Gregas completadas em 98 EC
200 EC
Papiro Rylands, de João (a. 125 EC)
300 EC
400 EC
Vulgata latina de Jerônimo c. 400 EC
500 EC
Preparado o Texto Massorético
600 EC
700 EC
800 EC
Cirilo na Morávia 863 EC
900 EC
1000 EC
1100 EC
Edito contra a Bíblia vernácula 1079 EC
1200 EC
1300 EC
As chamas se elevavam ao céu, ao passo que se aumentava cada vez mais a fogueira crepitante. Mas não era uma fogueira comum. As chamas intensas eram alimentadas com Bíblias, enquanto sacerdotes e prelados presenciavam o espetáculo. Mas por comprar Bíblias para destruí-las, o bispo de Londres, sem se dar conta disso, ajudava o tradutor, William Tyndale, a financiar edições adicionais!

O que levou ambas as partes nesta batalha a tanta determinação? Nas partes anteriores (1-6) consideramos a história da publicação da Bíblia até a parte final da Idade Média. Agora chegamos à aurora duma nova era, em que a mensagem e a autoridade da Palavra de Deus estavam prestes a causar um profundo impacto na sociedade humana.

John Wycliffe, respeitado erudito de Oxford, pregava e escrevia fortemente contra as práticas antibíblicas da Igreja Católica, baseando sua autoridade na ‘lei de Deus’, ou seja, na Bíblia. Ele mandava que seus estudantes, os lollardos, percorressem o interior da Inglaterra para pregar a mensagem da Bíblia em inglês a quem quisesse escutar. Antes de falecer em 1384, iniciou a tradução da Bíblia do latim para o inglês dos seus dias.

A Igreja achou muitos motivos para desprezar Wycliffe. Primeiro, ele condenava os clérigos pelos seus excessos e pela sua conduta imoral. Além disso, muitos dos admiradores de Wycliffe usavam mal os ensinos dele para justificar suas rebeliões armadas. Os clérigos culpavam disso a Wycliffe, mesmo depois da sua morte, embora ele nunca tivesse incentivado levantes violentos.

O arcebispo Arundel, numa carta dirigida ao Papa João XXIII, em 1412, referiu-se a “esse vil e irritante sujeito John Wycliffe, de reputação condenável, esse filho da velha serpente, o próprio arauto e filho do anticristo”. Culminando a sua condenação, Arundel escreveu: “Para completar a medida da sua malícia, ele inventou o expediente de uma nova tradução das escrituras na língua materna.” Deveras, o que mais enfureceu os líderes da Igreja foi que Wycliffe queria dar ao povo a Bíblia na sua própria língua.

No entanto, umas poucas pessoas de destaque tinham acesso às Escrituras em línguas vernáculas. Uma delas era Ana da Boêmia, que se casou em 1382 com o Rei Ricardo II, da Inglaterra. Ela possuía as traduções inglesas dos Evangelhos feitas por Wycliffe, as quais estudava constantemente. Quando ela se tornou rainha, sua atitude favorável ajudou a promover a causa da Bíblia — e não só na Inglaterra. Ana incentivou estudantes da Universidade de Praga, na Boêmia, a vir a Oxford. Ali eles estudaram entusiasticamente as obras de Wycliffe e levaram algumas delas a Praga. A popularidade dos ensinos de Wycliffe na Universidade de Praga serviu mais tarde de apoio para Jan Hus, que estudou e depois ensinou ali. Hus produziu uma versão tcheca fácil de ler, à base da tradução do eslavônio antigo. Seus esforços promoveram o uso comum da Bíblia na Boêmia e em países vizinhos.

Os clérigos estavam também furiosos com Wycliffe e Hus por ensinarem que o “texto puro”, as originais Escrituras inspiradas, sem acréscimos, tinha autoridade maior do que os “comentários”, as ponderosas explicações tradicionais nas margens das Bíblias aprovadas pela Igreja. Era a não diluída mensagem da Palavra de Deus que esses pregadores queriam colocar à disposição do homem comum.

Com a promessa falsa dum salvo-conduto, Hus foi enganado para comparecer em 1414 perante o Concílio católico de Constança, na Alemanha, para defender seus conceitos. O concílio se compunha de 2.933 sacerdotes, bispos e cardeais. Hus concordou em se retratar, se pudessem provar com as Escrituras que seus ensinos eram errados. Para o concílio, esta não era a questão. Desafiar ele a autoridade deles era motivo bastante para o queimarem numa estaca em 1415, enquanto ele orava em voz alta.

O mesmo concílio fez também uma demonstração final de condenação e de insulto a John Wycliffe, por decretar que os ossos dele fossem exumados na Inglaterra e queimados. Esta diretriz era tão repugnante, que só foi executada em 1428, às exigências do papa. Como sempre, porém, tal oposição feroz não diminuiu o zelo de outros amantes da verdade. Antes, aumentou sua determinação de publicar a Palavra de Deus.

Em 1450, apenas 35 anos depois da morte de Hus, Johannes Gutenberg iniciou a impressão com tipo móvel na Alemanha. Sua primeira grande obra foi uma edição da Vulgata latina, terminada por volta de 1455. Até 1495, toda a Bíblia ou parte dela tinha sido impressa em alemão, italiano, francês, tcheco, holandês, hebraico, catalão, grego, espanhol, eslavônio, português e sérvio — nesta ordem.

O erudito holandês Desidério Erasmo produziu em 1516 a primeira edição completa, impressa, do texto grego. Erasmo queria que as Escrituras “fossem traduzidas para todas as línguas de todas as pessoas”. Todavia, hesitou em arriscar sua grande popularidade por traduzi-las ele mesmo. No entanto, seguiram-se outros mais corajosos. Entre estes destacou-se William Tyndale.
FONTE : http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/05/como-viemos-ter-biblia-part-1.html

sábado, 16 de abril de 2011

0 História da Assembléia de Deus




Assembléia de Deus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


















Assembléia de Deus é uma denominação evangélica, sendo a maior do Brasil no ramo pentecostal[2] e uma das maiores no mundo. [3]
Índice
Uma congregação da Igreja, no bairro Palma, em Santa Maria/RS
A Assembléia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembléia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembléia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.
Organização denominacional
As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma de árvore, na qual cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, por meio do qual os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembléias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.
 Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) possui sede em Brasília-DF, esta se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à igreja. A CGADB hoje conta com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do Iser) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.
A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. À CGADB também pertence a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (Faecad), sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito.
A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém, que possui cerca de 2.200 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no bairro do Belém na capital paulista, sendo atualmente (2008) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que sucedeu o pastor Cícero Canuto de Lima, que também preside a CGADB.
Na área política, alguns deputados federais são membros das Assembleias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, com sede em Brasília, DF, que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, há também deputados estaduais e até prefeitos e vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB.
Desde a década de 1980, por razões administrativas, notadamente em virtude do falecimento do pastor Paulo Leivas Macalão e de sua esposa, missionária Zélia, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo já mencionado pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.
 Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro), sob a presidência vitalícia do pastor (hoje bispo) Manuel Ferreira, se distanciavam das normas administrativas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma assembleia geral extraordinária em Salvador, Bahia, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas foram excluídos pela Diretoria da CGADB. Desta forma tornou-se completamente independente da CGADB a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira (Conamad), que tem no campo do Brás, na capital paulista, a sua maior expressividade, que, por anos, foi presidido pelo pastor Lupércio Vergniano e hoje está sob as ordens do Pr.Samuel Cássio Ferreira, bacharel em Direito. Possuia em 2005 cerca de 2 milhões de membros no Brasil e exterior. O Ministério Madureira, também tem uma filial de destaque na cidade de Goiânia chamada Assembleia de Deus Campo de Campinas, presidida pelo Pr. Dr. Oídes José do Carmo.
Portugal
Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembleias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembleia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembleias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembleias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país.
Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembleia de Deus Missionária; Assembleia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembleias de Deus (60 igrejas com 450 Congregações); Igreja de Nova Vida - Assembleia de Deus da Amadora;Centro Pentecostal Europeu das Assembleias de Deus(CPEAD 75 locais de culto); Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério da Missão
 Estados Unidos
Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da rua Azuza, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembleias de Deus), mais tarde sediado em Springfield, Missouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.
 Reino Unido e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.
Existem ainda Assembleias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.
 Doutrina
Santa Ceia.
De acordo com o credo das Assembleias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:[4]
  • Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
  • Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
  • Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
  • No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
  • Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
  • Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em pessoas a partir de 12 anos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo.
A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.
Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.
Os assembleianos, em regra, são contra o aborto voluntário e o divórcio, a não ser por causa de adultério.
 Liturgia
Pregação.
Os cultos das Assembleias de Deus se caracterizam por orações, cânticos (hinos evangélicos clássicos e contemporâneos), testemunhos e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais, como, por exemplo, profecias e línguas espirituais (estranhas).
Possui dias e horários específicos para cultos, sendo o principal deles no domingo por volta das 18/19 horas, e o de ensinamento bíblico (a Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade) por volta das 9 horas.
Os cultos têm duração média de 2 horas, sendo divididos em:
  • Oração inicial - Normalmente um pastor ou outro obreiro faz uma oração a Deus.
  • Cânticos iniciais - Utilizando-se a Harpa Cristã (um livreto de Hinos Evangélicos Clássicos), canta-se em média 3 hinos e em alguns ministérios, hinos congregacionais.
  • Leitura bíblica (ou palavra introdutória) - Neste momento a leitura do trecho bíblico e inspirada pelo Espírito Santo, no qual o culto será direcionado como um todo com fulcro nesse trecho.
  • Oportunidades de cânticos por grupos de jovens, crianças, senhoras, adolescentes, corais, grupos e ministérios de louvor.
  • Oportunidades de testemunhos por membros - Momento no qual os membros contam o que Deus mudou em suas vidas e vem fazendo, atualmente, por eles.
  • Pregação - na qual um pastor, um membro da igreja local, ou um pregador ou pastor convidado fará a pregação (sermão) explicando a passagem bíblica.
  • Apelo - Convite aos que não são evangélicos a aceitarem a Jesus como único e suficiente Salvador.
  • Cântico de encerramento e/ou avisos sobre as próximas reuniões.
  • Oração final.
  • Bênção apostólica (somente dado pelo pastor, presbítero ou evangelista: "A graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus, o nosso Eterno Pai, a comunhão, as doces e eternas consolações do Espírito Santo sejam sobre nós e sobre todo o povo de Deus, desde agora e para sempre. Amém".
Obs: Nem todas as Assembleias de Deus seguem esta liturgia.
 Críticas
A Assembleia de Deus sofre críticas, tanto por parte de outras denominações religiosas quanto por setores não-religiosos[qual?] da sociedade civil. O rápido crescimento da igreja tem estimulado diversas produções intelectuais de pesquisadores[quem?] dos fenômenos sociológicos e antropológicos contemporâneos; ao mesmo tempo que já gerou apaixonadas controvérsias e discussões, no campo puramente ideológico.
O fenômeno do rápido e atípico enriquecimento econômico dos líderes de algumas das principais denominações é alvo de críticas da sociedade[quem?], uma vez que a prática religiosa é isenta de taxação fiscal no Brasil e facilmente pode-se transformar em instrumento de crimes fiscais como evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre muitos outros crimes. Além do mais, há a grande crítica pelo grande apelo por doações, muitas vezes desproporcionais ao intuito propalado pela igreja.

Apesar de sofrer perseguições e críticas por vários setores da sociedade , não há evidências nem provas de que em qualquer igreja Assembléia de Deus no Brasil tenham ocorrido crimes fiscais ou lavagem de dinheiro. Da mesma forma, nenhuma Igreja Assembléia de Deus responde a processos judiciais por quaisquer tipos de crimes financeiros. Por outro lado raramente a mídia nacional divulga as inúmeras ações de cunho social realizadas pelas Assembléias de Deus em todo Brasil. É uma das entidades do Brasil que mais investem no social. Mantêm escolas, creches, serviço permanente de distribuição de alimentos a famílias carentes, recuperação de dependentes de entorpecentes, defende a manutenção da família como núcleo da sociedade.
É importante observar que a Assembleia de Deus, como representante do pentecostalismo clássico, é adversa aos métodos de arrecadação de ofertas feitas por neopentecostais , portanto enfatiza as bênçãos espirituais e, mormente, a transformação do caráter humano, pelo poder da Palavra de Deus - Jesus Cristo.
 Novos conceitos a respeito de usos e costumes
Assembleia de Deus do Gama Oeste (Brasília), um exemplo de uma AD 'renovada'.
Algumas igrejas Assembleias de Deus vêm experimentando, recentemente, grandes mudanças comportamentais concernente a usos e costumes. [carece de fontes?] A Assembleia de Deus, há algum tempo, tinha o hábito de inserir como doutrina os usos e costumes, por meio dos quais restringia mais a liberdade das mulheres em questões de vestimenta, cabelo e maquiagem. A igreja dizia que o uso de determinadas roupas e cortes de cabelos, por exemplo, era vaidade. No entanto, com o passar dos anos, percebeu-se que a adoção ou não de determinadas regras por parte das igrejas locais tratava-se mais de uma questão de constume do que de doutrina, pois não feria os fundamentos da fé cristã.
Em particular, algumas[carece de fontes?] dessas igrejas levemente aceitam o uso de determinadas peças do vestuário feminino, consentindo que as mulheres usem calças compridas decentes, decotes um pouco alongados ou mangas um pouco mais curtas, permitindo ainda o uso de algumas jóias, tais como brincos, cordões, maquiagens e coloração dos cabelos, desde que mantido um razoável padrão de pudor. Praia, cinema e teatro já não são, terminantemente, proibidos, desde que se desfrute com moderação, conscientes que de tudo Deus pedirá contas.[carece de fontes?].
Quanto aos homens, diminuem as restrições ao uso de barba ou cabelos mais alongados, bem como bermudas e lazer, substituindo-se o rigor da proibição pela recomendação de uma boa imagem pessoal ante a sociedade, nos padrões exigidos por algumas organizações corporativas.[carece de fontes?].
De igual modo, tendem a desaparecer do cenário assembleiano as folclóricas proibições ao uso da televisão e do rádio, enquanto algumas igrejas passam a orientar seus adeptos a lerem bons livros e fazerem uso adequado da internet, numa clara demonstração de que as posições radicais do passado estão sendo substituídas pelo respeito à liberdade de seus membros usufruírem dos benefícios que a tecnologia põe à disposição da sociedade contemporânea.[carece de fontes?].
Vale lembrar que a maioria das Igrejas Assembléias de Deus ainda possuem costumes, e algumas ainda chegam a ser de maneira radical.
 Produção teológica
A Assembleia de Deus, com o crescimento de seus seminários e faculdades teológicas, começa a criar tradições academicas. Exemplo disto é o IBADEP (Instituto Bíblico da Assembléia de Deus no Estado do Paraná), que está presente em todo o Brasil e no mundo.
Os pastores assembleianos, que se voltam para estudos acadêmicos, são próximos da literatura Batista, além de serem críticos do neopentecostalismo.
Referências
  1. [1]
  2. IBGE-Censo 2000
  3. Maiores igrejas do mundo
  4. A Declaração de Verdades Fundamentais da Assembléia de Deus (em inglês)
 Ver também
 Ligações externas
        FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_de_Deus

          
João Augusto de Oliveira 



 

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